domingo, junho 29, 2014

...E ao descampado se chamava tempo...

Para Atravessar Contigo o Deserto do Mundo

Para atravessar contigo o deserto do mundo 
Para enfrentarmos juntos o terror da morte 
Para ver a verdade para perder o medo 
Ao lado dos teus passos caminhei 

Por ti deixei meu reino meu segredo 
Minha rápida noite meu silêncio 
Minha pérola redonda e seu oriente 
Meu espelho minha vida minha imagem
E abandonei os jardins do paraíso

Cá fora à luz sem véu do dia duro
Sem os espelhos vi que estava nua
E ao descampado se chamava tempo

Por isso com teus gestos me vestiste
E aprendi a viver em pleno vento

Sophia de Mello Breyner Andresen, in 'Livro Sexto'

Bom Domingo, gente.

105 comentários:

Anónimo disse...

Anfitrites? Mais que as provas dadas, convenceu-me mais. As pessoas! Que não conheci...

Caidê disse...

Bom Domingo!
Poema escarpado, virado para o mar sem fim. Muito bom, portanto! :))

Anónimo disse...

Caidê? Quando está nevoeiro, mal se vê! O Quarteirão. E do mar pouca terra se avista...

andorinha disse...


Tão belo!
Tenho que levar! É lindo demais para ficar só aqui...:))))))


Bom domingo

Caidê disse...

João Pedro
Eu não vivo no tempo do sebastianismo. Pragmática e prosaica, alimento os sonhos de que me faço desde que me identifico comigo neste descampado que são o contexto cultural em que vejo mergulhado um país e que são os padrões relacionais de quem vive imerso nesse contexto de há x décadas a esta parte. Já tenho passado, vivo em protesto com o presente e almejo um futuro que não me pertence, na determinância que sobre ele exerce a Natureza e a História.
Não sou feliz, porque precisava de mais, muito mais para ver potenciada a criatividade e o destino que trago em mim, contrariado por variáveis que só tão fragilmente altero.
Amo e isso é o meu coeficiente de felicidade.
Haja amanhã em cada pétala pessoal escrito rácio de bem estar e alegrias.

Caidê disse...

Ah, João Pedro!
Ainda como, é preciso navegar embora o horizonte seja inatingível.
Abraço de doçura para o teu dia.

MS disse...

Como afirmou seu filho, 'deslumbrantemente actual'.

Julio Machado Vaz disse...

Lune, um dos meus filhos disse isso e nao me avisou??????? Desnaturado:))))).

Anónimo disse...

Amor, amor. Não! Não é amor é? É amor...

Anfitrite disse...

AUTOPSICOGRAFIA

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.



Fernando Pessoa

Anónimo disse...

Lune, que amanhã. Seja! O último? Dia...

rainbow disse...




Pergunta

Navegando no espaço vazio
Por entre galáxias,
Nos ventos do desconhecido
E da dilacerante certeza da morte,
Pergunto-Te:
Para que nos queres aqui?
Entre mares agitados,
E remoínhos de tudo,
Com sabor a nada.
Alternando arco-íris com nuvens espessas,
Cavalos alados com anjos negros,
Sofrendo na carne, na mente, no coração
Os desaires do quotidiano
Com uma finalidade que não vemos.
Numa tormenta sem fim
Com uma mão na esperança
E outra na dor, infinita, vã.


E na boleia da Anfi, não o Fernando Pessoa, mas Rodrigo Leão:

https://www.youtube.com/watch?v=LKvH8mz-Jz4&list=RDLKvH8mz-Jz4

Um abraço a todos


Caidê disse...

ANFY
Tão bem lembrado!
.........

Por vezes daríamos tudo para ficar com uma só coisa que temos.

:((((

andorinha disse...




https://www.youtube.com/watch?v=XfyEpmQM7bw


Fiquem bem:)

Anfitrite disse...

Passei por aqui agora só para dizer ao João Pedro que o endereço que ele deixou é mesmo amazing. Bom Gosto!


Rain,

Viu a notícia que eu deixei aqui sobre o prémio que ele ganhou? Foi transmitido por um mail do pai, já que cá não falam dessas coisas. Diga qualquer coisa mais. Hoje imagino como está uma mãe que toda a vida tem batalhado, E toda a gente pensa que é muito feliz, mas perdeu a maior riqueza que tinha. Eu sei que há desgraças maiores, mas esta hoje está mais perto...

Caidê,

Eu dava tudo e não tenho nada para ficar, senão a minha pessoa. Só queria que, mantendo o espírito alegre que tenho, tivesse alegria de viver. Que em vez de rodopiar em casa, rodopiasse nas estrelas, observando de cima este mundo imundo.

Uma semana possível de aturar.


Anfitrite disse...

Por causa da associação de ideias lembrei-me deste senhor. Afinal não mudou nada!

