Nem me fale em taxas de juro...o que me dói todos os meses:(
Jorge de Sena tem toda a razão, já não há terra nem colinas. Vivemos todos acantonados em gaiolas uns por cima dos outros. Aqui em Guimarães há uns anos atrás ainda se viam terrenos baldios, outros cultivados, a cidade convivia muito de perto com o espaço rural. Hoje tudo isso está a desaparecer e está a ser substituído por urbanizações e mais urbanizações, algumas delas de péssimo gosto arquitectónico, autênticos mamarrachos. Mas o que interessa isso quando a única coisa que conta é o lucro? Mais uma vez digo: sinais dos tempos:( E o pior é que não vejo que esta tendência seja reversível.
É a história de uma família italiana do fim dos anos 60 até aos nossos dias. No centro da história, dois irmãos: Nicola e Matteo. No início, partilham os mesmos sonhos, as mesmas esperanças, leituras, amizades. Até ao dia em que o encontro com uma jovem rapariga com problemas psíquicos ditará o destino de cada um e separará os seus caminhos: Nicola decide estudar Psiquiatria e Matteo abandona os estudos e entra na Polícia. O pai de ambos, Angelo, é um pai e um marido afectuoso. A mãe, Adriana, é uma professora que gosta tanto dos alunos como dos filhos. A família é ainda composta por Giovanna, a filha mais velha, que entrou na magistratura muito cedo, e Francesca, a mais nova, que se vai casar com Carlo, o melhor amigo de Nicola. Carlo vai ocupar um cargo importante no Banco de Itália, o que o torna um alvo importante dos terroristas durante os anos de chumbo. Esta é a família. E para além de todos eles, há ainda Giulia, o grande amor de Nicola que dará à luz Sara. E Mirella, que se cruzara, em diferentes épocas, com os dois irmãos. Todos eles vão fazer reviver acontecimentos e lugares que tiveram um papel crucial na história de Itália: das cheias de Florença à luta contra a Máfia, dos grandes jogos de futebol da Itália contra a Coreia e a Alemanha às canções que marcaram gerações, da cidade de Turim dos anos 70 à Milão dos anos 80, dos movimentos estudantis ao terrorismo, da crise dos anos 90 à tentativa de inovação e construção de um país moderno. As personagens perseguem os seus sonhos atravessando a História: crescem, magoam-se, criam novas ilusões em que apostam todas as suas energias. Como todas as pessoas. Como todos nós. La Meglio Gioventú - A Melhor Juventude, título de uma recolha de poemas de Pasolini mas também uma velha canção dos caçadores dos alpes italianos é o fresco de uma geração que - apesar de todas as suas contradições, ingenuidade, violência ou mesmo uma raiva deslocada - se esforçou por não se resignar, não baixar os braços e tentar tornar o mundo em algo um pouco melhor. ... ...esta é a sinopse do filme de 2003 de Marco Tullio Giordana, com uma duração em tela de 366 minutos (6 horas de filme divididas em 2 partes; ontem deu a primeira e hoje dá a segunda; 00,30 na dois) ...valeu a pena; vai valer a pena ver o resto mais logo ... ...desculpem este àparte ao post mas acho que o que vale a pela ser difundido, o deve ser ...
Afinal a história repete-se. Qual a mais hedionda?!... "Que responda quem souber!"
TENTATIVA DE RESPOSTA: A (POLÍTICA) MAIS HEDIONDA É ESTA, PORQUE NADA APRENDEU DE POSITIVO COM TODAS AS ANTERIORES. APENAS AS DISFARÇOU, REFINOU E SUBTILIZOU, PARA PODER, IMPUNEMENTE, CONTINUAR A PRATICAR OS MESMOS CRIMES.
Joaquim Namorado (1914-1986) nasceu em Alter do Chão, Alentejo. Licenciou-se em Ciências Matemáticas pela Unviersidade de Coimbra, dedicando-se ao ensino. Notabilizou-se como poeta neo-realista, tendo colaborado nas revistas Seara Nova, Sol Nascente, Vértice, etc. Obras poéticas: Aviso à Navegação (1941), Incomodidade (1945), A Poesia Necessária (1966). Ensaio: Uma Poética da Cultura (1994).
FIQUEI DESLUMBRADA... OUTRO POETA CIENTISTA NÃO INFERIOR A GEDEÃO...
ESTE NÃO TEVE FOI UM MANUEL FREIRE A CANTÁ-LO... FICOU NA SOMBRA...
VOU POR AQUI LINKS PARA 2 DOS POEMAS LIDOS NA ANTENA2.
