terça-feira, novembro 29, 2005

No seguimento de O Amor é... e de alguns mails levemente escandalizados:)))).

Não, não acredito que a fantasia seja monogâmica. Por definição, pois não é ela a arte de brincar com o mundo, remodelando-o nas águas-furtadas do nosso cérebro? E por isso mesmo não lhe "afinfo" com um diagnóstico de sintoma do falhanço de uma relação. O amor não está à mercê de uma..., de uma..., de uma brejeirice passageira do espírito:)))))).

114 comentários:

Anónimo disse...

Se virmos bem, a fantasia é uma ganda maluca.

Anónimo disse...

«O amor não está à mercê de uma..., de uma..., de uma brejeirice passageira do espírito:)))))).»
pois não, professor júlio machado vaz. mas o espírito está, não é verdade? já para não falar na falta dele ;))))

(amanhã lá vou eu a gaia atirar-lhe com o espírito... :D)

só mais uma coisinha: nem a fantasia nem o desejo são monogâmicos, caramba. e a gente, ou decide ou não decide ser monogâmica. há méritos e deméritos, como em tudo. eu voto pelas recompensas a longo prazo da monogamia.

Anónimo disse...

fora-de-lei said...

Se virmos bem, a fantasia é uma ganda maluca.

Nem mais!!!:))))))

Carla disse...

Monogamia ou relação a 2? Não me parece nada bem apelidar uma relação de "MONO"...

Anónimo disse...

f . a . n . t . a . s . i . a . é . g . e . s . t . o . e . p . a . l . a . v . r . a . s . e . m . c . o . l . a

isola

Anónimo disse...

Só agora faltava que para as divagações poéticas o espírito não tenha amarras, excepto no que respeita à sacrosanta monogamia.

Anónimo disse...

O amor não está à mercê de uma..., de uma..., de uma brejeirice passageira do espírito:)))))).

Pode não estar..., (para alguns será ouro sobre azul!) sendo mais uma partilha de ambos:)
Pode não estar..., para o sujeito/humano brejeiro e fantasioso..., que pode até saborear o esvoaçar da fantasia ao colo de sua companhia terrena, mas às vezes está Professor..., e de que maneira!!!, para a pessoa amada sabe?...:))))))

Anónimo disse...

Nem a fantasia nem nada, porque:
homem com várias mulheres - poligamia;
homem com duas mulheres - bigamia;
homem com uma mulher - monotonia.

Mário Santos disse...

Engraçado isto das fantasias, cerca de 95% das minhas são com a minha mulher. Será que sofro de falta de imaginação? :)

Anónimo disse...

Mário Santos às 12:37 PM

"Será que sofro de falta de imaginação?"

Não, vc sofre é de falta de ivaginação!

Manolo Heredia disse...

Murcons!
Párem de usar a palavra "Amor"!
Ela tem 2.535 significados! (pelo menos).
Como posso saber do que estão a falar?

_Stardust_ disse...

loooooool... está dito! Assim seja... que se a nossa cabeça não voar por mundos alternativos, definhamos neste.

Anónimo disse...

Basta vêr a histeria provocada nas fâs femininas ( casadas e em idade namoradeira) pelo nosso maior ídolo do show business português, o sex-symbol lusitano o grande:
MARCO PAULO. Sim, ele mesmo. O homem com O grande que arrebata o coração de todas (ou quase) as nossas fadas-do-lar (sem dizer outra coisa parecida) e que as faz sonhar humidamente com lúdicas aventuras em Gondomar, Amarante e outras terras longínquas.
Bem haja, por dar um pouco de sonho às suas miseráveis existências.

Anónimo disse...

Penso que mais importante do que saber porque é que a fantasia não é monogâmica é aceitá-la como ela é(((...Imagino que muita gente deve ficar "apavorada" quando "vê" terceiros invadirem as suas fantasias. Um medo semelhante ao das ambivalências. O problema é que ambas podem permitir ilações precipitadas ou erradas, como ser a prova do fim da relação ou, pelo menos, de que ela já não sobreviverá sem relações extraconjugais. No caso das ambivalências, pode haver ainda um efeito mais perigoso que é o de se "perceber" que afinal nunca gostámos verdadeiramente dessa pessoa.
Volto ao início, o mais difícil é sabermos viver com fantasias que nos possam parecer "infidelidades gravíssimas", sem razão aparente, geradoras de uma enorme culpabilidade. Não vejo outro caminho, até porque - que eu saiba...- ainda não é possível controlar o pensamento por inteiro(((.

Anónimo disse...

Quem dera que esteja errado, professor!

Porque há “brejeirices” recorrentes que de tão intensas deixam as almas transparentes e a partilha (ainda que denunciada num alfabeto sem significante) fazem dos seus corpos satélites duplos em rota de colisão!
“Impermeabilizam” a epiderme ao toque daquele que sabemos (?) amar e fazem-nos percorrer em desespero permanente o “casal ventoso” do desejo.

Bom dia , para todos!

Anónimo disse...

Não ouvi, estou a leste…
Fantasia: imaginação à rédea solta…
Desde que não assuma proporções “doentias” pode bem ser o mel, o tempero de uma relação, enriquecendo-a…

Anónimo disse...

Eyes wide shut. Não é?

Anónimo disse...

Cê Tê às 2:08 PM

Transparências, partilhas, significantes, satélites duplos, rotas de colisão, impermeáveis, epidermes, toques, desesperos, casais ventosos, desejos und zuweiter. Wunderbar!

LR disse...