Mil anos há que busco a minha estrela
E os Fados dizem que ma têm guardada;
Levantei-me de noite e madrugada,
Por mais que madruguei, não pude vê-la.

Já não espero haver alcance dela
Senão depois da vida rematada,
Que deve estar nos céus tão remontada
Que só lá poderei gozá-la e tê-la.

Pensamentos, desejos, esperança,
Não vos canseis em vão, não movais guerra,
Façamos entre os mais üa mudança:

Para me procurar vida segura
Deixemos tudo aquilo que há na terra,
Vamos para onde temos a ventura.


Fénix Renascida, I


ÉCLOGA I

Dizem que já noutra idade
falaram os animais,
e eu creio que por sinais
inda hoje falam verdade.

Ouvi contar como então
se fez valente e temido
um vil jumento, escondido
nos despojos de um leão.

Enquanto de longe o viam
os outros fugiam dele:
eram milagres da pele
do rei, a que eles temiam.


Quis falar, buscou seus danos,
que os outros, com raiva crua,
fazem pagar pela sua
da outra pele os enganos.

Quantos há, na nossa aldeia,
leões e lobos fingidos,
que houveram de andar despidos,
se não fora a pele alheia!


Églogas, I

Autor: Francisco Rodrigues Lobo

Anónimo disse...

Caidê? Quando acordamos, deixamos. Tanta coisa! Para fazer? Que só mesmo o que vemos contínua a nos pertencer...

Impio Blasfemo disse...

Não resisto a partilhar este maravilhoso texto de João Quadros:

"Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE)

demonstram que o Pingo Doce (da Jerónimo Martins) e o Modelo

Continente (do grupo Sonae) estão entre os maiores importadores

portugueses."

Porque é que estes dados não me causam admiração? Talvez

porque, esta semana, tive a oportunidade de verificar que a zona de

frescos dos supermercados parece uns jogos sem fronteiras de

pescado e marisco.

Uma ONU do ultra-congelado. Eu explico.

Por alto, vi: camarão do Equador, burrié da Irlanda, perca egípcia,

sapateira de Madagáscar, polvo marroquino, berbigão das Fidji,

abrótea do Haiti?

Uma pessoa chega a sentir vergonha por haver marisco mais viajado

que nós. Eu não tenho vontade de comer uma abrótea que veio do

Haiti ou um berbigão que veio das exóticas Fidji. Para mim, tudo o que

fica a mais de 2.000 quilómetros de casa é exótico. Eu sou curioso,

tenho vontade de falar com o berbigão, tenho curiosidade de saber

como é que é o país dele, se a água é quente, se tem irmãs, etc.

Vamos lá ver. Uma pessoa vai ao supermercado comprar duas

cabeças de pescada, não tem de sentir que não conhece o mundo.

Não é saudável ter inveja de uma gamba. Uma dona de casa vai fazer

compras e fica a chorar junto do linguado de Cuba, porque se lembra

que foi tão feliz na lua-de-mel em Havana e agora já nem a Badajoz

vai. Não se faz. E é desagradável constatar que o tamboril (da

Escócia) fez mais quilómetros para ali chegar que os que vamos fazer

durante todo o ano.

Há quem acabe por levar peixe-espada do Quénia só para ter alguém

interessante e viajado lá em casa. Eu vi perca egípcia em Telheiras.

Fica estranho. Perca egípcia soa a Hercule Poirot e Morte no Nilo. A

minha mãe olha para uma perca egípcia e esquece que está num

supermercado e imagina-se no Museu do Cairo e esquece-se das

compras. Fica ali a sonhar, no gelo, capaz de se constipar.

Deixei para o fim o polvo marroquino. É complicado pedir polvo

marroquino, assim às claras. Eu não consigo perguntar: "tem polvo

marroquino?", sem olhar à volta a ver se vem lá polícia. "Queria

quinhentos de polvo marroquino" - tem de ser dito em voz mais baixa e

rouca. Acabei por optar por robalo de Chernobyl para o almoço. Não

há nada como umas coxinhas de robalo de Chernobyl.

Eu, às vezes penso:

O que não poupávamos se Portugal tivesse mar."

Abraço
IMPIO

Anónimo disse...

O primo... Também? Não! Podia, ficar sem uma homenagem.

Faro Algarve disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Faro Algarve disse...

Que bonito!

Animaris Faro Algarve Portugal

Impio Blasfemo disse...

