La Révolution ça dérange
La Révolution ça s'arrange
La Révolution ça s'explique
Et quand ça s'explique ça s'complique
Et ça s'met dans une commission
Et ça s'met dans une commission
De l'armée d'préférence
Et dis, Sanguinetti, eh! qui c'est celui-là, dis?
C'est un Corse?
Et non c'est un gaulliste!
21 comentários:
Little revolutions
revolutions from the inside
the ones really needed
A sort of a click with no way back
Gosto da palavra "revolução". Por tudo o que ela encerra.
Porque, em termos sociais ou mais pessoais, é para mim sinónimo de crescimento, de mudança e de evolução.
Revolução remete para transformação e movimento. Para dinamismo e reacção. Afasta-nos de uma perigosa passividade. Leva para longe a fácil acomodação à condição estática que tantas vezes as situações adquirem em torno de nós.
Ó Professor, não estará (por vias travessas) a recrutar militantes para uma qualquer causa ainda desconhecida? ;)
...une révolution à cause de quoi?
...
...a melhor revolução é aquela que se dá dentro de mim e não a que fica de fora ou se verifique fora
...não é a revolução exterior que me molda mas sim o que eu moldo com a revolução que "fizer" dentro de mim mesmo
...e, na verdade, depois, un Corse ou un Gaulliste?.......
...
A SAÍDA DE CAMPOS E CUNHA VISTA PELA MELHOR E MAIS FAMOSA COMENTADORA POLÍTICA DO PAÍS E DO ESTRANGEIRO
QUITÉRIA BARBUDA
www.blocodireita.blogspot.com
ai, ai, dotour júlio... acho que lhe vou dedicar um postalito só por causa desta coisa das revoluções...
Palavra a Edgar Morin:
"A Revolução já não depende de um operador principal (o partido, o proletariado), de uma acção principal (a tomada do poder), de um núcleo social principal (os meios de produção); necessita de uma multiplicidade de mudanças/transformações/revoluções ao mesmo tempo autónomas e interdependentes em todos os omínios (incluindo necessariamente O DO PENSAMENTO).
O "caps" é meu!
A revolução começa, antes de mais, e sempre, nas consciências individuais.
Bom casamento para o Big Chefe Indio. Cuidado com a linha ;))))
Boa noite JMV e Maralhal,
JMV: Sometimes it’s difficult to keep up with you. 2-posts-2. Já tinha lido o 1º post, mas, na altura, não tive tempo para comentar. As minhas desculpas por ter sido uma correligionária um bocado desnaturada.
Enquanto estava a ler esse 1ºpost, também me vieram à ideia as palavras do Príncipe Salina/Burt Lancaster (“O Leopardo” é um dos meus filmes favoritos e, neste caso, não consigo dissociar a personagem do actor) que o Tó Patudo referiu. Será inevitável que “tude fique na mesma”? Não sei. A história parece indicar que sim. Mesmo quando não se trata exactamente da “same class”, como por ex. na ex-U. Soviética/países Africanos, tem-se assistido ao aparecimento de uma nova casta detentora de tantos privilégios quanto os antigos opressores.
A propósito da canção do Ferré, fui ao Google e estive a ler as biografias dos irmãos Sanguinetti, o que me ajudou a perceber melhor o contexto, embora não seja essencial. “Ça s’met dans une comission/De l’armée d’préférence”, pois é, assim o poder instituído “domestica” as revoluções, perante a confusão geral:"C'est un Corse?/Et non c'est un gaulliste!"
Acho que isto nos traz à ideia imagens do nosso passado recente.
Desculpem recuar um pouco. Penso que o post de sexta-feira falava de outra coisa, ou melhor, de um outro tipo de revolução, neste caso, de uma revolução interior e senti-o como um apelo a uma atitude mental (pela qual, naturalmente, se deverá pautar o nosso dia a dia concreto) de militância anti-conformista.
Por falar nisso, lembrei-me do filme “O Conformista” do Bertolucci com o Jean-Louis Trintignant e a maravilhosa Dominique Sanda e por falar em Bertolucci e Dominique Sanda lembrei-me, claro, do 1900.
A propósito da Dominique Sanda, estou-me ainda a lembrar do filme “O Jardim dos Finzi Contini” do Vittorio de Sica e a propósito do Vittorio de Sica, estou-me a lembrar da interpretação dele no filme “O general Della Rovere” do Rossellini que é um daqueles filmes que nunca esquecerei. Alguém viu este filme?
Desculpem lá estas associações livres que não têm nada a ver com qualquer dos posts, mas, não só gosto muito de cinema italiano, mas também as palavras/ideias são mesmo como as cerejas e quando escrevo aqui faço-o sempre como se estivesse a conversar num grupo de amigos:)
Bom resto de fds.
Nas revoluções há duas espécies de pessoas:os que as fazem e os que se aproveitam delas. -Quem disse isto?
- O corso Napoleão.
