Primeiro casamento gay no exército
2006/06/27 | 19:58
Espanha: dois militares homossexuais vão contrair matrimónio em Setembro
Dois militares homossexuais da Base área de Moron de la Frontera perto de Sevilha, no sul de Espanha, vão casar-se em Setembro próximo na Câmara de Sevilha, anunciou hoje um dos futuros cônjuges. A notícia é avançada pela «Agência Lusa».
«Sabemos que é complicado, porque não somos jardineiros mas militares. Alguns superiores vão tornar-nos a vida mais difícil mas alguns já o fazem», declarou Alberto, um dos futuros esposos à agência de imprensa espanhola Europa Press.
Os futuros cônjuges enviaram uma carta ao governo espanhol para evitar serem transferidos para duas cidades diferentes.
«Eles responderam-nos, que aos olhos da lei, não se passará nada, como se nós fossemos astronautas!», disse o militar.
Alberto afirmou lamentar as ameaças e os comentários «no limite da homofobia» de alguns dos seus colegas de trabalho.
«Caso-me com quem quiser e ninguém tem nada com isso, vou trabalhar todos os dias e cumpro as minhas obrigações profissionais», disse.
Contrariamente aos casamentos militares habituais, os esposos não usarão uniforme durante a cerimónia à qual assistirão 40 militares.
O parlamento espanhol votou a 30 de Junho de 2005, há quase um ano, por iniciativa do governo socialista de José Luís Rodriguez Zapatero, a legalização do casamento homossexual, com a possibilidade de os casais adoptarem crianças.
41 comentários:
Terão ambos a mesma patente?
Quem irá bater a "pala" a quem?
Que sejam felizes para sempre e que tenham muitos meninos.
;-)
lolol
yulunga
os teus desejos são os meus.
:))))
Beijo para ti
MJ
Boa noite.
Um dia estas notícias deixarão de ser notícia e então sim, as pessoas poderão viver com quem quiserem da forma que quiserem sem serem olhados de soslaio.
Merecem toda a minha admiração estes "pioneiros" que dão a cara e que se sujeitam a ouvir toda a espécie de dichotes. São eles que estão a desbravar caminho...
Yulunga,
Meninos? Por que não?
Podem já ter ou podem adoptar.
Que desperdício!
Mas convenhamos que têm muito bom gosto ;]]]] - escolheram o género certo- eu se fosse gajo também seria homossexual mesmo sem prova!
Pareço parva, não pareço? É a liberdade que me dá usar um andoriname!;]]] ahahah
Vocês já imaginaram a monotonia se ainda por cima vestirem e calçarem os mesmos números? Ou os rapazinhos são muito criativos ou então...
Haverá estatísticas (internas) sobre relações falhadas homo?
e agora sim... vou trabalhar...(Não! Não é para a noite mentes devassas ;] é que só agora a concentração sobe! ;]- Fiquem bme)
Já começo a desconfiar porque é que o Sócrates anda a "empurrar" algumas mães portuguesas para que tenham os seus putos em Espanha... ;-))
Auto-correcção: olhadas e não olhados (pessoas)
É a pressa ao escrever.
Fora de lei,
Já tinha saudades de te ver por aqui:)
Nem que seja para dizeres asneiras, és sempre bem-vindo.Looool
Andorinha
Já podem ter bebés?
Ai que não são só os deuses que estão loucos; as cegonhas devem andar doidas.
Fora da Lei, ma men
Descobriste a polvora.
Lusco Fusco
Outro *
Yulunga,
Doidas, as cegonhas???
Nesse caso seriam as andorinhas.:)))
Deves estar na brincadeira:), mas se estiveres a falar a sério, o que eu pretendi dizer foi que podem já ter filhos de algum relacionamento anterior.
No Portugalex de hoje:
"E vamos ao pensamento do dia, hoje de Januário Franco de 12 anos, actor de telenovela e especialista em cábulas:
- Já é possível escolher o sexo dos filhos. Para quando a possibilidade de escolher o sexo dos pais?"
Portugalex 27-6-06
Também foca as novas funções dos professores... logo no princípio. O pensamento do dia está no fim.
Hasta mañana...
Ainda estamos bem longe de poder casar com quem queremos, essa é que é essa!