João Pedro

Falemos então de Júlio Vaz Junior, “Nasce na freguesia das Mercês em Lisboa a 3 de Agosto de 1877, Filho de Júlio Alves de Sousa Vaz e Maria Vitória Brandão de Sousa Vaz, irmão do Dr. Angelo Alves de Sousa Vaz (avô do Professor Júlio Machado Vaz) Casado com Emília de Azevedo Mavigné de Sousa Vaz, a sua filha, Maria Júlia (pintora) casou com Augusto Reis Machado (Historiador, Escritor e Pedagogo, Professor do Liceu Pedro Nunes em Lisboa). Do casamento da Maria Júlia com Augusto Reis Machado nasceram, entre outos filhos, a “Tia Beatriz” , recentemente falecida e que foi casada com o “Tio Eurico”, tio da minha mulher. Pelo que primo, se o for, serei em n-ésimo grau, e por afinidade.
Mas se, por outro lado, perguntares algo sobre este lado da família do Prof. JMV, conforme em tempos ele já o disse, conhece pouco.

Concluindo, tivemos vidas completamente separadas e num ponto comum estive num lançamento de um livro dele na Barata, há uns anos atrás, mas quando lhe pedi o autógrafo, não me apresentei, pelo que se eu me cruzar na rua com ele, de certeza que não me reconhece. Por outro lado, homenagens nunca as quis, porque simplesmente e sem falsas modéstias, acho que nunca as mereci. E fica esclarecido.

Aliás, João Pedro, conhecemo-nos todos em Guimarães. A minha mulher, que conheceste nessa altura, é filha de uma irmã do Tio Eurico.

Meu malandrão, e quanto à minha "presença" no blog, ando às voltas com o próximo 1ª semestre do novo ano lectivo, e isso ocupa-me tempo demais. Razão ela qual que estou a "intervir pouco"

Abraço
IMPIO

Julio Machado Vaz disse...

Impio, aquela cabeleira e inesquecivel!!!!!!

Anfitrite disse...

Ímpio,

Excelente texto. Mas o que talvez nunca tenha visto é a forma como é criado o marisco (e não só) pelas bandas asiáticas. São feitos viveiros em autênticos rios cheios de verdadeira merd@, que servem para esgotos e para tudo. São viveiros improvisados em cestos manufacturados com restos e os bichos alimentados de outros restos, ainda mais nojentos. Então as famosas "delícias do mar" nunca mais entraram na minha casa, por acaso, nem era costume. Tiram tudo que é resto e excremento e amassam aquilo, em barracões de lixo e depois é exportado como delícia.
Por alguma razão o Pingo Doce não subscreve a pesca e também a agricultura sustentável. É que eles andam a esminfrar todo o ser humano, por esse mundo fora, para depois explorar o Zé de cá. Entretanto manda vivo um douto professor de ilinois-Nuno Garoupa- para substituir António Barreto, e que já há muito tempo anda a mandar bocas e até a dizer mal do seu antecessor, numa entrevista que eu ouvi, no "A propopósito" em junho do ano passado. Na edição do fim-de-semana anterior do jornal I, dá uma entrevista, onde diz que os juízes do TC, são reles funcionários públicos. Imaginem agora o que esta sanguessuga não veio ganhar, para dizer que "desemigrou" e deixou a Universidade dos EUA.
E o que dá mais raiva é que ninguém se importa.

Anónimo disse...

Faro De Algarve, fui pregar aos peixes. Vais ver! A atenção? Com que ele ficou...

Anónimo disse...

"Que Mal Fiz Eu De Não Pertencer A Uma Elite"

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ruben_A.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Júlio Machado Vaz, já viu? Que há pontes que ligam! Mesmo que os destinos. Sejam diferentes...

andorinha disse...


Trouxe do outro lado.

https://www.youtube.com/watch?v=9SxToTUoWGM



Pela 24h Tanto para Conversar

Inêz Meneses conversa com Júlio Machado Vaz. Uma delícia ver estes dois à 'cumbersa'. Eu já antecipo...:))))


Fiquem bem:)

Anónimo disse...

"O relatório da comissão de inquérito aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) conclui que houve uma "clara intervenção política" no processo do navio Atlântida, paradigmático de anos de "incapacidade de gestão" da empresa pública."

Impio Blasfemo disse...

Prof JMV

Alguns tiveram a sorte de, em vida, conhecerem os seus bisavós. Foi o caso do primo direito da minha mulher, seu colega nas artes da medicina embora na especialidade de “gastro” e 1º filho do Tio Eurico e da Tia Beatriz. Pegando nas suas palavras, tem a memória da tal cabeleira branca.
Um outro caso foi o meu filho que nos seus primeiros anos muitas vezes foi acompanhado pela sua bisavó (a minha avó materna). Ainda hoje a recorda. Este é um mundo de afectos que poucos têm a sorte de ter. Talvez por esta razão, nós, que já estamos no comboio descendente (que não o tal que vai de Queluz à Cruz Quebrada com todos à gargalhada, conforme o Zeca cantava), os devamos “mimar”, quando temos oportunidade para o fazer, porque é natural que eles, jovens com o mundo e a vida á sua frente, não se lembrem da nossa finitude.

