Venho de dar um beijo à minha. Sofre de Alzheimer, infelizmente estou certo que vários de vocês dirão o mesmo. Já não conheceu os bisnetos como tal, não viu Cantelães crescer, a dama de companhia é hoje a única pessoa a despertar-lhe a atenção (e é mais do que justo!, pela forma como a trata). Minha Mãe foi o colo - severo e doce... - de todos os Machado Vaz ao longo da vida. Recordo-lhe o riso aberto e franco, a força de vontade inquebrantável, a inteligência aguda de auto-didacta, a timidez que vencia no palco, a mão protectora que acariciava cabelos como a de ninguém. Quando balbucia palavras sem nexo, não evito a sensação de que um resto dela se debate lá no fundo, tentando ainda ajudar o filho. Visito-a menos do que devia, assim tentando evitar saudade e medo. Egoísmo perdedor... Porque a saudade cresce com os anos e o medo de acabar como ela, morto antes da morte, também. À minha esquerda, uma fotografia dos tempos de namoro com meu Pai. Apúlia. Uma rapariguinha séria de vinte e seis e um homem de quarenta que devia estar muito apaixonado para se passear de fato e gravata pela areia, ele!, que odiava cordialmente a natureza:). Um amor improvável que durou cinquenta anos. E que se algumas vezes me fez sentir excluído, nunca me deixou dúvidas sobre o enorme privilégio que foi assistir à sua sobrevivência a todos os escolhos - e não foram poucos... - que a vida lhe reservou.
Bons dias das Mães, maralhal, não gosto de encafuar os sentimentos em dias certos.
81 comentários:
Um abraço forte, Júlio. E obrigada pela partilha deste seu momento.
Prof.,
Não tenho, nem penso que hajam, palavras para dizer seja o que for.
Feliz Dia das Mães.
...nasci a 8 de Dezembro
...era essa a data inicial e que durante anos e anos foi a data dedicada, para além da venerada Imaculada Conceição, ao dia da Mãe
...era nesse dia que íamos à Igreja à Missa Especial do Dia da Mãe; era esse o dia da minha Mãe; ainda é esse o dia da minha Mãe...
...felizmente, ainda está ao meu lado porque é o único filho que ela teve (porque depois de me parir jamais pôde ter filhos...)e que toma conta dela...
...com 90 anos de idade já não existem dias da mãe que resistam ao desgaste do tempo; o amargo está patente e o abraço anual que nos permitimos dar unicamente naquele dia, não chegou nunca para selar o amor de outros dias
...não existe nem nunca existiu o dia do filho; mas o dia do filho é o meu dia a dia ao lado dela, a olhar por ela neste túmulo de silêncio onde impera apenas a presença de corpos e a ausência de lamentos...
...se o que faço não é amor, então não sei o que ele é...
...abraço-vos neste Domingo cinzento...
Relembrando Ary dos Santos, dele aproveito as palavras para, neste 1º de Maio, homenagear as Mães e os Trabalhadores:
Minha mãe que não tenho meu lençol
de linho de carinho de distância
água memória viva do retrato
que às vezes mata a sede da infância.
...
(excerto de Minha Mãe que não tenho)
...
Um povo não é livre em águas mornas
não se abre a liberdade com gazuas
à força do teu braço é que transformas
as fábricas e as terras que são tuas.
...
Levanta-te meu Povo. Não é tarde.
Agora é que o mar canta é que o sol arde
pois quando o povo acorda é sempre cedo.
(excerto de Soneto do Trabalho)
Um abraço.
A "um amor improvável que durou 50
anos" V. SENTE , quando ELA lhe aperta - e com que calor - a sua
mão, os belos e inigualáveis olhos
semi-cerrados, UM AMOR PROVÁVEL QUE DURA HÁ MAIS DE 50 ANOS, pois ela está a cantar baixinho, tão baixinho que só os vossos corações
ouvem,
"Diz-me onde te perdes
pra t'ir lá buscar
meus olhos tão verdes
de olharem pró mar...
PS. V. perdoará o anonimato - mas
nenhum clown se mostra quando precisa de chorar :(
A anónimo(a) das 5,29,
Obrigado pela ternura, os olhos continuam incrivelmente verdes.
Porque é que o Primeiro apareceu no debate parlamentar injustificadamente crispado, desprezando liminarmente as propostas de entendimento de regime sobre matérias como a reforma do Estado, as Finanças Públicas e a Justiça?
Será falta de Sexo?
“Espero tornar-me mais íntimo deste ‘espécimen’ tão bem parecido”
João…..
Novidades fresquinhas e fofinhas em:
www.riapa.pt.to
Comovente o seu post.Como diz o Portocroft fica-se sem palavras para dizer seja o que for.
E como a Cris, também eu agradeço do fundo do coração que tenha partilhado connosco esse momento.
Um forte abraço.
"(...)
