Sem auto-confiança somos como bebés num berço. E como podemos gerar o mais depressa possível esta imponderável e contudo tão incalculável qualidade? Pensando que outras pessoas nos são inferiores.
Virginia Woolf, A Room of One's Own.
88 comentários:
Anónimo
disse...
Bom dia a todos...hoje ganhei coragem com o que o Professor escreveu...fez me pensar e aqui escrevo...e concordo...embora haja pessoas que tentem transmitir-nos o contrario...que são superiores..por um qualquer motivo futil....
...bom dia (o meu já habitual desejo de um bom dia para todos) ...sem auto-confiança somos como bebés num berço?... Sim, até mesmo ao colo da mãe... ...tão incalculável qualidade? Mas, pode a falta de auto confiança ser uma qualidade?... Como, Profe?... a sério ...pensando que outros nos são (ou apenas são?...) inferiores? ...será, assim, a auto-confiança um sinónimo de sentimento de superioridade?... ...se me sentir superior ao outro, sou auto confiante?... ...como pode a "arrogância" de um sentir-se superior ser sinónimo de auto-confiança?... ...pergunto, apenas
eu sinto a auto-confiança como uma ausencia...ou menor "timidez"...acreditar em mim...e não esperar aprovaçao..ainda estou a tentar perceber esta ideia :)...procuro estimulos ao pensamento para eu proprio me sentir bem comigo..e não respostas vindas de factores(situações,pessoas, etc) externos...
BOM DIA! Caríssimo Professor, Não resisto, ao passar a minha ronda matinal pelos Blog dos amigos, ler o seu e eis que deparo com mais um alerta seu, sob capa de um excerto do livro A Room of One's Own... Como gostaria de gritar bem alto que se podem fazer muitas coisas para elevar, não só a auto-confiança, mas também a auto-estima das gentes, começando por corrigir comportamentos, e, por cada um de nós começar a ser auto-confiante. Ninguém é melhor do que o outro, todos temos capacidades que, devidamente exploradas, podem transformar muita coisa. Aquele abraço
bebé num berço... infância saudável... convívio com pais equilibrados...
Não acha que isso contribui para provavelmente termos uma auto-confiança razoável e podermos tirar o melhor da vida? Caso não tenhamos tido essa sorte, nem tudo estará perdido. Sempre há formas de recuperar a auto-confiança e de ser feliz. A auto-confiança é uma condição interna e está implícita nas características pessoais de cada indivíduo.
Acho que o amor incondicional e a aceitação experimentada nos primeiros três anos de vida criam os alicerces para a auto-confiança posterior e provavelmente tornam a criança mais velha mais segura e com mais capacidadade para lidar com críticas e avaliações negativas que geralmente acompanham a socialização da criança na comunidade.
Se os sentimentos precoces de amor e aceitação recebidos dos pais, foram verdadeiros e saudáveis, estarão profundamente enraizados na personalidade da criança de forma que depois em adulto possa ter mais condições de resistir com mais facilidade às prováveis rejeições, incompreensões e repreensões ao longo da sua vida... sem ficar tão debilitada.
Para ter auto-confiança é preciso que nos empenhemos muito fortemente nessa conquista.
Todos nós nos sentimos inseguros seja naquilo que for, mas o contrário também é verdadeiro. Por exemplo: o sr. Prof na sua área concerteza que se sente com sua auto-estima ou autoconfianção na sua plenitude, mas se for em outra área secalhar já não será assim, se lhe dissem para matar um porco? Desculpe esta minha análise tão bizarra, e vinda de uma pessoa que secalhar nem deveria atrever-se a comentar, porque tenho pouca, mesmo muito pouca autoconfiança. Quando leio o seu Blog e os respectivos comentários confirmo a minha realidade. Contudo, e tendo algumas dificuldades em perceber tudo o que aqui se escreve, continuo a sentir um fascinio em lê-lo e ouvi-lo. beatriz
E já agora para os mais provocadores deste blog e que se acham superiores
Quando a tendência de basear a auto-confiança ocorre em pessoas que nos "tentam" transmitir que são superiores, é provável que essa pessoa só não tenha uma boa auto-confiança como também será sempre preconceituosa e opressora. Será que me fiz entender bem !!?? Dêem-se as mãos e façam as pazes Porque é que não escrevem antes anedotas?
Júlio, Não concordo nada. A nossa auto-confiança não depende( ou não deveria depender)do facto de pensarmos que outras pessoas nos são inferiores. Não seríamos auto-confiantes por nós mesmos, mas apenas situando-nos em relação aos outros. E quando encontrarmos pessoas que nos sejam superiores( seja lá qual for o critério)ficaremos novamente sem auto-confiança? Como já referi aqui há dias atrás, não será o facto de eu reconhecer o valor do outro, que fará com que eu passe a ter menos valor, como é óbvio. Isto sim, penso, é auto-confiança. A auto-confiança só existirá mesmo quando não sentirmos necessidade de nos compararmos com os outros.
«Não, querido, a «Adriana» não está...tente daqui a meia-hora...sim, amor?». Em casa da mineirinha, a Eduarda, uma cabocla de 30 anos que substituiu a «Ana» do Paraná, igualmente com 30 anos e que gostava de vestir sainha pregueada como Kelly, a colegial, a estrela porno do «Sexyhot», tudo gira em volta dela. Das suas saídas, do seu trabalho, dos seus estudos. «Adriana» é uma moça de 20 anos, admirável e bonita. Contou: «Ontem, às 11 e 30, já eu estava de «shorts» brancos e de botins pretos com tacão de metal e pisei o meu cliente, aliás, embevecido com os grandes mamilos das minhas mamas. E, depois, o trivial até à explosão dele dentro de um preservativo. Ainda lhe disse: «... Com o teu ânus desabituado, as membranas do esfincter fecham e custa mais um pouquinho. Mas vai tudo ao lugar nas minhas mãos...» Enorme explosão que me fez trocar os olhos e ele ficou sem forças para se levantar e se ir lavar com água quente, com uma toalhinha junto do bidé». A seguir, enquanto eu o vestia, ele ia chamando o táxi e dançámos juntos com a música do Teletáxis. Foi amoroso, até porque demorou um bocadinho. E nós apertadinhos no «slow». Fechei-lhe a porta, ele entrou no elevador e aterrou no piso zero, onde deviam estar as porteiras dos pisos contíguos a comentar a minha vidinha que as transtorna, mas não faz, afinal, mal a ninguém. Porque eu não machuco o corpo de outrém...»
..............
Mais um texto provocatório, execrável, da autoria de um conhecido autor da nossa praça, que em tempos escreveu bons livros de investigação e agora caiu na mais pura degradação. A ideia é mesmo essa: atirar à cara destes «tios» e «tias», repletos de públicas virtudes e vícios privados, mais um pedaço desta triste realidade que nos rodeia. Pelo menos ficam chocados e... pensam nela. Depois, continuem a masturbar-se neste consultório sentimental...
Tudo aquilo que o «prof» escreve é alvo de rasgados elogios. Crítica... nem vê-la! Ó «prof», aposto singelo contra dobrado que a maior parte desta gente já passou pelo seu «divã»... Mas continuam frustrados, mal resolvidos e com ar de poetas menores...
Lobices, "Pode a falta de auto-confiança ser uma qualidade?" Penso que interpretaste mal o que foi dito. O que é referido como qualidade é a auto-confiança e não a falta dela, não faria sentido doutra forma.:)
Caiacaina, Subscrevo aquilo que dizes.
Woelfin, Penso que haverá uma certa contradição no que dizes. "A auto-confiança é uma condição interna e está implícita nas características pessoais de cada indivíduo." Poderá ser, há pessoas que são, duma forma natural, digamos assim, mais auto-confiantes. Mas estou mais de acordo com o que referes mais abaixo - "Para termos auto-confiança é preciso que nos empenhemos muito fortemente nessa conquista." Ao longo da vida nós podemos, de facto, ir construindo ou aumentando a nossa auto-confiança. Construída a pulso, ainda terá para nós mais valor.
Andorinha, assino por baixo! A auto-confiança sente-se e transmite-se sem ser preciso minimizar o valor dos outros. Afinal de contas, os verdadeiros "grandes" são sempre os mais simples e discretos; destacam-se naturalmente.
Maralhal, A intenção de Virginia Woolf é precisamente alertar para a tentação do racismo como forma de nos sentirmos "alguém". A auto-confiança deve resultar de uma caminhada interior em constante diálogo com o mundo circundante. E não de uma comparação enviesada e xenófoba com um "outro", caracterizado por uma qualquer diferença (sexo, etnia, orientação sexual, etc...).
to Júlio at 12.02, Claro, foi o que eu disse acima.:) Eu limitei-me a não concordar com o texto, tal como ele se apresenta escrito e ponto. Como não li o livro, não poderia tirar quaisquer conclusões que seriam sempre precipitadas. Sendo essa a intenção de Virginia Woolf, totalmente de acordo.:) E agora é que é mesmo: até logo!
Professor: E é certo que um bebé não tem auto-confiança? Penso que é a altura da vida em que a tem e exerce em maior grau. Talvez por se saber totalmente dependente, talvez porque ainda não sofreu sociabilização? Estou muito errada? Um abraço,
Parafraseando Kipling haverá sempre os que são superiores a nós e os que são inferiores a nós. Somos um elo de uma interminável cadeia ou escada de progresso humano. Cabe a cada um de nós olhar para baixo sem arrogância, e, com ternura,tentar dar a mão a quem está por baixo. Cabe-nos igualmente olhar para cima e sem inveja,mas com profunda admiração, desejar, tentar e conseguir imitar as qualidades dos que nos são superiores. Estes dois olhares opostos complementam-se e tornam-nos autoconfiantes e... FELIZES! Para todos os que acharem estes comentários ingénuos declaro que tenho obtido na vida sucesso profissional e felicidade ao nível pessoal. Que mais posso desejar? Anónimo&Anódino
Tens toda a razão professorzeco de sexo de 5a. categoria. Por isso, e só por isso, é que ainda permito que o génio da minha Amok bote faladura aqui neste teu bloguezinho enfadonho e frequentado pelos maiores mentecaptos de que há memória.
Permito, mas contrariado. Ou estás convencida, virgula perdida num dos capítulos gerados pelo meu génio, que tens alguma coisa a ensinar à minha Amok? Não tens. Nem tu, nem nenhum dos teus correlegionários de quoeficiente de intelectualidade minímo.
Ainda tu, breve espaço de silêncio em parágrafo, ignoravas o valor neuro-nutritivo dum mamilo feminino na boca, e já a minha Amok sabia de outras nutrições mais pulsantes. A minha Amok é, em suma, em qualquer circunstâcia e sob qualquer prisma, muito mais dilatada do que qualquer 'post' ou títulozinho de 'post' que esses teus 'handicapped' neurónios algum dia possam imaginar.
Sim, Andorinha, tens razão, a auto-confiança é de facto um longo trabalho de vida... E como muito bem diz o nosso caro Prof... "uma caminhada interior e não uma comparação enviesada e xenófoba..."
Mas resta-me uma dúvida!?
Qualidade ou antes um sentimento que nos permite estar bem connosco próprios?
E agora vou almoçar ... E espero que tenham também um bom almoço... Com auto-confiança :)
STEFAN ZWEIG foi um escritor pacifista, um representante de uma mentalidade intelectual, caracterizada pela defesa dos valores espirituais, num sentido humanístico de defesa dos valores da pessoa humana, da sua LIBERDADE...