Eu dantes até era ingénua, e como me deixaram casar com quem eu escolhi, sem problemas, ainda pensei que o mundo fosse justo e feito de gente boa. Mas logo a seguir quis fazer o mesmo com outro tipo e disseram-me: - "ah não, você nem pense que pode fazer isso!".
Vejam bem a discriminação: com um podia, mas com o outro não. É lá isto normal?!
Fiz uma cena danada, mexi os cordelinhos todos e fui até às últimas instâncias. No fim de tudo, só perdi tempo, que "os grandes" ganham sempre aos "piquenos", como se sabe.
E ainda me vieram de lá com uma conversa sem sentido, de que para me casar de novo tinha que me divorciar primeiro, e tal...
Hoje em dia é que eu vejo como as coisas são! Ah, pois é!
;-)
que a coragem e o amor os una por muito tempo!
...não sou contra o "casamento" de homossexuais nem contra a adopção de crianças por casais homo
...porém, em relação à dopção não creio que, para a criança e para o seu desenvolvimento, a existência de um pai e uma mãe do mesmo sexo seja um pouco confuso para o crescimento afectivo e cultural da criança... pode até, eventualmente, criar na criança uma tendência para a imitação de um dos "pais" ou "mães"...
... acho que há muito caminho ainda a percorrer...
...porém, não deixo de achar significatico que duas das melhores séries chamadas de "culto" utilizem esse tema como uma das suas componentes básicas do argumento: refiro-me, como é lógico, às séries:
... 7 palmos abaixo da terra
e
... a Letra L
... a primeira é exibida às segundas às 22.30 e foca a adopção, nesta série, de 2 crianças de raça negra pelo casal de homossexuais masculinos
... a segunda é exibida de segunda a sexta às 00.30 e foca a gestação de uma criança no ventre de uma mulher "casada" com outra por utilização do esperma de um dador
... ambas as séries são de extrema qualidade e de extremo cuidado na abordagem do tema da homossexualidade entre um casal de homens e entre um casal de mulheres sendo que a segunda série abusa um pouco das cenas de sexo o que a torna um pouco mais "comercial" que a dos 7 palmos
... a evolução do ser humano vai passar por muito mais coisas do que aquelas que estamos a assistir neste momento
... talvez seja muito mais "horrível" pensar que afinal descendemos da junção dos símios e dos homens e não apenas do macaco, ou seja, o macaco é nosso "irmão" e não nosso ascendente
... porém:
... mesmo no reino animal
... não é raro vermos uma cadela a dar de mamar a uma ninhada de gatos ou como ainda há pouco tempo vi uma cadela a dar de mamar a uma vara de leitões...
... o amor talvez seja aquilo que eu "prego": Dádiva, entrega sem condições
... talvez, na verdade, amar seja o caminho e amar é dar e nunca receber...
... daí que, se amo, dou-me a quem quer que seja; dou-me por amor a outrém, a alguém, a algo, à vida, ao mundo, ao meu semelhante
... amar, afinal de contas, talvez ainda seja o caminho certo...
... amar o quê?
... amar quem?
... amar, apenas
... amar a vida
Exercito Gays, desde quando?? Já agora acreditemos que também existem padres heterosexuais ou Homo!!!
As vezes continuo a achar, por que raio não pedimos a espanha para nos adoptar??!!
... O amor é tudo menos utilitário!
Um dos factores mais importantes que um ser vivo deve possuir é uma boa capacidade de identificar aquilo que é bom ou mau para a sua sobrevivência, pois se não aprender a distinguir a comida boa da comida má, ou distinguir os seus predadores das suas presas, não vai chegar longe.
Também não chega longe todo o animal que não consegue indentificar os seres da mesma espécie capazes de serem seus parceiros na reprodução.
O Deus Todo Poderoso mandou queimar Sodoma e Gomorra porque lá se infrigia a Lei da Natureza acima enunciada.
...óh amigo Manolo Heredia!!!!!
...Deus mandou queimar Sodoma e Gomorra por causa disso
...porque razão Deus permitiu a queima dos 6 milhões de judeus e não queimou Hitler?
...porque razão Deus permitiu que Seu Filho Jesus norresse na cruz?
...porque razão Deus permite que todos os dias morram milhões de crianças com fome, com doença, etc?
...etc
...etc
...etc
...faz-me lembrar a "história" do Mundial de Futebol... quase todas senão a maioria das Selecções são Cristãs... todas elas pedem aos Céus, pedem a Deus, etc para que ganhem o jogo, etc...
