quarta-feira, novembro 16, 2005

Breves.

Ministro francês aponta dedo a poligamia O ministro delegado do Emprego, do Trabalho e Inserção Profissional dos Jovens, francês, Gérard Larcher, culpa a poligamia como sendo uma das causas para os tumultos ocorridos em várias cidades da França durante os últimos 20 dias, durante os quais já foram incendiados mais de 8.000 veículos e detidas cerca de 2.500 pessoas, obrigando o governo de Paris a tomar medidas excepcionais para tentar travar a violência nas ruas.

Ler notícia/artigo completo em: http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=181349&idselect=21&idCanal=21&p=0

Vale a pena ler, o homem arma-se em psicanalista de vão de escada:).


Como disse de manhã em O Amor é..., desaguei ontem numa jantarada com o Rui Veloso, o João Gil e outra gente bem fixe. Foi muito agradável e só lamentei já não ter speed para noitadas, apeteceu-me ficar à conversa madrugada fora. E, como acabei por "confidenciar" à Ana Mesquita, vieram-me à cabeça os versos de Patxi Andion que Pedro Tamen cita em Escrito de Memória: "...Se puede escribir un libro,/O una canción./O mentir directamente." Cada um nos seus palcos tentamos ser o mais genuínos possível, não duvido. Mas o simples facto de termos audiências - ou alunos -à frente cria um personagem público cuja coerência é preciso manter. Por isso é tão agradável estar assim: despidos de qualquer paranóia de desiludir os outros:). Ao paleio; com iscas de bacalhau; partilhando memórias e futuros; pachorrentos; presos do cansaço que desata as línguas e os risos. Como se a Filarmónica Gil, a Ala dos Namorados, Mingos e os Samurais e o Chico Fininho tivessem reunido os amigos:).

69 comentários:

Anónimo disse...

Que gozo quando se vê aqui JMV assim.
Já me posso ir embora esfregando as mãos de contente.

Anónimo disse...

Quimbeija JMV :))

Saudações
Mariadosol

Unknown disse...

DR. Murcon
Sou bem mandada e já fui ler ;-)
Pois se a França age assim e discrimina os filhos desse tipo de relacionamentos, não estou a ver onde ele se está a armar em psicanalista de meia tigela. Limita-se a constatar e a dar a conhecer a realidade francesa. Tão simples quanto isso.
E não me parece que seja de admirar este pensamento; a polémica sobre a proibição dum simples uso do véu (islâmico) ainda está na memória de todos.
O casamento entre mais que duas pessoas poderá ser proibido de efectuar em França e até aí tudo bem, mas se as pessoas já vêm casadas (ou vão casar)aos paises de origem, julgo que só têm que ser respeitadas.
Entre proibições de paises europeus a hábitos de outros paises que são trazidos para a Europa e PRATICADOS na ilegalidade, se há um que me choca e sobre o qual pouco se ouve falar é o da mutilação genital feminina.
Essa prática sim, essa deveria ser severamente punida.

Unknown disse...

Afinal era psicanalista de vão de escada e não de meia tigela.
Mas dá no mesmo

Julio Machado Vaz disse...

Yulunga,
Com todo o respeito, aquela história da figura paternal é uma interpretação de vão de escada:).

Unknown disse...

"Mas o simples facto de termos audiências - ou alunos -à frente cria um personagem público cuja coerência é preciso manter"
Ok, entendo.

"Por isso é tão agradável estar assim: despidos de qualquer paranóia de desiludir os outros"
Ah rebelde!!!!!
A frase era mais ou menos livres doa a quem doer, não era?

E lá está... Esta capacidade de uma figura publica conseguir mostrar que o publico e o privado não têm que se misturar e dizê-lo assim de forma firme dá a altivez necessária e mantém à distância a imprensa sensacionalista.

Anónimo disse...

As declarações desse ministro françês são assaz espirituosas.Como os politicos de guarda-roupa são hábeis a arranjarem desculpas para o que não conseguem resolver,quando compete aos mesmos a obrigação de arranjarem soluções.
Estas revoltas em França, para quem souber ver, é a repetição de um Maio de 68, é a revolta dos esquecidos, e mais cedo ou mais tarde vai alastrar-se a todos os esquecidos(na minha modesta opinião).

Bom dia professor JMV e demais maralhal.

Lobo das Estepes

Unknown disse...

Dr. Murcon
Li o texto todo, mas não dei atenção a esse pormenor ou pelo menos não foi o que me saltou à vista.
Já um expert nestas coisas, como é o caso do Dr., conseguirá achar num quarto ou num oitavo de parágrafo, ou numa única palavra o cerne da questão.
E não peça desculpa por salientar algo que nos escapa.

Unknown disse...

Harryhaller
Uma repetição do Maio de 68?
Caramba... Encurtar ainda mais as mini-saias?
Ok, posso usar um cinto mais largo que lá tenho.

Anónimo disse...