Mas que mal há na fantasia?!
Mal é só se não a distinguimos da realidade e passamos de uma para a outra perdendo o pé.
De resto, cumpridas essas fronteiras de verdade, que bom é espraiarmo-nos nos tais sótãos da nossa mente! Abrir arcas secretas, reencontrar memórias adormecidas, ou descobrir coisas absolutamente novas e sentimentos que nem conhecíamos!
Quantas vezes nos conhecemos melhor através daquilo que somos capazes de fantasiar? Quantas vezes dessa viagem pelo irreal não nasce paradoxalmente uma espécie de lucidez? Como se puséssems legendas num emaranhado de impulsos que antes não descodificávamos?
E então se calhar " a coisa" não é assim tão irreal como isso!
Somos na mesma nós, guardados nas tais águas furtadas!
O sonho é uma espécie de oxigénio, de que precisamos quanto mais realistas somos.
Traição?
Qual quê: somos nós connosco, não há mais ninguém!
Saudável é (amor é...) sermos Quixotes e Sanchos Pança em doses q.b.
Só em 99% dos casos a Dulcineia corre o risco de se tornar real.
Mas aí, caramba, deve ser uma viagem sem retorno: espécie de orgasmo crónico!
Quem nos dera: mas não!
Essa sorte não temos...
E a "procura" segundo Cervantes continua!

Anónimo disse...

Angie às 2:29 PM

Perdendo o pé, fronteiras da verdade, arcas secretas, memórias adormecidas, viagem pelo irreal, lucidez, emaranhado de impulsos, espécie de oxigénio, Quixotes e Sanchos Pança, Dulcineia, viagem sem retorno, orgasmo crónico, Cervantes und zuweiter. Wunderbar!

Maria disse...

Se a fantasia é para ter regras, para ser moldada aos nossos conceitos politicamente correctos, então não vale a pena fantasiar, pois não??? Acho que no que no que respeita a fantasias só se perdem as que caem no chão...

Anónimo disse...

Conserto,

Esse filme, o último do Stanley Kubrick, levanta uma questão bem interessante: até que ponto é que de deve contar toda a verdade ao outro?

O Prof. JMV, falou nisso há pouco tempo no "O amor é...", tendo dito, se bem o compreendi, que querer saber toda a verdade sobre quem está ao nosso lado, pode ser perigoso ou mesmo indesejável, porque a cada resposta ou descoberta se segue, em regra, mais uma pergunta. Depois, saber toda a verdade também diminui ou anula a possibilidade se sermos surpreendidos pelo outro.

Eu acrescento que muitos, inconscientemente, gostariam até de adivinhar o pensamento do outro, o que ainda não é cientificamente possível, como já demonstrou o Prof. Damásio(((((.

Na minha opinião, há uma verdade que é útil, precisamente a que faz crescer a própria relação ou a que "mata" idealizações ou mitos((.

PS: Vejo que os textos passaram para a direita... Suponho que seja apenas uma questão informática, caso contrário eu diria que podemos estamos perante uma "viragem à direita"… no mínimo inesperada((((((.

Manolo Heredia disse...

A fantasia é uma forma de sonho.
É a confabulação que fazemos, que transforma sensações (do foro físico, portanto) em pensamentos.
Quando dormimos sonhamos em função das sensações que o nosso sistema nervoso capta, não obstante o estado de "quase morte" do corpo. Por isso quando temos taquicardia a dormir sonhamos que estamos a correr ou a lutar (o coração "dispara"), quando fazemos uma má digestão sonhamos com algo que, no estado de vigília, nos provocaria o efeito físico semelhante ao de má digestão, por exemplo uma cena angustiante.

Com a fantasia o processo é semelhante, só que estamos acordados. Por isso é mais frequente fantasiar quando se está só, pois a atenção não está dispersa, temos mais disponibilidade para interpretar os "apelos do corpo". Por isso o homem não consegue masturbar-se sem uma forte componente de pensamento, em que a fantasia "dialoga" com as sensações.

Conserto,
As senhoras carentes de Gondomar e Amarante, ao verem e ouvirem o Marco Paulo libertam a libido reprimida. Ele funciona só como catalisador dessa reacção. Isso não tem nada de mal. Quem me dera encontrar um catalisador assim para mim!

É por isso que a fantasia não é monogamica nem poligamica, É LIVRE, como o pensamento.

Manolo Heredia disse...

Sofia,
Tudo vale a pena se ...

papu disse...

a fantasia é o reino onde se pode ser e fazer tudo o q não se ousa na realidade.
a fantasia é o espaço infinito onde o impossível se torna possível, onde não há limites, nem tempo, nem paredes, nem passado nem futuro.
só na fantasia temos liberdade total, para fazer e ser tudo o que nos esquecemos de sonhar.
é a fantasia que nos expande a alma, que nos alimenta o espírito, que nos engrandece a vida, que nos traz a magia, ingrediente secreto indispensável à existência e que tantas vezes fica perdido lá atrás, nas malhas da infância longínqua.

a disse...

"Anonymous said...
Nem a fantasia nem nada, porque:
homem com várias mulheres - poligamia;
homem com duas mulheres - bigamia;
homem com uma mulher - monotonia.

12:30 PM "

correcção
pessoa com várias pessoas - poligamia;
pessoa com duas pessoas - bigamia;
pessoa com uma pessoa - monogamia.

A monotonia existe para aqueles que não têm imaginação!

Fantasia, pode ser só com uma pessoa (aquela que está na nossa cabeça) ou com várias (pode estar mais do que uma)!

Manolo Heredia disse...

papu,
Certo. Porém, nem todas as pessoas podem ter todos as fantasias.
Uma pessoa normal (a que chamarei normal pelo senso comum) não tem a fantasia de degolar virgens, por exemplo.
É a condição física da pessoa que condiciona as suas fantasia.
NOTA: A condição psicológica de uma pessoa é um sub-conjunto da sua condição física (ler A. Damásio)

Anónimo disse...

