Fora da lei pergunta o que é, afinal, o sucesso? No seu caso a resposta é simples - manter-se longe do alcance da polícia:). Mas em termos gerais? Um amigo disse-me um dia que os velhos Gregos "decretavam" um homem feliz pelo balanço que faziam dos serviços por ele prestados à Cidade. Presumo que todos, incluindo o próprio, estariam de acordo em considerar a sua vida um sucesso. Apesar de eventuais vicissitudes estritamente particulares!, pois a hierarquia de valores punha no "top" o bem da polis.
O mundo em que vivemos privilegia o dinheiro, os bens materiais, o poder. Ser bem sucedido implica, não raras vezes, ultrapassar e pisar outros. O que torna a solidariedade palavra politicamente correcta e prática anacrónica numa Sociedade que se descreve aos seus filhos com expressões como "o mundo é dos espertos" e "o segundo é o primeiro dos últimos". É difícil fugir a tal espartilho cultural, mas na minha profissão assisto ao drama de pessoas extraordinariamente bem sucedidas e infelizes. Porque o "sucesso" não trouxe paz interior. E depois de uma primeira fase em que tentaram mais do mesmo - dinheiro, poder, bens materiais... - começam a ter dúvidas sobre o que pretendiam da vida. Elas próprias!, participantes de uma cultura, mas não se esgotando na sua ideologia.
Porque ele deu uma entrevista à Pública, atrevo-me a citar o exemplo de meu filho mais novo. Que se formou em Engenharia e ao longo de alguns anos desempenhou várias tarefas a contento dos respectivos chefes. E a pouco e pouco chegou à conclusão de que não retirava da profissão o gozo que pretendia e a que se julgava com direito. Em Outubro começa novo curso. Daqui a 20 anos estará satisfeito ou arrependido? Não sei, mas considero improvável que ainda viesse a apaixonar-se pelo que fazia. E pôr-me-ia de cabelos em pé a hipótese de o ver chegar a estas conclusões aos quarenta e tal, sem poder mudar de agulha pelos encargos do quotidiano.
Em associação livre, recordo o nick de um de vocês - rosebud. Não era Citizen Kane um homem de sucesso? Seguramente, e no entanto é ao pequeno trenó(?) que regressa no fim... Sejamos claros - nada tenho contra o tipo de sucesso oficial desta cultura quando "encaixa" na personalidade de quem o tem. A mim, definitivo pequeno-burguês e amante de mil futilidades, não me chega. A muitos outros também não.
E depois, o conceito de sucesso pode variar ao longo da vida, não é? Pensem, por exemplo, no(a) jovem que precisa de um êxito "quantitativo" no reino da sedução para reforçar o ego. Alguns anos mais tarde o sucesso poderá estar ligado à manutenção de uma relação monogâmica, com ou sem coabitação. Ou à capacidade de viver sozinho(a) mas não só...
Irra!, que estou verborreico:). Bom jantar, maralhal.
53 comentários:
...daí que, o sucesso e o fracasso serão conceitos subjectivos
...daí que o sucesso de A em relação e idêntico sucesso de B possa não ser sentido ou vivido da mesma forma
...daí que o fracasso de um possa ser, por aceitação, o seu próprio sucesso, ou seja, aceitar o fracasso pode ser o maior dos sucessos
...bom jantar, também
abraço
Sucesso = Realização
Pois é, o sucesso pode ser tantas coisas diferentes como diferentes são as pessoas que o experienciam ou desejam. Para mim o sucesso tem, afinal, muito a ver com o enigma de Citizen Kane - o retorno à simplicidade. Uhmm... e daí não sei, a ideia de retorno implica regresso a algo que já fomos e estou quase convencida de que nunca fomos simples. Se para muitos o sucesso tem a ver com aquisição, para mim tem acima de tudo a ver com depuração. Menos pode realmente ser mais :)
Caro Professor
Em primeiro lugar peço desculpa pela minhas entradas um pouco intempestivas no post de ontem.
Sucesso na vida:
1. Viver com dignidade
2. Não atropelar ninguém
3. Fazer o que está ao nosso alcance para deixar este mundo melhor do que o encontramos
Chega?
Caros,
realmente o sucesso definido para sociedades materialista e competitivas não traz paz interior... ou pelo menos para os que, nesta sociedade, conseguem manter uma consciência.
Mas... caros todos... por que teremos de correr atrás dessa definição que não nos conforta de todo? Por que não realizar que a verdadeira noção de sucesso é tão mais feliz?
Até amanhã maralhal.
Boas blogadas.
Ok Escrevinhador, mas isso também tem muito a ver com o facto de fazemos das nossas vidas uma corrida de obstáculos, ou melhor, de aquisições. Claro que, como em tudo, não há generalizações possíveis, mas acredito que se nos orientassemos mais por aquilo que nos faz sentir bem e menos pela necessidade de cumprir a linha recta que a sociedade desenhou para todos nós (curso-carro-casa-casamento-outro carro-outra casa-bla bla bla) seria tudo muito mais simples e não haveria tanta gente a chegar aos 50 e a olhar para trás com a amargura de tudo o que queria ter feito e não fez.