Olha - queres ouvir-me?-
às vezes ainda sou o menino
que adormeuceu nos teus olhos;
Mas - tu sabes - a noite é enorme,
e todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura,
dei às aves os meus olhos a beber.
Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo as rosas.
Boa noite. Eu vou com as aves."
Eugénio de Andrade
Lobices,
"Se o que faço não é amor, então não sei o que ele é..."
O teu é um dos mais belos e comoventes actos de amor e tu sabes isso.
Um forte abraço.
Pois, de facto nem quero pensar o que faria "sem" a minha mãe...
Mas o tempo é impassível aos sentimentos..., não é verdade!? :(
Também eu já dei hoje um beijinho muito especial à minha mãe. Todos os dias lhe dou, mas o de hoje foi mesmo especial pelo simbolismo.
Ela tem tido uma vida nada fácil, mas é uma mulher excepcional, merecedora de todo o carinho que eu lhe possa dar.
Alguém disse um dia que quando ficamos sem mãe passamos a viver sem rede e eu penso que será assim.
Deve ser um angustiante sentimento de orfandade...
Mãe é a palavra ou uma das palavras que mais gosto de dizer...quer quando me refiro a minha, quer quando me refiro a mãe dos meus filhos.
A palavra mais banal que existe é ao mesmo tempo a palavra que mais significa para toda a "gente".
Não. Eu não pude dar hoje um beijo à minha mãe.Já faz quatro anos que partiu, mas já a recordei hoje, como como sempre a recordo desde aquele dia em que a olhei pela última vez. Gostaria de pensar que para lá da morte também ela se lembra de mim.
Para Maria Clara,
Falei contigo há muito
e a tua voz sorriu-me
do lado de lá do fio.
Aceitaste como teu
o elogio ao teu filho.
Rasuraste a distância.
Joaquim, Subiu hoje muitos pontos na minha consideração.
Um abraço da Lys
Beijei a minha hoje duas vezes.
Por mim e pelo meu irmão, que deixou de o poder fazer.
Ou talvez a tenha beijado, nas lágrimas que lhe caíram dos olhos quando a abracei.
Mãezinha
A terra de meu pai era pequena
e os transportes difíceis.
Não havia comboios, nem automóveis, nem aviões, nem misséis.
Corria branda a noite e a vida era serena.
Segundo informação, concreta e exacta,
dos boletins oficiais,
viviam lá na terra, a essa data,
3023 mulheres, das quais
45 por cento eram de tenra idade,
chamando tenra idade
à que vai do berço até à puberdade.
28 por cento das restantes
eram senhoras, daquelas senhoras que só havia dantes.
Umas, viúvas, que nunca mais (oh! nunca mais!) tinham sequer sorrido
desde o dia da morte do extremoso marido;
outras, senhoras casadas, mães de filhos…
(De resto, as senhoras casadas,
pelas suas próprias condições,
não têm que ser consideradas
nestas considerações.)
Das outras, 10 por cento,
eram meninas casadoiras, seriíssimas, discretas,
mas que por temperamento,
ou por outras razões mais ou menos secretas,
não se inclinavam para o casamento.
Além destas meninas
havia, salvo erro, 32,
que à meiga luz das horas vespertinas
se punham a bordar por detrás das cortinas
espreitando, de revés, quem passava nas ruas.
Dessas havia 9 que moravam
em prédios baixos como então havia,
um aqui, outro além, mas que todos ficavam
no troço habitual que o meu pai percorria,
tranquilamente no maio sossego, às horas em
que entrava e saía do emprego.
Dessas 9 excelentes raparigas
uma fugiu com o criado da lavoura;
5 morreram novas, de bexigas;
outra, que veio a ser grande senhora,
teve as suas fraquezas mas casou-se
e foi condessa por real mercê;
outra suicidou-se
não se sabe porquê.
A que sobeja
chama-se Rosinha.
Foi essa que o meu pai levou à igreja.
Foi a minha mãezinha.