Imaginemos uma relação heterossexual. Imaginemos uma fantasia, seja ela qual for (que nos possa fazer ter mais desejo ou o que quer que seja que possa tornar melhor essa relação).
Imaginemos, então.
Experimentem não fechar os olhos; experimentem olhar nos olhos a companhia dessa relação.
Experimentem "praticar" essa fantasia fixando a pessoa que têm ali nos braços.
Experimentem.
Vão ver o quanto é bom.

Anónimo disse...

Esqueci-me de dizer que a fantasia pode sim, ser monogâmica. Perdoe-me, senhor professor.

Manolo Heredia disse...

Noise,
Diz qq coisa! fazes falta por aqui... (digo eu, em chinês).

Unknown disse...

Bom dia, bom dia maralhal

Mário Santos 12,37

Se consegues fantasiar com a tua mulher em 95% dos casos e se as fantasias nunca se repetirem, para além de não sofreres de falta de imaginação também não acredito que a tua relação possa vir a cair na rotina.
Abençoado homem ;-)

Unknown disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Unknown disse...

Dr. Murcon
Parece-me a mim que a fantasia é tão mais poligâmica quanto uma pessoa tiver uma relação monogâmica. Mesmo tendo uma relação boa, a imaginação, a fantasia fazem-nos desejar mais e imaginarmos que também somos desejadas/os não só pelo nosso parceiro/a. Sonhar, fantasiar faz bem e podemos sempre transportar para a nossa relação esse desejo ou essa fantasia que tivemos com terceiros.
Acho também que essas fantasias não as devemos partilhar contando-as ao nosso parceiro, mas sim partilhá-las pondo-as em prática com ele ;-)

Até depois.
Boas blogadas.

Anónimo disse...

olhos abertos: isso também funciona com dentistas?

Maria disse...

Acho bem que a fantasia não seja monogâmica!!! TB o ouvi dizer isto mesmo hoje de manhã na rádio. Deixe-me dizer-lhe professor que já estou a gostar mais das suas conversas com a Ana Mesquita (? acho q não lhe troquei o nome!!) se bem que gostasse muito da sua cumplicidade com o António.
Mas o tema de hoje achei-o muito interessante.
Quanto às fantasias.... deixemo-las assim se faz favor!!
Um abraço.

Maria disse...

Adorei de A. às 3,50, "a monotonia existe para aqueles q não têm imaginação" . Mas não será a "monogamia existe para aqueles que não têm imaginação" :-)))

River disse...

Claro que o Amor tem um lado brejeiro! Mas há que curti-lo também... faz parte!

Qto às fantasias, alimentam a n/ vida!!! Dão-lhe cor!
Postas em prática, ou não... pq acho k algumas são mesmo pra ficar lá no lugar da imaginação... onde td é permitido!

Coitados daqueles k não fantasiam...

Mário Santos, parabéns pra si e pra sua esposa! Afortunados! :o)

naoseiquenome usar disse...

...E porque raio tem de ser a fantasia canalizada para o sexo???
Ou só para?
Alguém me explica???

a disse...

Não!
A monogamia e a poligamia para mim, dependem das alturas da minha vida, da minha disponibilidade, das pessoas de quem gosto e como gosto. Já tive relações só com uma pessoa durante algum tempo (muito não, porque eu tb não tenho muito tempo) e nunca foram monótonas (pelo menos nunca acabaram por essa razão). Agora "estou numa" de poligamia, que não é melhor nem pior. Ambas têm vantagens e desvantagens. Mas não considero nenhuma monótona. Aliás a altura em que tive melhor sexo foi quando estava numa relação monogâmica há 2 anos (já nos conhecíamos muito bem, explorávamos o que não conhecíamos e tínhamos tempo).

Anónimo disse...

Monogamia ou não é um problema do se sentir bem de cada um. Será sempre uma discussão com intervalos. Há adeptos satisfeitos ou insatisfeitos de cada uma dessas opções. Mas um poeta disse, e com música ia melhor, o seguinte:


Para viver um grande amor

Para viver um grande amor, preciso é muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso - para viver um grande amor.
Para viver um grande amor, mister é ser um homem de uma só mulher; pois ser de muitas, poxa! é de colher... - não tem nenhum valor.
Para viver um grande amor, primeiro é preciso sagrar-se cavalheiro e ser de sua dama por inteiro - seja lá como for. Há que fazer do corpo uma morada onde clausure-se a mulher amada e postar-se de fora com uma espada - para viver um grande amor.
Para viver um grande amor, vos digo, é preciso atenção como o "velho amigo", que porque é só vos quer sempre consigo para iludir o grande amor. É preciso muitíssimo cuidado com quem quer que não esteja apaixonado, pois quem não está, está sempre preparado pra chatear o grande amor.
Para viver um grande amor, na realidade, há que compenetrar-se da verdade de que não existe amor sem fieldade - para viver um grande amor. Pois quem trai seu amor por vanidade é um desconhecedor da liberdade, dessa imensa, indizível liberdade que traz um só amor.
Para viver um grande amor, il faut além de fiel, ser bem conhecedor de arte culinária e de judô - para viver um grande amor.
Para viver um grande amor perfeito, não basta ser apenas bom sujeito; é preciso também ter muito peito - peito de remador. É preciso olhar sempre a bem-amada como a sua primeira namorada e sua viúva também, amortalhada no seu finado amor.
É muito necessário ter em vista um crédito de rosas no florista - muito mais, muito mais que na modista! - para aprazer ao grande amor. Pois do que o grande amor quer saber mesmo, é de amor, é de amor, de amor a esmo; depois, um tutuzinho com torresmo conta ponto a favor...
Conta ponto saber fazer coisinhas: ovos mexidos, camarões, sopinhas, molhos, strogonoffs - comidinhas para depois do amor. E o que há de melhor que ir pra cozinha e preparar com amor uma galinha com uma rica, e gostosa, farofinha, para o seu grande amor?
Para viver um grande amor é muito, muito importante viver sempre junto e até ser, se possível, um só defunto - pra não morrer de dor. É preciso um cuidado permanente não só com o corpo mas também com a mente, pois qualquer "baixo" seu, a amada sente - e esfria um pouco o amor. Há que ser bem cortês sem cortesia; doce e conciliador sem covardia; saber ganhar dinheiro com poesia - para viver um grande amor.
É preciso saber tomar uísque (com o mau bebedor nunca se arrisque!) e ser impermeável ao diz-que-diz-que - que não quer nada com o amor.
Mas tudo isso não adianta nada, se nesta selva escura e desvairada não se souber achar a bem-amada - para viver um grande amor.