"O mundo em que vivemos privilegia o dinheiro, os bens materiais, o poder. Ser bem sucedido implica, não raras vezes, ultrapassar e pisar outros. O que torna a solidariedade palavra politicamente correcta e prática anacrónica numa Sociedade que se descreve aos seus filhos com expressões como "o mundo é dos espertos" e "o segundo é o primeiro dos últimos"."
Sr. Professsor, concordo em absoluto com esta sua constatação. Com base nela, apeteceu-me pensar que - afinal - o sucesso poderá ser o simples facto de se conseguir chegar a bom porto na educação de um filho, fazendo dele um homem capaz de viver sem ter que se render aos "requisitos sociais" que estão subjacentes à sua constatação.
Se o meu filho vier a ser assim, acho que me considerarei um homem bem sucedido !
:)
A minha maezinha é uma mulher de sucesso!
Ser bem sucedido implica, não raras vezes, ultrapassar e pisar outros. O que torna a solidariedade palavra politicamente correcta e prática anacrónica numa Sociedade que se descreve aos seus filhos com expressões como "o mundo é dos espertos" e "o segundo é o primeiro dos últimos".
Caro Prof. m8,
Bateu no ponto. Ou seja, o que diz acima, no fundo, é que as sociedades são governadas por "espertos", não necessariamente pelos mais capazes e inteligentes. Daí e voltando aos seus "post" anteriores, assistirmos à hipócrisia daqueles que, dizendo perfilhar determinada convicção política ou religiosa, na prática, engrossam o rol dos referidos espertos. E, pelos vistos devem ser felizes assim pois, para eles, as convicções e ética, existem para ser apregoadas mas nunca colocadas em prática. Sobretudo por eles. Sobretudo quando se sentem imunes ou impunes. Sobretudo quando estão, como estão sempre, em posições de legislador ou de decisão do aparelho do Estado.
O que nós tráz de volta às "Neuroses do Fracassso": Os "espertos" nunca hão-de sentir o fracasso. Não têm moral para isso. Só, eventualmente, a sentiriam, ao serem ultrapassados por outro mais esperto.
É este o mundo autofágico em que vivemos e deixamos de herança aos nossos filhos.
Tenho para mim como certo que os conceitos de sucesso e de felicidade estão, por um lado, intimamente ligados entre si por uma espécie de relação dialéctica, e por outro, entre eles e a tábua de valores que herdamos e/ou que fomos construindo ao longo da vida.
No entanto, esta "consciência" leva-me a duas reflexões:
1º - Do mesmo modo que a hierarquização dos valores condiciona a nossa praxis, também condiciona a percepção que temos do nosso posicionamento "inter pares" que partilham dessa mesma sistematização de valores;
2º - Considerando como premissa que a felicidade não é um sentimento/sensação perene, não constituirá esse facto consequência, ou talvez causa das evoluções que a percepção de sucesso vai sofrendo?
Deixo-vos as minhas considerações pós-laborais e pré-prandiais!
e.
Responder-lhe-ei mais tarde, assim que chegar ao conforto do lar! :)))))
Questão interessante que me colocou.
aguardo
Caro Prof JMV,
O sucesso pode ser uma armadilha, porque nem sempre é sinónimo de felicidade. Aqueles cujo mundo passa por ter sucesso, de acordo com os cânones actuais, aceitam sem reservas uma certa "ditadura do resultado e da competição", de tal forma que "contaminam" o que sobra na suas vidas com essa lógica. Esta pode ser uma definição de felicidade.
Eu prefiro outra, talvez a melhor que conheço, a de que a felicidade são apenas momentos, precisamente quando vencemos resistências. Também isto pode ser sucesso ou um poder diferente, o da vontade, como lhe chamou Nietzsche.
Boa noite professor e maralhal! Sucesso... tema tramado. Vou tentar partilhar a minha opinião minimalista.
Em meu entender, a busca incessante e infrutífera do sucesso deriva de, pelo menos, três problemáticas:
1. De não sabermos muito bem o que andamos aqui a fazer;
2. Da noção de mortalidade e, de certo modo, de insignificancia perante a História;
3. Da satisfação das nossas necessidades primárias e secundárias, como por exemplo, comer, beber, sexo, conforto, reprodução, etc.
Como nos dois primeiros pontos não temos conseguido grandes esclarecimentos nem muitos progressos, resta-nos a satisfação das nossas próprias necessidades, sejam elas básicas ou... complexas (Entendamos por complexas todas aquelas necessidades derivadas das mudanças e desvios civilizacionais. Por exemplo, ter uma televisão da marca XPTO Enterprises e não uma da marca RASCOF Ltd.).
Bom, não digo mais parvoíces... venha o próximo... :)))
Sucesso é ser deficiente, sexagenário, ter amigos, ansiar por um nascer do sol e não desprezar morrer.