António Gedeão
Como já referi lá atrás, a minha mãe tentou abortar-me, faltavam poucas semanas para o meu nascimento. A parteira, senhora que muito estimei até ter falecido há coisa de 5 anos, recusou-se a fazer o desmancho por estar já o presente em estado avançado de desembrulhamento e portanto cá vim eu ao mundo. O que gosto mais na minha mãe é que, apesar de tudo o que tem não deixou de ser quem é. COntinua a ter as mãos marcadas (como poucas das mulheres que lhe tratam dos jardins ou da casa) e cortadas por lixívia e terra, sinal de que não perdeu o elo com a terra que parece cada vez mais ténue geração após geração. Não passou da 4ª classe, nunca aprendeu a gostar de nada que não fosse simples, e porém, ano após ano, viaja pelo mundo em busca de culturas que desconhece. Está casada há 28 anos e já andou à pancada com o meu pai 3 vezes, que aquilo não é mulher de calar ofensa ; )))))))))))) Este ano, por manifesta falta de tempo fiquei-me pela oferta do almoço, que ela não aceitou simplesmente comer, trazendo não sei quantas sobremesas para a mesa feitas todas elas na cozinha onde não permite que nenhuma empregada assuma o comando, desde os pequenos almoços para os meus avós, que aceitou como pais mesmo sendo sogros e mesmo vindo para a casa que ela construiu com o meu pai já lá vão 24 anos, até ao copo de leite com canela colocado no frigorífico à espera da chegada a casa de madrugada para o meu irmão. Afastei-me dela com a naturalidade de quem persegue um sonho mas enquanto que o meu pai me caiu em cima e ficou anos sem me falar dela tive sempre chamadas e encomendas e um sempiterno "se precisares de alguma coisa diz", ou um ainda mais proactivo "mandei-te isto, achei que podias precisar". Tem 53 anos a fazer no dia 13 de Maio, trabalhou como costureira numa fábrica textil e depois tornou-se sócia do meu pai, não uma sócia na forma moderna mas no outro modelo arcaico de "apoio moral", mas sempre com 50% de todas as empresas. Ás vezes quando vai dar uma ajuda aos armazens a fazer encomendas e chega alguém de fora perguntam: "pode chamar o dono". E até hoje, nunca disse quem era ; )))))))))))))))))))))
Jokinhas mummy
Peter
Não se esqueçam de assinar, um dia podem ser vocês os apanhados a enrolar
De cada vez que dás uma passa no charrinho o Ivo fica mais um dia fechadinho
Ao assinarem esta petição recebem gratis uma caixa de mortalhas de papel mata-borrão
Não sejam cotas, o Ivo é bom rapaz, só deu umas passas e além disso é fã do Bob Marley
Mesmo não podendo impedir um preso preventivo de apanhar SIDA numa cadeia portuguesa, impeçam o filho de um actor de passar mais tempo na cadeia
Assinem. Se fosse o Ivo ele assinava por vós (mesmo que eu ache um insulto à inteligÊncia de uma pessoa ser apanhada em flagrante delito a fumar charros num país onde isso é ilegal)
Podem impedir o Ivo de puxar umas passas mas não podem impedir as papoilas de abrirem
Façam pelo Ivo o que fariam por um qualquer arrumador de carros... assinem!!!
Noise,
Assinei. Porque é um 'filho a nação'.
O que ele fez e onde o fez, é estúpido.
Noise,
Assinei a petição (umas linhas acima de Luís Eusébio), e também eu acho inqualificável o comportamento!
;))))
Agora é que eu vou descobrir quem é a lys.
Umas linhas acima, disse? ;)))))
;)))
1346; 1347; 1348; 1350; 1353; 1363; 1364...
Lys,
Mais linhas acima ou no meio, das referidas, está a virtude? ;))))
GABRIELA MOITA DE SAIA NO 'ESTES DIFICEIS AMORES' TODAS AS SEMANAS JÁ!!!! ASSINEM A PETIÇÃO. ESTÁ NAS VOSSAS MÃOS LUTAREM PELO DIREITO DE VEREM AS PERNAS DELA
Lys, e agora assina uma petição MESMO IMPORTANTE!!!!!!!!!!!!!!!
Portocroft, essa das linhas... era uma boa piada sabes para q? Um tipo preso por consumir cocaína!!!
loooooooooool
Do tipo:
"Fulano foi apanhado enquanto fazia umas auto-estradas de 3cm de largura em cima do balcão de atendimento do TURISMO local, foi injustamente e já agora unfarlly preso, assina na linha e snifra uma por ele já agora" ; ))))))))
Noise, Não há dúvida, você é dono de uma imaginação fulgurante!
Luís, Não se dê ao trabalho de decifrar, porque... eu assinei com o meu nome civil que é muito diferente do nome com que assino profissionalmente:) Note-se que não é nenhum pseudónimo.É apenas parte do meu nome completo. Até mesmo o petit nom LYS é uma claríssima abreviatura de Lisboa, onde moro e parte de um título que publiquei. Quanto ao que faço, não há mesmo mistério nenhum:
sou uma trabalhadora da área da literatura, vulgo crítica literária, como o Luís já adivinhou há muito tempo, dada a minha predilecção pelo tema. Jogamos, pois, na mesma equipa:)
Olhe, li o seu «Inominado». Um dia destes vou deixar aqui uns curtos excertos para todos estes nossos Amigos o conhecerem melhor:)
E se houver outros poetas por estas bandas façam favor de dizer:"Estou aqui!"
Circe,
Foi uma mulher ressabiada que fez isso? Não há dúvida que algumas são MULAS mesmo!
Então, mais uma razão para assinarmos.
;)))))
Lys..... ;)))))
O D. Francisco Manuel de Melo deu uma volta... e sorriu!...
