sexta-feira, maio 27, 2005

A bem dizer...

… sinto-me envergonhado por alguns de vocês terem pensado que eu punha a hipótese de encerrar o blog. Estava a brincar, como os veteranos logo denunciaram:). Esta tertúlia já faz parte do meu quotidiano, vem-me dando um prazer de todo imprevisto. Mas os comentadores não têm obrigação de conhecer o estilo de humor que cultivo, daí… - sorry, maralhal:).

Sobre a frase de Sabato, não duvido que as pessoas se sintam hoje peças de uma engrenagem. À qual, ainda por cima, não reconhecem qualquer ambição de atingir a fímbria de transcendência a que temos direito. A máquina destina-se apenas a assegurar a própria subsistência, com as assimetrias sociais que acarreta. Mas, em duas das minhas áreas de trabalho, a Sexologia e a Psiquiatria, o conceito de “pecado” desaguou direitinho no de “anormal”. A Medicina - e poderemos falar disso com mais vagar… - substituiu a Igreja ao nível da condenação (disfarçada de diagnóstico, em teoria neutro e científico) e da tentativa de controlo (leia-se tratamento e/ou exílio em determinadas instituições).

89 comentários:

PortoCroft disse...

Caro Prof. m8,

E foi assim que espalhou o pânico pela blogoesfera. As viúvas, em genuflexão, rezaram muito; as balzaquianas ternas, juraram fidelidade, no pós-menopausa; as avós modernas, desancaram nos vôvôs desalmadamente; as moçoilas sorriram, jurando nunca mais o partilhar com nada nem ninguém; todas as restantes, juraram pecar muito seguindo os ensinamentos do Sabato. ;)

Falando sério. Em termos de saúde mental, aqui na 'Old Albion' há o famígerado 'Mental Health Act' que, as mais das vezes, é usado por forma a trancar os indigentes ou incómodos para a sociedade. Seria interessante ouvir das suas experiência.

Tão só, um Pai disse...

Júlio,

Sobre,

"A máquina destina-se apenas a assegurar a própria subsistência, com as assimetrias sociais que acarreta."

Deverão existir mil maneiras de lidar (e outras tantas de não o fazer) com esta evidência.

Ums bandonam tudo, e preferem viver como "sem abrigo".

Vender o que se tem e escolher uma terreola onde passar a viver, pode ser outra. Conheço um apreciável número de pessoas que compraram "umas terras" e abandonaram a civilização "cidade".

Depois, há os que não têm ou a coragem, ou a inteligência de construir uma existência que corte quase radicalmente com a engrenagem. Resta-lhes conhecer, melhor, aquilo em que estão metidos, aprendendo a olhar para além do seu mecanismo, reconhecendo outras peças que, de algum modo, se possam mínimamente articular com elas, vivendo cada tic-tac conjunto de forma mais consciente e desacelerada.

Tão só, um Pai disse...

Júlio,

Sobre,

"A Medicina - e poderemos falar disso com mais vagar… - substituiu a Igreja ao nível da condenação (disfarçada de diagnóstico, em teoria neutro e científico) e da tentativa de controlo (leia-se tratamento e/ou exílio em determinadas instituições).",

até discordo dessa "culpabilização" da medicina. Ela não fará mais do que seguir a evolução do pensamento reinante, para justificar ou apaziguar temores colectivos.

E acredite, quando alguém me diz estar um determinado fenómeno "científicamente comprovado", acaba-se, logo ali, a credibilidade do argumento.

Unknown disse...

Portocroft, desculpa...
Eu mantive-me no silêncio.
Não tenho grupo definido ;-)

PortoCroft disse...

Yulunga,

Define-te miúda. Define-te. ;))))

Anónimo disse...

Eu, que sou um católico militante, dei comigo, algures da adolescência, a perguntar-me se os padres não passariam de uns psicólogos baratos(?)a quem caberia o papel de nos consolar a alma depois de reconhecermos que havia algo que não batia certo cá por dentro.
Alguns anos mais tarde descobri que afinal os psis é que são padres modernos e mais caros.
Eu acredito que temos todos consciência que vimos de alguém, ou de algo, e passamos a vida a tentar voltar para lá, dando lugar à insegurança e às tentativas de resolver aquilo que sentimos estar mal resolvido. Nessa altura contactamos os padres, os psicólogos, os médicos, as bruxas, os horóscopos, tudo e mais alguma coisa para que possamos adiar o mais possivel a prestação de contas que, como ainda esta semana vimos, tarda mas não falha.

andorinha disse...

Júlio,
Então também já fui promovida ao grupo dos veteranos?!:)))
Sempre soube que era brincadeira!

"...não duvido que as pessoas se sintam hoje peças de uma engrenagem. A máquina destina-se apenas a assegurar a própria subsistência".

Subscrevo quase na íntegra o que diz o TsuP às 2.30.
Nem toda a gente aceita pacificamente fazer parte da engrenagem; haverá sempre uma porta ou outra por onde escapar. Alguma capacidade de decisão nesse sentido continua a ser nossa.

"A Medicina substituiu a Igreja ao nível da condenação (disfarçada de diagnóstico) e da tentativa de controlo (leia-se tratamento e/ou exílio em determinadas instituições)".

