sexta-feira, julho 15, 2005

Dicionário excêntrico.

Nós -

No meu peito de eterno macho latino
tua cabeça de fêmea sem pai nem dono.

(Mas..., será toque de magia?)

Destes meus dedos,
surpresos por suaves,
jorra um amor frágil, clandestino.
E os teus segredos,
orgulhosos, mesmo graves,
vencem o jugo do óbvio sono.

(E desta velha melancolia...)

54 comentários:

Anónimo disse...

Caro pofessor,

esta definição parece-me mais intimista que excêntrica... e ainda bem.

Anónimo disse...

Oh Sr Professôri
Hoje vim mais cedo arrumar isto porque logo vou p´rá terra e oiça lá,
Isto não se faz ...

Eu que queria ir sossegadita, enfim, com o espirito puro
e vejo isto da cabeça sem pai nem dono em cima de um peito de macho,

ui que nervos

já nem sei mexer no espanador

Anónimo disse...

Temos o mais belo dicionário...

Pamina disse...

Boa tarde outra vez,

JMV: Posso sugerir outra palavra, para este dicionário, à qual a descrição também se aplica? Conversão:)

Anónimo disse...

Perdoe-me o erro pRofessor (agora sim), mas o calor seco de Salamanca deixa-me... vaga. E teclado aproveita-se disso, ironizando alguém a quem erros ortográficos contribuem para aqueles pequenos momentos que definem a queda de pessoas na tabela pessoal de admirados!

Best regards

Elsa disse...

Peito de macho latino.
Vou partir a pensar nisso.

Anónimo disse...

À empregada da limpeza

Ó menina.Acalme-se.Olhe a sua tensão.
Vá prá terra sossegadita;)depois de limpar o cinzeiro.Dahhh!

PortoCroft disse...

Caro Prof. m8,

Quando, nos meus virginais 18 anos ;) ouvi, no Rio de Janeiro, o Juca Chaves falar, sobre aquela mulher escultural sem umbigo, que devotei a minha vida a isso. Tem sido uma busca incessante.

Há uns anos atrás, encontrei uma. Feliz da vida, fiz dela uma princesa. Até o dia em que, ofegante e suado, ouvi a dolorosa confissão:

- Ah!. E se estavas convencido que nasci sem umbigo, enganaste-te. Gastou-se.;)

Mulher sem pai? Ai!...Não me venha com milagres do Espiríto Santo. Porque eles nem sequer têm capacidade económica, para pagar o "naming" do Estádio da Luz. ;)

Agora sério: Temos poeta. Uma faceta sua, desconhecida e que tem que - urgentemente - vir ao de cima em livro.

Anónimo disse...

Dr. Murcon,
Um peito e uns dedos sabem sempre bem.
Preliminares ou "pósliminares" de um qualquer relacionamento amoroso.
Uma presença necessária.

Bruno Inglês disse...

Ó diabo... macho latino? xi... distraiu-se... ;)

Anónimo disse...

o dona josefa

é que pai é palavra sã e arrefece
mas macho ai ai que calor

acho agora que já acabei
e vou-me,
quaqui não há pai p'ra ninguém

andorinha disse...

Júlio,
Belos versos novamente.
Com esse toque de magia, o macho latino está perdoado.:)

Destaco - "Destes meus dedos, surpresos por suaves..." é lindo!

Yulunga (5.25)
Tens tu toda a razão.:)

blimunda disse...

de um tango a quatro mãos


eu já vi o dia nascer em noites que deixam rastos.
lodos de estrelas em adivinhada extinção. tempos em queda
para lá da vista. há tanto
de nós mesmos nessas naves desabitadas. a ambulação
no silêncio das galáxias. a peregrinação do tempo. templos erguidos
no nome que buscamos.
somos dessa poeira antiga. dessas pedras esboroadas
pelas noites do ser... céus de nós
invadidos pela matéria em fuga. a mais secreta das
melodias. caindo no infinito. tangencialmente. meteoricamente...