Anfy

Quando me iniciei nas lides do Murcon lembro-me que foi mais ou menos quando o meu filho apresentou a sua tese de doutoramento. Lembro-me de um muito simpático post que me escreveu na altura. Nessa fase, ele, embora já muito “matemático nos seus estudos de biologia” ainda “pipetava”, conforme ele dizia na brincadeira, por andar entretido a medir isto e mais aquilo e a ver lamelas ao microscópio para depois introduzir dados, nos tais “modelos matemáticos”. Bastante falámos sobre vários temas da biologia, entre os quais, os camarões e o célebre lingueirão (no Algarve, componente essencial do arroz de lingueirão; uma deriva gastronómica) ,canivetes ( em Sesimbra) e sobre o seu crescimento e apanha. Basicamente,no camarão, há o de mar e o de água doce e quer um quer o outro podem sofrer os seus perigos em termos de poluição; melhor dizendo, eles não, mas nós sim que os comemos.


Abraços
Impio

Anónimo disse...

SE vim aqui, ter. Não foi a pedido de Deus! Talvez? Alguma coisa estava mal...

Anónimo disse...

Eu não percebo, muito de peixe. O nosso anfitrião ainda deve perceber menos! Pensem na época do ano? O fluxo de água varia e assim o dos nutrientes...

Anónimo disse...

Ímpio, estive eu na Ilha do Corvo em 1998 e conheci um casal de alunos de biologia marinha da Universidade do Algarve. Já num outro ano enquanto esperava o barco para as Flores! Consegui um peixe de 5 quilos? Em verdade foi um desilusão o mergulho com o jovem que de tanto ler não tinha visto outro igual com meio metro de água...

Anónimo disse...

Boa noite, gente.

Anónimo disse...

Andorinha, pelo menos? Ficamos! Com boas. Fotografias...

Moon disse...

Hello!

Só para dizer que gostei muito mesmo da tagarelice descontraída de ontem à noite.
Mas... Ainda havia tanto para conversar :)

andorinha disse...


Moon,

Se havia...
E o que irrita é que aquilo acaba para nós mas eles continuam a conversar:)))))


João Pedro,

Eu fiquei. A que me deste está na parede do meu quarto. "Vejo-te" todas as noites:)

Inté...

Anfitrite disse...

Ímpio,

Lembro-me perfeitamente quando aqui chegou e do que lhe disse. Imagine que agora nem tenho coragem de falar para essa prima, porque tenho medo de ter más notícias. A mãe dela e minha tia muito querida, a mais íntima que tive, já está muito velhota, e não me tem telefonado. Era sempre ela que me ligava, porque eu já me afastei de toda a gente.
Também tive a sorte de conhecer a minha bisavó materna, que morreu com 94 anos. Todos os dias, à tardinha, a sentavam à porta da rua, porque ela adorava apanhar sol. Lembro-me de uma conversa dela com a minha mãe a dizer que tinha sonhado com o marido e dizer: "Quem me dera tê-lo aqui!". E a minha mãe dizer: Ó vó, mas ele morreu há mais de 15 anos, o que é que queria fazer com ele agora, aqui? Mas tudo isto com um certo ar apimentado, porque da parta da minha mãe eram todos marafados e quando se juntavam tios-avôs, netos e bisnetos era uma festa pegada. O tio-avô Francisco, não parava de inventar histórias e dizia que eram anedotas. O António também não era menos fresco. Para não falar do irmão mais velho da minha mãe – José – que era uma festa estar ao pé dele. Ninguém escapava da sua língua Queiroziana, que ele não leu.

Ímpio, ainda sou do tempo da verdadeira amêijoa cinzenta, criada nos viveiros da Ria Formosa. Bem como estar à beira-mar, esfregar com o calcanhar na areia e aparecerem conquilhas. Dos berbigões ninguém queria saber. Eram só para os miseráveis. Que eu acho que não conheci. Havia pobres, mas não havia miseráveis, e não sei se tinham tempo para pensar nisso. Mas eu dos meus tempos de miúda (tragédias aparte), só me lembro de ver gente em grupo e risonha.


Abraço

andorinha disse...


Tantas recordações, Impio e Anfy.
Nunca conheci os meus bisavós. Até os avós conheci mal:(

E que memória que vocês têm! Lembram-se do que disseram quando aqui apareceram...Chiça!
A minha memória deve ser mesmo muito fraquinha, não me lembro de nada disso:))))


E com tanto marisco já ia um belo arroz malandro:)

Anónimo disse...

Rainbow? Será que o Ímpio dá boleia, à Deusa do Mar! Numa mesa. Mais a norte...

Moon disse...

Andorinha,

é caso para dizer:

há raparigas com sorte...!:)

Moon disse...