A Medicina? Não quererá dizer a psiquiatria?
Alguns psis com a sua velha mania de porem rótulos às coisas, às situações ou às pessoas criando logo à partida um estigma e uma discriminação em relação a certos comportamentos ou atitudes aparentemente não "normais", estão realmente a funcionar como os zeladores da manutenção da ordem estabelecida.
De padres e psis assim, quero é distância.:)

andorinha disse...

to Portocroft,

" espalhou o pânico..."
Fala por ti.:)))))))))))))))))))
Eu nem reagi porque sabia que era brincadeira! :)

lobices disse...

...caro Júlio:
...eu pretendo atingir a fímbria de transcendência a que tenho direito, porém reconheço que a própria imanência já me transcende e a permanência, por vezes, me ofende...
...a "máquina", na verdade, destina-se a assegurar a própria subsistência (a tal necessidade de resistir...) numa dose letal de sobrevivência que sabemos de antemão não vencer mas a cuja realidade teimamos em insistir não olhar, não ver, não ser...
...quanto ao conceito de pecado a Sexologia e a Psiquiatria levou-o para o campo da "anormalidade" numa tendência de não ser um não à inquisitorial sentença da Igreja; talvez não por demarcação mas por "deformação" (?) perdoe-se-me o atrevimento, na medida em que, o conceito, em qualquer das "ideologias" é subjectivo a despersonalizado; o que pode ser pecado para um pode-o não ser para o outro e a dita "anormalidade" (disfarçada de diagnóstico) ser apenas uma força de assimetria entre o "médico" e o "doente"...
...no meu blog, possuo uma "tese" sobre a "loucura" (uma trilogia de cartas a que intitulei de "acordei" I, II e III) que mais não é do que a "normal" patologia de uma instituida frma de conceito de "pecado", o pecado de amar e a consequência do seu términus...
...onde cabe a transcendência a que temos direito se o conceito já está definido?...
...onde está o meu direito de escolha?... Porque não posso escolher a "loucura" como uma forma saudável de estar na vida?
...e, quem são os "sãos" que julgam a "insanidade"?...
...a Igreja condena como pecado
...a Ciência tenta controlar
...a permanência caduca-se a si mesma em lento estertor...
...

PortoCroft disse...

Andorinha,

Eu? Em pânico? ;)))

Admiro a tua omnisciência.;)

andorinha disse...

Portocroft,
Tu é que falaste em pânico:)))

Omnisciência - isso é um elogio ou um insulto? :)

Até mais logo, maralhal.

PortoCroft disse...

Andorinha,

Felizmente, estou muito longe de representar a blogoesfera. De forma que...

Era um elogio, claro, moçoila. ;)

daniel disse...

Professor, uma sugestão técnica.

Talvez os comentários resultassem melhor se abrissem numa janelinha própria.
Só teria de ir à sua área do blogger, ir a SETTINGS e depois a COMMENTS, e depois

na frase "Show comments in a popup window?" colocar a bolinha no YES!

SAVE SETTINGS e REPUBLISH.

Espero que não leve a mal o atrevimento.
:)

Pamina disse...

Estive agora a ler os posts de ontem e de hoje e os comentários.

O post de ontem também, como à Andorinha, me levou mais para os conceitos de livre arbítrio, determinismo, responsabilidade...
Por acaso sou sensível a estes temas, pois, como sabem vivi na Holanda, país de tradição Calvinista e nunca me dei muito bem com o conceito de predestinação.
Há um livro muito interessante sobre este assunto intitulado Free Will and Determinism: a dialogue, de Clifford Williams que está escrito de um modo muito claro, um pouco à maneira dos diálogos de Sócrates e Ion de Platão.
Há bocado tive uma surpresa agradável, pois fui ao Google de Portugal ver se descobria uma editora portuguesa que tivesse publicado este livro e apareceu-me um manual de apoio ao programa do 10º e 11º anos de Filosofia.
Apesar de não estar bem dentro do assunto, pareceu-me melhor que o do antigo 6º e 7º.

O post de hoje, clarifica a intenção do Prof. JMV ao colocar aquela citação e remete para outras questões.
Penso que deverá haver um equilíbrio entre a salvaguarda da liberdade individual e o direito da sociedade se proteger de certos comportamentos.
Por exemplo, ouvi um psiquiatra dizer que há doenças mentais(seria neurológicas?) que podem levar um indivíduo a cometer actos pedófilos. Se o indivíduo está doente não é "culpado" quer em termos religiosos ou jurídicos, mas não se poderá deixá-lo continuar a cometer esses actos.
Aqui penso que não haverá dúvidas, mas claro, quando se fala de certas anormalidades (homosexualidade, por ex.) já se poderá ir para terrenos perigosos, se se declarar que se trata de doenças e que quem "sofre" delas necessita necessariamente de tratamento.
Incomoda-me pensar que os psiquiatras possam ter o poder para estabelecer o que é ou não normal. Ainda por cima, uma doutrina estabelecida hoje pode ser completamente negada por outra, dali a uns anos.