Confesso que me agrada a ideia de se voltar a medir o sucesso de um cidadão, pelo que este dá de si aos outros, à sociedade, à comunidade, pelo menos à sociedade em que está inserido.
Não posso deixar de dizer que, gostei do post do Carlos Sampaio.
Professor, parabéns pela música que escolheu :-)
Até sempre
Tita
Posso empastelar a coisa??
O RESTO É SOMBRA
Ricardo Reis [Odes]
Segue o teu destino,
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias.
A realidade
Sempre é mais ou menos
Do que nós queremos.
Só nós somos sempre
Iguais a nós-próprios.
Suave é viver só.
Grande e nobre é sempre
Viver simplesmente.
Deixa a dor nas aras
Como ex-voto aos deuses.
Vê de longe a vida.
Nunca a interrogues.
Ela nada pode
Dizer-te. A resposta
Está além dos deuses.
Mas, serenamente
Imita o Olimpo
No teu coração.
Os deuses são deuses
Porque não se pensam.
Ricardo Reis [Odes]
Hum... poderia dizer-se que sucesso=sósexo, mas parece que não chega, apesar de tudo!
Blah,
Acho que mais coisa menos coisa Séneca assinaria por baixo:).
E.
Resposta dada!
Desculpe o atraso.
É óbvio que o conceito de sucesso é subjectivo, já o disse num comentário anterior.
Esta pergunta terá portanto tantas respostas quantos os comentadores.:)))
"...mas na minha profissão assisto ao drama de pessoas extraordinariamente bem sucedidas e infelizes. Porque o "sucesso" não trouxe paz interior".
É natural, ficam reféns do próprio sucesso.
É ponto assente que sucesso nem sempre é sinónimo de felicidade. Penso, aliás, que a busca incessante e obssessiva do sucesso a qualquer preço pode ser geradora duma enorme infelicidade e mal-estar.
Se ter sucesso é visto unicamente como um acumular de bens materiais obtidos à custa sabe-se lá de que expedientes...aí é complicado porque há sempre algo mais a conseguir, é uma procura desenfreada e sem fim à vista.
Como podem essas pessoas ser felizes?
Penso que há outro aspecto também importante a considerar - pode-se ter sucesso numa determinada faceta da vida e não se ter noutra, logo aí a pessoa não sentirá o sucesso na sua plenitude( poderá até eventualmente achar que não tem sucesso, dependendo das suas prioridades de vida).
O lutar por, o saber que se dá o máximo sem atropelar os outros, o cada dia tentar superar-se a si próprio, o conseguir-se atingir os objectivos que nos propusemos ao longo da vida, sejam eles de que ordem forem é, para mim, a melhor definição de sucesso. Esse sim, traz paz interior.
Fiquei presa às palavras de Ricardo Reis: "Os deuses são deuses | Porque não se pensam." Talvez o segredo esteja realmente com os deuses, talvez a chave seja pensar menos, pensar-nos menos, deixar-nos ir com leveza. Realmente a simplicidade é tudo menos simples.
Se a onda é empastelar, vamos a isso. Também me sinto um pouco verborreica, lamento :) porque tudo isto de que andámos a falar ao longo da tarde me diz realmente muito, há muito tempo, recordando-me a sensação de ter nascido num mundo de "idades para". Gostava de encontrar o arquitecto dessas fronteiras para que mas explicasse pois, honestamente, não as percebo. E, uma vez que não as percebo, tento a todo o custo resistir-lhes. Porque, como alguém disse, o mapa não é o território, custa-me aceitar que cartografem a minha vida de acordo com as inusitadas medidas desse autor fantasma (a "sociedade"? o "sistema"? "deus"?...) que todos respeitam, alguns questionam mas pelos vistos ninguém conhece. Neste mundo de "idades para", estou estatisticamente classificada numa secção - a dos "jovens" - que, desde logo, me inclui em subsecções como "idade para arriscar", "idade para errar" e "idade para amar". Há certamente outras, mas uma análise recente das minhas conversas com pais e amigos apura estas três como as mais recorrentes. Isto significa que, seguindo a tabela bancária segundo a qual são jovens os clientes até aos 30 anos, mais bonificação menos bonificação, a partir daí já não posso amar (porque, se tiver "juízo" - esta é uma das minhas preferidas! - já estarei casada e isso do amor já está na lista dos bens adquiridos), nem arriscar (uma vez que, depois dos 30, já é altura de assegurar casa e carro próprios e de começar a pensar na Poupança Reforma) e muito menos errar (porque, obviamente, não posso arriscar a família, a casa, o carro e a dita poupança!). Ufa, ainda bem que me dei conta disto tudo a três anos de passar para a secção "adultos"!!