in Para viver um grande amor (crônicas e poemas)
in Poesia completa e prosa: "Para viver um grande amor"

Anónimo disse...

O poema é do Vinicius

Manolo Heredia disse...

A poligamia é mais natural que a monogamia, pois está de acordo com a tendência natural da Natureza para a promiscuidade - não ponham moral nesta palavra -.

A diversificação de genes que é gerada pela mudança constante de parceiro de reprodução, é benéfica à evolução da espécie. Isto é, quanto mais misturas houver de genes maior é a probabilidade de aparecerem génios - seres altamente adaptados ao meio -. Também de aparecerem "abortos", mas desses não reza a história pois, não tendo aptidão para se reproduzir mais que os outros, são extintos rapidamente, não deixando descendentes.
Não se admirem os mais extremosos esposos (e idem esposas) se vossos cônjuges, sem mais porquê, arranjarem um outro "partener" esporádico. É a Lei da Natureza que o determina! Não é grave!

andorinha disse...

Boa noite.

Pedir à fantasia que seja monogâmica é pedir-lhe demais.:)
Seria um contrasenso pois como já foi referido, a fantasia é livre, logo é impossível impor-lhe limites.
Concordo com a river (7.05) as fantasias dão sal e cor à nossa vida, só a enriquecem.
Mesmo que algumas não sejam concretizáveis, a nossa vida seria muito mais pobre sem elas.
Coitados daqueles que são incapazes de fantasiar...

Anónimo disse...

Fantasia não determina monogamia ou poligamia. A fantasia faz parte do fantástico que nos anima a todos nós. O uso dela é que pode, no âmbito do fantástico, melhorar o relacionamento sexual, quer monógamo ou poligamo. às vezes também há decepções fantásticas. :):):):):):):):):):)

Pamina disse...

Boa noite,

Na minha opinião, a frase principal deste post é:
"E por isso mesmo não lhe "afinfo" com um diagnóstico de sintoma do falhanço de uma relação." Presumo que quem enviou os e-mails escandalizados pensa o contrário, ou seja, que se se têm fantasias eróticas COM OUTRAS/OS é porque a relação real não é satisfatória, não se ama a pessoa com quem se vive, etc., etc. Doutro modo, estas fantasias não seriam "necessárias".
Um amigo meu gosta de procurar fotos de actrizes, preferivelmente despidas, na Internet. Isto é algo que a ex-mulher não aceitava e que também não agrada lá muito às posteriores parceiras. "Então, eu não te basto?" é uma coisa que ele ouve frequentemente, quando é "apanhado" a ver esses sites.

Acho que neste terreno das fantasias eróticas, as coisas não são lineares, sempre ou preto ou branco. Retomando a frase do post, penso que, tal como não se deverá necessária e imediatamente colocar numa relação a etiqueta de "relação falhada", porque um ou os dois parceiros têm fantasias eróticas com outras pessoas, também não se poderá dizer que estas nunca são um sintoma disso mesmo. Na minha opinião, isto depende da frequência, circunstâncias, etc. Vou dar um exemplo (escolhi um homem heterossexual por acaso, sem nenhuma razão especial):
Imaginemos o dono de uma loja onde entra uma cliente que, por qualquer razão (até pode nem ser uma mulher nada atraente), despoleta nele fantasias eróticas, tanto nesse dia como em situações posteriores, quando ele está só ou mesmo quando está com a mulher. Será isto uma infidelidade e a prova que a relação deles não está bem? Era o que faltava, não é?
Contudo, se este mesmo homem não sente o mínimo desejo pela mulher, se tem relações com ela apenas para "cumprir a sua obrigação", se NECESSITA da imagem daquela mulher que lhe entrou pela loja adentro para se excitar e a usa como muleta, então já se poderá dizer que a relação está mesmo muito mal. Mas, acho que o post se refere à primeira situação.

Alguns comentadores anteriores têm falado na capacidade de sonhar. Lembrei-me, outra vez, do Sebastião da Gama, um poeta infelizmente tão esquecido:

O Sonho

Pelo Sonho é que vamos,
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo Sonho é que vamos.

Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia-a-dia.

Chegamos? Não chegamos?

-Partimos. Vamos. Somos.

Vera_Effigies disse...

A fantasia (sonho)

É a alma da vida.

A adolescente travessa;
L adina e controversa;
M aquiavélica e possessa;
A quela amiga sem pressa...

D á o mimo do esquecimento
A livia as ânsias do momento

V ive da imaginação
I ncendeia sem clarão
D á colo com protecção
A trai e protege o coração.

Sem fantasia há o nu da despedida.

Não acredito que fantasia estrague o amor, acho que o solidifica se for bem encaminhada :o)
Eu bem digo, estes posts Mahatma, fazem-me mal ihihihihi.
Abraço a todos
MJ

Anónimo disse...