Proj. JMV, seria interessante saber mais acerca da sua posição sobre estes assuntos.

andorinha disse...

Portocroft,
Tantos elogios podem fazer-me mal.:)))
Olha se o meu ego incha...

PortoCroft disse...

Andorinha,

Pois. És capaz de ter razão. Mas olha que o La Fontaine, já escreveu essa fábula. ;))))))

andorinha disse...

Pamina,

"...deverá haver um equilíbrio entre a salvaguarda da liberdade individual e o direito da sociedade se proteger de certos comportamentos".
Totalmente de acordo.
A mim o que me incomoda sobremaneira é que haja psis ( e aqui refiro-me a psis por serem os profissionais que mais directamente lidam com casos destes)que queiram condicionar comportamentos e que se atrevem a julgá-los.
Com que direito???

O Júlio diz também que podemos falar disto com mais vagar e, tal como tu, também acho que vale a pena - há aqui assunto para uma "tremenda" discussão.

Anónimo disse...

Boa tarde,
Encontrei este "MURCON"....tantas vezes a minha vida se tem cruzado consigo, nos programas de rádio, nas feiras do livro, nos programas de televisão, nos livros...O mais delicioso é o prazer imenso que me dá "seguir" o seu percurso, e cruzar-me fisicamente consigo como uma entre muitas desconhecidas. Pelo tempo, pela lealdade, e por todas as coisas boas aqui fica um grande beijo e a certeza que por cá passarei, sempre discreta.

Anónimo disse...

Portocroft
Prefiro a sua outra fotografia...nesta está com uma cara de "mau"...demasiado sério...
Balzaquiana terna...

Ruvasa disse...

Viva!

A bem dizer... eu cá sempre desconfiei e tive medo de médicos.

O que é mais curioso, é que mais de uns que de outros!...

;-)

Ruben

PortoCroft disse...

;))))))

Balzaquiana terna,

Vou tomar em consideração o seu pedido. ;)

Unknown disse...

Portocroft, mudas da carranca para guiness, de guiness para carranca.
Lá queda tens tu.
Agora onde cair...
Não sabes bem para que lado.
Define-te miúdo. Define-te. ;))))

PortoCroft disse...

Yulunga,

Não te entendo miúda.;) Quando caio para o teu lado, queixas-te, se caio para outro lado queixas-te. Vá lá um 'gaijo' ser prior nesta freguesia. ;)

Unknown disse...

Portocroft estou na brinca.
Sou uma moça rapioqueira

PortoCroft disse...

Yulunga,

eu sei que sim. És uma moça linda (depois de te tirarmos a maldade do tutu...) ;)))))

Unknown disse...

Portocroft, a minha maldade é tão inofensiva...
O tutu juro que nunca o usei para fazer table dance.
Tens cada fantasia...

PortoCroft disse...

;)))))

Yulunga,

Bom... Não estando muito preocupado com os usos que dás ao tutu, sempre te digo que a noite perdeu. ;)))))))))

Unknown disse...

Portocroft, o tutu é aquela saia de tule das bailarinas.

Bom fim de semana maralhal.

Anónimo disse...

Caros amigos,
Por motivos alheios à minha vontade...curiosamente tenho estado a ler a vossa conversa no blog do Senhor Professor. Creio que ele, o Prof. não liga pro vosso "namoro" mas, eu estou a analisar tudo e penso que o MURCON se está a tornar um chat. Este post dirige-se ao portocroft e admiradoras. Espreitei o blog do portocroft e gostei...espreitei no blog do LOBICES e gostei...Não deixei nenhum comentário porque não consegui. Beijos para todos, fiquem bem e continuem a namorar muito. Petraula@msn.com

Unknown disse...

Portocroft, voltando atrás...
Não sei se a noite perdeu, mas tivesse vindo a onda do strip uns anos mais cedo e eu não tinha perdido uma vida regalada.

Até depois

Maite disse...

Professor é a primeira vez que diz, de uma forma clara, que gosta do maralhal, que lhe dá prazer, que nos "segue" como nós o "seguimos", que fazemos parte de uma parte, mesmo que ínfima, do seu dia a dia. Achei graça à sua frase "vem-me dando um prazer de todo imprevisto.". Isso quer dizer que o blog superou as suas expectativas iniciais, tanto ao nível do nº de comentários, como ao do carácter de cada um deles?
Quanto ao "estilo de humor que cultivo", sabe que muitas vezes me passou pela cabeça que o Professor seria um homem perverso (um lobo mau em pele de cordeiro), que se limitava a ver-nos "desembainhar a espada" para seu puro prazer. Por isso muitas vezes o desafiei para uma maior interactividade com o maralhal. Sabe, só há pouco sinto, e posso muito bem estar errada, que finalmente se estabeleceu uma empatia entre si e nós, tendo em conta o maior número de posts por dia que "posta". Quero dizer, sentimo-lo mais próximo. (Claro esta é somente a minha opinião).

PortoCroft disse...

;)))

Ah!...Ok...Gap geracional...é o que é. ;))))


Até amanhã, miúda. ;))))

Unknown disse...