( guia-te por estas marcas luminescentes. estas mãos com que rasgo
o escuro limite de mim mesma. a escrita como lugar do corpo. aqui
em baixo letra a letra te reconstruo. te amasso. e de novo
a forma. sem que disso te apercebas.
é a poeira branca que retorna. em minhas mãos. na viagem sem fim
que é acontecer-nos.

aqui em baixo meu vento suão te há-de soprar. espelho desse teu
em reflexos
sem fim. um caleidoscópio da
cor em desordem. aqui em baixo as águas de meus olhos
te hão-de reunir. és fértil húmus. como cama de primavera. germinando.
nesse silêncio que se estende para lá da vista. deserto interior em rasto todo de frutos.
ainda sem morada.

aqui em baixo o espantoso enraizamento mineral de ti. o estremecer da vida
nas cavernas da terra. nos tunéis que esgravatam a luz. tua a semente oblonga
do meu desejo. raízes
que explodem na ramificação do querer. minhas mãos te nomeiam. adivinhado
fruto de meu ventre. homem. cresces. brusco no caule que procura o ar.
o súbito gosto da manhã anunciada. longos teus dedos.
longas tuas mãos. sombras
da mais inesperada doçura. o secreto embalo da seiva que de ti escorre.
os caminhos de luz no deserto. mistérios da terra. do espanto.
da urgência.

estendem-se esses oásis
para lá da vista. aqui em baixo a ramificação do mistério
se prolonga. por dentro do ventre com que te recebo. teu corpo
se há-de erguer. como madeiro fresco. templo solitário de um
deus qualquer. )

( a construção lenta do corpo no corpo. a fé aprisionada entre
as pernas. troncos de mãos verdes. os olhos da seiva. enresinados.
no âmbar assim reinventado. livre. insubmisso.
gotas do tempo que se resgata. )

mãos com mãos nos edificaremos. habitantes solitários sob
esta abóboda rubra. céus de misturados gostos. misturadas matérias. côncavos
múrmurios
de ecos. de lá em cima. de longe. muito longe.

beberemos desse caldo
primeiro. restos de longas parições.
sem outra razão que não nós. sem outra razão.


o templo assim se faz em círculos molhados. na construção
de bocas. entre as arestas ósseas do corpo. convexas
curvas. perplexas concavidades. aí estás. redondo verbo.
como línguas de ar. acesas palavras
em golfadas. por aí ficas. na permanência do espasmo criador.

caminharemos
frente a frente. olhos e mãos de igual urgência. por sobre
uma única terra. sob o mesmo céu.


e nos haveremos de fender em gestos lentos. de novo. e ainda de novo.
verbos plurais à morte arrancados.
húmidas purgações da eternidade. nos haveremos de perder nessa verdade.
nessa fome antiga que sempre nos cresce. pele com pele. pó com pó.
cumpridos
os tentáculos do infinito. aqui. aí.




madrugadas dançadas por blimunda e baltazar



com o teu segredo que mesmo grave e orgulhoso sempre vence o jugo desta velha velhe melancolia. bom fim de semana.

Maite disse...

Professor
Outro poema seu, muito belo.

Mas perdoe-me inclinar-me mais para o de Pólux(6.02)que é deveras inquietante por revelar verdades tão profundas e tão caras ao ser humano.

lobices disse...

...venho somente desejar-vos um BOM FIM DE SEMANA à tutti
...como já havia deixado dito aqui há uns dias, amanhã realizar-se-á mais um encontro jantar de blogues; lá estarei presente se a magia do universo assim conspirar nesse sentido (para tudo na vida é preciso a conspiração dele)
...voltarei, então na próxima segunda feira
...gozem tudo

Pamina disse...

Lobices(6.29),

Até amanhã, camarada!

Anónimo disse...