Pedro,

não percebi nada de nada.

Mim no capice:)

Anfitrite disse...


Andorinha,
É a minha memória que me tem dado cabo da cabeça. Acho que agora já está a falhar, porque estou a olhar para as coisas e não as vejo. E como sempre trabalhei com as duas mãos e a fazer mais do que uma coisa ao mesmo tempo, agora já me esqueço do que estava a fazer. Isto está tudo muito triste. Agora estou a escrever isto e a ouvir o fabuloso professor Augusto Santos Silva, porque adoro a sua ironia fina e educada, mas bem mordaz. E sabe do que fala.
Mas a gente também não esquece aquilo que disse com o coração. normalmente até associo ao local e à situação. Já quanto aos nomes gosto muito de baptizar as pessoas. É automático.

Mas falando de memórias, não sei se cheguei a contar esta história.
Às vezes escrevo-as e não as envio porque acho que não lhe vão dar a importância que eu lhes dou.
Já depois da minha mãe ter estado muito doente, só eu sei como, telefonou-me uma prima dela, dizendo que um filho dela, por acaso engenheiro civil, não sei se isso tem alguma importância, estava a fazer um quadro com a árvore genealógica da família e precisava de datas de nascimento de avós e não sei quem mais, e a minha mãe era a pessoa indicada para dizer isso. Era o cérebro da família. Então numa tarde sentei-me ao pé dela, com papel e lápis e comecei a fazer perguntas sobre cada uma das pessoas e respectivas datas de nascimento. As datas de aniversário ela sabia todas, mas as idades era mais complicado. Ela sabia, quando morrera, com que idade morreram, etc. Eu tomei nota de tudo, mas imagina o trabalhão que eu tive para chegar às datas exactas porque entretanto havia a diferença de meses. Um podia ter nascido em Janeiro e morrido em Agosto e dentro do mesmo ano era preciso descontar a diferença de meses para chegar à idade exacta, além da referência para outros ser os anos que era mais velho do que outro e de ter morrido com determinada idade.
Tenta só imaginar esta tarefa. Mas teve tanto valor para mim, que ainda hoje guardo o rascunho, apesar de depois ter feito o trabalho a sério.

Biépi

João Pedro,

A deusa do mar agora só embrulhada numa vela, ou enfunada à má-fila. Como pessoa só de padiola.

Anónimo disse...

Anfitrite? Hoje para ser actual, em Portugal! Serviço público só nas. SIC´s & TSF´s...

Anónimo disse...

Pedro, o ministro a economia. Deixou farpas! Que até o irmão Miguel? Está a agradecer...

andorinha disse...


Saltei o murinho e "roubei" do outro lado:)


Fernando Pessoa
A Criança Que Ri na Rua



A CRIANÇA que ri na rua,
A música que vem no acaso,
A tela absurda, a estátua nua,
A bondade que não tem prazo -

Tudo isso excede este rigor
Que o raciocínio dá a tudo,
E tem qualquer cousa de amor,
Ainda que o amor seja mudo


Logo leio-vos, malta.

Sem desprimor para ninguém, sinto uma enorme falta da Bea. Por ela e pelo que escreve...

Beaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

por onde andas tu cachopa?:)


Até mais logo


Anónimo disse...

Bartolomeu, as pessoas que tem filhos? São siameses! Para o resto. Da vida...

Anónimo disse...

BOM FIM DE SEMANA

Anfitrite disse...

Também eu!

E é indecente que ela se esqueça que a gente precisa dela só porque tem mais que fazer. Todas temos as nossa queixas deste cantinho, mas o saldo é positivo e nós precisamos de nos vir aqui benzer todos os dias.

A ligação aqui é mais irracional que a um clube de futebol. E todos dias me lembro dos que fazem aqui falta, até me lembro dos emproados, que me deram porrada, só porque eu dizia o que pensava, até da Laura que comparou isto aos quadros de doidos de Géricault, que ele pintou no hospital de Salpétrière (acho que foi onde se passou a usar inicialmente o hipnotismo), por isso eu passei a usar como avatar o nick da Hiena, um quadro famoso dele.

Mas tu correste com as mulheres todas, só defendias duas ou três amigas. Agora os homens eram todos os teus miúdos. Com os tempos amansaste. E por eu saber que não era por mal é que te dei sempre luta, desde o primeiro dia que aqui vim, quase a chorar, porque tinha acabado de ler o "Tempo dos Espelhos". Nesse dia era o professor a queixar-se da sua triste vida, coitado! No dia seguinte foi uma notícia, em inglês, dum casal de idosos, em lua de mel, que foram apanhados, com ela sentada no colo dele, mas de costas, e ele a conduzir. Eu comecei logo a refilar com o professor, por pôr em inglês, uma notícia que era italiana e até hoje continuo na mesma luta, já que ninguém conhece o português. Agora só há traduções em português, brasileiro, que não sei o que é.