Professor
É decididamente um sortudo:))) Estar em amena e descontraída cavaqueira com essas pessoas que refere, só pode ser presenteiro...:)))
Ouvi a notícia de que o João Gil, editou as letras da suas canções; parabens a ele... e sorte para aqueles que como eu lhe reconhecem mérito para isso.

Anónimo disse...

Yulunga
Nada tendo contra as mini saias, antes pelo contrário minha amiga murcónica,contudo tenho a dizer-te,que a vertente sexual, foi apenas um dos "capítulos" do "livro"do Maio de 1968. Esse acontecimento foi muito mais vasto e começou uns anos antes, com manifestações contra a guerra no Vietname, e contra a politica gaulista sobre a Argélia.

Lobo das Estepes

Unknown disse...

harryhaller
Eu sei, mas a entremear uns comentários sérios gosto sempre de larachar e de malandrar um bocado.

LR disse...

Se a poligamia formal tem estes efeitos colaterais, andámos todos distraídos sem reparar nas consequências sociais da poligamia de facto!
Digo: a ocidental, escondida entre portas... Ou a que resulta desta coisa moderna que são as famílias ''por quotas'':
- eu e os meus filhos, ele e os filhos da outra, ele e os seus (e meus) filhos, os filhos da outra com o outro que antecedeu o pai dos meus filhos, os meus filhos e os do meu outro?!!!!
Se isto não é poligamia de facto.....
(esta pior, bem pior, porque há competição desleal entre as tutelas!)
...

Aux armes, citoyans...qu'un sang impur abreuve nos sillons.........
Vou ali e já venho!

Unknown disse...

Harryhaller
E já agora explica-me de que se reclama agora?
Em relação às guerras está-se quase tudo a borrifar; em relação à prepotência dos USA tudo "amocha"; em relação à fome no mundo, de vez em quando largam-se umas sacas de arroz com o nome do país bem impresso e está feito...
Afinal reclama-se de quê?
Só se fôr de excesso de liberdade

Unknown disse...

Ah... Já me lembro.
A revolta foi porque dois rapazitos morreram electrocutados quando iam a fugir à policia. Segundo dizem esta abordou-os por terem ajudado uma idosa a atravessar a estrada.

Unknown disse...

A causa para os tumultos e para o tempo em que se arrastaram foi, quanto a mim, passividade a mais por parte do Governo francês.

Mariana de Barros disse...

Como eu gostava de ter ido a esse jantar!

Anónimo disse...

Yulunga

Com o devido respeito, esse teu discurso é digno de um Lepenista, se me permites a expressão.
São sobejamente conhecidas e estão estudadas as razões do descontentamento desses jovens(vide público de sábado passado, se quisesses trabalho e não te dessem por morares em determinado bairro, ou por seres filho de emigrantes de determinada etnia, só para te dar um exemplo, como te sentirias?Empurrado para um guetto, atrevome eu a responder por ti.

Lobo das Estepes

Anónimo disse...

Corrijo"atrevo-me"

Lobo das Estepes

Anónimo disse...

Prof:
Afinal lá como cá a culpa é sempre dos outros...Francamente o Gov.francês não aprende a lição...
É preciso respeitar as diferenças e exigir reciprocidade...
Quanto aos músicos..Parabens.Tambem queria ser

Anónimo disse...

angie

" eu e os meus filhos, ele e os filhos da outra, ele e os seus (e meus) filhos, os filhos da outra com o outro que antecedeu o pai dos meus filhos, os meus filhos e os do meu outro?!!!!
Se isto não é poligamia de facto..."

Não me parece que o que descreve possa ser considerado minimamente poligamia; apesar de socialmente "confuso" as novas famílias monoparentais têm por base um princípio de igualdade entre os dois sexos, as decisões de união são tomadas em princípio como resultado de decisões livres. Como sabe na poligamia a liberdade de decisão por parte das mulheres é muitíssimo relativa, para não dizer diminuta.

Quanto ao discurso do ministro francês, claro que para ele, há que aproveitar a "maré" para encontrar "bodes espiatórias" que venham ao encontro de decisões "políticamente correctas" já adoptadas ou que ainda venham a ser adoptadas pelo governo. Como todos sabemos não há melhor altura para se tomarem atitudes políticas rigidas, intolerantes e limitadoras da liberdade, quando em situação de crise e de insegurança social...

Anónimo disse...

O actual Ministro Delegado do Emprego, do Trabalho e Inserção Profissional dos Jovens, francês, Gérard Larcher, é veterinário (e porque não?) e foi Ministro Delegado para as Relações Laborais até Maio de 2005, entre outras funções de destaque, como as de Vice Presidente do Senado e Membro do Conselho Nacional de Ordenamento e Desenvolvimento do Território.

Apesar de não ser psicanalista nem psiquiatra, deveremos admitir que é insuficiente o conjunto dos seus conhecimentos e da sua experiência curricular (que o habilitam a conhecer as peculiariedades da sociedade francesa e que lhe permitem ter uma opinião neste caso complexo), para ter dito o que disse?

River disse...