Neste mundo de "idades para", toda a gente é polícia de toda a gente. Ninguém faz nem deixa fazer. Ninguém deixa fazer o que não fez. Toda a gente aponta prontamente o dedo da censura às transgressões alheias, não por convicção no erro do outro mas - e nisto acredito piamente! - porque não têm coragem de apontar o dedo a si próprios, porque é mais fácil criticar quem arrisca do que admitir que o que enfurece é nunca ter arriscado. O que irrita e angustia na coragem e ousadia dos outros não será o óbvios que tornam a nossa cobardia e o nosso medo?
O mundo das "idades para" é também, consequentemente, o mundo do "tarde demais". "Se não o fizeste na idade certa agora é tarde demais". "Tens que o fazer agora porque depois vai ser tarde demais". Porquê tarde demais? Recuso-me a acreditar em "tarde demais" para fazer seja o que for. Porque viver é arriscar e arriscar implica, sempre, a hipótese de errar. Mas até mesmo isso de "errar" é um daqueles conceitos estranhos que este mundo de "idades para" utiliza para nos fazer sentir culpados e para ver se, de uma vez por todas, temos juízo e aceitamos as saudáveis fronteiras da apatia e da frustração - ou, se quiserem, da segurança e da estabilidade (valores muito bem cotados na bolsa da secção "adultos").
Eu sei que não é fácil (viver não é fácil) mas não será melhor esquecer o mapa e explorar o território, perdermo-nos e acharmo-nos as vezes que forem necessárias, cair, levantarmo-nos, coleccionar cicatrizes, ...? Bolas, mas chegar ao fim com a certeza de que vivemos!
Desculpem a verborreia e o desabafo. Sinto-me menos culpada acreditanto que, ao ver isto tudo, vão ignorar-me e passar directamente ao post seguinte :)
Como é possível equacionar sucesso, quando se vive num estado de angústica permanente?
Como é possível falar em "bem sucedid@, quando as dimensões afectivas se encontram castradas?
Isto é sucesso?
Não era este o sucesso a que me referia!
Estabeleço paralelismo com a definição de saúde: bem-estar físico, mental e social.
Uma pessoa socialmente desenquadrada, mas fisicamente sã irradia saúde?
De igual forma, uma pessoa que é "primus inter pares" na profissão mas tem uma vida afectiva/social de treta é uma pessoa com sucesso na vida? Feliz?
No meu conceito, NÃO. Nem feliz, porque não bem sucedida, nem bem sucedida, porque infeliz.
No conceito dela, porém, talvez.
Depende, conforme disse, das hierarquização efectuada na sua tábua de valores.
Boa noite JMV e maralhal,
Gostei das definições do Carlos Sampaio(7.48) e concordo inteiramente com o 1º parágrafo de Stardust(7.52) e com o comentário de Rosebud(8.32). Gostaria também de destacar o final do comentário do Bruno Inglês(10.52). Ele focou um ponto que muito me incomoda, especialmente quando afecta os mais jovens. Penso que é um terrível “desvio civilizacional”, para usar as suas palavras, a enorme pressão a que as crianças estão sujeitas, já na escola primária, para usar roupas, sapatos, telemóveis, etc, da marca x ou y, a maior parte das vezes adquiridos pelos pais com grande sacrifício. A alternativa será a descriminação pelos seus pares. Isto é obsceno.
Relativamente ao post, o 1º parágrafo lembrou-me uma frase lida recentemente a respeito do meu trisavô materno. Sabia muito pouco sobre os meus antepassados maternos, até ter a sorte de descobrir, no princípio deste ano, um livro sobre este ramo da minha família. O livro contém várias biografias e nele encontrei as seguintes palavras da minha tetravó, relativamente à entrada, em 1823, do meu trisavô para o exército: “ que dezejando que o dito seu filho seja útil a si, e à Pátria, e conhecendo a vontade do mesmo seu filho…”
Encontro aqui, no século XIX, o mesmo espírito mencionado no início do post.
“Seja útil a si e à Pátria”, parece-me interessante, enquanto justificação para a escolha de uma carreira, embora me considere anti-militarista e anti-patrioteira. Uma fundamentação deste género, está hoje completamente desactualizada, exactamente pelos motivos enunciados no início do 2º parágrafo do post. Não é de admirar que numa sociedade deste tipo se encontrem, cada vez mais, pessoas “bem sucedidas e infelizes”.
Apesar de não acreditar que a solução consista em irmos todos para o/os campo/os (que ainda restem) ver pastar os carneirinhos, penso que uma libertação da ditadura dos bens materiais, a par da valorização de outros aspectos (vida afectiva, incl.solidariedade, artes, natureza…), poderia contribuir para um grau muito menor de descontentamento relativamente ao nosso quotidiano.
Fico por aqui, pois isto está longo, já é tarde e tenho amanhã um dia de muito trabalho. Apesar dele ser necessário à minha subsistência, é algo que me dá um certo "gozo" intelectual, portanto, não tenho grandes razões para me queixar, ao contrário de tantos outros para quem a actividade profissional é um profundo sacrifício.
JMV, desejo que o seu filho tenha encontrado "aquilo" que realmente pretende.
Uma noite descansada para todos.