Hum... O Professor deve ter uma bola de cristal... Ando mesmo às voltas com as taxas de juro. Este ano o Pai Natal trouxe-me uma casa nova e eu que já tinha a minha paga já nem me lembrava como estas coisas são...:( Uma odisseia...! Mas no meio de tanto cimento consegui escolher uma colina simpática.:))
Passei...parei...absorvi o magnifico conteúdo deste blog...rendo-me às tuas palavras... Parabéns e continua a postar,estás no bom caminho... Aproveito para deixar os meus votos de um Novo Ano pleno de Amor,Amizade e saúde..o resto a gente vai conquistando...aqui e ali, melhor ou pior,mas o que conta é que não estamos sós nessa conquista.(assim creio) ...vou-me... e levo mais do que trouxe,pelo facto,apresento o meu agradecimento.Obrigada
Um dos problema que vejo na MAIORIA das casa mais antigas (para além das reparações necessárias) são os compartimentos minúsculos que têm. As pessoas tinham poucas coisas... e pareciam não precisar de espaço! Provavelmente por que dele dispunham no exterior ás vezes até "a um infinito".
Se não nos "virmos" antes: tenham uma passagem de ano cheia de esperança!
OK, MAS OS PARENTESES ASSIM LOGO SEGUIDOS DÃO IDEIA DE UMA TRADUÇÃO E ´NÃO DE UMA ANALOGIA...
DE QQ MODO JULGO QUE O CÉSAR QUERIA MANTER ERA O POVO BEM COMIDO E ENTRETIDO A VER OS CRISTÃOS SEREM COMIDOS PELAS FERAS, PARA NÃO TER IDEIAS DE SE MOVER CONTRA ELE MESMO, CÉSAR.
BJS E BOM ANO.
VOLTANDO AO TEMA DO POST...
SEMPRE, ATRAVÉS DAS ERAS "DAI A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR"...
PARA QUANDO "DAI AO POVO O QUE É DO POVO"???
OU SEJA, QUANDO É QUE, NESTE CASO, SE BAIXAM AS TAXAS DE JURO???
CREIO QUE "ESSAS CASAS ANTIGAS" COM POUCO ESPAÇO QUE REFERES SERÃO AÍ DE 1950 PARA CÁ... ANTES DISSO ERAM CÁ UNS CASARÕES!!! ATÉ O CORREDOR DAVA PARA AREFECER A SOPA, COMO SABES... ;)
aspásia, falo das casas sem histórias grandes. Sem brasões mesmo que discretos. Falava das casas de gente humilde mas que se encontram em algumas cidades nos locais mais típicos. Não falo de casas de arte nova- que de costas no soalho podemos avistar o ceú em relevos de bonito estuque num elevado tecto! Essas sim, tem o corredor que dizes e os sotãos da minha infância. ;]
32 comentários:
Chefinho,
perdoe a utilização "abusiva" dos títulos dos seus post's:
A propósito das taxas de juro...Até dói!! :(
Boa noite.
Nem me fale em taxas de juro...o que me dói todos os meses:(
Jorge de Sena tem toda a razão, já não há terra nem colinas.
Vivemos todos acantonados em gaiolas uns por cima dos outros.
Aqui em Guimarães há uns anos atrás ainda se viam terrenos baldios, outros cultivados, a cidade convivia muito de perto com o espaço rural.
Hoje tudo isso está a desaparecer e está a ser substituído por urbanizações e mais urbanizações, algumas delas de péssimo gosto arquitectónico, autênticos mamarrachos.
Mas o que interessa isso quando a única coisa que conta é o lucro?
Mais uma vez digo: sinais dos tempos:(
E o pior é que não vejo que esta tendência seja reversível.
Infelizmente, há já muitos que poderão glosar Jorge de Sena dizendo: "Na minha terra já não há gente..."
É a história de uma família italiana do fim dos anos 60 até aos nossos dias.
No centro da história, dois irmãos: Nicola e Matteo. No início, partilham os mesmos sonhos, as mesmas esperanças, leituras, amizades. Até ao dia em que o encontro com uma jovem rapariga com problemas psíquicos ditará o destino de cada um e separará os seus caminhos: Nicola decide estudar Psiquiatria e Matteo abandona os estudos e entra na Polícia.
O pai de ambos, Angelo, é um pai e um marido afectuoso. A mãe, Adriana, é uma professora que gosta tanto dos alunos como dos filhos. A família é ainda composta por Giovanna, a filha mais velha, que entrou na magistratura muito cedo, e Francesca, a mais nova, que se vai casar com Carlo, o melhor amigo de Nicola. Carlo vai ocupar um cargo importante no Banco de Itália, o que o torna um alvo importante dos terroristas durante os anos de chumbo.
Esta é a família.
E para além de todos eles, há ainda Giulia, o grande amor de Nicola que dará à luz Sara. E Mirella, que se cruzara, em diferentes épocas, com os dois irmãos.