E fez D. Francisco muito bem!!! E se calhar até pensou: por estas e por outras é que eu morri solteiro:)))
Meu caro Luís, Adeus, até amanhã, Camarada:)
Até amanhã camarada, Lys. ;)
Eu não entendo, ou se calhar entendo muito bem...lol, porque há pessoas aqui que em vez de abrirem um blog se escondem no meio dos comentários...Caro Dr. naquele fim-de-tarde, ao sair do Hospital também eu deveria ir a fugir do sofrimento de a perder! como eu o compreendo! só que a minha estava lúcida...hoje comemorei o dia com a minha filha e neta, que este foi o seu primeiro ano de "Dia da Mãe".
Vi-o há pouco na RTPN, e cheguei à conclusão de que faço parte da minoria...
saí para um fim-de-semana e não voltei...e aceitei um casamento depois do meu relacionamento com...foi uma "DECISÃO". A diferença de idades (20 anos)não me dava o direito de não aceitar. Foi há 28 anos e dura até hoje...sobretudo a Amizade.
Alonguei-me, desculpe,
th
E quando a nossa mãe foi uma das pessoas que mais nos magoou - por palavras, actos e omissões - na vida?
Com a agravante que misturou ternura com agressão, umas vezes dava noutras tirava, tornando tudo ainda mais confuso... e dorido.
Nem todas as mães são boas mães, meus amigos.
Conhecço imensas que o não são.
No caso da minha, não digo que ela não gostasse de mim... mas só até certo ponto, desde que não colidisse com um amor maior - o do seu egozinho...
A grande desgraça é que a minha não foi - não é - uma mera excepção. O mundo está cheio de meias mães, de mães egoistas, caprichosas... de más mães.
O amor maternal é um "amor incerto", umas vezes sim e outras assim-assim...
Também é uma ideia feita que as mães gostam de todos os filhos por igual... Só de pensar nisso LOL LOL (um lol muito amargo porque me calhou na rifa ser a parte desamada...)
Prof, a minha Mãe sofreu de Alzheimer durante cerca de 4 anos. Tudo se processou como usualmente, creio: de início a patologia foi confundida com depressão e só mais tarde se chegou ao terrível diagnóstico.
Comecei a ler documentação sobre a doença. Comecei a arrepiar-me. E, creia, não mentirei se lhe disser que comecei a amá-la cada vez mais, apesar de todos os medos que referiu. Em Outubro do ano passado verificou-se a "grande queda". Uma gastrite, uma ida a S. José, um susto...a partir de então tudo decorreu a uma velocidade cruel - o ficar acamada, a incapacidade de engolir, os vómitos´...mas creio que só na última semana se alhou de nós. E a morte chegou no final de Janeiro, que afinal é o mês mais cruel. Este acompanhamento trágico surge no meu blog. Às vezes por metáforas, outras descaradamente objectivo.
Passaram 3 meses, Prof, e eu continuo no mesmo desamparo. Sempre vivi com os meus Pais, mesmo depois de casada. Agora vejo a fragilidade do meu Pai e inquieto-me. Tratei da minha Mãe até ao último dia. E sabe, tive sempre esperança, uma esperança absurda, wishful thinking, talvez, mas tive...
Hoje desloquei-me ao cemitério. Levei flores e um muito pequeno peluche, gesto de cumplicidade, quse private joke nosso.
Ali fiquei.
Nesta madrugada sou ainda trespassada pela mágoa, pela saudade. Já não sou bem filha, não sou mãe, quem sabe se algum dia o serei, posso ser a "última representante de uma linhagem de mulheres aparentemente frágeis, mas de uma força absolutamente "sulista" (no sentido americano, não no sentido mouro...). Seja o que fôr sinto-me muito só.
Um abraço de admiração para si, Prof.
Um beijinho à sua mãe.
"Quando balbucia palavras sem nexo, não evito a sensação de que um resto dela se debate lá no fundo, tentando ainda ajudar o filho."
Conviver com a aceitação, que é voluntária, ao contrário da crença, que é evidencial, poderá ajudar-nos a perceber as fragilidades de existir e preparar-nos (com lucidez) para a eminência do nosso próprio colapso.
Como os filhos se tornam nos pais dos próprios pais é sempre possível chegar às mães e tratá-las como filhas - e como elas gostam disso - como ficam em paz e resignadas.
Esoen&Ester
a minha foi embora sem estarmos à espera, vai fazer dois anos em junho
fico mais perto dela quando cheiro as rosas que ela plantou aqui no quintal há quase 50 anos
boa semana para todos :)
A eterna questão : o que è o Amor? O Amor verdadeiro, o Amor Maisuculo, claro.
A propos,
Um senhor de idade chegou a um consultório médico, para fazer um curativo na mão onde tinha um profundo corte. E muito apressado pediu urgência no atendimento, pois tinha um compromisso.