Nunca me arrisquei a comentar aqui, talvez por me enriquecer mais, o apenas ler do que o comentar. Mas hoje quebrei essa barreira: ("Às vezes apetece-me escrever. Por que Diabo não hei-de partilhar as minhas ruminações convosco?" Fim de citação).
O sucesso de hoje, talvez seja equiparado ao Jet-Sete é fumaça demais para uma tão pequena chaminé, agora se entender-mos o sucesso pessoal simplesmente pela conta bancária, não entenderia por sucesso, mas por uma persistência feroz atropelando tudo e todos, custe o que custar, para ser reconhecido elevando o seu ego a uma satisfação plena unicamente pessoal e egoisticamente. Agora quando uma obra ou projecto pessoal é posto ao serviço do bem comum, aí, já entenderei por uma pessoa de sucesso, porque pensou primeiro nos outros do que em si próprio, independentemente de isso lhe trazer frutos benéficos monetariamente, mas que o seu primeiro propósito não lhe teria ocorrido tal valia. E pessoas com esta forma de estar e com uma ética ao ponto de se sacrificar em beneficio à causa comum, já haverá muito poucos, porque hoje, a sua primeira preocupação é apenas a riqueza e o esbanjamento...
Felicidades para o teu filho no curso novo, que seja aquilo que ele realmente quereria ( desculpa o tu, mas nos blogs é como trato toda a gente e aqui és simplesmente o Murcon com um nick de Júlio Machado Vaz
Um grande abraço porque sei que o teu sucesso não foi feito desta forma...
Bom dia maralhal.
Com tanto óvulo atrofiado e tanto espermatozóide coxo, eu sou um ser de sucesso.
Estou aqui!
:-)
FODASSS! É só pau murcho por aqui. Parece que anda tudo a fazer broches ao professor. DASSS... fazer broches a um gajo que resolve muitos problemas menos um, o dele!
IMPOTENTES DUM CARALHO!
Júlio,
Devias ser mais verborreico. Tocas em tudo o que é importante.
Esqueces-te, no entanto, da NOSSA VONTADE e capacidade, em prescindirmos da NOSSA FELICIDADE, individual, em benefício dos que amamos, dos filhos, a quem queremos dar um pouco de tudo e de melhor, na educação, na saúde, nas férias, nas alegrias, no prazer, no seu convívio social, no seu espaço individual, em casa e fora dela.
Conforme os casos, anulamos mais ou menos determinados objectivos de felicidade e de sucesso, das nossas expectativas, em benefício de outros. Não que seja "bom" ou "mau", mas uma realidade existencial com que nos defrontamos no dia a dia, espartilha as nossas opções de vida e que se paga, por vezes, muito caro. A paz interior é, e apenas, um desses custos. Outras vezes, o custo é-o todo um projecto de vida, e sentimo-nos apanhados numa armadilha, em que nos resignamos a sobreviver no dia a dia, e não encontramos outra saída que concilie o nosso bem estar com os dos que amamos.
Afinal, e cada vez menos, não basta querer, é preciso poder. Querer, é-no intrínseco. Poder, depende de tudo o que nos rodeia.
Naco-Miúda-Bera,
Já a fazer estragos?;)
Agora fizeste-me lembrar isto, dos efémeros SARL:
ERA UM HOMEM DE SUCESSO
ERA UM SELF-MADE-MAN
CAPAZ DE IMPORTANTES DECISÕES
ERA UM HOMEM DE SUCESSO
ERA UM SELF-MADE-MAN
TINHA UMA FORTUNA DE MILHÕES
MUITO CEDO DESCOBRIU
QUAL ERA O MELHOR PROCESSO
DE APONTAR A SUA VIDA
NO CAMINHO DO SUCESSO
SEM DEIXAR EM MÃOS ALHEIAS
A ESCOLHA DOS ASCENDENTES
PROCUROU COM MIL CUIDADOS
NASCER DE PAIS ABASTADOS
COM AMIGOS INFLUENTES
QUANDO CHEGOU À IDADE
DE CONSTITUIR FAMÍLIA
ESCOLHEU SENSATAMENTE
A MULHER E A MOBÍLIA
DOMINOU SUAS PAIXÕES
ESQUECEU AS AMIZADES
(REFRÃO )
VEJAM AGORA SENHORES
A CRUEZA DO DESTINO
QUE O MATOU C’UMA INFECÇÃO
À ENTRADA DO INTESTINO
MUITA GENTE VEIO VÊ-LO
NOS SEUS ÚLTIMOS MOMENTOS
FOI MUITO CUMPRIMENTADO
E FALECEU CONFORTADO
COM TODOS OS SACRAMENTOS
Atrasei-me mas afinal cheguei na hora certa.
Como estão todos a chegar, vou só dar com o espanador e tirar a cinza.
clube gay
chupa mas não m'arranhes a cabecinha.
Trago aqui as notícias de um Senhor de Sucesso que desistiu hoje de Portugal.