Bem lembrado, o Ferré. Pamina, obrigado pela memória desses filmes notáveis. Por sorte, vi-os todos. O 1900 num certo Festival de Cinema, em duas partes, com intervalo de uma hora para jantar...
Voltando ao Leo Ferré, et pourtant...
"..... Comme si je vous disais que les amis de vos amis peuvent faire des millions d'amis
Comme si je vous disais d'aller tous ensemble faire la révolution
Comme si je vous disais que la révolution c'est peut-être une variété de la politique
Et je ne vous dis rien qui ne puisse être dit de "variétés", moi qui ne suis qu'un artiste de Variétés" - apetecia-me transcrever todo o "Le conditionnel de varietés", mas não quero abusar, e fico-me pelos versos finais.
Caro JMV, se possível vamos trocar um bocadinho de Beatles pelo próprio Ferré....ou Brel!.. ou Brassens... é que a gente "crama" com estes Beatles mas vai sempre trauteando, claro!
N.T. crama: madeirense para reclama.
Noites boas a todos
Toda a gente critica o telemóvel do vizinho
Mas no fundo toda a gente queria ter um igualzinho
Toda a gente grita: todos diferentes todos iguais!
Mas se calhar há uns quantos bacanos a mais
Toda a gente quer ser solidária
Mas na hora da verdade toda a gente desaparece da área
Toda a gente quer ser muito moderna
Mas a tacanhez essa há-de ser eterna
Toda a gente quer fazer algo de original
Acabando por copiar aquilo que acham original
Toda a gente repara se acabo duas frases da mesma maneira
(se for esse o caso toda a gente caiu na ratoeira)
Apenas quero confirmar se estou a receber a devida atenção
Da parte de toda a gente que ouve essa canção
Toda a gente precisa de parar e relaxar um bocado
E eu, como toda a gente, já ‘tou stressado
Refrão:
Pego no microfone e faço disso o meu talento
Por fora, por dentro, mostrando o meu rebento
Superficial, composto, directo e indirecto
Tá-se cool e tá-se bem
Entrega-te ao meu som é agora o que convém
Toda a gente critica
Toda a gente tem muita pica,
Mas é na mesa do café que toda a acção fica,
Não há dinheiro que pague esse solzinho…
Manda mas é vir mais um cafézinho
Toda a gente até compra camisa
Mas dessa treta ao fim ao cabo já ninguém precisa
Toda a gente fala da situação em Timor
Muitos para ganharem algo, muito poucos por amor
Há quem costume falar em revolução
Mas a revolução não vai ser transmitida na televisão
Ela tem que acontecer dentro de cada um
Caso contrário nunca chegaremos a lugar algum
Há quem queira resolver os problemas do mundo inteiro
De uma só vez, confiante, tal e qual um bom escuteiro
Mas enquanto se perseguem tão nobres ideais
Esquecemo-nos de limpar os nossos quintais
Tentamos combater todos os males da terra
Quando afinal é na nossa casa que começa a guerra
Toda a gente devia parar de falar olhar para dentro e agir
Virgul – dá-lhe a seguir
A revolução não vai acontecer por um facto muito simples. As forças armadas estão profissionalizadas, o nro de pessoas com mais de 65 anos é maior do que o nro de pessoas com menos de 35, as pessoas que fazem as revluções. Os idosos reclamam, reclamam, mas nem pensar por sombras pôr em causa os seus, como é que se diz?, "direitos adquiridos".
Revoluções? Nops, foi chão que já deu uvas. Agora só mesmo na base de invasões, ou guerras entre países que obriguem a mudanças estruturais ; ))) os Da Weasel é que a sabem toda ;))))))))))))))) loooooooool looooooool loooooooool
Só para ver como essa ideia de revolução está morta,precisei de cruzar mais de 8 buscas para encontrar a letra completa do Leo Ferré, e mesmo assim foi num fórum : ))))
La révolution ça dérang'
La révolution ça s'arrang'
La révolution ça s'expliqu'
Et quand ça s'expliqu' ça s'compliqu'
Et ça s'met dans un' commission
Et ça s'met dans un' commission de l'armée d'préférence
(parlé) Eh dis, Sanguinetti, eh ! qui c'est celui-là dis ?
C'est un Corse ?
Et non c'est un gaulliste !
La télévision ça se vise
La télévision ça divise
La télévision ça litige
Et quand ça litig' ça s'corrige
Ca s'met dans un communiqué
Ca s'met dans un communiqué
Trafiqué d'préférence
Eh dis, ce Finalteri, qu'est-ce que c'est celui-là encore ?
C'est un Corse ?
Euh ! C'est un gaulliste !
La révolution c'est pratique
La révolution ça oblique
Ca tomb' quand ça peut et ça prête
Et quand ça prêt' trop ça s'achète
Ca s'met dans une augmentation
Ca s'met dans une augmentation
Du fumier de préférence
Ortoli ! Ortoli ? Qui c'est celui-là alors ?
C'est un gaulliste ?