Inserido no ciclo intitulado "Conversas fora do armário", o GRIP promove uma
tertúlia sobre Educação Sexual, com a presença do *Doutor Júlio Machado Vaz
e a Doutora Gabriela Moita*, no próximo dia *1 de Dezembro*, dia Mundial de
Luta Contra a SIDA, às *16h30 *horas, no *Auditório da Assembleia Municipal
de Vila Nova de Gaia , sito na Rua de General Torres, nº 1141.*

andorinha disse...

sical (8.37)
Concordo contigo quando dizes que "fantasia não determina monogamia ou poligamia". Existem fantasias em qualquer tipo de relação.
Agora a fantasia em si ser monogâmica é que eu acho mais complicado( certamente muito mais raro)
São coisas diferentes.

Anónimo disse...

A imaginação não é nem deixa de ser mono ou poligamica...
A nossa cabeça é que é.
Valorizamos mais aquilo que não podemos fazer no nosso lado real...
Isso acontece comigo...

noiseformind disse...

MANOLO, CÁ ESTÁ UM PAÍS DOS TEUS ; )))))))

Imagino que as mesmas mentes escandalizadas nos mails enviados depois do programa ficaram contentes com o uso da palavra "brejeiro" em aparente indicação das fantasias. O sentido que o Jú dá é precisamente o contrário, mostrando a visão dessas pessoas na sua auto-classificação. Somos o país com o menor número de pessoas que se assumem como á-vontade com a sua sexualidade, e aquele em que um maior nro de pessoas se dizem pouco á-vontade para falar das suas preferências sexuais com o parceiro. Portanto, é natural que as mesmas pessoas que dizem que não estão á-vontade para falar com o próprio parceiro das suas fantasias sexuais é natural que numa caixa de comentários o sintam ainda menos, preferindo manter "a face" em relação ao que publicamente defendem.
Esta necessidade parece-me lógica, afinal quando se tem uma vida frustrante em termos sexuais está-se muito mais sujeito à distracção da fidelidade do que quando essa vida tem cambiantes mais plenas. Portanto, há que blindar todos os caminho que conduzam à ideia de que se pode estar a ter menos do que o ideal.

Reparem neste pormenor. Disseram-me hoje ao tele que no programa A,B...SEXO de ontem qualquer coisa como 85% das pessoas diziam que era importante conversar após o sexo. E eu, realmente, concordo. Num país em que se vive tão pobremente a sexualidade julgo perfeitamente natural que se fale depois de algo em que se despende tão pouca energia. Aliás, acho que é perfeitamente natural que assim seja. Quer dizer, eu pessoalmente não me posso juntar ao coro, afinal falar para alguém que está inconsciente é apenas uma espécie de monólogo. Portanto, se 85% dos portugueses ainda se encontram em condições de conversar/fumar um cigarro/ouvir música só mostra que realmente é preciso muita fantasia para conseguir que as pessoas se auto-convençam de que o que andam a fazer é satisfatório, quanto mais imaginarem que poderia ser com alguém?
É que neste caso a questão não é a imaginação. A aprendizagem emocional que se dá na passagem de uns parceiros para os outros é baixíssima e portanto é natural que as fantasias vão sendo cada vez vistas mais em termos de sítios e pessoas do que em termos de qualidade orgásmica.
Sendo assim, as indignações várias por mail e ao longo desta caixa de comentários (Mário Santos, Angie, Papu, Nãoseiquenickusar por exemplo) em que acham que a "fantasia" seria uma espécie de exagese ou desvario inaceitável. A fantasia é tanto mais intensa quanto as pessoas que fantasiam têm elementos na sua memória para a intensificarem. Não há fantasia puramente académica que resulta melhor que uma fantasia alicerçada em qq tipo de experiência relacionada.

A fantasia muitas vezes confunde-se com a própria memória. Um exemplo extremamente comum é quando as pessoas fantasiam com uma pratica sexual comum e satisfatória no seu passado que no presente está ausente do repertório sexual. Por não ser possível no tempo presente a memória intensifica-se e torna-se uma fantasia pois é sobrecarregada em termos de imagem. Temos aí uma fantasia com outra pessoa que é extremamente satisfatória e no entanto pode nem ter nada a ver com realização. A menos que cheguemos ao acto (doentio segundo a OMS) de classificar todas as experiências satisfatórias passadas dos nossos parceiros como infidelidades e exigir que as transformem diante da nossa monogamia em elementos empobrecedores.

Aliás, a primeira acusação que uma pessoa ciumenta faz ao "outro" é invocar o seu "passado". Ou seja, a insegurança leva a que as pessoas precisem de ter certezas absolutas sobre o presente referidas pela outra parte ; ))))))))))))
Assim, pretende-se controlar o outro afirmando-se saber o que o outro pensa e reafirmando o nosso total mono-cromatismo fantasioso em relação a essa pessoa, como o Mária Santos sentiu necessidade de fazer. Fantasiar apenas com uma pessoa não é particular sinal de afecto, é apenas sinal de baixos níveis de concretização afectiva.

Nem a Angelina Jolie na sua melhor noite de sexo satisfaz alguém como a Angelina Jolie Sex-symbol abstracta. Pq a Angelina Jolie Sex-symbol pode ser concretizada em relação a tudo o que quem a imagina quer. Continuando a usar ao exemplo o Mário Santos (e apenas só como exemplo teórico), se 95% das suas fantasias são com a sua mulher, e não as concretizou ainda... então? Que passa? Vai continuar assim sem lhe dizer no que está a pensar por muito tempo? ; )))))))))))

Somos um país de contrastes, a Andorinha referiu isso no ponto, a Pamina desenvolveu ainda mais a questão ao dizer que:

"Retomando a frase do post, penso que, tal como não se deverá necessária e imediatamente colocar numa relação a etiqueta de "relação falhada", porque um ou os dois parceiros têm fantasias eróticas com outras pessoas, também não se poderá dizer que estas nunca são um sintoma disso mesmo."