O médico que o atendeu, curioso, perguntou o que tinha de tão urgente para fazer.
O simpático velhinho disse-lhe que todas as manhãs ia visitar sua esposa que estava num lar para idosos, com mal de Alzheimer muito avançado.
O médico muito preocupado com o atraso do atendimento perguntou:
- Então hoje ela ficará muito preocupada com a sua demora?
E o senhor respondeu:
- Não, ela já não sabe quem eu sou. Há quase cinco anos que não me reconhece.
O médico então questionou:
- Mas então para que tanta pressa, e necessidade em estar com ela todas as manhãs, se ela já não o reconhece?
O velhinho então sorriu e batendo de leve no ombro do médico respondeu:
- Ela não sabe quem eu sou, mas eu sei muito bem quem ela é!
O verdadeiro AMOR, é a aceitação de tudo o que o outro é.
De tudo o que foi um dia...do que será amanhã e do que já não é mais!
Lys
Eu sugeria-lhe, como crítica literária que é, passar pelo blog do Portocroft e deixar-lhe lá uns comentários aos seus poemas, que afirmo, desde já, que nos deliciam a todos que passamos por lá. E já agora, estando nesse meio, que tal indicá-lo a alguma editora para patrocinar a publicação dos seus poemas?
Bom dia Professor Júlio Machado Vaz
e um abraço.
Maite
Ora viva todo o maralhal.
Dr. Murcon "Quando balbucia palavras sem nexo, não evito a sensação de que um resto dela se debate lá no fundo, tentando ainda ajudar o filho."
Arrepiei-me bastante... Veio-me à ideia uma reportagem que vi faz tempo sobre a progressão da doença dum homem com Alzeimer.
Não sei se viu, e se está recordado dessa reportagem: um homem que tocava piano e que adorava dançar.
Digam o que disserem os Psis, após ver esse documentário, fiquei com a sensação que nessa doença eles se debatem por comunicar sem perderem a noção de tudo o que os rodeia. Algo lhes bloqueia a comunicação, mas a consciência julgo estar lá toda até ao final.
Quem sabe um dia se consegue penetrar nesse mistério.
Felizmente a minha mãe tem uma saúde de ferro.
Lys
Agradeço o poema no post anterior.
Um presente é sempre benvindo :-)
@zul, vieram-se-me as lágrimas aos olhos aoler o teu texto. E mais, graças a si acrescentei uma clausula ao meu testamente em que se eu chegar a esse ponto de senilidade não me deixem, como esse senhor, viver dentro de um Romance de Nicolas Sparks (neste caso, The Notebook, já agora podia meter as fontes das coisas que escreve) e me dêem um piedoso tiro na cabeça. Não quero ninguém agarrado à memória de quem já não sou. E assim entrámos no nosso tema favorito a seguir ao sexo puro e duro, o valor da vida e a persistência da memória ;)))))))))
Eu sou um rapaz voluntarioso, tou sempre a ajudar o pessoal nos assuntos ; ))))))))))))))))))
Peter
Yulunga is back... back again... guess who's back...tell a friend... guess who's back, guess who's back... na na na... ; ))))))
(musica de Eminem)
Pois... Yullyzinha... normalmente quando uma pessoa olha para um irmão e diz "não te conheço" há qq coisa a bloquear-he a comunicação, mas é mais profundo, há qq coisa a bloquear-lhe o fucnionamento da consciência.
Antes que o pessoal faça como o costume e comece com teorias sobre o que é e o que não é sem fazer o mínimo esforço para saber o que é de facto (eu sei... hoje tou para o complicado... falta de sexo aguda, já passaram mais de 24 horas) vão ao emedicine informarem-se ok? Assim podemos ter um debate mais fundamentado ok maralhos?
Noise, dás-me licença que tenha a minha opinião apenas baseada na observação (não cientifica)do comportamento dum homem que padecia da doença?
Oh... tás ser má... só disse que era uma boa achega acrescentar o texto ás leituras!!! ; )))))))))
Ai ai ai ; )))
Eu n sou dessa escola ( a escola de Cascais) amiga ; )
Noise sobre o pessoal vir com teorias, e principalmente o pessoal não especializado, deixo o meu parecer:
Se todos falassemos só daquilo que realmente percebemos, reinaria neste mundo um silêncio insuportável.
Obrigada pela dica do site a consultar, claro que me vou instruir.
Gosto de dar a minha opinião baseada apenas no meu parecer, mas gosto sempre se saber mais.
Como dizia a Alcina "Lampeira":
"Não negue à partida uma ciência que desconhece" ;-)
NOVIDADES!
1- Bajolito Chinês
2 - Porque é que o Primeiro apareceu no debate parlamentar injustificadamente crispado, desprezando liminarmente as propostas de entendimento de regime sobre matérias como a reforma do Estado, as Finanças Públicas e a Justiça?