Anónimo, aqui não se namora.
Brinca-se um pouco de vez em quando, fala-se sério outras, trocam-se galhardetes, ofensas, larachas e dessa forma lá vamos expondo também a nossa personalidade o que é optimo para o Dr. Murcon.
Para um compromisso mais sério ou para chegar a vias de facto eu ataco logo o email ;-)

E após várias tentativas frustradas, até para a semana

PortoCroft disse...

Anónimo das 7:28,

Grato por ter visitado (e gostado...aleluia!) da minha choupana virtual. ;)

Qual é a sua sugestão? Que não responda? ;)

PortoCroft disse...

Yulunga,

Aproveito para pedir desculpa por ainda não ter respondido aos teus email dos últimos 2 meses. ;))))))

Maite disse...

É lá Portocroft até já se fala das suas admiradoras aqui, já não são só do Professor;)
E se isto, de vez em quando, vira um chat, qual o problema?
Oh Portocroft parece que só eu gosto desta sua foto!;) Acho que tem de colocar uma mais neutra;). Estas duas parece que são muito polémicas;)

Julio Machado Vaz disse...

Daniel,
Decidi aceitar o atrevimento:). E não é que deu certo?

Pamina disse...

Andorinha (6.24),

Tive que ir ao supermercado comprar uma coisa para o jantar e tenho que ir fazer o dito, mas ainda dá para botar uma palavrinha.

Quando eu tinha uns 18 anos fiquei muio chocada com este caso que se passou com uma vizinha (parece o Herman, "há uma senhora no meu prédio"):
Um casal com cerca de 40 vivia junto com uma irmã dela de cerca de 30 que dependia economicamente deles e não tinha liberdade nenhuma. A certa altura começaram a achar que ela se portava de modo "indecente" em lojas, "atirando-se" aos empregados e levaram-na ao psiquiatra. Ouvi a irmã mais velha a cochichar com a minha mãe (para eu não ouvir) e a dizer que o problema da irmã era "vício" e que o psiquiatra lhe tinha receitado uns calmantes (desculpe lá Prof. JMV, mas não estou a levantar falsos testemuhos ao colega, foi mesmo o que ela disse).
Na altura pensei, "que país de atrasados", porque nas revistas francesas que eu lia se discutia o contrário, ou seja a "anormalidade" das raparigas que ainda eram virgens numa certa idade.
Contudo, se virmos bem, ambas as atitudes estão erradas.
Parece-me tão normal desejar ter relações sexuais, como desejar não ter. Será que os psis terão o direito de nos rotular?

(Prof.JMV, "nothing personal", mas há uma certa desconfiança em relação à sua classe.
E se começamos a falar dos casos de "falsas memórias" fica-se mesmo com muito medo. Vi uma entrevista muito interessante com Elizabeth Loftus num programa de televisão holandês. Podia falar disso aqui).

Julio Machado Vaz disse...

Maite,
Não tinha expectativas nenhumas, nunca fora a um blog!:). Agora imagine o meu espanto quando alguém elogiou num comentário a minha "coragem" por aceitar comentários! Eu não reparara que os podia evitar:)...
P.S. Lamento se às vezes pareço distante, nunca o fiz deliberadamente.

Anónimo disse...

Era o que suspeitava...ele, o PROF. estava atento e calado a olhar para nós...Tal como um prof. na sala de aulas a permitir que os putos copiem...Eu bem avisei! Beijos, beijinhos para todos.

PortoCroft disse...

Maite,

Já coloquei uma de Porto. Acho que não gostaram. ;)

PortoCroft disse...

Caro Prof. m8,

Saíu-se bem. A janela abre e tudo. ;)

Anónimo disse...

A condenação da medicina merece mais vagar concerteza.
Em especial porque fica implicita a condenação de quase todos nós, uns mais outros menos, abusadores dos maravilhosos fármacos modernos.
Fico sem perceber como se pode utilizar terapias "conjuntas" na chamada doença bipolar. (litio e derivados e psicoterapia)
Afinal quem decide o que é doença?
Os genes, um padrão comportamental, os sintomas, a atitude ou o que pelo mundo se vai escrevendo?

lobices disse...

...hi Maralhal!...(já sei, já sei que este termo paga direitos de autor, já sei!...)
...
...é só para vos desejar um bom jantarinho que aqui o lobito já comeu as tostas do costume e agora vai esticar as pernas para o sofá
...desejo-vos também um bom fim de semana, apesar da chuva prevista
...mas, amanhã ainda nos "vemos", não?...
abreijos

Maite disse...

Oh Professor "Eu não reparara que os podia evitar:)..." quer dizer que nós somos um acidente?????;)
Um acidente que se tornou um caso sério :)
Portocroft, também não gostaram? bolas!!! olhe coloque aquela que mais lhe apetecer;) vá variando para agradar a todas nós ;)
Lobices, anda a fazer dieta (só tostas!)? e depois vai esticar-se no sofá??? ai ai ai. Só se for para ver um bom filme :)

Boa noite maralhal

PortoCroft disse...

Maite,

Já coloquei. ;) Nem cerveja nem carranca. ;)

Maite disse...