...mas só uma Selecção irá ganhar
...será essa a favorita de Deus? As outras todas que perderam e vão perder serão as Sodomas e as Gomorras de Deus?
...não metam Deus onde Deus não pode ser metido; Deus nada pode fazer: Deus deu a vida e o livre arbítrio e que cada um actue consoante a sua consciência
...o resto, o Bem e o Mal, coexistem porque têm de viver em conjunto para o equilíbrio do Universo
...amar também é compreender e saber aceitar a diferença
Olá vivam"
Já não visitava o "consultótio" há muito tempo...
Quanto ao tema em "iluminação":
Toda a gente sabe que há homossexualidade nos exércitos, nas Confissões Religiosas, nos Sistemas de Reclusão, Assistenciais, etc.
É importante ressalvar sim, os limites do que poderá ser considerado abuso ou assédio e o caso aindas mais candente dos menores e crianças.
Quanto ao resto é tudo uma questão de hipocrisia mental.
Porque: debaixo do pano e clandestino,não temos que tomar cnhecimento. Mas quando tem foros de "à vista desarmada" e chamando os bois pelos nomes, aí vem tudo muito aflito!
Os combóios que iam para Auchhwitz, Treblinka, Dassau, etc também iam ...."debaixo de mão".Não era "oficial" que aqueles milhões de seres humanos,inocentes, de nacionalidades tão diversas, iam ser "churrascados".
Lute-se sim contra a HIPOCRISIA SOCIAL e de preferência contra os básicos e grosseiros instintos humanos, que fazem ser necessários os "EXÉRCITOS", com toda a sua carga de morte.
Se bem que com o actual e bélico confronto de nacionalidades futeboleiras, poucas esperanças nos restem, dessa desejável evolução.
Cumprimentos ao Buda.
Vi.
Boa tarde.
Lobices (1.32)
Mais uma vez subscrevo as tuas palavras, Quim.
Os anos de vida dão-nos muita sabedoria.:)
Quando eu disse "o amor é tudo menos utilitário", eu estava precisamente a tentar isolá-lo da heresia de o confundirem com o facto reprodutivo.
Mas, já agora: quando adoptamos uma criança estaremos a fazer mais ou menos, pela humanidade, do que quando geramos uma?
E quando escolhemos aquele com quem nos queremos partilhar, estaremos a amá-lo mais ou menos, consoante ele seja do mesmo sexo ou de sexo diferente?
E quando ostracizamos aqueles cuja felicidade se alcança de forma diversa à nossa, estaremos a ser mais ou menos justos que todos os que no passado condenaram à morte os que lhes eram diferentes?
"E se o outro fosse eu, e se eu sentisse o que ele sente, o que é que eu faria?" - enquanto o ser humano não tiver a capacidade de pensar, de entrar em sintonia, de gerar empatia, a espécie corre um grave perigo sim.
"A falta de empatia é a razão de todas as guerras" - é dito, a determinado momento, n' "A Lista de Schindler".
Bem-hajam*
Sem me arrogar seja no que for, e com a humildade que me é devida, expresso uma opinião (à Andorinha, cujas palavras são sempre plenas de sentido):
A idade é só um factor, num ser humano pluridimensional. Uma coisa que, como muitas, pode permitir outras, mas não linearmente,
A idade é grátis e inalienável. Não nos esforçamos para a ter, não podemos evitar tê-la.
Pelo que, per si, é o quê? É aquilo que representa no vivido histórico de cada ser humano, podendo mostrar o tanto que se alcançou, como o tanto que se desperdiçou (embora reste sempre um qualquer maior valor do que se nenhum tempo houvesse passado sobre o indivíduo).
Aquilo que cada um consegue ao longo do tempo que a perfaz é que "vale", sendo que nem todos conseguem tudo, e ninguém se fica nunca pelo nada.
E, nalguns casos, vale mesmo muito!!! :-)
Bem haja!
PS - Esqueci de dizer que, como é grátis e inevitável, não deverá servir de "posto", acima das competências individuais, assim como ninguém deverá, jamais, ser prejudicado ou estigmatizado com base na sua data de nascimento.