Cito: «J'ai personnellement plus de plaisir à comprendre les hommes qu'à les juger»
Caros amigos! Um bom dia a todos e venho aqui dizer que virei menos vezes aqui, por motivo de trabalho, mas sempre que puder estarei presente! Peço que nao deixem de me visitar em meu blog! Beijo a todos *ALE
Não conheço o Prof. Júlio M. Vaz, senão dos programas da TV..e de um ou outro artigo que leio nos jornais. E quando li este "post", li-o como um texto provocatório, para,justamente..provocar (passe a redundância)algum diálogo sobre a frase ambígua da escritora..E conseguiu.Não será a "auto confiança", em si, um conceito ambíguo? Tanto como o "superior" ou o "inferior"? Quando me sinto mais "frágil" (outra palavra ambígua..), estarei com menor auto confiança e..quando me sinto mais "forte", ela aumenta e reforça-se? Desculpem, estarei porventura a escrever superficialidades, mas isto veio ao correr da tecla, sem grandes meditações sobre o tema. É difícil fugir à permanente ambiguidade que nos rodeia.. E o segredo..é o caminhar e acreditar, com mais ou menos auto confiança, mais ou menos "isto", mais ou menos "aquilo"..
Anónimo das 12h, ganda panca hein? Que raio de intenção foi essa de transcrever um excerto duma descrição de sexo banal? Chocar o maralhal? Não me parece que o tenhas conseguido. Na "vertical" cada um tem o seu comportamento mas quando toca a nos mudarmos para a horizontal o comportamento não varia assim tanto. Por isso o tal "texto provocatório, execrável, da autoria de um conhecido autor da nossa praça, que em tempos escreveu bons livros de investigação e agora caiu na mais pura degradação", não é nada mais nada menos que uma das tantas situações vulgares dum acto sexual do mais elementar. Não sei quem é esse erudito mas se calhar tanto investigou que chegou à conclusão que o sexo deve ser feito e falado dessa forma: com a degradação que lhe cabe.
Sobre a masturbação, talvez tenhas razão. Mas não a praticamos solitariamente. Aqui masturbamo-nos uns aos outros partilhando opiniões e dando a ler o que os outros gostam de ler, concordando ou não. Damos o prazer de nos lerem, damos o prazer de que discordem de nós, damos o prazer da confrontação. O Dr. Murcon coloca o post, dá-nos uma "mãozinha", nós fazemos o serviço. Elogiar o Dr. é obrigatório por variadissimas razões que não me vou dar sequer ao trabalho de enunciar. Criticá-lo? Porque não? Isso já se passou aqui, talvez mais à laia de desacordo do que de critica. Mas admitamos que sem estudos na mesma área que ele, e acrescentando resultados de estudos que provam que a+b=c, se torna dificil aumentar o nivel intelectual que tu por exemplo esperas. Pela parte que me toca lamento que connosco só te "masturbes" pela metade.
Boss, vamos por partes, que assim já pareces andar meditabundo ;))))
E não é "por partes" para pelas nuances desarmadilhar o problema por ti achegado, é para dar um enfoque precisamente no problema de relativizar o racismo.
Fomos avisados recentemente pelo EuroStat de que não tínhamos dados concretos sobre as comunidades migrantes presentes em Portugal, como por exemplo a percentagem do PIB que elas ganham ou valores para a sua escolarização. Ora em termos de migrantes é grave pq mostra que em termos de políticas (e nós somos campeões mundias da política do "Livro Branco prá gaveta") sem investigação não se pode tomar iniciativas, e por aí se vê o quão pouco se pretende fazer para proteger difreitos e dar uma verdadeira cidadania a essas pessoas.
Mas temos um racismo muito mais latente na nossa sociedade que julgo ter atingido o seu apogeu por estas alturas. Vê bem ocmo nos refugiamos na "loira" para contar anedotas que no fundo no fundo são sobre mulheres. Aliás, o Nosso Supremo Humorista (Fernando Rocha) já faz questão de dizer sempre ao contar as suas anedotas de loiras "Uma mulher... uma loira" e o riso na audiência, a reacção, de tão visceral é alarmante. No auge das "grandes obras" (Expo, Estádios) em que havia emprego para populações de Leste e de cor não foi nas primeiras que se descarregou em termos humorísticos mas sim (e mais uma vez) nas últimas. A nova fornada de anedotas de negros, as mais crueis de sempre (lembro-me da famosa e quase vulgar de ouvir à volta de mesas numerosas "Quanto tempo um preto demora a deitar fora o lixo? 9 meses!) surgiu nessa altura e foi-se com a sua nova guetização ou nova emigração para outras passagens. Dos de Leste só me lembro de uma rábula que era parte do "O último a rir" com o José Pedro Gomes durante a Porto Capital da Cultura e mesmo assim ia mais por uma vertente nonsense do que pela ridicularização.
Mesmo os mais recentes fenómenos de humor não pegaram nos emigrantes de Leste. O seu drama (e pq não assumi-lo, a sua cor de pele) são-nos demasiado próximos, pessoas que deixaram países instáveis para se blendarem numa nova realidade, e a forma como o fizeram de forma endémica (adoptando rapidamente a língua, rapidamente gerando casos de sucesso escolar dos filhos, que foram amplamente divulgados quando os casos de sucesso negros ainda estou para conhecer uma reportagem sobre eles) impediu a sua marginalização funcional como aconteceu com a comunidade negra, que continua a ver o seu futuro massacrado pelo desinteresse racista de políticos e grande parte dos cidadãos.
Dos poucos estudos que acho verdadeiramente importantes sobre esta forma de racismo, o realizado pelo Eurostat em que o dobro dos portugueses preferia ver o seu lugar tomado por um emigrante de Leste que por um negro e apresentavam como principal motivo para o seu lugar ser tomado por um cidadão de Leste a qualificação e o ordenado por um cidadão negro mostra sinais simétricos gritantes na nossa aceitação da diferença.
As sexualidades. Divergentes, quando não são chamadas de anti-natura, são, quanto a mim, o indicador mais preocupante da nossa incapacidade para lidar com a diferença. O "paneleiro" provoca o pânico maior no "garanhão luso", papel social que começa logo em tenra idade quando "tendências", por vezes inconscientes são logo sancionadas por colega de primária com "maricas!" ou "menina". A lésbica, no entanto, parece ser parte da fantasia macha, mulher tresmalhada que, investida da supra-dinâmica peniana certamente voltaria para o rebanho das adoradoras de Perseu. No entanto, nunca como hoje, tivemos graus de insegurança tão elevados dos adolescentes em relação a papéis sociais, especialmente nos rapazes. As raparigas surgem cada vez mais como colegas, com quem se fazem as mesmas descobertas e com quem se partilham os mesmos dramas e não como pares de mamas e cus a engatar depois de gabados a colegas universitários. Mas a ausência de meios de comunicação entre géneros parece continuar a desenbocar numa espécie de rituais aleatórios de distribuição de afectos, a antecipada distribuição epidémica de preservativos em queimas e Enterros, festivais de Verão e outras celebrações "da malta" é sinal de que os laços que unem géneros ainda não são maiores do que os medos, e ainda é com uma boa dose de alccol e uns charros no bucho que o pessoal "chega lá" mais facilmente (não quero com isto dizer que não existam outros entrelaçamentos, parem de ser umas bichas literais ;)))) quero dizer sim que estes aumentos mostram diferenças, não que elas são convergentes em paradigmas dissociativos)
O perigo dos -ismos não me parece divorciado do perigo da não-construção de uma vida verdadeiramente própria. Seguir metáforas alheias em prosa própria faz muitas vezes a nossa existência dilatar-se para a indigência de motivos, e aceitar posições que, por serem aceites por outros à nossa volta, nos tornam mais "parte de".
Sendo assim, Patrão, discordo de ti na pessoa da menina Woolfy ;) não acho que a base do racismo seja a auto-estima, penso que é mais parte da auto-imagem, da pertença de grupo. Claro que não discordaria de ti com meia dúzia de linhas. Por fraqueza de discípulo sinto-me compelido a ir o mais fundo possível nas minhas motivações:
Observa que as comunidades discriminadas não deixam de ter coerência entre si, não perdem a sua identidade, os miúdos negros da Quinta do Mocho não brincam com os miúdos brancos, ás vezes a cor errada no bloco errado de Chelas pode custar-te um espancamento sem que de um bloco para o outro tenhas passado para uma realidade económico-social envolvente distinta. Ou seja, não imagino a auto-estima dos brancos exponencializada pela discriminação feita aos negros, assim como não imagino a tua auto-estima ebulizada por seres do Benfica e os pobres dos outros 4 milhões serem do Sporting e do Porto e por nos chamares lagartos e tripeiros, e sabemos bem que o futebol é alojamento de outras destilarias.
A questão central do racismo para mim é se eu, na minha identificação com um grupo, adopto uma acção desmoralizadora do teu grupo e em que para se ser do meu grupo especificamente se é guiado a ter uma atitude de sonegação de papéis sociais do teu grupo. Como o caso da discriminação baseada no género no local de trabalho, que é um racismo funcional pq ao seres Homem tens uma prevalência sobre as mulheres e ao seres mulher tens quase de ter um daqueles pénis da hiena-fêmea que domina o grupo. Ou seja, não é um racismo que assente num "é tão bom ser homem" mas sim um racismo que assenta no "se eu fôr homem vou ter mais oportunidades que se fôr mulher". Que até vai entroncar na questão de "então, mais oportunidades, mais realização, melhor auto-estima" com que me podes responder. Aqui chega-se a meio da ponte de ambas as noções, a tua e a minha: eu direi que estão amiudemnte publicados estudos que mostram que a auto-estima não está directamente ligada ao sucesso profissional, muitas vezes este é obtido por pessoas que procuram corrigir falhas de personalidade, vazios de afectos e insensibilidades várias,e tu terás tb razão pois a frustração de não obtenção de uma realização profissional depois de adquirida competência tecnica proporciona muitas vezes a machadada final nas aspirações de independência de muitas mulheres.
Julgo ser bom parar por aqui, ir demasiado longe num debate sem resposta é sempre arriscado por sobre-interpretação dos pressupostos de onde se partiu in the first place ; )))))))))))))
Eh pá, só falta agora meter a bibliografia e mandar para o meu Editor loooooooool looooooooool looooooool loooooooooool looooooool
Ó «prof», aposto singelo contra dobrado que a maior parte desta gente já passou pelo seu «divã»... Mas continuam frustrados, mal resolvidos e com ar de poetas menores..." Pessoalmente? Eu dava o cu e 5 tostões para me sentar no sofá da sala do Dr. mas é que não tenhas duvidas. Todas as pessoas que se sentam como ele se senta num programa a falar de sexo da forma que ele fala, quase como se o tivesse a praticar tal o gozo e a cumplicidade que ele expressa ao falar, são uma companhia desejada para qualquer ser humano que não considere o sexo puro e duro uma degradação. Frustrações e problemas mal resolvidos todos temos.
m8 eu acho que deve muito bom poder falar com pessoas como ele olhos nos olhos sobre os mais variados assuntos. Não pela sabedoria ou pelos estudos, mas pela forma como comunica. O Lobices por exemplo faz também parte desse leque de pessoas. O Noise também não é mau! :-) Nada mesmo!!!