Mas porque chamam àquela foto "carranca"????
Eu acho que está num daqueles momentos de reflexão profunda, só isso ;) (num momento de inspiração ou criação)

Assim vamos admirando-o de todos os ângulos ;)

Boa noite Portocroft

PortoCroft disse...

Maite,

Nada disso. Na outra foto, estava num momento delicado de saúde.

Pois. Olhe, se o cigano pedir 10, ofereça 5. ;)

Boa noite.

andorinha disse...

Júlio,
Lamento não concordar consigo.:)

É preciso "coragem" e muita para aceitar comentários como faz, sendo uma figura pública.
O que faz, poucas pessoas nas suas circunstâncias fariam. Por isso, tem ainda mais valor.
Mas coragem não lhe falta como tem demonstrado ao longo da vida.
Um caloroso abraço por tudo.:)

andorinha disse...

Portocroft,
A outra foto é muito melhor com o tal olhinho maroto.:)

Carlos de Matos disse...

O Solrac do Faz Tudo, passa por aqui diariamente!
deixou, talvês um comentário, numa ocasião especial.

ao Júlio, (aqui neste mundo blogosférico não aceito titulos académicos), tiro-te o meu chapéu! é preciso coragem para ler dezenas, quando não centenas, de comentários aos teus posts!
Uff!

mas por outro lado, não me custa a aceitar que dentro de algum tempo haverá casamentos de comentaristas!:-))) !!!!

ihihihihihi
(risinhos malandrecos)

Continua rapaz!
o murcon já faz parte das nossas vidas!
Amen!

PortoCroft disse...

Andorinha,

Acho que vou colocar o Big Ben aqui e pronto. Pelo menos vêem as horas, marcadas na altura que a foto foi tirada.;)

Raquel Vasconcelos disse...

"Eu não reparara que os podia evitar:)..."

Aqui parei. Espera lá... Mas este blog tem quanto tempo? É recente :) Fevereiro. ;)
(ou seja, ainda chego a tempo)

...

Seremos assim tão imprescindíveis?
As nossas rotinas cegam-nos de tal modo que não vemos a monotonia em que caímos?
(jotapaka)

Surgiu-me a imagem das formiguinhas...
Mesmo pisando umas quantas (imagem horrível...) sabemos que as que sobrevivem continuarão em frente... A engrenagem não pára...

E no entanto, imagino que cada um de nós, interiormente, tenha um enorme potencial para se distanciar dessa engrenagem, nem que seja uma meia hora por dia... Mesmo com todas a carga social que carregamos... existem momentos em que uma flor/ave/mão/reflexo/pessoa passará a ser exactamente aquilo que desejarmos, alheios ao que nos tenha sido imposto.

lobices disse...

...BOM DIA a todos!...
...ora saia um Sábado fresquinho!
...por agora, é só...
...logo há mais
:)

Elsa disse...

"Vou andando por aí
Sobrevivendo à bebedeira e ao comprimido
Vou dizendo sim à engrenagem
E ando muito deprimido
E é difícil encontrar quem o não esteja
Quando o sistema nos consome e aleija
Trincamos sempre o caroço
Mas já não saboreamos a cereja..."
Jorge Palma, À Espera do Fim

Elsa disse...

E por falar em cerejas... Deliciem-se que estamos no tempo das pequeninas vermelhinhas.
:)

Elsa disse...

Para esquecer a engrenagem...
:)

Anónimo disse...

Olhe prof. já é uma alegria que se consiga avaliar a psiquiatria assim, mas não estará a ser muito radical? Não será que alguns psis assim o consideram mas outros não.

Maite disse...

Professor, voltando ao seu post e ao seu comentário à frase de Sabato. Sempre houve assimetrias sociais e embora hoje mais esbatidas (acredita-se), cada vez mais a teoria de Darwin sobre a sobrevivência do mais forte é de uma grande actualidade e espelha a sociedade em que vivemos, quer queiramos, quer não. Mais do que nunca, penso que na educação, mais que transmitir informação (e ela é fundamental, claro) é dotar as pessoas de competências sociais, interpessoais (e nelas ponho em relevo, a assertividade com uma grande dose de solidariedade) e afectivas que as liberte de serem mais uma "peça na engrenagem". Caiu-se no extremo oposto do "pecado" (no tempo em que quase tudo era pecado), mas não vejo que as pessoas tivessem encontrado, nesta nova maneira de encarar o mundo, o estado a que ambicionavam, porque o ser humano tem dentro de si algo que não é apenas satisfeito pelas coisas materiais e como diz e muito bem "À qual, ainda por cima, não reconhecem qualquer ambição de atingir a fímbria de transcendência a que temos direito."

Maite disse...

Ah esqueci-me...Boa tarde Maralhal e Professor :)

PortoCroft disse...

"...cada vez mais a teoria de Darwin sobre a sobrevivência do mais forte é de uma grande actualidade e espelha a sociedade em que vivemos, quer queiramos, quer não."


Maite,

No reino animal, é compreensível. O instinto tem a supremacia. Mas, mesmo imperando a lei do mais forte, há a preocupação, instintiva, de preservação dos mais fracos. Quanto mais não seja para preservar a cadeia alimentar.