Os Senhores me perdoem mas acho que sucesso mesmo esse não teve o meu primo Gabriel que vive cantando:
Eu queria morar numa favela (...) O meu sonho é morar numa favela Eu me chamo de chêroso como alguém me chamou Mas pode me chamar do que quiser seu dotô Eu num tenho nome Eu num tenho identidade Eu num tenho nem certeza se eu sou gente de verdade (...)
Eu sou o resto O resto do mundo Eu sou mendigo um indigente um indigesto um vagabundo Eu sou... Eu num sou ninguém (...)
Eu sou sujo eu sou feio eu sou anti-social Eu num posso aparecer na foto do cartão postal Porque pro rico e pro turista eu sou poluição Sei que sou um brasileiro Mas eu não sou cidadão Eu não tenho dignidade ou um teto pra morar (...)
Eu sei que a maioria do Brasil é pobre Mas eu num chego a ser pobre eu sou podre! Um fracassado Mas não fui eu que fracassei Porque eu num pude tentar Então que culpa eu terei Quando eu me revoltar quebrar queimar matar Não tenho nada a perder Meu dia vai chegar Será que vai chegar? (...)
Eu num sou registrado Eu num sou batizado Eu num sou civilizado eu num sou filho do Senhor Eu num sou computado eu num sou consultado Eu num sou vacinado Contribuinte eu num sou Eu num sou comemorado eu num sou considerado Eu num sou empregado eu num sou consumidor Eu num sou amado eu num sou respeitado Eu num sou perdoado e também sou pecador Eu num sou representado por ninguém Eu num sou apresentado pra ninguém Eu num sou convidado de ninguém E eu num posso ser visitado por ninguém Além da minha triste sobrevivência eu tento entender a razão da minha existência Por quê que eu nasci? Por quê tôu aqui? Um penetra no inferno sem lugar pra fugir Vivo na solidão mas não tenho privacidade E não conheço a sensação de ter um lar de verdade E eu sei que eu não tenho ninguém pra dividir o barraco comigo Mas eu queria morar numa favela amigo Eu queria morar numa favela Eu queria morar numa favela Eu queria morar numa favela O meu sonho é morar numa favela.
Ele escreveu isto n'O resto do mundo' porque é muito Pensador
Portocroft, depois do que li a seguir acho que os meus estragos são caricias.
Inspirei-te...
Naco-Miúda-Bera,
Foi. ;) Mas, nem sempre é assim. Por vezes transpiras-me.;)
Portocroft, não digas essas coisas. Fico sem jeito.
Fala de sucesso, fala de sucesso.
Sucesso é, com algum esforço, ter uma erecção com uma mulher que não valha nada.
Insucesso é, de forma espontântena, ter a mesma erecção com uma mulher podre de boa, e ela não querer nada connosco.;)
Já volto.
...em primeiro lugar, o meu habitual (às tantas de tão habitual começa a ser cansativo e chato... às tantas, é melhor mudar de forma ou de sistema; a vida é uma contínua mudança e o sucesso mede-se nessa mesma mudança e não na estagnação... talvez parta para outra forma de cumprimento e em vez de vos vir aqui desejar um bom dia à tutti, passe a desejar-vos unicamente o que de melhor for para cada um de vós...), mas, como ía dizendo (e hoje ainda o faço), o meu já habitual BOM DIA à tutti
...em segundo lugar (e já o disse no primeiro comentário que fiz) o sucesso é subjectivo e como tal impossível de aferição...
...porém, e como a maior coragem é falar na primeira pessoa (tal como também já referi como citação), eis que me declaro solenemente uma pessoa de sucesso!...
...e, porquê?... Porque, para mim, sucesso é estar aqui depois de ter vivido tudo o que já vivi, depois de ter passado por tudo o que passei, depois de ter ido aos píncaros e de lá de cima ter caído abruptamente ao fundo do poço... e, depois, a lenta agonia da subida, a lenta, demorada e penosa caminhada em frente à procura da luz ao fundo do túnel... foi dificil, muito dificil, mas... consegui; consegui reaver-me a mim mesmo, consegui encontrar-me fora e dentro de mim...
...hoje, na forma e da forma em que me encontro, acho que a minha caminhada foi um prazer enorme de aprendizagem, de sabores e de saberes, de encontros e desencontros, de momentos cheios e de momentos vazios, de luz e de treva, de paz e de guerra, de tudo e com tudo vivenciei
...hoje, não sou o que quis ser mas sou o que sou e isso, para mim, é ter tido sucesso!...
Portocroft, ainda bem que tive aquele feeling de me vestir de cão ontem. Fico na ignorância.
Yulunga,
Tens toda a razão, esqueci-me da introdução "a la Prof.":
Na auto-estrada, a caminho da city, espremi os neurónios... ;)
Li ontem este texto mas por motivos de agenda sexual foi-me totalmente impossível comentar (Maralhal makes it better). Mas desde a primeira leitura dois livros não me sairam da cabeça:
Raising Cain e Reviving Ophelia
Tratam-se de dois livros essenciais, quanto a mim, para a percepção do que é o "sucesso" como medida de bem estar próprio e presumido.