Todos eles vão fazer reviver acontecimentos e lugares que tiveram um papel crucial na história de Itália: das cheias de Florença à luta contra a Máfia, dos grandes jogos de futebol da Itália contra a Coreia e a Alemanha às canções que marcaram gerações, da cidade de Turim dos anos 70 à Milão dos anos 80, dos movimentos estudantis ao terrorismo, da crise dos anos 90 à tentativa de inovação e construção de um país moderno.
As personagens perseguem os seus sonhos atravessando a História: crescem, magoam-se, criam novas ilusões em que apostam todas as suas energias. Como todas as pessoas. Como todos nós.
La Meglio Gioventú - A Melhor Juventude, título de uma recolha de poemas de Pasolini mas também uma velha canção dos caçadores dos alpes italianos é o fresco de uma geração que - apesar de todas as suas contradições, ingenuidade, violência ou mesmo uma raiva deslocada - se esforçou por não se resignar, não baixar os braços e tentar tornar o mundo em algo um pouco melhor.
...
...esta é a sinopse do filme de 2003 de Marco Tullio Giordana, com uma duração em tela de 366 minutos (6 horas de filme divididas em 2 partes; ontem deu a primeira e hoje dá a segunda; 00,30 na dois)
...valeu a pena; vai valer a pena ver o resto mais logo
...
...desculpem este àparte ao post mas acho que o que vale a pela ser difundido, o deve ser
...
Vão rápido ao banco e negoceiem o spread. De que estão à espera???
Lembrei-me de Cesário Verde. Ele sempre retratou os habitantes da sua cidade.
Bom dia :-)
Recorrendo ao título do poema... É o alto preço que se paga pelos "Paraísos Artificiais".
Um Bom Ano Novo para todos :-)
O melhor é mesmo procurar os "Paraísos Artificiais" de Baudelaire! :))
Esperemos que em 2007 as únicas taxas a subir sejam as das juras de amor!!!
;))
A_IN-LOCO
Afinal a história repete-se. Qual a mais hedionda?!... "Que responda quem souber!"
TENTATIVA DE RESPOSTA:
A (POLÍTICA) MAIS HEDIONDA É ESTA, PORQUE NADA APRENDEU DE POSITIVO COM TODAS AS ANTERIORES. APENAS AS DISFARÇOU, REFINOU E SUBTILIZOU, PARA PODER, IMPUNEMENTE, CONTINUAR A PRATICAR OS MESMOS CRIMES.
LOBICES
BELA INDICAÇÃO. COM PENA NÃO PODEREI VER, MAS REGISTO.
O CINEMA E A "CANZONE" ITALIANOS,DO SEC.XX, SÃO PARA MIM UMA REFERÊNCIA ENCANTATÓRIA...
"LA STRADA", "BELLISSIMA", "O LEOPARDO", "MORTE EM VENEZA", "A VIDA É BELA"...
TORNATORE, BERTOLUCCI, VISCONTI, BEGNINI... E "TANTI ALTRI"...
FICA UMA AMOSTRA DO "LA MEGIO GIOVENTU"... ABRIU-ME ÁGUA NA BOCA...TENTAREI PELO MENOS DAR UMA ESPREITA, LOGO...
COREA, COREA!
CONTINUE COM AS BOAS SUGESTÕES...
ACHO QUE O MURCON NÃO SE IMPORTA DE SER PLACARD QUANDO O QUE LHE AFIXAM É DE QUALIDADE!
;))
O MIA CARA MJ...
MALGRÉ TOUT... ANTES OS "PARAÍSOS ARTIFICIAIS" QUE OS "INFERNOS REAIS"... NESTA "HUMANA COMÉDIA"!!!
DANTE REVOLVE-SE NA SUA TUMBA... O SEU "INFERNO" FOI HÁ MUITO ULTRAPASSADO PELA REALIDADE DOS NOSSOS DIAS...
:(
THORA
OUTRA BOA SUGESTÃO!!!
:))
Joaquim Namorado
OUVI HOJE PELA 1ª VEZ UM POEMA (O MANDARIM) DE
Joaquim Namorado (1914-1986) nasceu em Alter do Chão, Alentejo. Licenciou-se em Ciências Matemáticas pela Unviersidade de Coimbra, dedicando-se ao ensino. Notabilizou-se como poeta neo-realista, tendo colaborado nas revistas Seara Nova, Sol Nascente, Vértice, etc. Obras poéticas: Aviso à Navegação (1941), Incomodidade (1945), A Poesia Necessária (1966). Ensaio: Uma Poética da Cultura (1994).
FIQUEI DESLUMBRADA... OUTRO POETA CIENTISTA NÃO INFERIOR A GEDEÃO...
ESTE NÃO TEVE FOI UM MANUEL FREIRE A CANTÁ-LO... FICOU NA SOMBRA...