À empregada da limpeza

Macho por vezes origina cá um calorão.Ai ai
Também vou indo.

andorinha disse...

Lobices e Pamina,

Boa viagem e divirtam-se .:)

Anónimo disse...

Encostar no peito...
Aceitar as caricias...
A ternura da música de André Sardet para acompanhar...
E segredar ao sono que venha...

Bom fim-de-semana maralhal

PortoCroft disse...

Caro Prof. m8,

Com sua permissão, deixe-me convidar (como se a casa fosse minha) o maralhal a visitar o blogue da Pamina e do Viktor e a assistirem a uma nova coreografia do Lago dos Cisnes. Espectacular.;)

BonaMusica

Chinezzinha disse...

Petição Contra a Extinção do Ballet Gulbenkian

http://www.petitiononline.com/bg05ext/petition.html

Quem quiser é só usar esse link e assinar a petição.

Beijos

Julio Machado Vaz disse...

Portocroft,
Esta também é a sua casa:). Como a dos outros. Bom fim de semana. estou em Cantelães, mas trouxe a "besta". Fiquem bem. Gosto muito de vocês.

RAM disse...

Pamina disse...

Ram,
Li o seu comentário no outro post. Então também é cota? Pensei que era pré-cota, ou até pré-pré cota:)

4:57 PM


Porquê cota? Ou pré-cota? Ou pré-pré?


PS - O comentário ao post deixo para mais tarde!

Anónimo disse...

Chinezzinha,

obrigada pelo link para a petição contra a extinção do Ballet Gulbenkian. Já assinei e enviei o link para todos os meus contactos via e-mail!!

Portocroft,

finalmente todas as melodias se resolveram a chegar até mim. A palavra que melhor me define enquanto escrevo estas palavras embalada pelas músicas que gentilmente nos ofereceu é: DESLUMBRADA!!!!!

Professor,

penso falar por todos os que nesta casa vão habitando (mais ou menos assiduamente), quando digo que a sua frase "Gosto muito de vocês" foi sentida como um suave e doce bálsamo. Podíamos fazer os outros sorrir tantas vezes mais se lhes fizéssemos também mais vezes essa afirmação tão simples. :)

Um excelente fim de semana para todos!!
Ainda não foi desta que me saíu o Euromilhões, mas consegui o 12º prémio...;)

andorinha disse...

Júlio,
Também gostamos muito de si, como sabe.:)
Bom fim de semana.
Um abraço.

Pamina disse...

Olá Ram(9.58),

Você escreveu no comentário, "não posso falar pelas gerações mais novas". Assim, entendi que pertencia a outra geração. Entretanto, fui ler outra vez. Também escreveu,"só posso falar por mim". Portanto, está certo, pode não se estar a referir à idade, mas ao facto de não querer fazer generalizações.

Boa noite e bom fds.

Chinezzinha disse...

Cláudia

De nada. Acho que fizeste muitíssimo bem em mandá-lo para os teus amigos.
Sou uma apaixonada por ballet clássico desde criança.:)

Prof. Júlio M. Vaz

Tal como a Andorinha, também sou da opinião de que todos gostamos muito de si, senão nem aqui vínhamos.:)

Beijos a todos e bom fim-de-semana.

PortoCroft disse...

Caro Prof. m8,

Grato por não trocar a fechadura.;)

Abraço.

PortoCroft disse...

Cláudia,

Obrigado.

O que se pretende é, apenas, ter o "Créme de la Créme". Fico feliz por ter gostado.;)

Anónimo disse...

Tantas vozes, tantas nozes...

"Gosto muito de vocês". Hchchm...
Continuo na minha, que espécie de impulso induz a esta necessidade de manifestar afecto por desconhecidos? Como é que se pode gostar muito de nicknames onde apenas se adivinha uma alma por detrás? Eu não ando no café da manhã a trocar piropos e a soprar "gosto muito de ti" às pessoas com quem troco três larachas por dia. Nem me ocorre mandar-lhes sms's a desejar-lhes que durmam bem... weird.