Quando você me deixou, meu bem Me disse pra ser feliz e passar bem Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci Mas depois, como era de costume, obedeci Quando você me quiser rever Já vai me encontrar refeita, pode crer Olhos no olhos, quero ver o que você faz Ao sentir que sem você passo bem demais E que venho até remoçando Me pego cantando Sem mais nem porquê E tantas águas rolaram Quantos homens me amaram Bem mais e melhor que você Quando talvez precisar de mim Você sabe a casa é sempre sua, venha sim Olhos nos olhos, quero ver o que você diz Quero ver como suporta me ver tão feliz.
m8 Obrigada :-) E porque no post anterior se falou também de mulheres com comportamentos masculinos: Até já maralhal, vou mudar a água às azeitonas. Coffee break!
...to ALL:~ ... ...vai haver uma excelente oportunidade para nos vermos: ...almoço dia 25 de Junho no Porto ...consultem banner barra esquerda meu blog ...inscrevam-se ...(quero ver as vossas caras) LOL
...agora tá na hora do meu passeio pedestre após a sesta habitual que sempre bem sabe (- é só para quem pode!... auto estima, lol-) e o habitual coffe da tarde... ...óspois venho novamente (auto confiança) ...botar faladura (superioridade) ...LOL
...ahh e já agora ...leiam o texto que postei ontem ...e digam-se se uma Mulher-Mãe daquelas consegue ter auto estima e auto confiança... ...e se será possível expurgar aquela dor
Lobices, meu caro, sem sequer ir ao teu blog aceito o repto, o pessoal tem de se encontrar dentro do possível (e aceitarei tb proposta dos maralhos lá de Lisboa pois passo lá Sextas e Sábados).
E mais, em nome do Crofty aceito arcar já com as despesas da videochamada para que fiquemos em contacto com o Crofty, que está distante mas sempre presente (E já agora, pq não lhe enviar tb a conta do repasto para ele em espírito de comunhão?)
Mas tipo... o ppl do Murcon fica junto ou q? Tipo, é que tou-me a imaginar sentado ao lado de ppl cujos blogues nunca visitei e como sou um rapaz tímido e introvertido se calhar demoro mais 5 ou 6 minutos a tar a fazer estrilho com eles ;)))))))))))))))))))))))))
to Woelfin at 1.40, Penso que é uma qualidade e como todas as qualidades permite-nos estar bem connosco próprios.
to Yulunga, Rapariga, porque te desgastas a responder a malucos?! Deixa-os a falar sozinhos, talvez acabem por se cansar. Quanto mais "tempo de antena" lhes dermos, pior, vai por mim.:)
Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um pirilampo cuja função de vida era brilhar. Ele fugia rápido com medo da feroz predadora e a cobra nem pensava em desistir. Fugiu um dia e ela não desistiu, dois dias e nada. No terceiro dia, já sem forças, o pirilampo parou e disse à cobra: - Posso fazer três perguntas? - Podes. Não costumo abrir esse precedente para ninguém mas, já que te vou comer, podes perguntar. - Pertenço à tua cadeia alimentar? - Não. - Fiz-te alguma coisa? - Não. - Então porque é que me queres comer? - PORQUE NÃO SUPORTO VER-TE BRILHAR!!! *Pensem nisto !!! Diariamente tropeçamos em cobras!*"
Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um pirilampo cuja função de vida era brilhar. Ele fugia rápido com medo da feroz predadora e a cobra nem pensava em desistir. Fugiu um dia e ela não desistiu, dois dias e nada. No terceiro dia, já sem forças, o pirilampo parou e disse à cobra: - Posso fazer três perguntas? - Podes. Não costumo abrir esse precedente para ninguém mas, já que te vou comer, podes perguntar. - Pertenço à tua cadeia alimentar? - Não. - Fiz-te alguma coisa? - Não. - Então porque é que me queres comer? - PORQUE NÃO SUPORTO VER-TE BRILHAR!!! *Pensem nisto !!! Diariamente tropeçamos em cobras!*"
Boa tarde meu povo! Vim só dar uma olhadinha! Beijo a todos e não me abandonem, por favor...visitem sempre que puderem! Procuro dar meu jeito pra estar aqui! Abraços!
chega-te para mim na cama redonda temos os dedos frios da vaga polar se és morena é porque usas peruca se tens músculos nas coxas é do «crawl» preferes o mamilo esquerdo para ser beijado e tens dificuldade em chamar-me...«cabrão» só quero acariciar-te beijar-te na boca apalpar-te a bunda mapa-mundi e tilitá-la com os meus dedos de tesão e saber como me devolves a língua na vagina para cima e para baixo como uma libelinha em apuros na tua teia que é nossa e se desprende do preservativo que ficou por abrir doirado e enigmático para as ultra-sensações do látex que rebenta de gozo connosco a soprar ah! a minha boca é quente, talvez porque só tenha 19 anos e gosto do meu sabor quando mo dás a provar quer isso dizer que tenho uma amiga morena como eu e da mesma idade com quem me encontro para gozarmos as duas na cama fora das atenções que podem ser espiadas por 300 euros é caro, mas é real e bom vais gostar de te ver enredado no meio da nossa loucura de mulheres jovens, destemidas e sôfregas, ardendo em ambrósia esfregas-te contra os nossos corpos activos em fúria acendes novas perspectivas de fome táctil planeias auges de desespero cutâneo enquanto na ansiedade louca do MORDE-ME os mamilos e o púbis as balas te zunem ao lado rente aos dedos dos pés que acariciam o teu pénis único símbolo de masculinidade e depois só telefonas a saber como foi no meio das fêmeas férteis depois de tudo suceder entre duas toranjas repletas de sumo «teen» quando as águas descem e o calor nos sobe às orelhas que ela mordisca ou podes ser tu próprio que eu gostei de conhecer a sós numa intimidade que me colocou à vontade e me fez beber o teu leitinho derretido na boca assim tão de repente és tão real, palpável ou chegas-te para mim?!... cruzamos as pernas, eu de «collants» negros e tentamos gostar um mais do outro assim tão nus e expostos nos vidros que nos reflectem em paixão porque acima de tudo somos incógnitos a não ser na hora supliciante do orgasmo que acumulo e partilho como uma dádiva quente e explosiva que resolvemos com carinho e carimbo mediante três toalhinhas «dodot» os teus pêlos na minha língua que já fora tua adeus, fica bem, eu cá estou em Letras e tu escreves para o vazio das minhas costas madrepérola que também podem ser tuas ...é só pedires...ou nem tanto assim... metes-me o dedo no rabo e eu chego às velas do moleiro de D. Quixote ou mais experimenta-me falo pouco enquanto tu gostas muito de sibilar por nós antes da próxima estação em que te apeias e eu me apiedo sem horas controladas já te vejo para além da janela e acho-te giro e amável volta volta-me volta volta-me sou tua com os teus toques que já aqueceram entretanto ouço-te dentro do búzio que me deixaste por malícia já que sou de Lisboa e as ondas rolam por cima de mim quando estou de gatas ou a quatro como preferes mais no «69» da nossa vida em que te lavo os testículos de marfim com a minha linguinha argêntea aberta como uma lata de «Coke» os teus testículos pincelando as minhas amígdalas como abelhas em busca do mel perdido entre safiras e topázios na savana do nosso romance beduíno e só casual porque tu mandas e eu não digo com mais força : «...Avança para mim! ...dou-te a bunda com tesão!... » abro-te as minhas narinas como o meu ânus os sovacos de framboesa amaciam-te com mel os músculos das pernas retesam-se os glúteos explodem de esperma os quadricípedes enovelam-se de suor anti-stress e estamos quites no orçamento dos afectos ligados ao pára-raios um mais um três fizemos amor a três na cabana deixada ao relento dentro de água morna enquanto chovia sol e a menina do crochê aprontava biquinis atiradiços e de redes abertas como as do gladiador que morreu na arena à espera da estúpida clemência depois de ter varrido um contingente de alabardeiros e de atiradores sentados em quadrigas fazendo negaças aos leões com a baba dos cristãos por crucificar
chega-te para mim na cama redonda temos os dedos frios da vaga polar se és morena é porque usas peruca se tens músculos nas coxas é do «crawl» preferes o mamilo esquerdo para ser beijado e tens dificuldade em chamar-me...«cabrão» só quero acariciar-te beijar-te na boca apalpar-te a bunda mapa-mundi e tilitá-la com os meus dedos de tesão e saber como me devolves a língua na vagina para cima e para baixo como uma libelinha em apuros na tua teia que é nossa e se desprende do preservativo que ficou por abrir doirado e enigmático para as ultra-sensações do látex que rebenta de gozo connosco a soprar ah! a minha boca é quente, talvez porque só tenha 19 anos e gosto do meu sabor quando mo dás a provar quer isso dizer que tenho uma amiga morena como eu e da mesma idade com quem me encontro para gozarmos as duas na cama fora das atenções que podem ser espiadas por 300 euros é caro, mas é real e bom vais gostar de te ver enredado no meio da nossa loucura de mulheres jovens, destemidas e sôfregas, ardendo em ambrósia esfregas-te contra os nossos corpos activos em fúria acendes novas perspectivas de fome táctil planeias auges de desespero cutâneo enquanto na ansiedade louca do MORDE-ME os mamilos e o púbis as balas te zunem ao lado rente aos dedos dos pés que acariciam o teu pénis único símbolo de masculinidade e depois só telefonas a saber como foi no meio das fêmeas férteis depois de tudo suceder entre duas toranjas repletas de sumo «teen» quando as águas descem e o calor nos sobe às orelhas que ela mordisca ou podes ser tu próprio que eu gostei de conhecer a sós numa intimidade que me colocou à vontade e me fez beber o teu leitinho derretido na boca assim tão de repente és tão real, palpável ou chegas-te para mim?!... cruzamos as pernas, eu de «collants» negros e tentamos gostar um mais do outro assim tão nus e expostos nos vidros que nos reflectem em paixão porque acima de tudo somos incógnitos a não ser na hora supliciante do orgasmo que acumulo e partilho como uma dádiva quente e explosiva que resolvemos com carinho e carimbo mediante três toalhinhas «dodot» os teus pêlos na minha língua que já fora tua adeus, fica bem, eu cá estou em Letras e tu escreves para o vazio das minhas costas madrepérola que também podem ser tuas ...é só pedires...ou nem tanto assim... metes-me o dedo no rabo e eu chego às velas do moleiro de D. Quixote ou mais experimenta-me falo pouco enquanto tu gostas muito de sibilar por nós antes da próxima estação em que te apeias e eu me apiedo sem horas controladas já te vejo para além da janela e acho-te giro e amável volta volta-me volta volta-me sou tua com os teus toques que já aqueceram entretanto ouço-te dentro do búzio que me deixaste por malícia já que sou de Lisboa e as ondas rolam por cima de mim quando estou de gatas ou a quatro como preferes mais no «69» da nossa vida em que te lavo os testículos de marfim com a minha linguinha argêntea aberta como uma lata de «Coke» os teus testículos pincelando as minhas amígdalas como abelhas em busca do mel perdido entre safiras e topázios na savana do nosso romance beduíno e só casual porque tu mandas e eu não digo com mais força : «...Avança para mim! ...dou-te a bunda com tesão!... » abro-te as minhas narinas como o meu ânus os sovacos de framboesa amaciam-te com mel os músculos das pernas retesam-se os glúteos explodem de esperma os quadricípedes enovelam-se de suor anti-stress e estamos quites no orçamento dos afectos ligados ao pára-raios um mais um três fizemos amor a três na cabana deixada ao relento dentro de água morna enquanto chovia sol e a menina do crochê aprontava biquinis atiradiços e de redes abertas como as do gladiador que morreu na arena à espera da estúpida clemência depois de ter varrido um contingente de alabardeiros e de atiradores sentados em quadrigas fazendo negaças aos leões com a baba dos cristãos por crucificar
Não duvidando de JMV, nem de V. Wolf, fiquei perplexa com o final do seu “curto texto” que me pareceu estranho, entendendo-me muito melhor com o texto de um post onde se diz: “A auto-confiança só existirá mesmo quando não sentirmos necessidade de nos compararmos com os outros.” Ao que acrescentaria ... e quando, comparando-nos (o que é inevitável) ... sintamos vergonha em fazê-lo porque, como se disse noutro post, “A auto-confiança é qualquer coisa muito mais pacificadora...”