Entre os humanos isso é inaceitável. As capacidades daqueles que presumimos como mais 'fracos', têm que ser defendidas. Entre nós, 'os mais fracos', podem ser, apenas, a vírgula que altera todo o sentido do texto. ;)

Maite disse...

Portocroft, concordo em absoluto, por isso quando falo das competências interpessoais refiro a assertividade com uma grande dose de solidariedade(solidariedade e não pena) e gostei da sua última frase :)

PortoCroft disse...

dotar as pessoas de competências sociais

Maite,

Exactamente. É das coisas mais importantes. E o que é, no fundo, isso de valorizar as competências sociais? É apenas aceitar e respeitar as pessoas por serem, simplesmente, pessoas. Pelas características que têm, étnicas ou outras e, integrá-las e assumi-las como uma mais valia para a sociedade no seu todo. ;)

Gostou da última frase? Ah!...Eu, por vezes, digo umas coisas engraçadas. Não pode ser sempre para não vos acostumar mal. ;)))))

Julio Machado Vaz disse...

Estou de acordo, a última frase do Portocroft é muito bela, uma vírgula ou um parênteses fazem toda a diferença:). Agora, apetece-me giboiar (ou jiboiar...), mas prometo que quando logo chegar ao Porto digo mais sobre a continuidade entre pecado e anormalidade.
Até logo, maralhal:)

PortoCroft disse...

Caro Prof. m8,

Queira desculpar mas, este comentário está-me reservado. Porque eu é que sou o Lord of the Number. ;))))

Raquel Vasconcelos disse...

"o conceito de “pecado” desaguou direitinho no de “anormal”. A Medicina(...)substituiu a Igreja ao nível da condenação(...)"


Estava aqui a pensar que,
se num caso uns nos apelidam mas não se auto-apelidam ("Igreja" como ser global que não assume os próprios erros, com uma separação imensa entre homem/mulher - ainda uma imagem muito arcaica do ser humano), pelo menos "os outros" (a Medicina da área de que se fala) ainda que profiram quase os mesmos diagnósticos, sabem que poderão seguir os mesmos trilhos se não souberem evoluir.

Ou seja, pelo menos não se encerrarão "num convento" para que também eles "não pequem".
Daí surgirá decerto alguma luz. tem que surgir.

Anónimo disse...

Boa noite,
PortoCroft,
"no reino animal é compreensível";
"quanto mais não seja para assegurar a cadeia alimentar";
"entre os humanos isso é inaceitável".
... estou completamente fora de contexto, mas, para Darwin e seguintes os "humanos" não são "animais"?
Bem me queria parecer que não!!! :((
E pensava eu que eramos o "Rei" desta selva. Afinal, é mesmo o Leão. :))))

Anónimo disse...

Bem, agora que sabemos que o blog não vai ser encerrado passamos a ter esperança que o déficit, também, não passe de um equívoco.

PortoCroft disse...

Anónimo das 8:19,

Somos animais, claro. Alguns, vertebrados, racionais, compassivos e tudo.;)

Se somos os reis da selva, é discutível. Se o formos, somos uns déspotas, sem dúvida.;)

Anónimo disse...

PortoCroft,
Gostei da "com paixão". Espero que não o sinta por quem pergunta o que não compreende.;)
Aparentemente - ressalvando todos os casos em que as aparências iludem - e pessoalmente, acho o nosso "D. Duarte" muito menos déspota que...
Aí, em Inglaterra, não sei como é. A propósito, aí ainda existem aqueles fotógrafos que fazem retoques nas fotos?:))))

PortoCroft disse...

Anónimo das 9:35,

Como sabe, 'com paixão' e 'compaixão' não são exactamente a mesma coisa. E como poderia eu ter compaixão por interlocutor que desconheço, ainda que a interlocução possa ser objecto de leitura compassiva?;)

Aqui, em Inglaterra, há muitos pequenos déspotas, claro. Quase todos eles figurando 'retocados' nas revistas sociais. Do que conheço deles, por experiência própria, há muito aprenderam, quiçá com o seu avô, (há coisas que vêm de berço) aquilo que o Prof. dizia ter aprendido com o seu, semana passada, numa das suas intervenções radiofónicas: A calar-se, nos momentos próprios. Outra das coisas de que me apercebo aqui, ainda sobre os pequenos déspotas é que, na generalidade, têm o bom senso de renegar ressabiamentos. Talvez porque, nem os melhores fotógrafos, tenham a possibilidade de retocar más fotos.;)

Anónimo disse...

www.camaradachoco.blogspot.com

Carlos Colasso

andorinha disse...

Circe,
Sê bem aparecida, rapariga! Tens andado um bocado fugida. Muito trabalho? Então estás como eu.:(
Os anónimos normalmente são assim - chochos.

Anónimo disse...

PortoCroft,
Bom observador;
Agradeço esclarecimento.
E quanto ao avós, não podemos escolher, pois não? Nem renegá-los. Por muito longe que estejam de com quem nos gostariamos de identificar. Temos que os aceitar e respeitar, por serem, simplesmente, pessoas. E esperar que tb eles nos aceitem com as nossas idiossincrasias.
Quanto à foto, não se melindre, estava apenas a brincar, no bom sentido!, consigo.;)
Tenham uma boa noite,

PortoCroft disse...