Será falta de Sexo?
“Espero tornar-me mais íntimo deste ‘espécimen’ tão bem parecido”
João…..
Novidades fresquinhas e fofinhas!
3 - PT Portugal
- PT Paço Arquiana
Veja as Diferenças!
Tudo isto e muito mais em:
www.riapa.pt.to
E já agora, YullyLove ; )))) que tal este papper onde se demonstra que o MDA é provavelmente o futuro dos tratamento contra o Alzheimer? Do tipo: "Jovem, se queres preservar-te do Alzhy... cheira ácido" ; )))
PREVINE O ALZHEIMER COM MDA
Noise, já cheiro o teu humor todos os dias :-)
E já que partilhamos "conhecimentos", mete umas pastilhas e Parkinson já era.
Maite,
Todos nós sabemos que a edição de poesia em livro é uma lança em África, dado o reduzido número de leitores que o género conta em Portugal. Reduzido MESMO, acredite! Conheço editoras que não colocam dificuldade na edição desde que o poeta a pague!!! É difícil de crer, mas é verdade. (É também por isso que não costumo perder oportunidades de fazer um pouco de divulgação dela,ainda que por meios pouco curiais, como este que tenho usado aqui (Obrigada, meu querido Amigo JMV pela sua simpatia e compreensão:)
Mas, assim de imediato, talvez possa recomendá-lo para publicação de alguns poemas em revistas especializadas.
Falarei com o Portocroft (ou melhor,com o poeta Luís Eusébio) por email, a esse respeito:)
Para Peter,
O seu a seu dono - o texto não é meu. Foi-me enviado recentemente por um amigo.
Desconheço o seu autor.
Mas é muito bom saber que tocou o coração de alguem.
...deste meu canto, um abraço matinal e votos de uma boa semana de trabalho...
Professor, eu fui uma priviligiada na infância pois cresci com duas mães maravilhosas. A minha mãe e a mãe dela.
E entendo essa mágoa de assistir a uma morte lenta da mente antes do corpo.
A minha avó sofreu de Alzheimer... a minha mãe sofre agora de Parkinson e tem já princípios de Alzheimer. Já n é esta a mãe q me viu crescer, sempre em redobradas atenções e em constantes manifestações de afecto. Assisto-lhe a uma morte lenta q lhe rouba o brilho dos olhos e a voz nítida da garganta. Lembrar os seus momentos de perfeita lucidez e amor pela vida quase me fere, mas, mesmo assim, o egoísmo leva-me a desejar sempre q no próximo ano lhe possa ainda dar um beijo e dizer-lhe que a amo mt!...
um beijo
Ainda é dia das mães? ;)
hummm... Cá para mim o Prof. anda enrolado com a Morgadinha dos Canaviais e está convencido que o fim-de-semana continua. ;)
Maite
Obrigado pela sua simpatia.
Lys
Será que essas revistas da especialidade têm qualidade para o que escrevo? ;)))))))))))))
E, bom dia para todos. Agora sim. Já tenho a caneca de café na mão. ;)
Lys
Acho que já é um bom começo.
Maite
Professor,
hoje ouvi-o a falar na Antena 1. O poema de que falou é da Encandescente: uma Blogger amiga. Aproveito para lhe deixar o link para o Blog:
http://eroticidades.blogspot.com/
Penso que vai gostar de ler!
Portocroft,
Enviei-lhe um email para o endereço hotmail que referencia no seu blog Vat69.
Não se esqueça de dizer depois aos nossos estimados Companheiros deste blog se as revistas da especialidade em que colaboro têm qualidade:))))
Noise, dei uma vista de olhos rápida por lá e por outras páginas do género. Para além dos sintomas de que todos já ouvimos falar, falam em demência.
1º O que é a demência?
2º Porque a associam a um comportamento sobre o qual não têm respostas concretas?
3º Sabem que existe um bloqueio na capacidade de comunicação, mas não existindo essa tal comunicação como podem afirmar que não existe consciência por parte do doente?
Caríssimo Professor, não sei se terá tempo para ler estas palavrinhas, mas é só para reforçar o que a Gotinha lhe disse aqui de lado (mas ficará em cima, quando este comentário for publicado... o que é confuso mas enfim...): sugiro-lhe que visite o blog da autora do poema que leu hoje na Antena 1 - Erotismo na Cidade - da Encandescente que com muita honra minha colabora no meu blog: a funda São
Lys,
Respondi ao seu email.
Evidentemente que as revistas em que colabora têm qualidade. 'That was a nonsense joke'. ;)
São Rosas,
vamos lá a ser verdadeiras... colabora no teu mas é correspondente no meu!.. eh ehe he.. achei graça também teres vindo aqui..
Bom dia amigos! (ALE)
um abraço ao Professor.
vocês são uma simpatia (às vezes).
gosto muito do humor do portocroft.