Pois é Professor, acho q a maioria de nós q se habitualmente "o lê", gostaria de ter participado nesse jantar (q "inveja" daquela saudavél :o))... mas...e se todos nós estivessemos nessa jantarada???

... "Por isso é tão agradável estar assim: despidos de qualquer paranóia de desiludir os outros:)."
Este estado de alma dp perdia-se ñ era Professor???...

Eu por mim fico contente, pq c/ tanta animação deve ter a inspiração ao máximo nível... ;o)

bjs

Unknown disse...

Harryhaller
Terás de mim a visão que eu passar e numa "boa" discussão permito tudo.
Vamos lá então à visão Le Pen da pescadinha de rabo na boca.
Existem esses tais guettos (mudou-se a palavra de antigamente de barracas para guetto) onde as pessoas que lá moraram são discriminadas pelo resto da sociedade. E porquê? Porque uma minoria, creio eu, não sabe e não quer viver em sociedade arrastando pela lama o nome e restantes moradores de determinados bairros periféricos.
As pessoas não são discriminadas por serem pobres ou por serem desta ou daquela raça; as pessoas são discriminadas por mau comportamento social.
Vê por exemplo no nosso país, onde muitas das vezes nos acusam de racismo, e no qual existe uma enorme comunidade tanto indiana como recentemente a chinesa.
Diz-me onde se vê atitudes de racismo perante estas duas etnias. Não existe pura e simplesmente. São povos que trabalham, que não se metem em confusão, que não provocam atritos porque é "cool".
Em relação à escumalha (palavra muito bem utilizada por um ministro qualquer francês) ela ganha terreno porque nem os Governos tomam medidas, nem os restantes habitantes que vivem nesses bairros lhes fazem frente, pois são gente de bem que quer mais é tentar uma vida digna em sociedade e não acreditam que se precisarem o Estado os defenda. Se não nos defende a nós, vai defender os desses bairros mesmo sendo eles pessoas honestas?

Anónimo disse...

Yulunga

you are disgusting.

'

Anónimo disse...

Yulunga,

you are ignorant.

Unknown disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Yulunga,

you deserve what I did not....

to ignore your comments.

Full stop.

River disse...

em relação ao assunto inicial,

AMENINADALUA, concordo totalmente c/ a bordagem sobre as famílias modernas (chamemos-lhe assim), ñ tenm de facto nada a ver c/ poligamia...

e infelizmente pra todos nós, a actual é bem mais grave q o "Maio de 68", até pq as armas usadas são seguramente mais nefastas...

***

Anónimo disse...

Yulunga

Sem querer fazer deste blog de que sou apenas um mero participante uma casa da qual tenho a propriedade, e por isso, por este comentário me fico!Queres maior violência e discriminação que a pobreza a que essas pessoas são deitadas? Essa violência é fruto da pobreza e da discriminação. E quanto aos chineses e aos indianos, o povo português é tão racista como os outros, um exemplo de racismo, foi o que foi dado, agora aquando dos têxteis chineses, e digo isto com conhecimento de facto, pois, por deveres profissionais, trabalho com chineses e oiço as suas queixas.
Quanto a minorias,pertencem a elas, todos aqueles que têm como seguro que o planeta Terra com todas as sua riquezas,é um privilégio deles.

Lobo das Estepes

River disse...

"bordagem" - leia-se abordagem

"a actual é bem mais grave q o..." - leia-se: "a actual cries é..."

bolas! é a minha mania de escrever depressa! desculpem lá! ;o)

Anónimo disse...

Yulunga,

Salazar is waiting for you in HELL!

Why are you waiting to joining him?

Unknown disse...

Harryhaller
Este discurso pode parecer o mais ditador possivel, mas é o que vejo na frente dos olhos.
No tempo da ditadura havia minorias, tal como agora; havia exploração, tal como agora; havia miséria tal como agora; havia abusos tal como agora. Até aqui não vejo qualquer diferença a não ser a de que agora, em Democracia, existe muito mais liberdade e à conta disso um crescimento brutal da violência e duma violência com uns contornos selváticos bem acentuados. Sem defender as Ditaduras pergunto alguma coisa de muito mau nos trouxeram as Democracias ou não? É que assim pela rama nos problemas sociais está tudo igual; ou pior, já que o suposto seria viver-se em Democracia.

P.S. Apaguei para emendar um erro.

Anónimo disse...

Yulunga = NOJO

Anónimo disse...

Yulunga,

quanto mais falas, mais te afundas....

Unknown disse...

Harryhaller
Sobre os texteis não acho que tenha havido racismo, mas sim revolta com os preços imbativeis.
O que é bom para Portugal abrir um pouco a pestana. Façam como os chineses: ponham os criminosos, que enchem prisões, a trabalhar a custo zero para pagar o que comem e a cama onde dormem. Nós não temos que acarretar com esses encargos.

Anónimo disse...

Yulunga,

quando eu for grande não quero ser como tu. Cruzes, cristo Credo e que o Canhoto me ajude! LOOOOOOOOOOOOOOOOL.

Unknown disse...