À bientôt

andorinha disse...

Anfy,

Não é indecente nem ela se esquece de nós, tenho a certeza.
Pode estar numa fase em que prefira estar sozinha ou então não estar agora aqui por outros/imensos motivos que só ela saberá.
Não temos que nos meter.

E lá vou eu citar esta frase do Júlio que eu adoro: "A saudade não é um remoque acusatório mas sim um abraço de boas vindas antecipado".

É isso a minha saudade...:)

Lá vens tu com a história de que eu corri com as mulheres todas:) looooooooool

A que propósito? Nem sequer sou ciumenta...:))))))
E se alguém saíu daqui por minha causa deve ser uma pessoa muito "fraquinha".
Eu não sabia que tinha assim tanto poder...lol

Os homens não eram todos miúdos.
Miúdos eram o Thora, o Noise e agora o JP, penso que mais ninguém.
E olha que tive aqui chatices grandes com homens, não penses que não. Porque machistas retrógrados há em todo o lado:(
Mas nunca me passaria pela cabeça debandar.

Eu não sei se a ligação aqui é irracional.
Já disse mil vezes e repito porque é o que sinto, que este cantinho para mim é o meu "café" onde tomo a bica todas as manhãs, tardes ou noites. Estão aqui amigos e o café sabe melhor com boa companhia.
Inclusive de amigos só virtuais como tu ou a Bea.


À bientôt, aussi:)

Anónimo disse...

Com aquela coisa... E um tacho. Na redondeza, tinha-mos sopa! Que tal Bea?

Anónimo disse...

Com aquela coisa... E um tacho. Na redondeza, tinha-mos sopa! Que tal Bea?

Anfitrite disse...

Andyzita,

Não venhas explicar a missa ao padre. E não precisas virares advogada de defesa, porque tu também correste com a "mãe e advogada". E não precisas de citar frases do professor, nem trazeres poeminhas que ele faz o favor de não pôr aqui. O FB agora está mais na moda. Mas se aturar uns petulantes chicos-espertos aqui, imagina o que é ler tanta imbecilidade, em comentários, que se vêem no face. Por mais que eu te diga para não seres delegada de propaganda, não adianta. És mesmo a spin doctor do prof.
E se eu te disser que sei porque a bea não tem vindo aqui?

inté

Anónimo disse...

Parabéns a todos, amanhã.

Anónimo disse...

"A chave do concurso 53/2014 do Totoloto é composta pelos números 01 - 30 - 38 - 42 - 47. O número da sorte é o 03."

Anónimo disse...

No primeiro mandato, pensei eu. Em que vão eles acreditar! Depois de desacreditarem? No próximo...

"O Presidente Barack Obama, a cumprir um segundo mandato, lidera a lista dos piores chefes de Estado norte-americanos desde a II Guerra Mundial,"

Anónimo disse...

http://pt.wikipedia.org/wiki/Abraham_Lincoln

Anónimo disse...

Venha A Presidente Para Salvar O Homem

andorinha disse...


Anfyzita:)


"Mãe e advogada"? looooooooool
Já nem me lembrava desse nick. Foi uma altura em que havia aqui tanta idiotice...A "oui, moi non plus" ou qq coisa assim...

Se te referes a essa gente e se foram embora por minha causa, ainda bem:)))))))))))))))))

Agora o ambiente não tem comparação. Para melhor, claro.

O FB está mais na moda? Estará, não sei...
Os espaços e o tempo são do Júlio por isso ele gere-os como bem entende.
Nós temos este espaço único!

Em relação a alguns comentários lá, tens razão.
Há cada coisa! Há comentários tão absurdos que não sei de onde saem.
Rio-me e passo à frente....

Sabes?
És adivinha ou bruxa?
Então partilha esse conhecimento, egoísta:))))))))

Biépi, woman:)

Anónimo disse...

Andorinha tive, uma professora. De matemática! Talvez com mais idade? Que me olhava de igual para igual...

Anónimo disse...

“Não quero dizer com isso que havia deixado de amá-la, que a esquecera, que sua imagem desbotara; ao contrário; ela morava em mim dia e noite, como uma silenciosa nostalgia; eu a desejava como se desejam as coisas perdidas para sempre.”
Milan Kundera.

andorinha disse...


Anfyzita,

Estou à espera que partilhes o teu conhecimento sobre a Bea e as razões da sua ausência:))))


Vou rever O Fiel Jardineiro, um filme que adorei.

Inté...

Anónimo disse...

Até para o ano, dia treze há mais.

Anfitrite disse...