Se há idades diferentes a todo o momento, é porque todas elas detêm um potencial próprio (há uma agilidade e uma reflexividade peculiares a cada estágio), ainda que isso não seja estanque, porque cada caso é um caso, e ninguém se desenvolve da mesma maneira). E, provavelmente, deterão também o potencial para se complementarem, de uma forma que não se esgota na pasagem de testemunho, mas que vai mais além, ao permitir entendimentos maiores no aqui e agora (coisa que exigirá, a todos, o melhor de cada um!).
...to APC at 05.43 PM:
...cito:
"...quando adoptamos uma criança estaremos a fazer mais ou menos, pela humanidade, do que quando geramos uma?..."
...
...estamos apenas a fazer algo pela humanidade mas nunca mais ou menos do que quando geramos uma; são dois actos totalmente diferentes.
...a adopção (não está aqui agora em causa quem é que adopta mas sim o facto em si mesmo como, a seguir, o facto da gestação e não de quem gera) é um acto a bem da humanidade? Pergunto: de que humanidade? Da "Humanidade" como conjunto de tudo o que somos, ou humanidade como acto humano de uma humanidade pura e simples?...
...a adopção é feita pelos adoptantes sempre sem a anuência do adoptado (excepto de de maioridade mas não sei se se adoptam crianças de maioridade...), ou seja, a adopção é um acto de egoísmo dos adoptantes porque pretendem "possuir" algo (neste caso alguém, um filho - que nunca será um filho gerado o que vai, posteriormente, trazer muita diferença no trato ainda que me venham dizer que o amor que se lhe dá é exactamente igual - do que eu discordo em absoluto apesar de não poder provar o facto aqui e agora) que lhes satisfaça a vontade que têm de "ter", a vontade de ter um filho que, fisicamente pelos métodos naturais, não conseguem
... existe ainda a adopção por acto de humanidade para com quem necessita de ser adoptado porque precisa de ter alguém que "olhe" por aquele "ser"
... existe ainda a adopção porque é "in" adoptar e mostrar à sociedade o quanto bom se é, o quanto bem se deseja aos outros ao fazer o bem sem olhar a quem
... existe ainda a adopção para efeitos de preenchimento do ego de quem adopta
...
... mas ninguém se lembra que o adoptado nunca é ouvido (já sei, não o pode ser, claro...)
... mas não deixa de ser um acto de humanidade
... mas daí a ser considerado um acto de amor vai uma grande diferença
... só é possível adoptar por amor quando se encontra uma criança e se sente por ela um amor universal e não como se ela, criança, fosse um filho (nunca o será)... este amor é um acto de amor como uma dádiva de um ser para com outro ser, como se alguém adoptasse um idoso por amor, ou seja, adopto um ser humano para amar e nunca adopto uma criança para ser meu filho... posso dar-lhe tudo inclusivé o tal amor de pai, mas nunca serei capaz de o "sentir" como meu filho...
...isso, essa falta, esse lapso, essa lacuna, o que quer que lhe chamem vai "obstruir" o canal de transmissão de afectos entre mim e essa criança e apesar de tudo nada lhe faltará; faltará apenas um "elo", o da sanguinidade
... por isso, na minha opinião, de pessoa com muita experiência mas sem se sentir velho pela idade que tem, o acto de adoptar é um acto unilateral, de plena satisfação pessoal de quem adopta, de preenchimento duma falta apenas no ponto de vista de quem não teve um "filho" e o vai "construir" naquele que vai adoptar
... a adopção deveria ser uma entrega, um acto de amar aquela criança como um ser humano que precisa de alguém que trate dele (como já disse acima, como se se adoptasse um idoso...) e não como um "produto" que substitui o que se desejaria ter e não se pode ter
... a adopção deveria ser um abrir da porta de nossa casa a quem precise de tecto, de mesa, de cama lavada e de muito amor
... a adopção deveria ser dar e não possuir!...
...
... daí eu não ter "problemas" em aceitar que homossexuais adoptem crianças (facto factual que aceito mais facilmente como um acto de amor para com um terceiro exactamente porque um casal homossexual sabe que essa criança não pode nem nunca será um "filho")
...
...quanto à frase:
"...A idade é só um factor, num ser humano pluridimensional.
...
...totalmente em acordo
...no entanto, é nessa pluridimensionalidade que a idade, sendo apenas e só um factor, vai dar ao ser humano a acumulação interna e externa de todos os outros factores e tão-somente porque a "sabedoria" não é dos "velhos" mas sim da acumulação dos saberes (e dos sabores, como ouso dizer às vezes...)