Harryhaller
E porque tu queres dou por encerrada esta discussão, que para mim foi um enorme prazer.

Anonimo
Estou com enxaqueca, e hoje não me apetece.
Sorry!

Anónimo disse...

esta yu está mesmo engripada. Não diz uma com jeito.

Anónimo disse...

eu, se mandasse.... retirava as Yus e afins desta cena.... pela poluição que provocam.

Anónimo disse...

"Façam como os chineses: ponham os criminosos, que enchem prisões, a trabalhar a custo zero para pagar o que comem e a cama onde dormem. Nós não temos que acarretar com esses encargos. "

Qual é o teu próximo crime, para eu te poder denunciar? Ora conta, vá lá!

Unknown disse...

Anónimo
E porque estas minhas mudanças de imagem no profile demonstram que me empenho naquilo em que participo, esta imagem é em tua honra ;-)

Anónimo disse...

Yulunga, pensa lá um bocadinho melhor sobre muito do que aqui disseste. Vais ver que as coisas não assim tão lineares como tu as apresentas...

Unknown disse...

fora da lei
Disse-as como as vejo e como as sinto.
Se calhar e na maioria das vezes as coisas até são bem lineares e porque não se quer ou não interessa agir dão-se voltas e mais voltas.

Unknown disse...

fora da lei
Lamento não ser politicamente correcta

Unknown disse...

fora da lei
E queres mais uma opinião daquelas em que me enterro toda? ;-)
Os nossos velhotes (pelos quais estes Governos têm a maior consideração e preocupação) no tempo da Ditadura privaram-se de tanta coisa, porque para encher os cofres de ouro (que não sei quem se abarbatou a ele) tinham que apertar o cinto, com a Democracia têm reformas vergonhosas. Em Ditadura ou em Democracia, sobrevivem mal e porcamente.
Entretanto algum desse dinheiro que deveria ir para as reformas de quem passou uma vida de privação vai para rendimentos minimos dados a muitos que não contribuem em nada para a sociedade, a não ser para o uma nova técnica de aumento das vendas de automóveis, claro.
São brokers que se chamam?

Unknown disse...

Que tarde fascinante ;-)

Até depois maralhal.
Boas blogadas.

Manolo Heredia disse...

Yuly, que pena! hoje estás tão "reaça"!
Aposto que tens um andar T3 teu e um VW Golf à porta de casa. E aposto que em ditadura não terias ultrapassado um velho T1 alugado e um 2CV na oficina! lol!

Anónimo disse...

O que está a acontecer em França é a revolta dos estrangeiros e esse é que é o problema (considerarem-se estrangeiros e não nativos).
E se para esse ministro a rasão está nos casamentos é mais uma prova que ele é parvo.

LR disse...

ameninadalua:

Concordo que a comparação é arrevesada.
É claro que a analogia supõe todas as diferenças que decorrem dos diferentes estatutos das mulheres, nem pretendia ser entendida de outra forma.

MAS CLARO:
- Eu sei que quase ninguém está preparado para ouvir dizer mal desta coisa escangalhada que são as famílias actuais e dos efeitos fracturantes que para os filhos vêm dos sucessivos acasalamentos...Isso é careta; é reaccionário; é politicamente incorrecto; é uma perspectiva obscurantista do problema;
-O quê? Tratar tal normalíssimo fenómeno como desviante, admitir sequer que é uma patologia social?
Qual nada! Esta sociedade não está doente, vende saúde no que às famílias respeita!!! Não somos livres, finalmente?!

Pois, pois....
Aí é que eu divirjo!
Estou-me nas tintas para as ortodxias da actualidade: não alinho em carneirismos mas pasmo como as gerações fabricam os seus próprios tabus tempo após tempo, julgando-se o mais "prafrentex" possível e dizendo odiar...o próprio conceito de tabu!
Canónicos, o mais possível, e não dão por ela!!!

Incómodo, conservador? Mas não importa: quem quiser que pense.
E senão puder pensar, que "pense" que quiser.

andorinha disse...

Boa noite.

Júlio,
Novamente a fazer inveja ao maralhal?
Por mim falo,:) quem me dera ter estado nessa jantarada. E com o Rui Veloso e o João Gil de quem sou admiradora há tanto tempo....
Falando agora a sério - gostei do post e do estado de espírito que lhe está subjacente; ainda bem que se divertiu na companhia dessa gente fixe. Todos precisamos de momentos assim na vida.
"Por isso é tão agradável estar assim: despidos de qualquer paranóia de desiludir os outros."
Embora não seja figura pública:) acho que o entendo - quão gostosos são esses momentos de absoluta descontracção em que a figura pública fica "lá fora".

P.S. Quanto ao artigo não consegui ler. Fui ao link indicado mas não me apareceu a notícia.
Tem a certeza que o link está correcto????:))))))))

andorinha disse...

angie(7.49)

O teu comentário suscita-me alguma perplexidade.
O conceito de família é um dos que mais tem sido "actualizado" nos últimos tempos. Para ti existe uma família-padrão, é isso? Um casal heterossexual de preferência com filhos?
Todas as outras formas de organização familiar são desviantes e sintomas de patologia social????????????
Meu Deus, o que para aí vai...não achas uma visão muito simplista e preconceituosa?