...só às vezes?
É do hábito ...
"Onde está a minha prenda?"
"... hã?! ... humm .... queria oferecer-te um livro ... estava tudo fechado ..."
" ... nem uma rosa?!"
"... Mãe ... ofereci-te os meus poemas ... sei que não são grande coisa ... mas são meus ..."
"... ah, é verdade ... está bem ...!"
E sorriu ...
O que se passa na net que nada se passa?
(Lord of the number, ataca de novo ;))
...Luis: é segunda feira, man!...
Circe?
Pois. Aqui é feriado. Talvez por isso estranhe.
th
Permita-me q a cumprimente por “A Sebenta” q vou conhecendo aos poucos. Fiquei admirada q aceitasse anónimos no seu blog, dado q sujeriu hoje no Murcon q talvez os “entenda mto bem...lol”.
Aqui estou, com a frontalidade possível, dado não termos, nem visibilidade real, nem contacto franco (somos uns cegos e surdos da net, estado fisiológico ou configuração q, aliás, aprecio), para lhe dizer q não gostaria de ser identificada, por si, como alguém que “entende mto bem...lol”.
Abrir um blog não interessa nem é sustentável para a maioria dos q lêem e comentam a blogosfera, razão pela qual JMV e você, entre outros, o abrem a todos – uma sábia e generosa decisão!
Mas, os termos da sua frase sugerem, com um maniqueísmo distraído, o q afinal a th parece não pensar: q os anónimos são venais e devem ser calados.
Em q ficamos? Isto pq, entretanto, o tom de suspense que imprime à redacção do último parágrafo do seu post da 1:20 AM, q permite diversas interpretações a quem se dispuser a isso (não eu), mais parece uma revelação meio escondida, ou seja, uma forma de anonimato.
Sobre a sua revelação, dir-lhe-ia q, para muitos outros, foi há 50 anos e dura até hoje... sobretudo o contacto físico e emocional.
Saudações
Ester
oh mãe, oh mãe, oh mãe, oh mãe, oh mãe, oh mãe, oh mãe...
Mãe, eu quero ficar sozinho... Mãe, não quero pensar mais... Mãe, eu quero morrer mãe.
Eu quero desnascer, ir-me embora, sem ter que me ir embora. Mãe, por favor, tudo menos a casa em vez de mim, outro maldito que não sou senão este tempo que decorre entre fugir de me encontrar e de me encontrar fugindo, de quê mãe? Diz, são coisas que se me perguntem? Não pode haver razão para tanto sofrimento. E se inventássemos o mar de volta, e se inventássemos partir, para regressar. Partir e aí nessa viajem ressuscitar da morte às arrecuas que me deste. Partida para ganhar, partida de acordar, abrir os olhos, numa ânsia colectiva de tudo fecundar, terra, mar, mãe... Lembrar como o mar nos ensinava a sonhar alto, lembrar nota a nota o canto das sereias, lembrar o depois do adeus, e o frágil e ingénuo cravo da Rua do Arsenal, lembrar cada lágrima, cada abraço, cada morte, cada traição, partir aqui com a ciência toda do passado, partir, aqui, para ficar...
FMI - José Mário Branco.
A propósito das mães e já agora do 1º de Maio, olarila.
gosto muito de amores improváveis.
obrigada pela partilha.
beijo.
Apesar de já serem muitos os comentários e provavelmente este perder-se-á, por não lido, tenho de lhe dizer: a linda voz da sua mãe encantou-me e acompanhou-me durante a infância e juventude, em terras africanas. Recordar-me-ei sempre dela assim.
ajfrm:
Dado que todas as pessoas que usa para apoiar a sua indignação/enfado/clíster estão mortas, e portanto não ouviriam a minha resposta, não lhe dou troco. Talvez um dia, com essa sapiência que os anos (e a experiência, e o calo) lhe trouxeram finalmente desembocarem em opiniões próprias e não no singelo, acessível e democrático copy paste ou um blog publicitário então terei todo o gosto em trocar galhardetes consigo ou com uma vizinha/amiga/amante sobejente em idade núbil que lhe aprasa trazer ao debate. Sendo que se limita ao básico escarnecer, tenho apenas de lhe dizer que tenho sono, hoje não é dia de dormir e felizmente tenho mais que fazer.
E já que está aí por Viseu, o meu abraço ao Bispo António Marto, que está aí perto de si:))))
E não se esqueça que tem sempre aí uma casa de chá deliciosa mesmo no Centro mesmo ali acima do restaurante Cortiço. Vá lá mais vezes e vai ver que essa azia lhe passa meu caro.