Raising Cain retrata os processos de educação de jovens americanos em termos de relações estudos-paternidade, sexualidade-desporto, apreciação pública-sucesso, crítica-análise reprodutiva de gestos, cultura-agressividade para concluir que os próprios processos educativos inculcam noções de sucesso nos rapazes totalmente desprezíveis em termos de sucesso auto-afectivo, como por exemplo a ideia de que ter o máximo de parceiras é factor de afirmação de maturidade. No entanto, estes sucessos escolares e afectivos por modelos de transgressão e de até de uma certa ideia que os rapazes são uns "bons selvagens" convertem-se depois em adultos extremamente ansiosos e carentes afectivamente, ou seja, o sucesso público e aceite numa dada fase é uma patologia e uma fraqueza numa fase posterior da vida.
Já Raising Ophelia faz o mesmo tipo de retrato das adolescentes, dos modelos que lhes são inculcados, principalmente os que as tornam passivas nas relações sociais, criando assim uma miríade de obsessões com o Ego que se expressam nas desordens alimentares, na sexualidade "permitida" e não "vivida" etc, na assumpção de sucesso social não por si próprias mas sim pelo sucesso profissional e/ou social do parceiro e outros exemplos.
Ambos os livros são do final dos anos 90 e retratam a realidade americana (penso que só Raising Cain está traduzido para português) mas puseram-me a pensar na altura nas noções de Kottler e Hazler sobre sucesso discriminatório, o sucesso que é marcado por ocupação de espaços não determinados pela sociedade e como esse sucesso muitas vezes é motivo de culpa para os indivíduos. Dou o exemplo comum dos licenciados portugueses na comunidade portuguesa no Luxemburgo (licenciam-se na Bélgica, dado que não existem Universidade no Lux). Mais do que representar um factor de melhor emprego e menor nível de vida, a culturação profunda que a universidade provoca nestas pessoas faz com que se distanciem imenso dos padrões de sucesso da sua comunidade, deixando de considerar importantes factores como a aparência visual (as portuguesas no Benelux eram chamadas de Chienettes, contração de coquettes e chien por andarem mal vestidas e sempre muito maquilhadas).
Portanto, tudo isto para chegar a uma teoria (muito incompleta) de sucesso. O sucesso gera-se no indíviduo. Mesmo a opinião da sociedade sobre os seus feitos só é importante para o indivíduo na medida em que ela afecta o bem-estar do indivíduo. No caso que referiste Éme, do João, o sucesso presumido das pessoas que estavam à volta dele não era o sucesso que ele estava a experimentar na sua vida e portanto, procurou nova orientação, materializada num novo curso. Isto mostra que o sucesso profissional para ele não é tão só o sucesso monetário mas acima e tudo uma realização na obra feita, que é uma forma de sucesso que considero fundamental. Estivesse eu aí em qq bolsa depois de seguir as pisadas deliniadas pela famelga e em 2 ou 3 dias ganharia aquilo que ganho num mês hoje em dia. No entanto não seria feliz, e felicidade e sucesso são uma combinação que quando não ocorre mostra-se perigosa para as pessoas, dando origem a rituais, neuroses, excitações, ansiedades... e todo o rol de emoções que nos entram pela porta dentro ; )
Sucesso é uma fórmula que além de complexa, como referiste no fim da tua posta, é transacional. O sucesso de ontem é o fiasco completo de amanhã. O sucesso profissional muitas vezes esconde uma incapacidade de completar a vida pessoal com "sucessos", e aqui não discrimino entre o engate de Sábado À noite e a família, não somos todos passíveis de sermos estimulados da mesma forma pelas mesmas situações, conheço engatatões que o são naturalmente, por prazer puro, sem medos, sem neuroses de desempenho, e conheço pais da família que mesmo sendo pais bem sucedidos precisam de ter constantemente casos para se sentirem homens 'a sério'. Fundamentalmente, é essencial que o todo das nossas acções não nos torne azedos, magoados, incapazes de reagir e mudar face a adversidades presentes no percurso.
Sucesso é lidar com o dia-a-dia e não depender de processos accionados por medo mas sim por desejos sinceros de auto-satisfação. E pq não nessa satisfação satisfazer outros? ou outras? E pq não as irmãs dessas outras? E as amigas das irmãs?
Maralhai bastante...
Peter
O mais triste, não é o ter de mudar de vida, mas o chegar-se a um ponto onde não se consegue ter ideias de como mudar, sem se sentir que o será para pior.
Lobices disse às 10,44 AM:
hoje, não sou o que quis ser mas sou o que sou e isso, para mim, é ter tido sucesso!
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Acho que ele acaba de definir com exactidão o que é o Sucesso: ser-se o que se é e nunca o que se desejou ser!
Faço minhas as palavras de lobices e carlos
Bom dia Júlio e maralhal.
Só uns breves apontamentos.