"...coisa escangalhada que são as familias actuais..."
As que parecem "normais" às vezes são muito mais escangalhadas.

Anónimo disse...

angi

Eu entendo as suas preocupações que aliás tambem são as minhas...Muitas vezes me vejo a questionar e até numa perspectiva histórica se as sociedades actuais andam no "Bom Caminho"...
Mas parece-me igualmente que devemos ter algum cuidado nessa reflecção porque uma certeza temos de admitir; existem factores positivos nas sociedades actuais que nunca tinham sido possíveis até então e no que respeita aos filhos e às mulheres nem é bom falar!... basta olhar para trás e fazer comparações ao nível das leis e das vivências das sociedades anteriores.

Anónimo disse...

"A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como
Cavaco, Durão e Guterres. Agora dizemos que Sócrates não serve. E o que vier
depois de Sócrates também não servirá para nada. Por isso começo a suspeitar
que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é
o Sócrates. O problema está em nós. Nós como povo. Nós como matéria prima de
um país. Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre
valorizada, tanto ou mais do que o euro. Um país onde ficar rico da noite
para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em
valores e respeito aos demais. Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os
jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo
umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ
JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto,
folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os
trabalhos de escola dos filhos ... e para eles mesmos. Pertenço a um país
onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um
descodificador falso da TV Cabo, onde se defrauda a declaração de IRS para não
pagar ou pagar menos impostos. Pertenço a um país onde a falta de
pontualidade é um hábito. Onde os directores das empresas não valorizam o
capital humano. Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas
atiram lixo nas ruas e depois reclamam do governo por não limpar os esgotos.
Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros. Onde não
existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é "muito
chato ter que ler") e não há consciência nem memória política, histórica nem
económica. Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para
aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a
classe média e beneficiar alguns.
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem
ser "compradas", sem se fazer qualquer exame. Um país onde uma pessoa de
idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido,
fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme
para não lhe dar o lugar. Um país no qual a prioridade de passagem é para o
carro e não para o peão. Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas
estamos sempre a criticar os nossos governantes. Quanto mais analiso os
defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar
de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.
Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português,
apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim,
o que me ajudou a pagar algumas dívidas. Não. Não. Não. Já basta.
Como "matéria prima" de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito
para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa. Esses
efeitos, essa "CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA" congénita, essa
desonestidade
em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos
escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que
Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má,
porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui,
não noutra parte... Fico triste. Porque, ainda que Sócrates se fosse embora
hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma
matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá
fazer nada... Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor,
mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro
os vícios que temos como povo, ninguém servirá. Nem serviu Santana, nem
serviu Guterres, não serviu Cavaco, e nem serve Sócrates, nem servirá o que
vier. Qual é a alternativa? Precisamos de mais um ditador, para que nos faça
cumprir a lei com a força e por meio do terror? Aqui faz falta outra coisa.
E enquanto essa "outra coisa" não comece a surgir de baixo para cima, ou de
cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos
igualmente condenados, igualmente estancados....igualmente abusados! É muito
bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um
empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo
muda... Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos
mandam um messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada
poderá fazer. Está muito claro... Somos nós que temos que mudar. Sim, creio
que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos: desculpamos a
mediocridade de programas de televisão nefastos e francamente tolerantes com
o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez. Agora, depois desta
mensagem, francamente decidi procurar o responsável, não para o castigar,
mas para lhe exigir (sim, exigir) que melhore o seu comportamento e que não
se faça de mouco, de desentendido. Sim, decidi procurar o responsável e
ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO. AÍ ESTÁ. NÃO
PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.
E você, o que pensa?.... MEDITE

de:
EDUARDO PRADO COELHO

_Stardust_ disse...

Ameninadalua (4:45 PM),

"Como sabe na poligamia a liberdade de decisão por parte das mulheres é muitíssimo relativa, para não dizer diminuta."

Não se esqueça que existem vários tipos de sociedades poligâmicas, e que nem em todos o papel da mulher é secundário! Ainda que o que disse seja o mais frequente ou conhecido, é sempre bom lembrar! :)

Caro Prof.,

que mauzinho... a contar-nos esses momentos de delícia... e eu casa-laboratório/laboratório-casa!
Mas diga lá... lembrou-se aqui do seu maralhal... ah pois é! "Vou fazer-lhes uma pirraça daquelas... Eh eh eh...!"

:)

Pamina disse...

Boa noite a todos,

Depois de ler a notícia do Correio da Manhã e os comentários anteriores, ocorre-me o seguinte:

-Em primeiro lugar, sem ler a entrevista original (e mesmo assim) não sabemos o que disse exactamente o Sr. Larcher. O C.M. cita "declarações citadas pelo jornal britânico Financial Times", portanto é uma notícia via, via…
O título: "Para justificar tumultos o Ministro francês aponta dedo a poligamia" parece-me um exemplo do sensacionalismo habitual deste jornal.
O que se lê mais abaixo não é que a poligamia é a causa dos tumultos, mas que dificulta a entrada no mercado de trabalho (claro que se subentende que o desemprego é uma das causas dos tumultos. De qualquer modo, o título é demasiado sensacionalista).