...:)
Eu também nada tenho contra a adopção de crianças por casais homosexuais e acho um pouco sem nexo a desculpa de que poderá exitir tendência para imitação dos progenitores, já que na maioria os próprios progenitores resolverem não imitar os seus ascendentes. Em relação à ausência de uma figura masculina ou feminina ser prejudicial para a criança acho também uma ideia errónea já que há imensos casos de famílias mono-parentais que ultrapassam com mais ou menos facilidade essa ausência. Como disse o lobices, o importante é haver amor...
apc,
mas há uma grande diferença na credibilidade das palavras, quando falar um jovem na flor da idade e quando fala um senhor octagenário. Pelo menos eu noto que muitas vezes sou "desacreditado" por ser novinho. Assim como há grande diferença, e esta sim completamente absurda, quando fala um "licenciado" e e alguém autodidata! Hierarquias..
...apc: estou apenas a replicar; não estou a combater a tua "tese"
...estou a expor a minha, claro :)
E talvez...o "amor" vivido por um casal poderá ser mais "egoísta" que o amor sentido por um filho, seja ele adoptado ou não. No casal há sempre a possibilidade, verificada nesta sociedade por vezes em demasia, de quando UM não está satisfeito e não recebe o que acha necessário terminar a relação, o que não acontece (ou menos se verifica) com um filho já que se assume o verdadeiro compromisso "até que a morte nos separe"! Um amor muito menos egoísta...acho eu..
1)
APC - "Quando adoptamos uma criança estaremos a fazer mais ou menos, pela humanidade, do que quando geramos uma?"
Lobices - "Estamos apenas a fazer algo pela humanidade mas nunca mais ou menos do que quando geramos uma".
Isso!!! Era aí mesmo que eu queria chegar.
2)
Lobices - "A adopção é feita pelos adoptantes sempre sem a anuência do adoptado, ou seja, a adopção é um acto de egoísmo dos adoptantes porque pretendem "possuir" algo (...)"
APC - Ainda que o seja, também nenhuma criança vem ao mundo com a sua anuência, e algumas bem desgraçadas estão com os pais que lhes saiu em sorte.
Depois discordo apenas com mais uma coisita pikena: é que, para mim, e muito-muito honestamente, a consaguinidade não acrescenta afecto (nem identificação ao').
E, como sempre, li e pesei tudo com jeitinho, até para que a leitura se prolongasse, porque aprendo sempre, e gosto sempre ;-) Beijinhos***
Thor,
Por princípio, quanto mais jovem se é menos se poderá ter experimentado e maturado a experiência. E este é um princípio que faz sentido, embora careça de forma de medição fiel, para além do que o amadurecimento do ser humano é um processo, e a maturidade um constructo lato e ainda indefinível.
Não é tolo acharmos que os mais novos sabem menos da vida que os mais velhos, pois não estavam sequer cá quando estes últimos a viveram. Contudo, é certo também, que não é por eu ter 30, 50 ou 70 que, necessariamente, serei melhor ou pior em determinado aspecto.
Há situações, portanto, em que é "ver para crer", a, muitas vezes, deveríamos dar um bocadito de crédito para ambos os lados (have a little faith).
Mas que esta sociedade anda a "esparvoar" com excesso de preconceito face à idade ("ageism"), lá isso anda! Deste um exemplo anti-jovem (respeito-o; comecei a trabalhar ainda menor e sei o que é), mas eu dou-te outro, para mostrar que passamos da soberania do sénior para a segregação do não-jovem (sem sequer saber o que isto é):
Por acaso tens presente o que se disse do Mário Soares quando ele se quis recandidatar? Como se o mero facto de ser octagenário lhe retirasse credibilidade. E esta?
Beijinhos :-)
Agora vou fechar-me a concluir um tranbalho que ainda me levará uns meses, fora de blogs e demais virtualidades, pelo menos de forma regular, pois tenho prazos nada misericordiosos para cumprir.
Saudades in advance & beijokas!
apc (5.55)
"A idade é só um factor num ser humano pluridimensional".
Claro que sim, como já referiu o Lobices.