Anónimo das 11:50,

Bom observador, nem sempre. Daí, talvez, o pavor de perder os óculos.;)

Boa noite. Fique bem.

andorinha disse...

Circe,
Brindemos então! Ao Benfica e à dobradinha!
Vêem como uma águia e uma "dragona" se podem dar bem, vêem?:)

Anónimo disse...

"A Medicina - e poderemos falar disso com mais vagar… - substituiu a Igreja ao nível da condenação (disfarçada de diagnóstico, em teoria neutro e científico) e da tentativa de controlo (leia-se tratamento e/ou exílio em determinadas instituições)."

Olá, sou doente bipolar há 20 anos, e entendo muito bem o extracto que retirei do seu post. No início ouvi sugestões muito engraçadas: "vai falar com um Padre que te faz bem", "tens de ir à bruxa", etc. Nunca fui, tinha tido imediata empatia com a minha Psiquiatra, e "essas coisas" chocavam com a minha já muito desgastada "realidade".O diagnóstico demorou 3 anos, e até me ser prescrito o Priadel passei muitas oscilações difíceis porque me torno agressiva sem ter essa percepção com longos períodos de ausência de sono. Nunca fui internada! Fiz tratamentos ambulatórios, e cura de sono em casa, exactamente porque a minha psiquiatra achou que na altura o ambiente no H.M. Lemos, estava muito "pesado". Felizmente a minha médica nunca me exilou, nem por um mês naquela instituição cheia de gente com contos de loucura normal. Como em todo o lado, há profissionais e profissionais...E depois temos as centenas de médicos que existem em cada um de nós, e claro também as centenas de padres, todos com a mesma função: julgar-nos anormais,excluír-nos da vida comunitária, chamar-nos anormais ou coitadinhos. E a família que sofre sempre mais do que o doente, apenas porque nem imagina o que a gente sente.
Actualmente, começa-se a ter mais conhecimento do que esta doença, felizmente. Eu, como muitos outros, travei duas batalhas ao mesmo tempo: assumir perante mim própria que tinha uma doença mental incurável, e fazer os outros aceitar-me como sou, ensinar-lhes as causas, as consequências, e sobretudo como fico agressiva pedir para não me agredirem nessas alturas, hoje com o seroquel até isto está equilibrado. Espero pela mudança de estação para me precaver.
ANORMAL??? Não sou! Tenho dois bacharelatos, 1 licenciatura. Mas emprego não!!! Porque a sociedade condena atestados psiquiátricos...deve ser maluca!!! Eu sou maluca sim... sento-me no chão para sentir o granito, viajo com os pés fora da janela para sentir o vento. Uso os cinco sentidos que os meus Pais me deram para viver feliz, enquanto não chega uma fase cinzenta.

Desculpe o desabafo,mas hoje este pedaçinho que transcrevi tocou-me, alguém pertinho ao coração teve de passar pelo hospital, isso fragilizou-me.

Um beijo, Ana

Raquel Vasconcelos disse...

Vim até aqui cuscar mais uma vez... não pq esperasse estes últimos comentários (visto que imagino que as pessoas já nem peçam ajuda), mas para ver as vistas...

De que serve falarem... a medicina paga-se. Ou se tem ou não se tem. E quando não se tem, arrisca-se a noites sem dormir senão se toma algo, ou a dias apáticos se também não se toma algo...
E se ainda se arranca alguma palavra de alguém... onde param ajudas reais, grupos, informação...
O seu centro de saúde não é este, pois... fica a 50kms daqui... mas enquanto n mudar n há nada a fazer... n muda pq? Pois... mas primeiro trate dos papéis.
Já não é mau num momento de horror poder vir aqui "tomar" algo, não é...?

Estava aqui a ler a circe e a perguntar-me se mesmo que não se descarte e seja bom ter um ombro p alguém até qt ele aguentaria...
A depressão/bipolaridade/pessoasquesetratamounãosetratam são pessoas frágeis... Se um familiar de alguém sofre... imaginem quem por isso passa... os dias que não têm cor...
Há tantos pontos em aberto que até dói. Porque se ver sofrer custa... morrer todos os dias mais um pouco ainda mais (até pq há momentos em q tudo salta p o extremo oposto... e dp recomeça a queda, recomeça tudo de novo).

lobices disse...