-Admitindo que as citações estão correctas, o busílis da questão, parece estar realmente na ausência da figura paternal. A notícia não diz que os empregadores franceses evitam empregar esses jovens por acharem que a poligamia é uma imoralidade ou um costume inaceitável para os pais dos jovens trabalhadores das suas empresas, mas porque estes jovens apresentam "comportamentos antisociais por carecerem de um modelo paternal".
Evidentemente que se o Sr. Larcher disse isto é parvo. Então as mães solteiras, viúvas, divorciadas, casais lésbicos com filhos não existem em França e todos estes filhos têm comportamentos antisociais? É uma estupidez tão grande que me custa a crer que tenha sido exactamente isso o que ele disse. Se foi, é realmente lamentável.

Relativamente ao seu jantar, JMV, como sabe alguns murcónicos (embora sem essa conotação de relaxamento que uma figura pública sente numa reunião de amigos) tiveram recentemente uma experiência semelhante. Gostei muito da palavra "pachorrentos" e da frase "presos do cansaço que desata as línguas e os risos". É isso mesmo.:)

Anónimo disse...

Pamina às 22:30

Então as mães solteiras, viúvas, divorciadas, casais lésbicos com filhos não existem em França e todos estes filhos têm comportamentos antisociais?

Mas ainda tem dúvidas? Se não são todos, são quase todos! Apenas a título de exemplo: já viu o que é ser-se "filho/a" de um casal de lésbicas?!

Anónimo disse...

Boa noite
Esta música é um MUSTTTTTTT!!!!!brigado a kem teve a ideia.

amok_she disse...

«Mas o simples facto de termos audiências - ou alunos -à frente cria um personagem público cuja coerência é preciso manter. Por isso é tão agradável estar assim: despidos de qualquer paranóia de desiludir os outros:)»

..eu diria q foi a coisa mais próxima do q considero ruminação bloguista desde q aqui venho...gostei...gostei pq senti genuina a ruminação...tenho destas manias: gosto mais de sentir as "coisas" e/ou as pessoas do q, simplesmente, acreditar nelas...

...depois...depois há por aí mta mania de q se é sempre genuino... tanta mania em negar o óbvio: todos nós tentamos, a todo o custo, corresponder às imagens q criamos e às q imaginamos ter para os outros...o problema é q alguns se esquecem de tirar as máscaras, aproveitando momentos em q ñ precisam da "paranóia de desiludir os outros"...em geral esses momentos - raros! - só existem entre "pares", entre amigos, entre pessoas mais viradas para o exterior...

...e quando se esquecem de tirar as máscaras por mt tempo estas, em geral, colam-se...!:->

...qt ao João Gil aconselho, vivamente, a visitarem o blog dele...tão simples, mas tão...ele!

Anónimo disse...

Atento às prevenções recomendadas para minimizar o risco da pandemia da gripe das aves, o Papa considera a hipótese de cancelar a Missa do Galo deste ano.

Anónimo disse...

Ok. Eu seu que é feio, mas confesso: pela primeira vez invejo-o. Poder jantar na boa com esse pessoal... bom. A ração é para quem a talha, não para quem a merece. Tou a brincar. Você merece-o. Um abraço

Anónimo disse...

Recuso-me a acreditar que no século XXI, alguém possa vir defender que os filhos de famílias monoparentais são "antisociais". E refazer a vida aceitando os filhos dos outros é poligamia??? Grande confusão vai nessa cabeça..
Deus, Pátria, Autoridade.. ou "Vícios privados, públicas virtudes"... venha o diabo e escolha.

noiseformind disse...

Yullie,
That's the spirit ; ) Realmente não vejo outra solução. Ou as Democracias são capazes de se muscular e protegerem os seus valores e os seus habitantes ordeiros dos desordeiros (perdendo aí seja que idealismo que esteja pela frente) ou então vamos pelo cano abaixo.

Dou um exemplo muito simples. O DOS NOSSOS ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS!!!!!!!! Embebedam-se copiosamente ao fds, chumbam desalmadamente como se não houvesse amanhã, estudam meramente nas vésperas de exames, TUDO ISSO!!!!!!!!!!! E estão integrados, são portugueses de enésima geração!!!!!!!!!!!!! E no entanto são uma vergonha. Aliás, imagino quão elevada parece agora aquela "geração rasca" que assim foi chamada e da qual faço parte. E o que se faz em relação a eles? Ordenamtentos curriculares, relaxamento de regras, de exigências, uma vergonha. Quando eles decidirem que estão a ser vítimas do estado e decidirem vir cá para fora fazer a sua pequena revolução como será? Metemo-nos a acusar o Estado da sua política de educação? Meu Deus, há 40 anos a 4ª classe era mais exigente que o actual 12º ano!!!!!!!!!!!!!