A fantasia, se realizada e geradora de prazer, é função fundamental de permanência numa relação livre, sem empréstimos de casa para pagar ou conveniências em relação a filhos. Não creio que em Portugal as pessoas realizem assim tanto as suas fantasias. Parece-me mais correcto dizer que as pessoas simplesmente não estão, elas próprias, aptas a colmatarem com os seus parceiros as suas fantasias.

Pego por exemplo no sexo oral. É uma pratica comum mas a forma como as pessoas o fantasiam nada tem a ver com a forma como o concretizam com o seu parceiro, o que gera a tal insatisfação e necessidade de auto-amputação erótica. Como o meu parceiro não faz como quero então construo outra imagem dele em que ele não se consegue guindar até aos graus de um parceiro imaginário ; )))))))))))))))))))))))))))

Uma coisa engraçada é como as mulheres portuguesas estão muito mais inactivas sexualmente a partir dos 50 anos que os homens. No entanto são estas que se dizem "mais exigentes" em relação a parceiros e as que menos se masturbam. Ora bem, eu chamaria a estas fantasistas fantasistas "exiladas", pessimistas em relação a unir fantasia e prazer sexual e ao mesmo tempo pessimistas em relação à possibilidade de comunicação com possíveis parceiros. Mas as gerações vão-se revesando... a ver vamos ; )))))))))))))))))))))

fora-de-lei,

Isto de fantasias sem a canhota para dar o feeling não te pica nenhuma ; ))))))))))))))))))))))
Aliás, acho engraçado e sintomático como aqui pelo meio de tantas fantasias a masturbação tenha estado ao largo. Será que ainda pensam que ela é apanágio de pessoas sem parceiro sexual ou de insatisfeitos? Para ser sincero realizar uma fantasia sexual apenas vai aumentar o meu vocabulário sexual para o futuro e para os momentos de auto-erotismo. Vamos lá ver se estes heteros todos saem do armário pessoal ; ))))))))))

Anónimo disse...

f . a . n . t . a . s . i . a . é . s . o . n . h . o . e . p . e . s . a . d . e . l . o . s . e . m . n . o . r . m . a

isola

Vera_Effigies disse...

ehehehehe Concordo em parte... Pesadelo?!!!! ISOLA!!!!!!!!!!!!!!

Anónimo disse...

l_f

ihihih ....
f . a . n . t . a . s . i . a . é . c . ó . p . i . a . e . r . e . d . a . c . ç . ã . o . s . e . m . d . i . t . a . d . o

isola

Anónimo disse...

"Fantasiar apenas com uma pessoa não é particular sinal de afecto, é apenas sinal de baixos níveis de concretização afectiva."

Meu caríssimoooooooooooo Noise, eu que sou uma velha jarreta (a olhar para os gostos que mostra lá no último textozinho lá no seu blog) quarentona só posso dizer ALELUIA com o que disse. Realmente só pensa a fantasia em termos de restrição ao impossível quem vive em termos de eventos tristes e não quem vai descobrindo. A força motriz sexual presente em cada um de nós é construida ou morta dia a dia. E quem a mata julga-se tranquilo, e quem a deixa viva sente-se inseguro. Aliás, nunca como hoje me senti tão insegura, agora que tenho um parceiro de 30 e poucos cheio de ideias que ma parecem saídas de um filme de ficção científica. Adorei o seu longo texto, foi um prazer enorme estar em contacto com os seus pensamentos, apesar de achar os seus gostos em termos de idades da parceira algo incomuns. Mas eu serei certamente a última pessoa a poder julgá-lo, eu própria tenho-me sentido muito melhor com parceiros mais novos que me estão a fazer viver uma verdadeira odisseia de redescoberta das minhas fantasias reais e não apenas imaginárias e potenciais.
Uma beijoka muito sentida desta sua "fã" ;)

Vera_Effigies disse...

Pode ser
Sonho e Fantasia, já na área do noise e não isole!!!!
SONHO?!....

É bom, macio, meigo e relaxante,
Calmo, sem pressa extenuante...
Prazer lânguido e tonificante,
Onde o ondular envolvente,
Leva ao clímax a nossa mente.
Sonho de que nunca se deve acordar

E que prolongamos como que a dançar

Num enlace de recordação,

Que preenche o coração.
Será sonho ou realidade?!...
Queres saber?!...

Eu também não sei a verdade.

Sei que foi um sonho bom,

Que me despertou a vontade.


Sem erros de palmatória :)

Anónimo disse...

l_f

prazer?

f . a . n . t . a . s . i . a . é . o . r . g . ã . o . e . o . s . s . o . s . e . m . f . o . r . m . a

isola

Anónimo disse...

Noiseformind.
essa da masturbação deu em cheio.
As fantasias, normalmente, não são monógomas; são individuais, singulares.

Se abstraírmos fantasia da exclusividade sexual, então melhor se entenderá a sua singularidade.

Vera_Effigies disse...

Mas há ossos que têm carne outros nem por isso :o)(isole!)

Anónimo disse...

l_f

lá por isso,

f . a . n . t . a . s . i . a . é . i . d . o . e . c . h . e . g . a . d . o . s . e . m . t . e . m . p . o

até :)

isola

Vera_Effigies disse...

Ainda há isolas simpáticos!
:) Até

Vera_Effigies disse...

*^_^*

Anónimo disse...

l_f

até

f . a . n . t . a . s . i . a . é . e . s . q . u . e . c . i . d . o . e . l . e . m . b . r . a . d . o . s . e . m . l . u . g . a . r

nem mais
isola

Anónimo disse...

noiseformind 9:47 PM

"fora-de-lei, isto de fantasias sem a canhota para dar o feeling, não te dá pica nenhuma."