Rosebud (12.32)
Abençoada verborreia!:)
Li tudo, mas não te sintas culpada.:)
Concordo plenamente com tudo o que dizes.
Lobices (10.44)
O teu é um bom exemplo de sucesso, Quim.:)
Yulunga,
Explica-me como é que às 9h já consegues ter essa boa disposição...
Logo à tarde venho ver se me dás a receita.:)
carlos (11.40)
"...ser-se o que se é e nunca o que se desejou ser".
Penso que esta não pode ser uma definição "universal" de sucesso.
Há pessoas para as quais isso será, de certeza, vivenciado como fracasso.
Isto não contradiz o que eu digo acima.
É para o Lobices, não o será para todos.
Até mais logo.
Noise, sobre
"Sucesso é lidar com o dia-a-dia e não depender de processos accionados por medo mas sim por desejos sinceros de auto-satisfação",
hoje, qualquer Prozac-zito consegue-nos o feito de, artificialmente, continuarmos funcionais e alegrarmo-nos na maior das amarguras.
Bem sei que ninguém me perguntou nada mas....
....em minha humilde opinião é de que o sucesso é uma "casca", uma veste. E tal como uma veste, agrada-nos a curto prazo, quando está dentro da "moda" e enquanto permanece limpa. Passado algum tempo, deixa de nos servir. Ou porque vimos outra coisa mais "gira" na montra, a qual perseguimos agora mais intensamente, ou porque já está gasta e suja e precisamos de uma nova. Melhor. Vamos perseguindo sucessos sucessivos (um pleonasmo?) ao longo da nossa vida tendo em conta o que interiorizamos como os parametros que definem o "sucesso" em determinada altura.
Paralelamente, e confesso que muitas das vezes haja dificuldade em distinguir um do outro, perseguimos o que gostamos de definir como "felicidade". Conceito ainda mais vago e mais subjectivo que o "sucesso". O paradoxo do indivíduo bem-sucedido/infeliz penso surgir quando alguém acredite ter alcançado aquele conjunto de "coisas" definidas por nós todos que traduzem uma pessoa de sucesso, mas que ainda assim, e para infelicidade desse alguém, choque de algum modo com as reais necessidades, conjunto de valores, ou algo mais que não consigo definir (é difícil para mim definir sentimentos sem os perder).
Daí não me surpreender alguém bem sucedido não se sentir feliz. É que a casca é bonita, mas o ovo....pode estar podre.
Mas isto, maranhal, só sou eu a falar...
Verborreico, mas do melhor!
(A adversativa não faz aqui nenhum sentido, q não o de enfatizar...ehehee ...ou, como se pode tb usar as palavras sem sucesso...;) )
Tenho vindo a redimensionar a minha existência pequeno-burguesa e estou quase feliz - falta-me muito pouco para atingir o nível vegetativo, mas acredito na ajuda q a breve trecho receberei da conjuntura, sem ter q me esforçar muito nesse empenho :(
Cumprimentos, mestre!
boa noite! há 15 minutos qu terminei de vez com o meu moribundo blog !
Engraçado que quando o apaguei definitivamente e para sempre, por razões que ainda estou a tentar perceber, dei de caras com este MAGNIFICIENTE blog !
Obg. prof Julio Machado Vaz! apenas o conheço por entrar na minha casa sem pedir licença...mas uma vez cá já me apetece tratá-lo por tu de tantas vezes o ouvir e ver... :)
Obg. ainda por me fazer perceber...mais uma vez entrando pela minha casa dentro, mas desta vez via electrónica e muito mais actual... que afinal não ando no lado errado do caminho ao não querer um sucesso fácil e rápido...
No entanto, e já entrando pelos 40 adentro, teria sido muito mais fácil o meu caminho e a minha sorte se de forma intempestiva e impulsiva eu me tivesse aliado ao sucesso de muitas festas, saidas em revistas cor-de-rosa e frases sonantes saídas de livros que li ao longo da minha vida!
Após ter lido o seu blog...não o vou deixar de ler mais...neste primeiro dia do resto da minha vida ... :)
Bem-haja!
faço minhas todas as palavras de " tão só ...um pai
saudações luminosas
O SUCESSO PODE SER DEFINIDO COMO SER FELIZ, FAZER O QUE NAO SE ARREPENDEU DE FAZER, OU POR NAO TER FEITO ALGO, OU TALVÉZ FIZESSE E TERIA ARREPENDIDO, MAS FOI ATÉ O FIM, E SENTIR SE REALIZADO MESMO ERRANDO, E COM O ERRO APRENDENDO.BUSCANDO SER APENAS O QUE A VIDA TEM A LHER OFERECER E APROVEITANDO AS OPORTUNIDADES E SEM SE ESPELHAR EM NINGUÉM, BUSCAR SEUS PRÓPRIOS OBJETIVOS, AMBOS SOMOS TODOS DIFERENTE, PODEMOS TER SUCESSO EM TUDO, OU EM ALGUMA COISA.
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