Portanto, vejo o mesmo problema para os emigrantes nos tais guettos. Estão cá, AMANHEM-SE!!!!!!!!!!!!!!!!! MEXAM-SE!!!!!!!!!!!!! Dou o exemplo do movimento afro-americano que originou o maior crescimento de sempre nos negros americanos. Conseguidos o acesso ao wellfare, apoio social e outros deixaram-se estar, insistiram nos modelos familiares que traziam de trás, tudo pq "eram as tradições deles" e pronto, já foram ultrapassados pelos indianos, hispânicos e chineses em termos de rendimento per capita.

Meus caros,
Cada um faz o que quer com o seu destino. Andámos centenas de anos a lutar por este direito e agora que o temos empenha-mo-lo ao Estado?????? Nada disso. Querem ganhar dinheiro? Trabalhem!!!!!!!!!!!!!!!! E a Escumalha que está a ser defendida por estes cromos siciológicos que tem internet e telemóvel e se veste com a última moda em gangsta-fashion que vá para a cadeia por uns tempos ser a "puta" de alguém para ver como a coisa fia fino.
Aliás, qq pessoa que pegue num retrato sociológico da França reparará que no Sul de França, em que a comunidade argelina é muito mais presente, houveram muito menos distúrbios!!!!!!!!!!!!! Ou sejal, o problema não é de emigração nem é de cultura. É de educação. Filhos cujos pais não têm controlo sobre eles para os mandarem ficar em casa, para não sairem, nada. A falta de mão pesada dos pais para educarem os filhos no sentido de os obrigarem a cumprir o mínimo de condutas sociais é depois endossada ao Estado como se fosse uma correia de transmissão linear, o que é de todo FALSO!!!!!!!!!!!!!!!!

Concordo tb com a Yullie em relação À comunidade asiática. Chegam aqui, abrem as suas lojas, procuram emprego, associam a dignidade da sua existência a ter um emprego e não a ter dinheiro no bolso.

Reparem como existem vários livros publicados de strippers e prostitutas de luxo, que foram parar a essas profissões por não terem mais para dar que o corpo que Deus lhe deu mas não existe nenhum livro de nenhuma limpadora de sanitas!!!!!!!!!!!!! Sim, pq enquanto que a segunda trabalha a horas regulares e recebe o seu salário de um trabalho real não tem glamour, não é fashion!!!!!!!!!!!!!!!! Reparem que os incendiários de Paris não eram miúdos pobres de Guetto, basta passar pela blogosfera para ver que tinham acesso a telemóveis 3G e que "incendiar carros" era claramente um sinal de demarcação como "perigosos" e logo, "populares". O Estado francês tem TODO o direito de preservar a ordem para os demais (até pq, como foi dito, a maior parte dessas torres tão terríveis são habitadas por pessoas decentes e ordeiras) e garantir o funcionamento do seu dia a dia.

O que o Estado deve, isso sim, é fomentar o acesso das pessoas ao ensino e ao mercado de trabalho qualificado. Olhando para os milhões que se gastam em França para integrar esse jovens só posso dizer "Meu Deus, quem me dera ser argelino em França"

Quanto ás teorias eugénicas sobre "mamã e papá em casa é que é bom" ficam com quem as formulam. O problema não é a monoparentalidade mas sim o tempo que os pais passam com os filhos para acompanhar o seu desenvolvimento. Claro que se uma família é monoparental a probabilidade de um dos progenitores estar com o filho é mais baixa, dado que só existe UM progenitor. Mas isso não torna nenhuma "crime" a monoparentalidade. Crime verdadeiro é o facto de uma mulher em Portugal para ganhar o mesmo que o homem ter de trabalhar o dobro ou o triplo, normalmente ficando com a criança a cargo. Aliás, problema mesmo é como muitas crianças nascem não no âmbito de projectos de parentalidade mas sim de desejos egoístas de procriação, falácia em que muitas mulheres caem levadas pela sociedade que lhes diz "procria e realiza-te". A estruturação da relação entre progenitores e filhos é muito mais importante que a presença dos dois, que muitas vezes no caso do homem é meramente teórica de "de honra". Uma mãe sozinha que tem uma relação de sinceridade e amizade com o seu rebento tem muito mais hipótese de estar por dentro dos problemas dele que uma mãe e um pai em que ele nunca está disponível para falar com a criança e ela está sempre a levá-la para imensas actividades mas nunca fale ou converse com ele ou ela. Mas muita gente continua a relacionar monoparentalidade com insucesso escolar e violência, o que mostra a ignorância quanto à realidade dessas pessoas que formulam esses comentários. O problema da monoparentalidade formula-se nas famílias de classe baixa, em que a mãe, normalmente trabalhadora, tem diminuida fortemente a disponibilidade para estar com os seus filhos, aumentando aí a influência de organizações violentas informais de jovens, como o caso dos gangs!!!!!! Aí sim, podemos falar do problema da monoparentalidade, que é real e palpável, e aí sim podemos falar da responsabilidade do Estado. Mas em França existem vários projectos de apoio em termos de ensino nesta famílias, com apoio aos jovens depois das aulas em termos de informática e outras actividades. Claro que se eles escolhem os gangs... qu'es q'on vá fare?