Entretanto, só agora vi que os equívocos em que me vi envolvida ontem, se poderiam aproveitar para que se levantasse novamente a velha questão da oportunidade e da utilidade dos blogs (1.), assim como a dos motivos que levam alguém a criar um blog (2.) e a dos motivos que levam outro alguém a comentá-lo (3.).
Porque paira aqui uma dúvida sobre as minhas intenções, sinto-me tentada a responder:
Não tendo blog, restam as questões 1. e 3., sobre as quais não tenho nada a acrescentar ao que já escrevi neste blog, onde o único não-anónimo é Júlio Machado Vaz, como já alguém disse aqui.
A amok_she, se adiantasse alguma coisa, perguntaria novamente “Podem os cépticos viver o seu cepticismo?”. Se a resposta fosse “não adianta”, teria eu que ter paciência mais uma vez.
Stefan Zweig bezah in Bath ein Haus. Dort hatte er Begegnungen mit Exil-Schriftstellern. Dort hat er einen neuen und treuen Freund gefunden der mir so nah war.
Ein Mensch, den man nicht vergisst. Mit den besten Grüssen
Ainda bem, Professor, que prestou aquele esclarecimento suplementar nos comentários, porque tirado do contexto este extracto pode levar a imensas interpretações. Mas também a filosofia deste blogue não é "cortar as asas ao pensamento". No entanto, quando perguntam "Who's afraid of Virginia Wolf?" e refiro-me apenas à pergunta em si, eu diria que tenho medo do seu pessimismo, da sua fragilidade, do seu desnorte, da sua incapacidade de lidar com as situações mais banais do quotidiano.
Já venho tarde, mas não vou incomodar muito. :o) Não me parece muito proveitoso que alguém tente sentir-se superior aos outros como fonte de auto-confiança (Dependerá do nível em que essa pessoa se situa e aos outros). Por mim falo, mas a minha auto-confiança sempre foi algo que tive lutar para extrair de mim e não através dos outros. Aliás, quando existe auto-confiança, a comparação com os outros é perfeitamente estéril, deixa de ser fonte de qualquer retorno.
Quantas vezes nos sentimos pequenos, os outros gigantes ao pé de nós... não partilho essa atitude de ser maior que os outros. Sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura, disse-mo há muito numa tarde de leitura Alberto Caeiro.
(deus me livre e guarde de cop&pastar aquilo td!:->)
...é pá, stefan, porra q a tua amok consegue ser pior q eu, heinnnn!????!:-> ...mantém-na lá quietinha,nos livros, q pr'aqui uma chega!:->
...bem, ag sobre a auto-confiança ...como alguém por ai perguntava: q é a auto-confiança?... é q por vezes usam-se dicionários diversos e depois é um deus nos acuda para fazer frente aos equívocos!:->
...em todo o caso, mal estará aquele q precise fazer descer os outros para q ele próprio suba...quer a auto-estima, quer outra coisa qq... por mim, o q me faz alimentar a auto-estima é o conhecimento q vou tendo de mim, dos outros, e... sentir-me amada!
Por mero acaso encontrei hoje um blog que tem como "frase de abertura" a seguinte: "Nobody can make you feel inferior without your consent." - Eleanor Roosevelt "
Aliás, quando existe auto-confiança, a comparação com os outros é perfeitamente estéril,(...)
...aliás, o suposto inferiror - eu diria: o inseguro! - sendo incapaz de buscar a sua própria auto-estima - é q vê na auto-confiança "do outro" uma afronta...
...e como mt bem disse, em tempos, um caríssimo "amigo": « Não se pode agradar a gregos e a troianos. Certo! Mas pode-se estar cagando para todos...» #elmano @ 1/31/2004, in http://sulturas.blogspot.com/
E se vc fosse despejar metade do seu ego para a baía de Cascais, porque pelos vistos Cascais já não é o que era.... Ora poupe-nos das suas apreciações de cordel, e sobretudo poupe o Professor! Este blog é para soltar a mente mas não é para exibicionistas .... do Cais do Sodré.
Poupe-nos e desapareça, porque vc também só atrai .... lodo. Capisce?
Senhor(a) Anónimo(a)das 12.12. Tinha decidido nunca mais comentar neste blog, mas perante o que acabo de ver escrito não ficaria bem com a minha cosnciência se ficasse calada. O comentário que você fez à Yulunga é a coisa mais nojenta que já foi escrita neste blog. O lodo da sua cabeça desacarregado na Baía dos Porcos dava uma maré negra! Deixe aa moça em paz com a linguagem dela que é límpida e transparente! E quem é vc para mandar os outros para a rua? Acaso o blog é seu ? Lave a boca com sabão azul!
E entretanto, a melhor forma de lidar com anónimos provocadoramente estúpidos seria a mais pura indiferença ...para quem canta loas ao silêncio, esta seria uma optima oportunidade para o exercerem, mas pelos vistos algumas mentes brilhantes preferem ir pelo mesmo caminho, enfim...haja pachorra...
TSUP, ninguém te bate, nós aqui somos todos contra a violên cia física, já para a intelectual não temos nem limite ;)))))))
Mas é daquelas dúvidas, há pessoas que parecem totalmente incapazes de fazerem escolhas capazes de conduzirem a situações de bem-estar e felicidade. Mas depois são essas pessoas que, rodeadas de problemas emocionais, nos insistem á pés juntos no cunsultório "estarem muito bem", de tal forma lhes parece impossível viver sem as peneiras com que cobrem o sol das emoções. A inteligência emocional de fazer escolhas em contacto com verdadeiras e próprias necessidades sem a panaceia do exorcismo do passado é o EuroMilhões da vida de qualquer pessoa ;))))))))))))) Há pessoas, que de tanto exorcizarem o Passado, vivem um Presente totalmente insatisfatório e solitário, repetindo relação após relação os mecanismos que usam para prestar reverência a dores passadas ;)
E tens aqui um testezinho muito bem feito, desde que respondido com sinceridade ;)
Departamento de Ética e Bons Costumes “Um Projecto para Lisboa” Tem como cabeça de cartaz um cidadão que um dia foi apanhado na cama com a namorada de outro, pelo namorado desta, e foi para o Conselho de Ministros com um “olho à Belenenses” e com um testículo inchado. É só gente fina! Quando o Telefone Toca!
...BOM DIA maralhal!... ...então, que tal a naite?... ...passaram todos bem? ...em não consigui dispensar o meu já habitual SCI Miami ...depois...bem, foi um dormitar sereno até ao acordar matinal ...agora...bora lá ao meu passeio pedestre... tá tempo de chuva mas vou sair sem ele (o guarda dita...)
Não sou sádico (acho), mas gostei da "porrada". Soube a calduço. Cada um lê-te por dentro de si mesmo. Como o sente.
Essa dos passados, fez-me sorrir. Ainda bem. Entretanto, fui inundado pelas aflições do presente, o do agora para o ontem do amanhã, também chamados de "prazos limite".
As tais "peneiras" das emoções ... até as compreendo. Por isso, como as aceito. Enfim, diferentes são as formas de manifestação das emoções e de senti-las. Dependerá de cada caso, e no tal "sofá" não se escreve, não se sente, é contraproducente. Pano para mangas, aqui.
O teste é pedagógico. Em muitas das questões, faltam as minhas opções. Enfim, não se pode pedir muito ao formato. Soube-me a café para outro mundo. Venha ele.
TSUP, e era um café... por isso mesmo lhe chamei testezinho. Mas se estás convicto de que o auto-conhecimento de ti é algo de chave tens aqui outro muito mais complexo, sério e sistemático. Lembro que convém fazer com limite de tempo para cada pergunta, digamos... 10 segundos?
Se depois quiseres partilhar dos resultados aqui com os maralhos seria bom. Já agora os meus resultados apontam para uma personalidade "self-fulfield" e com elevada prevalência das prioridades emocionais sobre a realidade que me é envolvente, agenda que é cumprida quer através de uma grande segurança nos enunciados, quer por uma elevada auto-estima. Vê lá como corre o teu... ;)
P ter auto-confiança não precisamos de nos sentir superiores a ninguém. Até pk isso poderia no limite provocar noutros sentimentos de inferioridade e reduzir-lhes a confiança. É importante apenas sentirmo-nos perfeitamente normais e aceitar todos como semelhantes. Não há seres superiores nem inferiores, cada um, é um só.
88 comentários:
Bom dia a todos...hoje ganhei coragem com o que o Professor escreveu...fez me pensar e aqui escrevo...e concordo...embora haja pessoas que tentem transmitir-nos o contrario...que são superiores..por um qualquer motivo futil....
Eu não preciso de pensar... as outras pessoas são-me mesmo inferiores!
;)
...bom dia (o meu já habitual desejo de um bom dia para todos)
...sem auto-confiança somos como bebés num berço?... Sim, até mesmo ao colo da mãe...
...tão incalculável qualidade? Mas, pode a falta de auto confiança ser uma qualidade?... Como, Profe?... a sério
...pensando que outros nos são (ou apenas são?...) inferiores?
...será, assim, a auto-confiança um sinónimo de sentimento de superioridade?...
...se me sentir superior ao outro, sou auto confiante?...
...como pode a "arrogância" de um sentir-se superior ser sinónimo de auto-confiança?...
...pergunto, apenas
lobices,
eu sinto a auto-confiança como uma ausencia...ou menor "timidez"...acreditar em mim...e não esperar aprovaçao..ainda estou a tentar perceber esta ideia :)...procuro estimulos ao pensamento para eu proprio me sentir bem comigo..e não respostas vindas de factores(situações,pessoas, etc) externos...
... ai a minha ignorância, o que é a auto-confiança ...?
BOM DIA! Caríssimo Professor,
Não resisto, ao passar a minha ronda matinal pelos Blog dos amigos, ler o seu e eis que deparo com mais um alerta seu, sob capa de um excerto do livro A Room of One's Own... Como gostaria de gritar bem alto que se podem fazer muitas coisas para elevar, não só a auto-confiança, mas também a auto-estima das gentes, começando por corrigir comportamentos, e, por cada um de nós começar a ser auto-confiante. Ninguém é melhor do que o outro, todos temos capacidades que, devidamente exploradas, podem transformar muita coisa.
Aquele abraço
Olá, Bom Dia Prof
e Bom Dia a Todos
bebé num berço...
infância saudável...
convívio com pais equilibrados...
Não acha que isso contribui para provavelmente termos uma auto-confiança razoável e podermos tirar o melhor da vida?
Caso não tenhamos tido essa sorte, nem tudo estará perdido.
Sempre há formas de recuperar a auto-confiança e de ser feliz.
A auto-confiança é uma condição interna e está implícita nas características pessoais de cada indivíduo.
Acho que o amor incondicional e a aceitação experimentada nos primeiros três anos de vida criam os alicerces para a auto-confiança posterior e provavelmente tornam a criança mais velha mais segura e com mais capacidadade para lidar com críticas e avaliações negativas que geralmente acompanham a socialização da criança na comunidade.