Noisy, quando eu ainda era chavalo, houve uma fase em que eu andava muito magricelas e o meu pai resolveu levar-me ao médico. O sacana do médico, receitou-me umas "luvas de pele de ouriço". Foi remédio santo mas, a partir daí, fiquei para sempre traumatizado com o feeling dado pelas canhotas... ;-))

naoseiquenome usar disse...

"Não há fantasia puramente académica que resulta melhor que uma fantasia alicerçada em qq tipo de experiência relacionada".
...
Presumo que o que devesse ser dito fora (..) "resulte" (...)
...
Posto isto:
eu tenho fantasias de viagens, de coloridos fantásticos, de técnicas que melhorem o trabalho e a existência, de automóveis, de casas, de tribos, de África..., de crianças dotadas e preparadas para o que as espera, de Amor Universal, de PAZ Mundial, de futuros risonhos, do Inferno, ... do Céu...... ...... ...........................
Tudo FANTASIAS!
Que invadem a nossa cabeça, se auto-apelidam de esperança e força e nos mantêm vivos na nossa luta diária! ... Poderá tudo isto ser entendido com "infidelidade/traição/brejeirice", ao outro (?), leia-se o que partilha connosco a vida? "olhe que não"!!!!
...
No que toca à sexualidade:
Experienciei dias desses de "inconsciência".
... E quem trabalha profícuamente no dia seguinte(?), pergunto ... E quem tem vontade de repetir no após esse dia, sabendo das consequências a um nível tão vital como o trabaho?
...
Já agora um aparte: a minha mãe de 70 anos tem olhos cinzentos. Será que????? .......

:)))

Anónimo disse...

Há mais um caso de exibicionismo imperdoável em Vila Nova de Gaia!

A Menina da Lua disse...

A fantasia surge como "água que corre"... com toda a liberdade e como todos nós sabemos , não se pode "curtar a raíz ao pensamento":)))

Se as fantasias surgem quando as relações estão frágeis tambem podem surgir exactamente quando elas estão fortes e por isso estimulantes à imaginação... de diversas e variadas maneiras, em que o sexo tem naturalmente um papel preponderante....

Parece-me demasiado exigir ou condenar que alguem possa fantasiar apenas com o companheiro(a); seria uma forma de auto-limitação completamente impossivel de realizar...
Quanto ao amor...mal daquele que estiver dependente apenas disso... de fantasias "monogâmicas"...

Anónimo disse...

Professor, estou ali como a Sical: descalce lá a bota que o Noisyzinho calçou nesta discussão. E a masturbação, que perigoso grau de separaçao pode representar? ; ) No meu caso, nenhuma! Quanto ao "day after" que a nãosei... referiu não faço a mínima ideia do que seja. Aliás, espero amanhar acordar intensamente bem-disposta, sejam quais forem as loucuras desta noite. O meu limite é a vizinhança não telefonar para a polícia, daí para baixo tudo é permitido, oh se não é!

Mas nisto terá de ser o Noise a instruir-nos (caso ele ande por aí) ; )

Boa Noite a Todos!!!

Anónimo disse...

ATENÇÃO PROFESSOR,
Disse que tinha de ser o Noise a instruir-nos mas SERÁ UM PRAZER RECEBER INSTRUÇÃO DIRECTAMENTE DE SI. SABE QUE O MARALHAL AQUI SOMOS COMOS OS CRISTÃOS. O MAHATMA É CRISTO E PEDIMOS À VIRGEM (NESTE CASO AO NOISE) PARA INTERCEDER POR NÓS DIANTE DE SI ;)))

Anónimo disse...

Desculpe lá, professor, mas discordo desta vez...
Nas minhas fantasias o que conta é o cenário...
Imagine-se o que seria, em vez de dois, haver três...
Enfiados à socapa num exíguo confessionário...

:):):)

Lena b

Anónimo disse...

Somos humanos. Não temos de, nem podemos ser, padronizados. Nem politicamente correctos. As fantasias são as de cada um e em cada momento. Fazem parte de um mundo fantástico que cada um constrói, por variadíssimas razões, incluindo refúgio, para se sentir bem, mesmo que se fruste. E as fantasias não têm limites ... . A imaginação desta e das outras dimensões ultrapassam as galáxias. Falar de fantasias, esse universo singular? Só se o maralhar se confessasse. E mesmo aí não nos perceberiamos.

Elsa disse...

Também há a infidelidade na fantasia?
(O que eu gosto do filme "Eyes wide shut"!!!)
Um beijinho, Professor.

Elsa disse...

Hum... o meu amor até nas águas-furtadas vive.
Ai... Professor... até parece que o homem que desta vez falou mais alto que o psi. Essa separação entre o amor e a fantasia...

Anónimo disse...

Ihhhhhhhhh!
Tão tarde e não tenho tempo para ler a caixa. Mas gostei deste "sical".
Fantasia, fantástico, fantasma, fantasmático...
"Phantasia", do greg. -coisas extrordinárias, que causam ilusão.
"Phantasticós" - o poder de imaginar.

Não confundir com parafilias.

Algumas fantasias, mais inocentes que me descreveram:

- O marido entra pela janela do quarto, simulando um assalto.

-A mulher imagina que atrás da porta, do quarto, estão mais súbditos, rendidos ao poder electro-magnético da sua vagina.

- O homem solicita que a parceira lhe conte, durante o acto, episódios de sexo em grupo, com mais homens, sendo um deles negro.
Ele e ela estão na história. E não se importa de reprise, em ocasiões futuras.

Anónimo disse...