...BOM DIA à tutti
...cada vez mais verifico que é um disparate pegado dizermos que a vida é uma merda!... (que ela é uma merda, já todos sabemos, mas dizermos que o é já é disparatar)
...chegar aqui depois de umas boas 5 horas de soninho, onde o sonho imperou (é a "coisa" que eu mais desejo da noite - o sonho) e olhar as vossas palavras, é um doce!...
...afinal, estamos todos vivos e isso é uma alegria imensa
...afinal, estamos todos aqui a gritar os nossos medos, as nossas angústias e também as nossas alegrias e os nossos desejos
...afinal, estamos todos aqui pela simples razão que queremos estar e isso é o mais valioso, porque apenas depende da nossa escolha
...quem sou eu para vos julgar? Só sei que vos adoro ler
...quem sereis vós (não nos conhecemos de lado algum, pois não? E, no entanto, parece que sim, parece que estamos todos juntos na mesma mesa do mesmo café da mesma cidade na mesma hora no mesmo momento dentro de cada um de nós ao mesmo tempo que estamos dentro de cada um de vós, dos outros) que me dais prazer a todo o momento, apenas porque estou aqui e vos leio?
...a vida pode ser uma merda mas acho que não podemos "viver" sem ela; ou, talvez, seja ela que não possa existir sem nós presentes
...bem hajam todos por me fazerem feliz; bem hajam todos por tentarem ser felizes
...no mínimo, tentem, tá?...
...obrigado
abreijos
(tá na hora da minha caminhada)
:)

Anónimo disse...

"Eu, como muitos outros, travei duas batalhas ao mesmo tempo: assumir perante mim própria que tinha uma doença mental incurável, e fazer os outros aceitar-me como sou, ensinar-lhes as causas, as consequências, e sobretudo como fico agressiva pedir para não me agredirem nessas alturas, hoje com o seroquel até isto está equilibrado. Espero pela mudança de estação para me precaver.
ANORMAL??? Não sou! Tenho dois bacharelatos, 1 licenciatura. Mas emprego não!!! Porque a sociedade condena atestados psiquiátricos...deve ser maluca!!!"

-Uma doença mental incurável...
Afinal quem decide o que é doença?
Os genes, um padrão comportamental, os sintomas, a atitude ou o que pelo mundo se vai escrevendo?
-Fazer os outros aceitar-me...
Será que são obrigados aceitar?
-ANORMAL??? Não sou! Tenho dois bacharelatos, 1 licenciatura...
Agora os cursos ou empregos atestam a sanidade das pessoas? Tenho uma amiga a acabar psicologia clinica que tem essa "doença" e quer ser psicoterapeuta!(isto daria pano para mangas)

Anónimo disse...

Érase una vez
un lobito bueno
al que maltrataban
todos los corderos.
Y había también
un príncipe malo
una bruja hermosa
y un pirata honrado.
Todas estas cosas
había una vez
cuando yo soñaba
un mundo al revés.

José Agustín Goytisolo

Maite disse...

Bom dia Maralhal
Eu sei que estou com sono, mas o que é que se passa aqui? Há algo que me escapa!
Lobices a vida é isso mesmo, vive-la, tão simplesmente como isso. Amaldiçoar a vida não leva ninguém a lado nenhum...a não ser à auto-destruição. Mas cada um tem de descobri-lo à sua maneira.
Perdi o programa do Professor :(

PortoCroft disse...

Bom dia Prof. e maralhal,

Bom, se me for permitido, deixo apenas um pequeno conselho ao Prof.: Coloque um pequeno 'Disclaimer' em local visível do blogue. Apenas porque, ele há malucos para tudo. ;)))))))

Até logo maralhal. Bom domingo.

lobices disse...

...de repente lembrei-me de vos dizer que ontem na RTP2, vi um filme soberbo de Bernardo Bertolucci: The Dreamers...
...um filme de 2003 na rtp em 2005?... Como?...
...é um belo filme; passa-se em Maio de 68 e é mais uma das obras primas de Bertolucci...
...é um filme de uma estética admirável e tem imensas cenas de nús e de sexo quase explícito com uma cena admirável quando a rapariga é desflorada...
...cenas de bolinha vermelha mas de uma estética belíssima a serem transmitidas em horário nobre
...não consegui ver o programa do JMV porque teimam em transimitir a um horário a que já não consigo resistir...
...não conheço o filme no circuito comercial; tentem ver... é uma delícia...
(apenas um àparte mas que se insere no contexto das "coisas" normais e nas anormais - quem estabelece a fronteira?...)

andorinha disse...

Bom dia Júlio ( where are you?):)))
e maralhal,

Vivam a vida e deixem-se de tretas!
É como diz o Lobices senão de que vale estarmos vivos?
Até mais logo e bom domingo para todos.

A Taça é nossa.:)

lobices disse...

...to Circe:
essa do cozido à portuguesa foi uma cópia do meu?
...é o que eu tenho no msn como mensagem: hora de almoço cozido á portuguesa!...
...tinhas dito e tinhamos comido os dois do mesmo cozidinho LOL
...agora...vou prá sesta!...
:)

Maite disse...

Sou o cem :))))))

Maite disse...

Circe ainda bem que não se passou nada de mal;)
Sabe a mim aconteceu-me o mesmo que ao Lobices, queria tanto ver o programa do Professor, que acabei estendida no sofá e acordei a meio da noite completamente "tonta", cansadérrima e sem o ter visto :(

Anónimo disse...

Mas se o Homem é essa engrenagem, onde está o engenheiro ?
É uma maquina autonoma autolubrificante , sem manobrador?

E o manobrador é tambem uma engrenagem?

è engraçado porque ando há muito tempo a tentar ler a sinopsa ou como se chama o livro, basicamente fala das quebras na engrenagem, que perturbam e ditam o esforço de um suposto manobrador... mas o livro não é tecnico - é mesmo cientifico