Anónimo disse...

Do I have to say the words?
Do I have to shout it out??

Pamina disse...

Blahblah...,
Até agora nunca tinha respondido a um comentário deste género e nem sequer quero ser agressiva consigo, porque se esta é a sua opinião tem tanto direito a expressá-la como qualquer outra pessoa, mas se considera weird e não compreende a afectividade recíproca que se tem vindo a gerar aqui entre o Prof. Júlio Machado Vaz e a maior parte dos comentadores do Murcon, então é porque não entende nada de nada.

Boa noite e bom fim-de-semana para si.

andorinha disse...

Pamina,
Então e tu não sabes que há pessoas que não entendem nada de nada, muito menos de afectos?

Blahblah,
Que espécie de impulso a traz aqui ultimamente? Weird....

Anónimo disse...

Pode um desejo imenso
Arder no peito tanto,
Que à branda e à viva alma o fogo intenso
Lhe gaste as nódoas do terreno manto,
E purifique em tanta alteza o espírito
Com olhos imortais,
Que faz que leia mais do que vê escrito.

LUÍS VAZ DE CAMÕES

P.S. também gosto muito de si, Prof., boa noite.

Anónimo disse...

bleghbleghblegh

pq é q os bleghs não sujam apenas a sua rua?
'... e não conto mais nada [ninguém aqui é tótó da silva]'

Anónimo disse...

..."tua cabeça de femea sem pai nem dono"... ui, esta, hoje e por ser hoje, doeu um bocadinho! (acredito que noutro dia, por ser outro dia, me soasse a ternura...)

Gosto do espirito fraterno destes comentarios! Bom fim de semana a todos!

RAM disse...

Pamina,

Só um comentário... "gerações mais novas" foi uma expressão deliberada, que significa o que diz.
Se sou cota? Acho irrelevante! ;))))
Bom jantar.

RAM disse...

Deixo comentário prometido...

Navegar em águas bonançosas de afectos feitas, onde as fronteiras se esvaiem, e tudo é possível.

Belo...

Dois poemas (este e o seu) que se tocam:


"O teu amor
foi um olhar que em mim poisou
Amar é saber estar
ou somente
sentar na sombra
de um outro olhar.
Foi então que os teus cabelos
entraram pelo lado de fora dos meus dedos
e eu te beijei naquilo que me faltava,
a doce serenidade do teu rosto em flor
que na tua boca despontava.
Ama-me, beija-me,
meu amor...

Paulo Bateira"

RAM disse...

Car@s Pinkpet e Yulunga,

Têm resposta (ou será pergunta?)no post anterior.

See ya...

Anónimo disse...

"Conheceram-se na caixa de comentários do blog do Barnabé, casaram" e ainda não se sabe se foram felizes nem se vão ter meninos ... mas agora percebo esta frase.

Quando se comenta numa caixa de comentários é pior que estar num telefone de cabine pública, não só temos a noção que quem está à volta está a ouvir tudo, como ainda fazem questão de espetar as orelhas e meter o nariz opinando com qualquer coisismo que se lhes ocorra...

Provincianismos.

Anónimo disse...

Está visto e testado :)

RAM disse...

Blahblahblah

Insónias?
Pensava que já tinha ido dormir....

Anónimo disse...

Yulunga,
Desde cedo (Tarde) me cheiraste a pirómana...rsrsrrrs
André Sardet? - Tás mesmo a pedir lenha pratequeimares, rapariga.



To Mestre Murcon,
Se tu não amas ninguém, isso não pode vir a acabar bem - in "os justos" de Camus;


MAS, como sei que nã0 é o caso,
poiisss sweetdreams withblinddategirlthatonlyseesyou -
far, faraway, cariño, no te olvido
non,pardon me please pardon me please,I was insane, JÚLIO, I LOVE YOU SO SO SO SO MUCH.......:(

PortoCroft disse...