Se os sentimentos precoces de amor e aceitação recebidos dos pais, foram verdadeiros e saudáveis, estarão profundamente enraizados na personalidade da criança de forma que depois em adulto possa ter mais condições de resistir com mais facilidade às prováveis rejeições, incompreensões e repreensões ao longo da sua vida... sem ficar tão debilitada.
Para ter auto-confiança é preciso que nos empenhemos muito fortemente nessa conquista.
Todos nós nos sentimos inseguros seja naquilo que for, mas o contrário também é verdadeiro.
Por exemplo: o sr. Prof na sua área concerteza que se sente com sua auto-estima ou autoconfianção na sua plenitude, mas se for em outra área secalhar já não será assim, se lhe dissem para matar um porco?
Desculpe esta minha análise tão bizarra, e vinda de uma pessoa que secalhar nem deveria atrever-se a comentar, porque tenho pouca, mesmo muito pouca autoconfiança.
Quando leio o seu Blog e os respectivos comentários confirmo a minha realidade.
Contudo, e tendo algumas dificuldades em perceber tudo o que aqui se escreve, continuo a sentir um fascinio em lê-lo e ouvi-lo.
beatriz
E já agora para os mais provocadores deste blog e que se acham superiores
Quando a tendência de basear a auto-confiança ocorre em pessoas que nos "tentam" transmitir que são superiores, é provável que essa pessoa só não tenha uma boa auto-confiança como também será sempre preconceituosa e opressora.
Será que me fiz entender bem !!??
Dêem-se as mãos e façam as pazes
Porque é que não escrevem antes anedotas?
Júlio,
Não concordo nada. A nossa auto-confiança não depende( ou não deveria depender)do facto de pensarmos que outras pessoas nos são inferiores.
Não seríamos auto-confiantes por nós mesmos, mas apenas situando-nos em relação aos outros.
E quando encontrarmos pessoas que nos sejam superiores( seja lá qual for o critério)ficaremos novamente sem auto-confiança?
Como já referi aqui há dias atrás,
não será o facto de eu reconhecer o valor do outro, que fará com que eu passe a ter menos valor, como é óbvio. Isto sim, penso, é auto-confiança.
A auto-confiança só existirá mesmo quando não sentirmos necessidade de nos compararmos com os outros.
«Não, querido, a «Adriana» não está...tente daqui a meia-hora...sim, amor?». Em casa da mineirinha, a Eduarda, uma cabocla de 30 anos que substituiu a «Ana» do Paraná, igualmente com 30 anos e que gostava de vestir sainha pregueada como Kelly, a colegial, a estrela porno do «Sexyhot», tudo gira em volta dela. Das suas saídas, do seu trabalho, dos seus estudos. «Adriana» é uma moça de 20 anos, admirável e bonita. Contou: «Ontem, às 11 e 30, já eu estava de «shorts» brancos e de botins pretos com tacão de metal e pisei o meu cliente, aliás, embevecido com os grandes mamilos das minhas mamas. E, depois, o trivial até à explosão dele dentro de um preservativo.
Ainda lhe disse: «... Com o teu ânus desabituado, as membranas do esfincter fecham e custa mais um pouquinho. Mas vai tudo ao lugar nas minhas mãos...»
Enorme explosão que me fez trocar os olhos e ele ficou sem forças para se levantar e se ir lavar com água quente, com uma toalhinha junto do bidé». A seguir, enquanto eu o vestia, ele ia chamando o táxi e dançámos juntos com a música do Teletáxis. Foi amoroso, até porque demorou um bocadinho. E nós apertadinhos no «slow».
Fechei-lhe a porta, ele entrou no elevador e aterrou no piso zero, onde deviam estar as porteiras dos pisos contíguos a comentar a minha vidinha que as transtorna, mas não faz, afinal, mal a ninguém. Porque eu não machuco o corpo de outrém...»
..............
Mais um texto provocatório, execrável, da autoria de um conhecido autor da nossa praça, que em tempos escreveu bons livros de investigação e agora caiu na mais pura degradação. A ideia é mesmo essa: atirar à cara destes «tios» e «tias», repletos de públicas virtudes e vícios privados, mais um pedaço desta triste realidade que nos rodeia. Pelo menos ficam chocados e... pensam nela. Depois, continuem a masturbar-se neste consultório sentimental...
Tudo aquilo que o «prof» escreve é alvo de rasgados elogios. Crítica... nem vê-la! Ó «prof», aposto singelo contra dobrado que a maior parte desta gente já passou pelo seu «divã»... Mas continuam frustrados, mal resolvidos e com ar de poetas menores...
Lobices,
"Pode a falta de auto-confiança ser uma qualidade?" Penso que interpretaste mal o que foi dito.
O que é referido como qualidade é a auto-confiança e não a falta dela, não faria sentido doutra forma.:)
Caiacaina,
Subscrevo aquilo que dizes.
Woelfin,
Penso que haverá uma certa contradição no que dizes.
"A auto-confiança é uma condição interna e está implícita nas características pessoais de cada indivíduo." Poderá ser, há pessoas que são, duma forma natural, digamos assim, mais auto-confiantes.
Mas estou mais de acordo com o que referes mais abaixo - "Para termos auto-confiança é preciso que nos empenhemos muito fortemente nessa conquista."
Ao longo da vida nós podemos, de facto, ir construindo ou aumentando a nossa auto-confiança.
Construída a pulso, ainda terá para nós mais valor.
Andorinha,
assino por baixo!
A auto-confiança sente-se e transmite-se sem ser preciso minimizar o valor dos outros. Afinal de contas, os verdadeiros "grandes" são sempre os mais simples e discretos; destacam-se naturalmente.
Maralhal,
A intenção de Virginia Woolf é precisamente alertar para a tentação do racismo como forma de nos sentirmos "alguém". A auto-confiança deve resultar de uma caminhada interior em constante diálogo com o mundo circundante. E não de uma comparação enviesada e xenófoba com um "outro", caracterizado por uma qualquer diferença (sexo, etnia, orientação sexual, etc...).
Esqueci-me só de dizer - até mais logo, maralhal.
to Júlio at 12.02,
Claro, foi o que eu disse acima.:)
Eu limitei-me a não concordar com o texto, tal como ele se apresenta escrito e ponto.
Como não li o livro, não poderia tirar quaisquer conclusões que seriam sempre precipitadas.
Sendo essa a intenção de Virginia Woolf, totalmente de acordo.:)
E agora é que é mesmo: até logo!
Professor:
E é certo que um bebé não tem auto-confiança? Penso que é a altura da vida em que a tem e exerce em maior grau. Talvez por se saber totalmente dependente, talvez porque ainda não sofreu sociabilização?
Estou muito errada?
Um abraço,
Parafraseando Kipling haverá sempre os que são superiores a nós e os que são inferiores a nós. Somos um elo de uma interminável cadeia ou escada de progresso humano. Cabe a cada um de nós olhar para baixo sem arrogância, e, com ternura,tentar dar a mão a quem está por baixo. Cabe-nos igualmente olhar para cima e sem inveja,mas com profunda admiração, desejar, tentar e conseguir imitar as qualidades dos que nos são superiores. Estes dois olhares opostos complementam-se e tornam-nos autoconfiantes e... FELIZES!
Para todos os que acharem estes comentários ingénuos declaro que tenho obtido na vida sucesso profissional e felicidade ao nível pessoal. Que mais posso desejar?
Anónimo&Anódino
Tens toda a razão professorzeco de sexo de 5a. categoria. Por isso, e só por isso, é que ainda permito que o génio da minha Amok bote faladura aqui neste teu bloguezinho enfadonho e frequentado pelos maiores mentecaptos de que há memória.
Permito, mas contrariado. Ou estás convencida, virgula perdida num dos capítulos gerados pelo meu génio, que tens alguma coisa a ensinar à minha Amok? Não tens. Nem tu, nem nenhum dos teus correlegionários de quoeficiente de intelectualidade minímo.
Ainda tu, breve espaço de silêncio em parágrafo, ignoravas o valor neuro-nutritivo dum mamilo feminino na boca, e já a minha Amok sabia de outras nutrições mais pulsantes. A minha Amok é, em suma, em qualquer circunstâcia e sob qualquer prisma, muito mais dilatada do que qualquer 'post' ou títulozinho de 'post' que esses teus 'handicapped' neurónios algum dia possam imaginar.
Quem tem medo da minha Amok?
;))))))
m8,
You're a witty, well resolved guy. Hosannah! ;))))
Sim, Andorinha, tens razão, a auto-confiança é de facto um longo trabalho de vida...
E como muito bem diz o nosso caro Prof...
"uma caminhada interior e não uma comparação enviesada e xenófoba..."
Mas resta-me uma dúvida!?
Qualidade ou antes um sentimento que nos permite estar bem connosco próprios?
E agora vou almoçar ...
E espero que tenham também um bom almoço...
Com auto-confiança :)
SZ
Não acha que devia mudar o seu username?
STEFAN ZWEIG foi um escritor pacifista, um representante de uma mentalidade intelectual, caracterizada pela defesa dos valores espirituais, num sentido humanístico de defesa dos valores da pessoa humana, da sua LIBERDADE...
Cito:
«J'ai personnellement plus de plaisir à comprendre les hommes qu'à les juger»
Stefan Zweig
woelfin...
Fui isso tudo? E quem te deu a liberdade, criaturinha esconsa, de pretender saber quem fui? ;)
Caros amigos! Um bom dia a todos e venho aqui dizer que virei menos vezes aqui, por motivo de trabalho, mas sempre que puder estarei presente! Peço que nao deixem de me visitar em meu blog! Beijo a todos *ALE
Não conheço o Prof. Júlio M. Vaz, senão dos programas da TV..e de um ou outro artigo que leio nos jornais. E quando li este "post", li-o como um texto provocatório, para,justamente..provocar (passe a redundância)algum diálogo sobre a frase ambígua da escritora..E conseguiu.Não será a "auto confiança", em si, um conceito ambíguo? Tanto como o "superior" ou o "inferior"?
Quando me sinto mais "frágil" (outra palavra ambígua..), estarei com menor auto confiança e..quando me sinto mais "forte", ela aumenta e reforça-se?
Desculpem, estarei porventura a escrever superficialidades, mas isto veio ao correr da tecla, sem grandes meditações sobre o tema.
É difícil fugir à permanente ambiguidade que nos rodeia..
E o segredo..é o caminhar e acreditar, com mais ou menos auto confiança, mais ou menos "isto", mais ou menos "aquilo"..
Já baralhei tudo:))
Anónimo das 12h, ganda panca hein?
Que raio de intenção foi essa de transcrever um excerto duma descrição de sexo banal?
Chocar o maralhal?
Não me parece que o tenhas conseguido. Na "vertical" cada um tem o seu comportamento mas quando toca a nos mudarmos para a horizontal o comportamento não varia assim tanto.
Por isso o tal "texto provocatório, execrável, da autoria de um conhecido autor da nossa praça, que em tempos escreveu bons livros de investigação e agora caiu na mais pura degradação", não é nada mais nada menos que uma das tantas situações vulgares dum acto sexual do mais elementar.
Não sei quem é esse erudito mas se calhar tanto investigou que chegou à conclusão que o sexo deve ser feito e falado dessa forma: com a degradação que lhe cabe.
yulunga,
Ainda tu pagas para ir de férias para a terra dos camelos. Que desperdício. ;)
Sobre a masturbação, talvez tenhas razão. Mas não a praticamos solitariamente. Aqui masturbamo-nos uns aos outros partilhando opiniões e dando a ler o que os outros gostam de ler, concordando ou não.