A fruta na árvore



Comentando a situação económica do País, um amigo empresário dizia-me: "Muitas das pequenas e médias empresas nacionais já estão falidas. Contudo, tal como a fruta que apodrece na árvore, é capaz de permanecer pendurada durante muito tempo, assim está a acontecer com uma parte do nosso tecido empresarial. Está apodrecido, mas ainda simulando existir." O apodrecimento, todavia, generaliza-se. O professor de Física da Universidade de Coimbra Carlos Fiolhais acusava, com inteira razão, a Fundação para a Ciência e Tecnologia, tutelada por Nuno Crato, de ter "ensandecido". Depois de mais um controverso processo de avaliação de mais de três centenas de centros de investigação científica (onde o discutível recurso a avaliadores externos completamente incompetentes em língua e cultura portuguesas continuou a ser o método prevalecente), soube-se que 71 ficaram privados de qualquer financiamento para os próximos cinco anos, existindo, aliás, discrepâncias no sentido da baixa generalizada, entre pontuações de avaliadores e notas finais, numa exibição de opaca arbitrariedade por parte da FCT. Em qualquer domínio para onde nos voltemos, o País está cada vez mais parecido com um holograma. Os corpos das instituições, sejam escolas, hospitais, tribunais ou Forças Armadas, transformaram-se em frágeis películas revestindo massas de tecidos cada vez mais exangues e vazias. Mas o auge da decomposição foi protagonizado pelo discurso do Presidente da República, perante o homólogo alemão, ao afirmar que "Portugal aprendeu a lição". A letal combinação do dito e da sua circunstância deveria ser considerada como um perigo para a saúde pública.


por VIRIATO SOROMENHO-MARQUES

Anónimo disse...

Anfitrite? É cíclico! As notícias repetem-se. Bom dia...

andorinha disse...


Grande artigo de VSM!

"Portugal aprendeu a lição"?
Nota-se...:(((


Vou arejar a cuca. Até logo.

Impio Blasfemo disse...

Anfy

Isto não é um governo, é um buraco negro, tal como a física o descreve. Fugir dele é muito difícil, pois até a luz o buraco consome. Estamos feitos. Quanto ao graveto perdido no monte dos cavacos, não há seca nem verão quente que o consuma, será que petrificou? Enfim, triste vida a de ser português, hoje…..! Pena o graveto não se transformar em figo, caia de maduro, ou era exportado seco, recheado de amêndoas algarvias, bem bom….!

Andorinha
Aqui por Sesimbra arejar a cuca é fácil, basta por a cabeça fora de casa, corre uma nortada dos diabos, no fim da tarde. Além disso a água está um gelo mas ao Sol está-se bem.

JP
A maior parte dos biólogos marinhos mantêm-se fiel ao mergulho e à observação, mas nem todos estão dedicados às pescas embora seja esse o filão que mais os seduz. Há aqueles que estão também ligados ai reino vegetal marinho; é o caso do meu filho que enveredou por aí. E depois há os que acham piada em construir modelos matemáticos que tentam explicar e prever o que se passa no reino do mar e foi esta última vertente que ele seguiu. Quanto ao mar adora, faz kitesurf em várias praias. U belo diz quis experimentar e dei-me mal pois transformei-me rapidamente numa charrua e de barriga para baixo lavrei um enorme sulco na praia, puxado por um kite de 7m3, só parei à beira-mar; nunca comi tanta areia na vida. Quando me levantei parecia um verdadeiro croquete de areia, enfim…. Quem me manda a mim ser tonto e ir em conversas tipo “pai experimenta que vais gostar….”

Abraços
IMPIO

Anónimo disse...

Júlio Machado Vaz, já ouviu a DGS-Norte? Com o vento norte! Pode ser que a boa nova. Chegue mais a sul...

Anónimo disse...

"Os tumores malignos, as doenças cerebrovasculares, diabetes, depressão e doença crónica do fígado e cirrose são os cinco principais problemas de saúde identificados no Plano Regional de Saúde do Norte 2014-2016, que define as principais estratégias ..."

andorinha disse...

Impio,

loooooooooool

Fartei-me de rir com a tua aventura no areal:)))))

Aqui também posso arejar a cuca na varanda, está vento que chegue para isso:)

Quanto ao graveto assino por baixo as tuas palavras.

Bom fds, malta:)

Anfitrite disse...

Ìmpio,

Ri-me e fez-me lembrar os meus tempos de inconsciência. Quando havia levante no Algarve, como não se podia tomar banho, nós terreáva-mos. Era um Surf, sem prancha nem kite. A gente esperava a onda e depois vinha-mos rebolando na crista da onda até à fortaleza da praia. Ficava que nem um croquete, mas tínhamos de nos levantar a correr para irmos apanhar a próxima onda, para não sermos enrolados nela. Às vezes quase perdia o fato de banho com o peso da areia dentro dele.
O nosso País é tão lindo e estes imbecis deram cabo dele.