Quanto ao Jantar, é sempre bom estar perto dos amigos, ainda Sábado estive com um punhado grande deles e com outros que ainda não conhecia e a sensação foi a mesma ; )))))))))

Anónimo disse...

Aqueles mormons que andam por aí com uma biblía debaixo do braço quando regressam aos EUA retomam a sua poligamia. Se calhar qualquer dia começam a incendiar carros.
Quanto à renovação do parque automóvel francês continuo a pensar que é uma consequência do "UE way of life" muito estrasbourguiano que grassa na mentalidade dos novos europeus. Quando se olha para um rapper americano ninguém duvida que ele é dos EUA, quando se olha para um rapper françês ele próprio se identifica como magrebino.

Anónimo disse...

Concordo. :-)))

LR disse...

Bom, bom! Eu já estou habituada ao coro de protestos quando defendo as minhas opiniões sobre as famílias da actualidade...
É mexer nos tais ''cânones'' da pós-modernidade, não é? Adoro o escândalo que provocam!
Mas vamos lá a distinguir as coisas: eu não ''aceito'' somente a dita família padrão..Aceitar? Aceitar e compreender é o começo da reflexão: o que me rodeia é o que existe, não nego nem desprezo nem diabolizo os comportamentos que levam à amostra actual da organização social.
Pelo contrário: quem sou eu para condenar as pessoas? Não, NADA DISSO!
Eu não parto de modelos morais, abstractamente construídos, para depois fazer a engenharia da minha avaliação. Não, as pessoas, com todos os seus defeitos, fraquezas, vulnerabilidades e (choquem-se lá) relativa pouca margem de verdadeira liberdade, são pessoas e como tal iguais a nós: NEM MELHORES NEM PIORES.
Portanto: estou em paz com tudo o que me rodeia. Desenganem-se se rapida e comodamente me quiseram ''arrumar'' na categoria de militante da caretice...Não faço a apologética dos ''bons costumes'' contra as pessoas, não sou uma contra-reformista dos tempos actuais, armada em arauto de visões esclarecidas e messiânicas sobre os efeitos dos males do mundo e da imperfeição dos homens, qual pastor luterano em permanente guerra com o pecado...
Nãããoooo...
Eu GOSTO da imperfeição dos homens (leia-se, humanidade).
Mal corre quando nos julgamos capazes de vencer essa guerra (invencível)da virtude: ficamo-nos só com ''os ossos''e limitamo-nos ao formal, ao que ôco, seco, chato, despido já de sentido.
NÂO...Eu limito-me a olhar e pensar, sem alinhar nas histerias ortodoxas do ''botabaixismo'' iluminado, pseudo iconoclasta, que são as teorias prafrentexistas da ctualidade: repito, novos tabus...
Poranto, que fique claro: nem eu disse sequer que os filhos das famílias monoparentais eram antisocias. Apenas sublinhei a indiferença geral que existe acerca dos efeitos fracturantes que sobre esses. os filhos, tem a trapalhada que é a famíla actual.
Claro que a fórmula familiar não assegura por si só a saúde das relações e do desenvolvimento. Mais uma vez, depende das pessoas.
Mas, se estamos tão prontos para extrair conclusões (sempre morais, ainda que de 1 nova moralidade)sobre os fenómenos que reprovamos, e generalizar (tipo: a família ''padrão'' é uma ficção, públicas virtudes e pecados privados) como é que não conseguimos ir mais além na relexão?
E depois, o que fazem as novas famílias senão tentar a custo reproduzir o que a família ''normalmente'' constituída garantia?
Ainda que não o admitam, exactamente o mesmo modelo em termos finais (goals).
Falo por mim...
Percebo que, como venho de 1 família a sério ( não perfeita: a sério) me sinta tentada a venerar as suas qualidades. O que, reparem, nem seria forçoso..antes pelo contrário.
Mas esse é outro dos problemas: para gáudio dos novos moralistas, qualquer dia poucas pessoas haverá que possam perceber o que é 1 família padrão e o que não é...
Portanto: não confundam! Estou em paz com o mundo, limito-me a pensar sem medo de que me ponham rótulos
Certo?
Agora vou-me deliciar com esta música francesa...deliciosa!

Anónimo disse...

Alice
Certíssimo

Anónimo disse...

Alice
Embora alguns tentem ninguém os leva a sério (na vida e neste blog)

Anónimo disse...

"Eu, quando choro,
não choro eu.
Chora aquilo que nos homens
em todo o tempo sofreu.
As lágrimas são as minhas
mas o choro não é meu."

António Gedeão

Nota: Não vem a propósito.. mas apeteceu-me... (sou a anónima das 11:49)