Damos o prazer de nos lerem, damos o prazer de que discordem de nós, damos o prazer da confrontação.
O Dr. Murcon coloca o post, dá-nos uma "mãozinha", nós fazemos o serviço.
Elogiar o Dr. é obrigatório por variadissimas razões que não me vou dar sequer ao trabalho de enunciar.
Criticá-lo? Porque não? Isso já se passou aqui, talvez mais à laia de desacordo do que de critica.
Mas admitamos que sem estudos na mesma área que ele, e acrescentando resultados de estudos que provam que a+b=c, se torna dificil aumentar o nivel intelectual que tu por exemplo esperas.
Pela parte que me toca lamento que connosco só te "masturbes" pela metade.
Boss, vamos por partes, que assim já pareces andar meditabundo ;))))
E não é "por partes" para pelas nuances desarmadilhar o problema por ti achegado, é para dar um enfoque precisamente no problema de relativizar o racismo.
Fomos avisados recentemente pelo EuroStat de que não tínhamos dados concretos sobre as comunidades migrantes presentes em Portugal, como por exemplo a percentagem do PIB que elas ganham ou valores para a sua escolarização. Ora em termos de migrantes é grave pq mostra que em termos de políticas (e nós somos campeões mundias da política do "Livro Branco prá gaveta") sem investigação não se pode tomar iniciativas, e por aí se vê o quão pouco se pretende fazer para proteger difreitos e dar uma verdadeira cidadania a essas pessoas.
Mas temos um racismo muito mais latente na nossa sociedade que julgo ter atingido o seu apogeu por estas alturas. Vê bem ocmo nos refugiamos na "loira" para contar anedotas que no fundo no fundo são sobre mulheres. Aliás, o Nosso Supremo Humorista (Fernando Rocha) já faz questão de dizer sempre ao contar as suas anedotas de loiras "Uma mulher... uma loira" e o riso na audiência, a reacção, de tão visceral é alarmante. No auge das "grandes obras" (Expo, Estádios) em que havia emprego para populações de Leste e de cor não foi nas primeiras que se descarregou em termos humorísticos mas sim (e mais uma vez) nas últimas. A nova fornada de anedotas de negros, as mais crueis de sempre (lembro-me da famosa e quase vulgar de ouvir à volta de mesas numerosas "Quanto tempo um preto demora a deitar fora o lixo? 9 meses!) surgiu nessa altura e foi-se com a sua nova guetização ou nova emigração para outras passagens. Dos de Leste só me lembro de uma rábula que era parte do "O último a rir" com o José Pedro Gomes durante a Porto Capital da Cultura e mesmo assim ia mais por uma vertente nonsense do que pela ridicularização.
Mesmo os mais recentes fenómenos de humor não pegaram nos emigrantes de Leste. O seu drama (e pq não assumi-lo, a sua cor de pele) são-nos demasiado próximos, pessoas que deixaram países instáveis para se blendarem numa nova realidade, e a forma como o fizeram de forma endémica (adoptando rapidamente a língua, rapidamente gerando casos de sucesso escolar dos filhos, que foram amplamente divulgados quando os casos de sucesso negros ainda estou para conhecer uma reportagem sobre eles) impediu a sua marginalização funcional como aconteceu com a comunidade negra, que continua a ver o seu futuro massacrado pelo desinteresse racista de políticos e grande parte dos cidadãos.
Dos poucos estudos que acho verdadeiramente importantes sobre esta forma de racismo, o realizado pelo Eurostat em que o dobro dos portugueses preferia ver o seu lugar tomado por um emigrante de Leste que por um negro e apresentavam como principal motivo para o seu lugar ser tomado por um cidadão de Leste a qualificação e o ordenado por um cidadão negro mostra sinais simétricos gritantes na nossa aceitação da diferença.
As sexualidades. Divergentes, quando não são chamadas de anti-natura, são, quanto a mim, o indicador mais preocupante da nossa incapacidade para lidar com a diferença. O "paneleiro" provoca o pânico maior no "garanhão luso", papel social que começa logo em tenra idade quando "tendências", por vezes inconscientes são logo sancionadas por colega de primária com "maricas!" ou "menina". A lésbica, no entanto, parece ser parte da fantasia macha, mulher tresmalhada que, investida da supra-dinâmica peniana certamente voltaria para o rebanho das adoradoras de Perseu. No entanto, nunca como hoje, tivemos graus de insegurança tão elevados dos adolescentes em relação a papéis sociais, especialmente nos rapazes. As raparigas surgem cada vez mais como colegas, com quem se fazem as mesmas descobertas e com quem se partilham os mesmos dramas e não como pares de mamas e cus a engatar depois de gabados a colegas universitários. Mas a ausência de meios de comunicação entre géneros parece continuar a desenbocar numa espécie de rituais aleatórios de distribuição de afectos, a antecipada distribuição epidémica de preservativos em queimas e Enterros, festivais de Verão e outras celebrações "da malta" é sinal de que os laços que unem géneros ainda não são maiores do que os medos, e ainda é com uma boa dose de alccol e uns charros no bucho que o pessoal "chega lá" mais facilmente (não quero com isto dizer que não existam outros entrelaçamentos, parem de ser umas bichas literais ;)))) quero dizer sim que estes aumentos mostram diferenças, não que elas são convergentes em paradigmas dissociativos)
O perigo dos -ismos não me parece divorciado do perigo da não-construção de uma vida verdadeiramente própria. Seguir metáforas alheias em prosa própria faz muitas vezes a nossa existência dilatar-se para a indigência de motivos, e aceitar posições que, por serem aceites por outros à nossa volta, nos tornam mais "parte de".
Sendo assim, Patrão, discordo de ti na pessoa da menina Woolfy ;) não acho que a base do racismo seja a auto-estima, penso que é mais parte da auto-imagem, da pertença de grupo. Claro que não discordaria de ti com meia dúzia de linhas. Por fraqueza de discípulo sinto-me compelido a ir o mais fundo possível nas minhas motivações:
Observa que as comunidades discriminadas não deixam de ter coerência entre si, não perdem a sua identidade, os miúdos negros da Quinta do Mocho não brincam com os miúdos brancos, ás vezes a cor errada no bloco errado de Chelas pode custar-te um espancamento sem que de um bloco para o outro tenhas passado para uma realidade económico-social envolvente distinta. Ou seja, não imagino a auto-estima dos brancos exponencializada pela discriminação feita aos negros, assim como não imagino a tua auto-estima ebulizada por seres do Benfica e os pobres dos outros 4 milhões serem do Sporting e do Porto e por nos chamares lagartos e tripeiros, e sabemos bem que o futebol é alojamento de outras destilarias.
A questão central do racismo para mim é se eu, na minha identificação com um grupo, adopto uma acção desmoralizadora do teu grupo e em que para se ser do meu grupo especificamente se é guiado a ter uma atitude de sonegação de papéis sociais do teu grupo. Como o caso da discriminação baseada no género no local de trabalho, que é um racismo funcional pq ao seres Homem tens uma prevalência sobre as mulheres e ao seres mulher tens quase de ter um daqueles pénis da hiena-fêmea que domina o grupo. Ou seja, não é um racismo que assente num "é tão bom ser homem" mas sim um racismo que assenta no "se eu fôr homem vou ter mais oportunidades que se fôr mulher". Que até vai entroncar na questão de "então, mais oportunidades, mais realização, melhor auto-estima" com que me podes responder.
Aqui chega-se a meio da ponte de ambas as noções, a tua e a minha: eu direi que estão amiudemnte publicados estudos que mostram que a auto-estima não está directamente ligada ao sucesso profissional, muitas vezes este é obtido por pessoas que procuram corrigir falhas de personalidade, vazios de afectos e insensibilidades várias,e tu terás tb razão pois a frustração de não obtenção de uma realização profissional depois de adquirida competência tecnica proporciona muitas vezes a machadada final nas aspirações de independência de muitas mulheres.
Julgo ser bom parar por aqui, ir demasiado longe num debate sem resposta é sempre arriscado por sobre-interpretação dos pressupostos de onde se partiu in the first place ; )))))))))))))
Eh pá, só falta agora meter a bibliografia e mandar para o meu Editor loooooooool looooooooool looooooool loooooooooool looooooool
Ó «prof», aposto singelo contra dobrado que a maior parte desta gente já passou pelo seu «divã»... Mas continuam frustrados, mal resolvidos e com ar de poetas menores..."
Pessoalmente? Eu dava o cu e 5 tostões para me sentar no sofá da sala do Dr. mas é que não tenhas duvidas.
Todas as pessoas que se sentam como ele se senta num programa a falar de sexo da forma que ele fala, quase como se o tivesse a praticar tal o gozo e a cumplicidade que ele expressa ao falar, são uma companhia desejada para qualquer ser humano que não considere o sexo puro e duro uma degradação.
Frustrações e problemas mal resolvidos todos temos.
m8 é a vida... Pago para ter prazer ;-)
Yulunga,
Em querendo, creio que o Prof. te perdoa os 5 tostões. ;)
LOL
m8 eu acho que deve muito bom poder falar com pessoas como ele olhos nos olhos sobre os mais variados assuntos. Não pela sabedoria ou pelos estudos, mas pela forma como comunica.
O Lobices por exemplo faz também parte desse leque de pessoas.
O Noise também não é mau! :-) Nada mesmo!!!
Yulunga,
Pois... :(
Olhos Nos Olhos
Quando você me deixou, meu bem
Me disse pra ser feliz e passar bem
Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci
Mas depois, como era de costume, obedeci
Quando você me quiser rever
Já vai me encontrar refeita, pode crer
Olhos no olhos, quero ver o que você faz
Ao sentir que sem você passo bem demais
E que venho até remoçando
Me pego cantando
Sem mais nem porquê
E tantas águas rolaram
Quantos homens me amaram
Bem mais e melhor que você
Quando talvez precisar de mim
Você sabe a casa é sempre sua, venha sim
Olhos nos olhos, quero ver o que você diz
Quero ver como suporta me ver tão feliz.
Chico Buarque
m8 Obrigada :-)
E porque no post anterior se falou também de mulheres com comportamentos masculinos:
Até já maralhal, vou mudar a água às azeitonas.
Coffee break!
...to Noiseformind at 2.55 PM:
...
...excelente argumentário
...subscrevo-o na totalidade
...
...to ALL:~
...
...vai haver uma excelente oportunidade para nos vermos:
...almoço dia 25 de Junho no Porto
...consultem banner barra esquerda meu blog
...inscrevam-se
...(quero ver as vossas caras) LOL
...agora tá na hora do meu passeio pedestre após a sesta habitual que sempre bem sabe (- é só para quem pode!... auto estima, lol-) e o habitual coffe da tarde...
...óspois venho novamente (auto confiança)
...botar faladura (superioridade)
...LOL
...ahh e já agora
...leiam o texto que postei ontem
...e digam-se se uma Mulher-Mãe daquelas consegue ter auto estima e auto confiança...
...e se será possível expurgar aquela dor
Lobices, meu caro, sem sequer ir ao teu blog aceito o repto, o pessoal tem de se encontrar dentro do possível (e aceitarei tb proposta dos maralhos lá de Lisboa pois passo lá Sextas e Sábados).