Este mês é de memórias horríveis para mim. Só de me lembrar que hoje e 4 de Julho foco pior ainda.

Fiquem bem.

andorinha disse...



Em França professora esfaqueada até à morte em frente das crianças.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=4008539


Se eu estivesse na frente da gaja que a matou e só se não pudesse +e que não a espatifava.
Sei que estou a reagir a quente, mas estes casos deixam-me completamente fora de mim.

Morre-se a trabalhar? Ultimamente tem sido um pavor! Foi uma advogada, uma médica...por amor de Deus...alguma coisa há que ser feita.

Fico podre, absolutamente...




Anónimo disse...

Ímpio, neste último ano. Tenho verificado! Comportamentos? Entre espécies que não estão descritos...

Anfitrite disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anfitrite disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Amanhã já é domingo... Que maioria? Pode pensar, continuar a apregoar! O voto de confiança...

andorinha disse...



Bom dia...e bom sábado:)

Anónimo disse...

Anfitrite? Deve ser a pressão atmosférica! Andorinhas, fazem. Uma variação de humor...

Anónimo disse...

Já está tudo... Nos serviços mínimos. Terça, quarta e quinta! Sexta outra vez.

Anónimo disse...

Como Um Viagem De Comboio A Despedida É Um Cais De Embarque

Anónimo disse...

Anfitrites? Com tanta. Informação disponível! Já acabaram, os blocos de notas...

Anónimo disse...

Anfitrites? Com tanta. Informação disponível! Já acabaram, os blocos de notas...

Anónimo disse...

Bom domingo, gente.

Anónimo disse...

Como Como
Como Penso
Como Existo
Para ver a verdade
Para perder o medo

Anónimo disse...

Fora-de-Lei... Já sou Vintage? Na cultura! Fotográfica.

Anónimo disse...

Algo de bom? Se passou! Para atravessar, a travessia. Do deserto...

Anónimo disse...

Amanhã ás dez. Como à vinte anos atrás! Não se esqueçam? O amor é...

andorinha disse...



Que silêncio!:))))

https://www.youtube.com/watch?v=4d90q9PK77w

Pedro Abrunhosa - Toma conta de mim


Sobre a nova canção, Pedro Abrunhosa adianta o seguinte:"Todos somos sozinhos e, contudo, todos somos multidão. 'Toma Conta de Mim' é uma canção onde tento invocar a capacidade colectiva do afecto, de olharmos o futuro de frente sem deixarmos ninguém para trás, reconhecer a diferença e não sucumbir à indiferença. Ao tomarmos conta dos que amamos, permitimo-nos ser amados. Ao sermos Humanidade, esse é o nosso destino maior.'


Belas palavras, as do Pedro. Gosto do tipo, como já devem ter percebido:)


Fiquem bem.

Anónimo disse...

Andorinha. Por mais curta ou infinita! Que seja a visão? O ponto mediano, é incontornável...

Anónimo disse...

O Medo Protege As Costas

"Página Inicial > Política > Costa já promete ministérios."

Anónimo disse...

Bea? E mesmo, aqui ao lado! Cem. Comentários...

Anónimo disse...

Cheguei a pensar, que a ONU? Estava! A perder. Influência politica...

"http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Desporto/Interior.aspx?content_id=4013775&utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter"

andorinha disse...



http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/narciso-miranda-simula-roubo-para-ganhar-iphone


Loooooool Looooooooooooool

Anónimo disse...

...

Anónimo disse...

Bea? Tenha aqui, uma sopa! Só não levo uma colher. Porque aí não é chamada...

bea disse...

Tens basta razão, João Pedro. Não preciso da colher e faço sopas que dão para um regimento:)
Portanto...não estou a sopas. Descansa a tua alma e também o corpo.
Só disse bom dia.

Renovo: Bom Dia:)

Anónimo disse...

Anfitrite? São papas! Ou migas. Para um quartel...

andorinha disse...


Bom dia, Beazitaaaaa:)))


Saudades de ti, cachopa.
Beijos mil e um abraço "dos meus"!:)

andorinha disse...


"Até onde vai chegar esta indiferença de todos? No passado, chegou até aos campos de concentração! Será que a história se repete?"

Achille Talon em Criminalização de sem-abrigo avança pela Europa


Será?:(

Anónimo disse...

O Tempo Que Demora A Acampar Um Descampado

Anónimo disse...

Depois De Reformar O Chefe De Estado O Governo Saiu Do Coma E O Trabalho Que Dá Não Reformar Certas Coisas

Anónimo disse...

Na Voz De Caetano Irmã

Anónimo disse...

Tudo muda para ficar igual. Sexto! To-sex? Adaptações...

Anónimo disse...

Podem Esquecer A Actualidade E Ver Outras Coisas