Aquilo foi mais uma provocaçãozinha da minha parte.:)
Mas é evidente que com o passar dos anos vamos ganhando maturidade, o que nos faz encarar a vida de uma forma diferente, isto apesar de a idade só por si, não ser nenhuma mais-valia.
( Tenho que dizer isto senão lá me caem o Noise e o Thorazine em cima, salvo seja) Looooooooooool
Lobices(6.39)
"...mas daí a ser considerado (a adopção) um acto de amor vai uma grande diferença."
Estou em absoluto desacordo.
Tirando as situações que referes e que certamente existem, há quem adopte um filho porque o quer criar, educar, dar-lhe amor e carinho; para mim a adopção é na maioria dos casos um acto de amor.
Já ter um filho nem sempre o será.
Já uma vez aqui disse: pode-se ter um filho porque "aconteceu", para "manter" um casamento (!!!!!!!), para forçar um casamento (!!!!!!!) enfim, esses filhos,muito provavelmente nunca terão amor.
Então gerar uma criança é fazer Bem à Humanidade??? Que generalismo vulgar e obtuso!!!!
Estes comentadores continuam de uma "lucidez" bem pensante e comicamente arqueológica...
Já nem me lembrava por que deixei de visitar o "divã". Mas, lembrei-me rapidamente ao ler excertos de algumas prosas.
Mas os comentadore
Errata:
"Mas os comentadore" é para abolir.
Fiquem bem e contentinhos.
Vi.
Epá!... Eu "ia" fechar-me a trabalhar, mas senti o voo da andorinha e tive que vir à janela :-)
... Para apreciar! :-)))
Très, très bien!
PS - Já agora, entretanto lembrei-me desta: se é que alguém viu a entrevista de ontem na RTP2, alguma vez aquele Ney Matogrosso (é assim que se escreve?) tem 64 anos???
Très bien aussi!
apc,
tens razão. Já tinha reparado que têm mais valor na minha própria família o que alguém de meia-idade diz do que a minha avó. Talvez os mais novos, se tivessem o conhecimento dos mais velhos saberiam aplica-la eficazmente já que são os "donos" do seu tempo, enquanto que os mais idosos talvez tenham bastante sabedoria válida mas não tenham o traquejo para adapta-la aos "novos" tempos. Mas esse "ageism" realmente não têm lógica, nem para um lado nem para o outro, apesar de se verificar muitas vezes alguma "desorientação" dos dois lados, não há que fazer regra disso. "Have a little faith" , como tu disseste! :)
andorinha,
apesar de a maturidade só aparecer com a idade, eu pelo menos vejo, muita gente bem graúda com uma atitude de vida de adolescente (e não estou a falar de coisas positivas). Por isso deduzo que está mais relacionado com as pessoas em si, se fazem por atingi-la ou não. Não se pode concluir a maturidade emocional de alguém, por exemplo, pela idade física mas talvez o que retirou da sua experiência de vida. Acho que se enquadra a frase de Aldous Huxley: "Experiência não é o que acontece com um homem; é o que um homem faz com o que lhe acontece."
E digo isto sabendo que é pouco favorável para mim, já que tanto maior é o número de experiências quanto maior for a idade. :))
Thorazine (11.15)
Totalmente de acordo. Aliás eu disse que a idade, por si só, não é nenhuma mais-valia.
E concordo também com A.H.
Bjs.
"Se a juventude soubesse; se a velhice pudesse..."
(Estienne, Henri, Les Prémices)
* Confesso que sinto um certo pejo sempre que uso citações de alguma fonte que não li, que não integrei, que não emocionalizei; porque significa que não trás com ela toda uma carga associativa que justifica, pessoalmente, que tenha sido escolhida de entre outras. Mas foi o que fiz, porque a frase é gira :-)
Bjinhos madrugadores às andorinhas, ós lobiços, ó nino-thorazine ;-) & aos restantes excelsos residentes. E uma mui respeitosa vénia ao Magnífico Reitor deste anfiteatro cultural :-) [sempre "de surra", mas sempre como Deus Nosso Senhor: no meio de nós! - não lhe gabo a sorte;-)
E não faça uma visitinha ao meu mini-tasco durante os próximos 10 anos, não, e é ver a peixeirada que eu armo (sou do Bulhon, inda não tinha dito, pois não?).
* Por falar nisso, parece que isto tem andado mais calmito agora, não? Amén! :-)
Enviar um comentário