Peter
ISto é tudo culpa da Yully, do Portocroft, da Lys, da Circe e do Lobices. Passaram a tarde a distribuir comprimidos de bom humor ao pessoal e depois os comprimidos interagiram ali com as pastilhas que o ajfrm tem à venda no blog dele e claro, o homem deu TILT. Não se esqueçam de colocar um disclaimer antes do corpo do texto senão ainda vamos ter overdoses ; ))))))))
Caro Júlio:
Não vou comentar. Apenas quero dizer-lhe que tenho por si enorme consideração. Quando alguém se expõe com tanta verdade, só merece um forte abraço.
Força!
Manuel Sequeira
Caro Júlio:
Não vou comentar. Apenas quero dizer-lhe que tenho por si enorme consideração. Quando alguém se expõe com tanta verdade, só merece um forte abraço.
Força!
Manuel Sequeira
Just a joke for mums too
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* Prof. Mariano Gago? É o Zé Sócrates. Oh, pá, ajuda-me aqui. Comprei um
computador, mas não consigo entrar na Internet! Estará fechada?
* Desculpa?....
* Aquilo fecha a que horas?
* Zé, meteste a password?
* Sim! Quer dizer, copiei a do Freitas.
* E não entra?
* Não, pá!
* Hmmm....deixa-me ver... qual é a password dele?
* Cinco estrelinhas...
* Oh, Zé!...Pooooooo....Bom, deixa lá agora isso, depois eu explico-te. E
o resto, funciona?
* Também não consigo imprimir, pá! O computador diz: "Cannot find
printer"! Não percebo, pá, já levantei a impressora, pu-la mesmo em frente
ao monitor e o gajo sempre com a porra da mensagem, que não consegue
encontrá-la, pá!
* Pooooooo....Vamos tentar isto: desliga e torna a ligar e dá novamente
ordem de impressão.
Sócrates desliga o telefone. Passados alguns minutos torna a ligar.
* Mariano, já posso dar a ordem de impressão?
* Olha lá, porque é que desligaste o telefone?
* Eh, pá! Foste tu que disseste, estás doido ou quê?
* Poooooo...Dá lá a ordem de impressão, a ver se desta vez resulta.
* Dou a ordem por escrito? É um despacho normal?
* Oh, Zé...poooooooo....Eh, pá! esquece....Vamos fazer assim: clica no
"Start" e depois...
* Mais devagar, mais devagar, pá! Não sou o Bill Gates...
* Se calhar o melhor ainda é eu passar por aí...Olha lá, e já tentaste
enviar um mail?
* Eu bem queria, pá!, mas tens de me ensinar a fazer aquele circulozinho
em volta do "a".
* O circulozinho...pois.... Bom...vamos voltar a tentar aquilo da
impressora. Faz assim: começas por fechar todas as janelas.
* Ok, espera aí...
* Zé?...estás aí?
* Pronto, já fechei as janelas. Queres que corra os cortinados também?
* Poooo....Senta-te, OK? Estás a ver aquela cruzinha em cima, no lado
direito?
* Não tenho cá cruzes no Gabinete, pá!...
* Pooooooo....poooooooo....Zé, olha para a porra do monitor e vê se me
consegues ao menos dizer isto: o que é que diz na parte de baixo do écran?
* Samsung.
* Eh, pá! Vai para o....
* Mariano?... Mariano?...'Tá lá?...Desligou....
Esta cena fez-me rir tanto tanto que , mal olhei pró espelho notei
menos 2 rugas na cara e fiquei sem os três...fios de cabelo branco que andavam aqui há 13 anos! LOL
mhmmmmm my nose tells me about you.....
Pois esse foi o meu propósito.
Li todas as lindas, tristes, angustiadas palavras dedicadas a mães, pais e familiares .... fiquei "deprimida" ...
Sinto que estão todos tristes, solitários... tal como eu.
Por isso achei que uma cena destas rapidamente e por uns segundos mudaria esse estado de alma em que nos encontramos.
I'm with you all and love you all
Mas que grande soco eu levei professor; em 1955 do já ìdo sec. XX morava no n. 54 da Rua onde morava a senhora D. Maria Clara e sempre que passava por mim,fazia-me uma festa no cabelo, que saudades Professor que saudades, hoje ao saber da doença que afecta a Senhora chorei:
Para ela um grande xi coração, do Murconsola Mica.
Há toda uma dimensão terrível do perder uma mãe.
Não apenas por doença. As mãezinhas, ricas mãezinhas, começam a perder-se quando começamos a tomar consciência do seu envelhecimento. Se formos homens e destes homens modernos, que casam tarde, assiste-se ao envelhecimento dos pais todos os dias. É doloroso ver as nossas mãezinhas perder capacidades, nem que sejam coisas pequeninas.
Há qualquer coisa nas mãezinhas que me ultrapassa. Cá por mim, vou levando os dias apavorado, que cada um é um a menos. Palerma sou eu, que posso estar a perder tempo com pavores quando o devia gastar com amores.
As mãezinhas, ai as mãezinhas. Há muitas, mas a minha é aquela máquina... :-)
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