VOU POR AQUI LINKS PARA 2 DOS POEMAS LIDOS NA ANTENA2.
O MANDARIM
DEITADO, COM A CABEÇA NO TIBETE E OS PÉS NO MAR...
PORTWINE - VINHO DO PORTO
A FACETA REVOLUCIONÁRIA DE J.NAMORADO / A MÚSICA DE LOPES-GRAÇA, INTERPRETADA PELO PRÓPRIO.
MAIS POEMAS NO PODCAST DE "OS SONS FÉRTEIS" DA ANTENA 2.
OS SONS FÉRTEIS
na minha terra tb.......
jocas maradas e um feliz ano novo:)
Mas, não se eaqueça, Júlio, que tudo isso vai mudar, pois
"ESTAMOS NO BOM CAMINHO!"...
"Paradisíaco" mesmo é ver prédios altos em cima de colinas, como vê quem viaja na auto-estrada próximo de Santarém.
Peciscas,
Tu vens para aqui gozar connosco?:)
Hum... O Professor deve ter uma bola de cristal...
Ando mesmo às voltas com as taxas de juro. Este ano o Pai Natal trouxe-me uma casa nova e eu que já tinha a minha paga já nem me lembrava como estas coisas são...:( Uma odisseia...!
Mas no meio de tanto cimento consegui escolher uma colina simpática.:))
MARISA
"PANEM ET CIRCENSES", SEMPRE OUVI TRADUZIDO POR "PÃO E CIRCO".
E SUPONHO QUE ERA MAIS PARA MANTER AS MASSAS SATISFEITAS E ENTRETIDAS, PRECISAMENTE PARA AS IMPEDIR DE "SE MOVEREM" MUITO...
;))
Passei...parei...absorvi o magnifico conteúdo deste blog...rendo-me às tuas palavras...
Parabéns e continua a postar,estás no bom caminho...
Aproveito para deixar os meus votos de um Novo Ano pleno de Amor,Amizade e saúde..o resto a gente vai conquistando...aqui e ali, melhor ou pior,mas o que conta é que não estamos sós nessa conquista.(assim creio)
...vou-me... e levo mais do que trouxe,pelo facto,apresento o meu agradecimento.Obrigada
Um abraço
Lu
MOON
UMA COLINA SIMPÁTICA... PELO MENOS ESPERO QUE DÊ PARA BANHOS DE LUAR!!!
;))
MARIZA E LU
AGRADEÇO OS VOTOS DE BOM ANO E O MESMO VOS DESEJO.
PASSEM SEMPRE POR ESTE RECANTO!
BEIJINHOS
:))
O problema do Português é que se tem 5 gasta 10!!! e no final, Ai que as taxas de juro estão a subir!!!
Um dos problema que vejo na MAIORIA das casa mais antigas (para além das reparações necessárias) são os compartimentos minúsculos que têm. As pessoas tinham poucas coisas... e pareciam não precisar de espaço! Provavelmente por que dele dispunham no exterior ás vezes até "a um infinito".
Se não nos "virmos" antes: tenham uma passagem de ano cheia de esperança!
beijinhos para todos ;]
MARISA
OK, MAS OS PARENTESES ASSIM LOGO SEGUIDOS DÃO IDEIA DE UMA TRADUÇÃO E ´NÃO DE UMA ANALOGIA...
DE QQ MODO JULGO QUE O CÉSAR QUERIA MANTER ERA O POVO BEM COMIDO E ENTRETIDO A VER OS CRISTÃOS SEREM COMIDOS PELAS FERAS, PARA NÃO TER IDEIAS DE SE MOVER CONTRA ELE MESMO, CÉSAR.
BJS E BOM ANO.
VOLTANDO AO TEMA DO POST...
SEMPRE, ATRAVÉS DAS ERAS "DAI A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR"...
PARA QUANDO "DAI AO POVO O QUE É DO POVO"???
OU SEJA, QUANDO É QUE, NESTE CASO, SE BAIXAM AS TAXAS DE JURO???
CÊTÊ
CREIO QUE "ESSAS CASAS ANTIGAS" COM POUCO ESPAÇO QUE REFERES SERÃO AÍ DE 1950 PARA CÁ... ANTES DISSO ERAM CÁ UNS CASARÕES!!! ATÉ O CORREDOR DAVA PARA AREFECER A SOPA, COMO SABES... ;)
bOM ANO P/ TI TAMBÉM E BJS:))
aspásia, falo das casas sem histórias grandes. Sem brasões mesmo que discretos. Falava das casas de gente humilde mas que se encontram em algumas cidades nos locais mais típicos.
Não falo de casas de arte nova- que de costas no soalho podemos avistar o ceú em relevos de bonito estuque num elevado tecto! Essas sim, tem o corredor que dizes e os sotãos da minha infância. ;]
Nem mais! ;)
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