E mais, em nome do Crofty aceito arcar já com as despesas da videochamada para que fiquemos em contacto com o Crofty, que está distante mas sempre presente (E já agora, pq não lhe enviar tb a conta do repasto para ele em espírito de comunhão?)
loooooooooooooooooooooooooooooooool
...escrevi isto tudo de seguida que é para me sentir "superior" aos que não escreveram tantas coisas seguidas no mesmo sítio LOL
...abreijos
...Noise:
...mas para estares presente tens de ir ao banner fazer a inscrição
Mas tipo... o ppl do Murcon fica junto ou q? Tipo, é que tou-me a imaginar sentado ao lado de ppl cujos blogues nunca visitei e como sou um rapaz tímido e introvertido se calhar demoro mais 5 ou 6 minutos a tar a fazer estrilho com eles ;)))))))))))))))))))))))))
to Woelfin at 1.40,
Penso que é uma qualidade e como todas as qualidades permite-nos estar bem connosco próprios.
to Yulunga,
Rapariga, porque te desgastas a responder a malucos?!
Deixa-os a falar sozinhos, talvez acabem por se cansar.
Quanto mais "tempo de antena" lhes dermos, pior, vai por mim.:)
Lobices,
Já me inscrevi. Podem ver a minha cara e o resto.:)
Espero poder ficar a conhecer grande parte do maralhal.
"Pirilampo ou cobra, qual dos bichos és?
Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um pirilampo cuja função de vida era brilhar.
Ele fugia rápido com medo da feroz predadora e a cobra nem pensava em desistir.
Fugiu um dia e ela não desistiu, dois dias e nada.
No terceiro dia, já sem forças, o pirilampo parou e disse à cobra:
- Posso fazer três perguntas?
- Podes. Não costumo abrir esse precedente para ninguém mas, já que te vou comer, podes perguntar.
- Pertenço à tua cadeia alimentar?
- Não.
- Fiz-te alguma coisa?
- Não.
- Então porque é que me queres comer?
- PORQUE NÃO SUPORTO VER-TE BRILHAR!!!
*Pensem nisto !!! Diariamente tropeçamos em cobras!*"
"Pirilampo ou cobra, qual dos bichos és?
Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um pirilampo cuja função de vida era brilhar.
Ele fugia rápido com medo da feroz predadora e a cobra nem pensava em desistir.
Fugiu um dia e ela não desistiu, dois dias e nada.
No terceiro dia, já sem forças, o pirilampo parou e disse à cobra:
- Posso fazer três perguntas?
- Podes. Não costumo abrir esse precedente para ninguém mas, já que te vou comer, podes perguntar.
- Pertenço à tua cadeia alimentar?
- Não.
- Fiz-te alguma coisa?
- Não.
- Então porque é que me queres comer?
- PORQUE NÃO SUPORTO VER-TE BRILHAR!!!
*Pensem nisto !!! Diariamente tropeçamos em cobras!*"
Boa tarde meu povo! Vim só dar uma olhadinha! Beijo a todos e não me abandonem, por favor...visitem sempre que puderem! Procuro dar meu jeito pra estar aqui! Abraços!
Para Yulunga :)
chega-te para mim na cama redonda
temos os dedos frios da vaga polar
se és morena é porque usas peruca
se tens músculos nas coxas é do «crawl»
preferes o mamilo esquerdo para ser beijado
e tens dificuldade em chamar-me...«cabrão»
só quero acariciar-te beijar-te na boca
apalpar-te a bunda mapa-mundi
e tilitá-la com os meus dedos de tesão
e saber como me devolves a língua na vagina
para cima e para baixo como uma libelinha em apuros
na tua teia que é nossa e se desprende do preservativo
que ficou por abrir doirado e enigmático
para as ultra-sensações do látex
que rebenta de gozo connosco a soprar
ah! a minha boca é quente, talvez porque só tenha 19 anos
e gosto do meu sabor quando mo dás a provar
quer isso dizer que tenho uma amiga morena como eu
e da mesma idade com quem me encontro para gozarmos as duas
na cama fora das atenções que podem ser espiadas
por 300 euros é caro, mas é real e bom
vais gostar de te ver enredado no meio da nossa loucura de mulheres
jovens, destemidas e sôfregas, ardendo em ambrósia
esfregas-te contra os nossos corpos activos em fúria
acendes novas perspectivas de fome táctil
planeias auges de desespero cutâneo
enquanto na ansiedade louca do MORDE-ME os mamilos e o púbis
as balas te zunem ao lado rente aos dedos dos pés
que acariciam o teu pénis único símbolo de masculinidade
e depois só telefonas a saber como foi
no meio das fêmeas férteis depois de tudo suceder
entre duas toranjas repletas de sumo «teen»
quando as águas descem e o calor nos sobe às orelhas
que ela mordisca ou podes ser tu próprio
que eu gostei de conhecer a sós
numa intimidade que me colocou à vontade
e me fez beber o teu leitinho derretido na boca assim tão de repente
és tão real, palpável ou chegas-te para mim?!...
cruzamos as pernas, eu de «collants» negros
e tentamos gostar um mais do outro assim tão nus
e expostos nos vidros que nos reflectem em paixão
porque acima de tudo somos incógnitos
a não ser na hora supliciante do orgasmo que acumulo e partilho
como uma dádiva quente e explosiva que resolvemos
com carinho e carimbo mediante três toalhinhas «dodot»
os teus pêlos na minha língua que já fora tua
adeus, fica bem, eu cá estou em Letras
e tu escreves para o vazio das minhas costas madrepérola
que também podem ser tuas
...é só pedires...ou nem tanto assim...
metes-me o dedo no rabo
e eu chego às velas do moleiro de D. Quixote
ou mais experimenta-me falo pouco enquanto tu gostas muito
de sibilar por nós antes da próxima estação
em que te apeias
e eu me apiedo sem horas controladas
já te vejo para além da janela
e acho-te giro e amável
volta volta-me volta volta-me
sou tua com os teus toques
que já aqueceram entretanto
ouço-te dentro do búzio
que me deixaste por malícia
já que sou de Lisboa e as ondas rolam por cima de mim
quando estou de gatas ou a quatro
como preferes mais no «69» da nossa vida
em que te lavo os testículos de marfim
com a minha linguinha argêntea aberta como uma lata de «Coke»
os teus testículos pincelando as minhas amígdalas
como abelhas em busca do mel perdido entre safiras e topázios
na savana do nosso romance beduíno
e só casual porque tu mandas
e eu não digo com mais força :
«...Avança para mim!
...dou-te a bunda com tesão!... »
abro-te as minhas narinas como o meu ânus
os sovacos de framboesa amaciam-te com mel
os músculos das pernas retesam-se
os glúteos explodem de esperma
os quadricípedes enovelam-se de suor anti-stress
e estamos quites no orçamento dos afectos ligados ao pára-raios
um mais um três fizemos amor a três
na cabana deixada ao relento dentro de água morna
enquanto chovia sol e a menina do crochê
aprontava biquinis atiradiços e de redes abertas
como as do gladiador que morreu na arena
à espera da estúpida clemência depois de ter varrido um contingente
de alabardeiros e de atiradores sentados em quadrigas
fazendo negaças aos leões com a baba dos cristãos por crucificar
Para Yulunga :)
chega-te para mim na cama redonda
temos os dedos frios da vaga polar
se és morena é porque usas peruca
se tens músculos nas coxas é do «crawl»
preferes o mamilo esquerdo para ser beijado
e tens dificuldade em chamar-me...«cabrão»
só quero acariciar-te beijar-te na boca
apalpar-te a bunda mapa-mundi
e tilitá-la com os meus dedos de tesão
e saber como me devolves a língua na vagina
para cima e para baixo como uma libelinha em apuros
na tua teia que é nossa e se desprende do preservativo
que ficou por abrir doirado e enigmático
para as ultra-sensações do látex
que rebenta de gozo connosco a soprar
ah! a minha boca é quente, talvez porque só tenha 19 anos
e gosto do meu sabor quando mo dás a provar
quer isso dizer que tenho uma amiga morena como eu
e da mesma idade com quem me encontro para gozarmos as duas
na cama fora das atenções que podem ser espiadas
por 300 euros é caro, mas é real e bom
vais gostar de te ver enredado no meio da nossa loucura de mulheres
jovens, destemidas e sôfregas, ardendo em ambrósia
esfregas-te contra os nossos corpos activos em fúria
acendes novas perspectivas de fome táctil
planeias auges de desespero cutâneo
enquanto na ansiedade louca do MORDE-ME os mamilos e o púbis
as balas te zunem ao lado rente aos dedos dos pés
que acariciam o teu pénis único símbolo de masculinidade
e depois só telefonas a saber como foi
no meio das fêmeas férteis depois de tudo suceder
entre duas toranjas repletas de sumo «teen»
quando as águas descem e o calor nos sobe às orelhas
que ela mordisca ou podes ser tu próprio
que eu gostei de conhecer a sós
numa intimidade que me colocou à vontade
e me fez beber o teu leitinho derretido na boca assim tão de repente
és tão real, palpável ou chegas-te para mim?!...
cruzamos as pernas, eu de «collants» negros
e tentamos gostar um mais do outro assim tão nus
e expostos nos vidros que nos reflectem em paixão
porque acima de tudo somos incógnitos
a não ser na hora supliciante do orgasmo que acumulo e partilho
como uma dádiva quente e explosiva que resolvemos
com carinho e carimbo mediante três toalhinhas «dodot»
os teus pêlos na minha língua que já fora tua
adeus, fica bem, eu cá estou em Letras
e tu escreves para o vazio das minhas costas madrepérola
que também podem ser tuas
...é só pedires...ou nem tanto assim...
metes-me o dedo no rabo
e eu chego às velas do moleiro de D. Quixote
ou mais experimenta-me falo pouco enquanto tu gostas muito
de sibilar por nós antes da próxima estação
em que te apeias
e eu me apiedo sem horas controladas
já te vejo para além da janela
e acho-te giro e amável
volta volta-me volta volta-me
sou tua com os teus toques
que já aqueceram entretanto
ouço-te dentro do búzio
que me deixaste por malícia
já que sou de Lisboa e as ondas rolam por cima de mim
quando estou de gatas ou a quatro
como preferes mais no «69» da nossa vida
em que te lavo os testículos de marfim
com a minha linguinha argêntea aberta como uma lata de «Coke»
os teus testículos pincelando as minhas amígdalas
como abelhas em busca do mel perdido entre safiras e topázios
na savana do nosso romance beduíno
e só casual porque tu mandas
e eu não digo com mais força :
«...Avança para mim!
...dou-te a bunda com tesão!... »
abro-te as minhas narinas como o meu ânus
os sovacos de framboesa amaciam-te com mel
os músculos das pernas retesam-se
os glúteos explodem de esperma
os quadricípedes enovelam-se de suor anti-stress
e estamos quites no orçamento dos afectos ligados ao pára-raios
um mais um três fizemos amor a três
na cabana deixada ao relento dentro de água morna
enquanto chovia sol e a menina do crochê
aprontava biquinis atiradiços e de redes abertas
como as do gladiador que morreu na arena
à espera da estúpida clemência depois de ter varrido um contingente
de alabardeiros e de atiradores sentados em quadrigas
fazendo negaças aos leões com a baba dos cristãos por crucificar
Não duvidando de JMV, nem de V. Wolf, fiquei perplexa com o final do seu “curto texto” que me pareceu estranho, entendendo-me muito melhor com o texto de um post onde se diz: “A auto-confiança só existirá mesmo quando não sentirmos necessidade de nos compararmos com os outros.” Ao que acrescentaria ... e quando, comparando-nos (o que é inevitável) ... sintamos vergonha em fazê-lo porque, como se disse noutro post, “A auto-confiança é qualquer coisa muito mais pacificadora...”