Perdónelos Profesor como esto es el mes de Julio... ;)

Anónimo disse...

Julinho(no tempo em que o conheci os amigos chamavam-lhe julinho):
É possivel que nao se lembre,foi há mais de 20 anos,num mestrado no H.S.J.e em alguns almoços de 2ª feira...
Passei ,hoje por aqui e inevitávelmente gostei de revê-lo.
Nessa altura não me parecia "um eterno macho latino",a menos que dê a esse termo um outro significado :(timido,cavalheiro)
A sua escolha de música é-me familiar,tenho-a em casa.

O termo "murcon" tem aquele significado impossível de traduzir (o bichinho pequenino e branco ) ,mas lembra-me referências da minha juventude e os tempos felizes,no Porto,o Bolhão,as vendedeiras,as flores ,os cheiros...

De repente a nostalgia ...

Obrigada por este bocadinho com sotaque do Norte.

Beijos

Lola

andorinha disse...

Olá Júlio e maralhal.

Apenas uns comentários breves em relação ao que li até aqui.

Ram (2.44)
Obrigada por partilhares connosco esse poema,cheio de significado também.

Ram (3.33)
LOOOOOOOOOOOOOOOOOL

Pólux (10.32)

Excelente!
Penso que a blahblah não deve ter entendido o texto que ela própria postou no blog.:)


E agora fiquem bem que eu vou viver a minha "outra" vida.:)

Anónimo disse...

To whoever it may concern [entre o maralhal que se refere à blahblahblah por esse post acima]...

"O nosso (portugueses) principal mal não é a desesperança, mas a gabarolice. Não é a depressão, mas o autocontentamento com a mesquinhez e a asneira. [Nuno Rogeiro]

PortoCroft disse...

BlahBlahBlah,

Vc. por acaso até acertou no autor da citação. É, apenas, aquele que é mais conhecido pelas suas gabarolices e autocontentamento.;)

Anónimo disse...

to nuno rogeiro

grande pensador
é pá,
vê lá quem inspiras
a mania das citações
pôs-te na boca
do dumdum

Anónimo disse...

Aquele que é mais conhecido...
Got it? Mas ele há tantos outros, basta ler os posts por aí cima.

Anónimo disse...

Blah mulher... mas tu ainda te cansas?

Anónimo disse...

Bom dia.
Após pôr a leitura em dia...

Ram, já li a resposta sim.
O que a Net significa para cada um, o que cada um obtém dela, de que forma dependem dela não me diz respeito.
A pergunta que fiz foi para me meter contigo apenas. ~

Mariana
O fogo de viste não queima mas encanta.
Ando a arranjar lenha para me aquecer, e não para me queimar.
Apesar de ser uma preguiçosa nata, nestas coisas sou como a formiga; trabalho no verão para ter no inverno.

Unknown disse...

Caro escritor do suposto Dicionario Excentrico.

Venho através deste, comunicar-lhe que não consigo entender o que você quer da vida...acho que estaria melhor "talentuado" (acho que cabe esta no seu dicionario) como escritor de quadro dos professores de escolas publicas do capão redondo de São Paulo capital, do que propriamente em um Blog aparentemnte gostoso de se ler... aparentemente sim, porque na verdade não é.. me cansei no primeiro texto com a falta de originalidade e expontaniedade... há uma certa diferença em escrever por e com amor de escrever por achar interessante o caminho da escrita. Acho que te encaixo na segunda opção; sendo assim exposto aqui sua obra de livre expressão, expresso também minha livre opnião a dizer-lhe que precisa amar mais o que escreve, ou continuará no lixo de elogios falsos de teus caros colegas leitores de blog. Assim deixo aqui meu comentario familiarizado ao seu modo de escrever...bem chato. Tenha um bom fim de semana! =)

Unknown disse...

When There Is No More Arguments You Start A War

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4118946/