Eh non, c'est un ministre
La révolution tralalère
La révolution tralalère
La révolution tralalère
Quand ça tralalère trop ça s'casse
Ca s'met dans un coin à glander
Ca s'met dans un coin à glander
Pour longtemps de préférence
Et tous ces mecs qu'on voit plus, dis ?
Qui c'était ça ? c'étaient des... eh ! non
C'étaient p't-être des... non, non, non
Et alors qui c'était N
C'étaient des journalistes honnêtes
Paroles et musique de Léo Ferré (1969)
Ram, :)))))))
O CAPS é seu e tb é seu a ideia de que a revolução começa nas "consciências individuais". Veja bem que estámos a 30 anos dos "cravos" e continuamos a ter o mesmo framing social desses tempos. Ou seja, temos pessoas a pensar os pensamentos de há 30 anos atrás, a mesma atitude face à ecolução social, os mesmos gostos por obras megalómanas que arruinam o Estado (o Pulido Valente pega nisso de forma deliciosa no Público de ontem), os mesmos problemas na Educação, no investimento, na estratificação social. milhões de milhões de francos, libras e mais recentemente euros pouco mais fizeram do que acelerar a esquizofrenia colectiva que se chama Portugal. Passados 30 anos temos um fluxo migratório semelhante ao do início dos anos 80, ocupamos os mesmos lugares em índices de desenvolvimento, pq os outros não ficaram parados... resumindo, o que estou a dizer é que uma revolução política que defina posições sociais não tem nada ver com revoluções do pensamento, não existem "iluminados" e "apagados". Basta ver a re-integração dos agentes da PIDE, que mostrou que as novas consciências não estavam assim tão separadas das "antigas", sendo a distância entre "antigas" e "novas" de apenas alguns dias.
Acredito mais depressa numa integração em Espanha (país que mudou mais em 10 anos que Portugal em 30)do que numa revolução por estas bandas ; )))))))))))))))))
Mas pronto... se calhar já estou a pensar na minha reforma ; )))))))))
Avec le temps...
Avec le temps, va, tout s'en va.
Integração, já!
Para hoje ou prámanhã?
The world is near to explode; there are no ideas, only tears.
Revolution?
What for?
Against all gods is the only way to claim de mountain and to be free agai.
How? Não sei.
Companheira de maralhices (E de cama) alertou-me que Coldplay e Dire Straits já lá estavam, bastava fazer "para trás" no segundo canal ; )))) Planet of New Orleans, dos Dire Straits, continua a ser uma falta grave sendo a sua canção mais psicoanalítica, X/Y está muito bem representado ;))))))))))) na secção discos pedidos dou-me (quase, quase) por satisfeito. Orgásmico até! looooooooooooooool
Noise,
E essa "Companheira de maralhices (E de cama)" foi que tipo de speed-dating? Fast, very fast, tsunami???
Foi do tipo, chegar, ver e vencer (ou ser vencido, no prazer a vitória não se faz de vitórias possessivas)
Claro que entre o ver e o vencer muita coisa se fez ; )))))))))))
Noisy, então e tiveste de pagar 25€ por te ter facultado esta oportunidade de speed-dating?
Caro Noisy,
O CAPS sem dúvida meu bem como - ou acima de tudo - a crença que a revolução começa nas "consciências individuais".
Nietzsche dizia:
"...mas deixei já de acreditar nos “grandes acontecimentos” que são acompanhados por bramidos e fumarada.
[...]
E quanto aos demolidores de estátuas, eis o que deles te direi: não há pior loucura que deitar sal no mar, ou estátuas na escória.
A estátua jaz na escória do vosso desprezo; mas a sua lei quer justamente que ele renasça do vosso desprezo mais viva e mais bela.
Por ter sofrido, a estátua revelar-se-á mais divina, mais sedutora;"
Daí que:
"Não é ao redor dos inventores de novas algazarras, mas ao redor dos inventores de valores novos, que o mundo gravita; e ele gravita em silêncio."
Mas Ram, é precisamente pelos bramidos e fumarada. A consciência da maior parte das pessoas é pragmática, e há pessoas que aderem à turba que depois, por maioria de associação, vão alterar o paragidma. Mas só um nro limitado de indivíduos mantêm coesão estrutural de mudança. O resto vai atrás... ou não. Por cada revolução bem sucedida temos 30 falhadas, basta ver o caminho que seguimos em Portugal até à República, com muitos recuos e avanços. As pessoas que seguiram não foram obrigatoriamente mais por convicção, simplesmente o sistema monárquico não estava a dar resposta. ALiás, julgo que a nossa república é demasiado estúpida na medida em que é resultado de má governação minestrial e não produto de um rei tiranizante. Não sendo monárquico, acho piada ao Rei, sempre tínhamos um oficial e não aquela besta do Jardim ; )
E tenho dito o meu ponto... que é mais um conto amigo RAM
alias,
(11.08)
Eu, se fosse a si, pensava mais um minuto...
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