E, como Lobices,
"...escrevi isto tudo de seguida que é para me sentir "superior" aos que não escreveram tantas coisas seguidas no mesmo sítio"
Entretanto, só agora vi que os equívocos em que me vi envolvida ontem, se poderiam aproveitar para que se levantasse novamente a velha questão da oportunidade e da utilidade dos blogs (1.), assim como a dos motivos que levam alguém a criar um blog (2.) e a dos motivos que levam outro alguém a comentá-lo (3.).
Porque paira aqui uma dúvida sobre as minhas intenções, sinto-me tentada a responder:
Não tendo blog, restam as questões 1. e 3., sobre as quais não tenho nada a acrescentar ao que já escrevi neste blog, onde o único não-anónimo é Júlio Machado Vaz, como já alguém disse aqui.
A amok_she, se adiantasse alguma coisa, perguntaria novamente “Podem os cépticos viver o seu cepticismo?”. Se a resposta fosse “não adianta”, teria eu que ter paciência mais uma vez.
Que paciência Prof.JMV
Idalina
sz
Stefan Zweig bezah in Bath ein Haus. Dort hatte er Begegnungen mit Exil-Schriftstellern.
Dort hat er einen neuen und treuen Freund gefunden der mir so nah war.
Ein Mensch, den man nicht vergisst.
Mit den besten Grüssen
Yulunga
Que expressividade tens a escrever, rapariga.
Usas as palavras e seu significado da forma que bem te apetece.
Gostei do retrato da masturbação colectiva e entendi-o.
O comentário do calão popular "dava o cu e cinco tostões"...
...não será forte demais?
Pareces-me um pouco louca...
...mas feliz e bem disposta.
João Carlos
woelfin,
Versuchen Sie nicht, den Bullen Namen zu geben, mein Liebster. ;)
Noisy,
Estás lixado pá. Tu vais para Lisboa e eu vou para o Porto. ;)
Professor,
Isto de andar a ler textos às escapadelas é o que dá. Agora percebi. Retiro a minha questão.
Um abraço, brilhe e ilumine.
Ainda bem, Professor, que prestou aquele esclarecimento suplementar nos comentários, porque tirado do contexto este extracto pode levar a imensas interpretações. Mas também a filosofia deste blogue não é "cortar as asas ao pensamento".
No entanto, quando perguntam "Who's afraid of Virginia Wolf?" e refiro-me apenas à pergunta em si, eu diria que tenho medo do seu pessimismo, da sua fragilidade, do seu desnorte, da sua incapacidade de lidar com as situações mais banais do quotidiano.
Boa tarde
Exactamente, Maite.
Aliás, o único comentário que me pareceu dentro do contexto foi o do Zweig. ;)
pois. "Quem tem medo da minha amok_she?" essa foi hilariante lol
Já venho tarde, mas não vou incomodar muito. :o)
Não me parece muito proveitoso que alguém tente sentir-se superior aos outros como fonte de auto-confiança (Dependerá do nível em que essa pessoa se situa e aos outros).
Por mim falo, mas a minha auto-confiança sempre foi algo que tive lutar para extrair de mim e não através dos outros. Aliás, quando existe auto-confiança, a comparação com os outros é perfeitamente estéril, deixa de ser fonte de qualquer retorno.
;))) Maite.;)
Quantas vezes nos sentimos pequenos, os outros gigantes ao pé de nós... não partilho essa atitude de ser maior que os outros. Sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura, disse-mo há muito numa tarde de leitura Alberto Caeiro.
Katraponga
Stefan Zweig disse...
(deus me livre e guarde de cop&pastar aquilo td!:->)
...é pá, stefan, porra q a tua amok consegue ser pior q eu, heinnnn!????!:-> ...mantém-na lá quietinha,nos livros, q pr'aqui uma chega!:->
...bem, ag sobre a auto-confiança ...como alguém por ai perguntava: q é a auto-confiança?... é q por vezes usam-se dicionários diversos e depois é um deus nos acuda para fazer frente aos equívocos!:->
...em todo o caso, mal estará aquele q precise fazer descer os outros para q ele próprio suba...quer a auto-estima, quer outra coisa qq... por mim, o q me faz alimentar a auto-estima é o conhecimento q vou tendo de mim, dos outros, e... sentir-me amada!
Por mero acaso encontrei hoje um blog que tem como "frase de abertura" a seguinte: "Nobody can make you feel inferior without your consent." - Eleanor Roosevelt "
http://alternate-reality.blogspot.com/
Aliás, quando existe auto-confiança, a comparação com os outros é perfeitamente estéril,(...)
...aliás, o suposto inferiror - eu diria: o inseguro! - sendo incapaz de buscar a sua própria auto-estima - é q vê na auto-confiança "do outro" uma afronta...
...qt à citação da Woolf, no post em apreço, é como td, citações fora de contexto são como os números, dizem-nos sempre o q queremos ler...:->
...e como mt bem disse, em tempos, um caríssimo "amigo":
« Não se pode agradar a gregos e a troianos. Certo!
Mas pode-se estar cagando para todos...»
#elmano @ 1/31/2004, in http://sulturas.blogspot.com/
:->
Até 2a.feira maralhal. Tenho "um'ábiôa" para apanhar. ;)
Oh Yulunga,
E se vc fosse despejar metade do seu ego para a baía de Cascais, porque pelos vistos Cascais já não é o que era....
Ora poupe-nos das suas apreciações de cordel, e sobretudo poupe o Professor!
Este blog é para soltar a mente mas não é para exibicionistas .... do Cais do Sodré.
Poupe-nos e desapareça, porque vc também só atrai .... lodo.
Capisce?
As ideias e os afectos andam desencontrados?
Senhor(a) Anónimo(a)das 12.12.
Tinha decidido nunca mais comentar neste blog, mas perante o que acabo de ver escrito não ficaria bem com a minha cosnciência se ficasse calada.
O comentário que você fez à Yulunga é a coisa mais nojenta que já foi escrita neste blog. O lodo da sua cabeça desacarregado na Baía dos Porcos dava uma maré negra! Deixe aa moça em paz com a linguagem dela que é límpida e transparente!
E quem é vc para mandar os outros para a rua? Acaso o blog é seu ?
Lave a boca com sabão azul!
Elsa Curado disse...
As ideias e os afectos andam desencontrados?
1:03 AM
Uma boa forma p terminar...tb.me questiono...
E entretanto, a melhor forma de lidar com anónimos provocadoramente estúpidos seria a mais pura indiferença ...para quem canta loas ao silêncio, esta seria uma optima oportunidade para o exercerem, mas pelos vistos algumas mentes brilhantes preferem ir pelo mesmo caminho, enfim...haja pachorra...
Lys, bem vinda.;)
Não ligue. o anónimo(a) em questão deve ter personificado a aposentada, sifílitica, mãezinha dele(a) na yulunga. Não há nada a fazer, não é? ;)
Agora sim: Eu vou, eu vou / lá prá terra do emplastro / Quem quiser venha comigo / p'ra comer uma francesinha... ;)))
Bom fim-de-semana a todos.
... e onde se mistura isso de "auto-confiança" e a chamada (não me batam) "inteligência emocional" ...?
TSUP, ninguém te bate, nós aqui somos todos contra a violên cia física, já para a intelectual não temos nem limite ;)))))))
Mas é daquelas dúvidas, há pessoas que parecem totalmente incapazes de fazerem escolhas capazes de conduzirem a situações de bem-estar e felicidade. Mas depois são essas pessoas que, rodeadas de problemas emocionais, nos insistem á pés juntos no cunsultório "estarem muito bem", de tal forma lhes parece impossível viver sem as peneiras com que cobrem o sol das emoções. A inteligência emocional de fazer escolhas em contacto com verdadeiras e próprias necessidades sem a panaceia do exorcismo do passado é o EuroMilhões da vida de qualquer pessoa ;)))))))))))))
Há pessoas, que de tanto exorcizarem o Passado, vivem um Presente totalmente insatisfatório e solitário, repetindo relação após relação os mecanismos que usam para prestar reverência a dores passadas ;)
E tens aqui
um testezinho muito bem feito, desde que respondido com sinceridade ;)
Peter
Departamento de Ética e Bons Costumes
“Um Projecto para Lisboa”
Tem como cabeça de cartaz um cidadão que um dia foi apanhado na cama com a namorada de outro, pelo namorado desta, e foi para o Conselho de Ministros com um “olho à Belenenses” e com um testículo inchado.
É só gente fina!
Quando o Telefone Toca!
www.riapa.pt.to
...BOM DIA maralhal!...
...então, que tal a naite?...
...passaram todos bem?
...em não consigui dispensar o meu já habitual SCI Miami
...depois...bem, foi um dormitar sereno até ao acordar matinal
...agora...bora lá ao meu passeio pedestre... tá tempo de chuva mas vou sair sem ele (o guarda dita...)
Bom dia Lobices, bom passeio. Vou ao meu q aqui faz Sol.
Bom dia portocroft, não posso ir comer essa francesinha pq "vou-me embora para Pasárgada .. lá sou amigo do rei".
Bom dia amok_she, que sabe onde é Pasárgada, a Bandeira do Manuel.
N. Bom dia a todos
Noise,
Não sou sádico (acho), mas gostei da "porrada". Soube a calduço. Cada um lê-te por dentro de si mesmo. Como o sente.
Essa dos passados, fez-me sorrir. Ainda bem. Entretanto, fui inundado pelas aflições do presente, o do agora para o ontem do amanhã, também chamados de "prazos limite".
As tais "peneiras" das emoções ... até as compreendo. Por isso, como as aceito. Enfim, diferentes são as formas de manifestação das emoções e de senti-las. Dependerá de cada caso, e no tal "sofá" não se escreve, não se sente, é contraproducente. Pano para mangas, aqui.
O teste é pedagógico. Em muitas das questões, faltam as minhas opções. Enfim, não se pode pedir muito ao formato. Soube-me a café para outro mundo. Venha ele.
Bolas, toma um abraço. Surpreendeste-me.
TSUP, e era um café... por isso mesmo lhe chamei testezinho. Mas se estás convicto de que o auto-conhecimento de ti é algo de chave tens aqui outro muito mais complexo, sério e sistemático. Lembro que convém fazer com limite de tempo para cada pergunta, digamos... 10 segundos?
Se depois quiseres partilhar dos resultados aqui com os maralhos seria bom. Já agora os meus resultados apontam para uma personalidade "self-fulfield" e com elevada prevalência das prioridades emocionais sobre a realidade que me é envolvente, agenda que é cumprida quer através de uma grande segurança nos enunciados, quer por uma elevada auto-estima. Vê lá como corre o teu... ;)
noiseformind
Grata pela informação dos 2 testes que, como leiga, achei mto interessantes; mais serão para quem os saiba interpretar devidamente.
Para não me alongar aqui, fiz o meu comentário aqui:
http://lusofolia.blogspot.com/2005/05/um-pouco-de-vaidade.html
“Desta vez foi Matilde, adolescente rija e de pele dourada como bago de diagal, o manjar que me esperava” – “Filhas da Babilónia” – Aquilino Ribeiro
www.riapa.pt.to
P ter auto-confiança não precisamos de nos sentir superiores a ninguém. Até pk isso poderia no limite provocar noutros sentimentos de inferioridade e reduzir-lhes a confiança. É importante apenas sentirmo-nos perfeitamente normais e aceitar todos como semelhantes. Não há seres superiores nem inferiores, cada um, é um só.
Enviar um comentário