As fantasias que se realizam deixam de ser património do imaginado, passando a ser actuações práticas. E nesse sentido, perdem muito do seu encanto e efeito protector do self. Porque sejamos francos, h´sa fantasias, que, se as realizásasemos, perderíamos o auto-controle dos limites que nos permitem olharmo-nos com seriedade no espelho. Evidente que não me refiro a "basismos" normais, que alguns negam como desejáveis, como a masturbação ou o transfert. Mas sim a outras coisas que podem ser imaginadas mas nunca praticadas, pois até são passíveis de dolo criminal. A fantasia quen assim permanece, é um air-bag excelente para proteger uma personalidade equilibrada. Se não porque não assassinaríamos o nosso chefe?

Anónimo disse...

Essa de assassinar o chefe é uma das fantasias mais "consumidas"

noiseformind disse...

Narnia girl ; ),
Só tem medo de realizar as suas fantasias quem sabe que elas não trarão nada de novo, o tal cinzentismo que referi aquando da minha participação no Prova Oral da Antena3 hoje ; )))))))))))

Anita,
Olha que eu deixo de falar contigo sua atrevidota ; ))))))))))) Como sabes o sexo funciona nos seres humanos da mesma forma que qq actividade física. A sua pratica regular com satisfação incrementa a sua importância, a sua pratica sem satisfação dá origem a todo um conjunto de jogos mentais que só servem para manter a actividade não satisfatória, alimentada a ignorância e auto-comiseração. No dia seguinte estás mais do que autorizada a todo o tipo de actividades ; )))))))))))) laborais ou lúdicas
; )))))))))))))))))

Sical,
A masturbação é sem dúvida um ponto importante para compreendermos que tipo de fantasias é que estámos a descrever. Fantasias que levem à masturbação e a incrementos nos orgasmos e/ou prazer intangível são utilitárias e multiplicadoras da intensidade. Fantasias situacionistas têm a tal função comulativista: servem para colmatar a distância entre a pratica do acto sexual e um imaginário com o qual não se tem contacto. Mas o Mahatma amanhã nos dirá qq coisinha sobre isto n'"O Amor é...", oremos para que assim seja... ; )))))))))))))))

Chocado!,
Olha que engraçado. No fds fui ao cinema e num anúncio da Super Bock vi um casal aos beijos num jardim público. Que pouca vergonha!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Fomentam estas actividades JUNTAMENTE com o consumo de alcool, não há ninguém com mão nisto, só me resta esperar que Cavaco Silva se torne no novo Salazar
; )))))))))))))))))))))

noiseformind disse...

Agora, esta história de eu ser a Virgem Maria cá do Burgo... não se arranja um personagem histórico menos virgem? ; ))))))

noiseformind disse...

"What do you get when you put 50 lesbians and 50 politicians in a room together?

Ans: 100 people who don't do dick."

Roubado do xnxx.com

Anónimo disse...

Noise... que tal a Madre Teresa de Calcutá?

noiseformind disse...

anónimo loooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooool

Como é sabido ela foi expulsa para a India depois de ter mordido o membro de um alto membro do clero

JANTAR DO MURCON
17 DE DEZEMBRO NESTA SALINHA ACOLHEDORA
APAREÇAM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Anónimo disse...

Alto até que ponto? Bispo, Cardeal, Papa? : ) nunca saberemos :(

noiseformind disse...

anónimo, nem uma coisa nem outra nem outra: a resposta correcta é "SUECO" ; )))))))) tinha 2m20

Anónimo disse...

Este Noise deve ter comparticipação em negócio de sex-shop. Tão exímio em colorir a vida sexual da gente! Olhe que cinzento é giro. Liga bem com azul-marinho, vermelho, amarelo...Parece um prospecto de filmografia porno, onde a "satisfação" técnica equivale à maior e rematada pobreza emotiva.

Anónimo disse...

Às vezes tenho a fantasia de mandar umas cartas anónimas a descobrir as trapaças e o vómito do pensamento, de alguns bois, sacanas, vacalhosas e putas que conheço e que andam a lixar a humanidade. Chego a imaginar os termos das cartas. Mas depois, nunca passo para a realidade, porque acho eticamente reprovável e confio no Grande Justiceiro: O TEMPO.

Anónimo disse...

"Bigamy is having one wife too many. Monogamy is the same."

Oscar Wilde

Anónimo disse...

NOISE:

Já cá faltavas! Andas muito entretido?!
....Ai, as poligamias dão cá 1 trabalheira|..................
És 1 marado agressivo mas divertido!
Só tratas mal é os visitantes do teu blog!
Ai que pena eu não querer apresentar-me, apetece-me mesmo mesmo é convidar-te para umas voltas daquelas que têm regresso mas deixam marcas!
Ah, ah!Pronto, confesso: eu ñ te conheço mas tenho uma ganda fantasia contigo!!!!Já xtou a ficar embalada e vou ali curtir uma de imaginação pro canto...

Anónimo disse...

Oh Homem, então não percebeste que eu era a Narnia woman? Os teus poderes estão a perder-se ; )
Tu bem falaste da masturbação, mas não era isso que eu queria, apetecia-me algo... BOM! Falando a sério, gostava de perceber esta necessidade que nós mulheres temos em ocultarmos a nossa vida sexual pasada e respectivas fantasias aos nossos parceiros mais "sérios" quando com os mais ocasionais não temos problema nenhum em falar dela e até de concretizar as ditas. E isto gera coisas automáticas realmente estranhas, como por exemplo o facto de me sentir culpada quando me masturbo e estou dentro de um namoro. Tipo, se me metessem num polígrafo e eu disse-se "não sei" garanto que seria verdade. Por um lado tenho vontade, por outro quando estou no acto não é a mesma coisa sabendo que há um alguém físico que supostamente me poderia estar a satisfazer. Mas ao mesmo tempo não sinto diminuir o meu desejo em relação ao meu parceiro real... é muito complicado. Alguém me ilumina, please? ;)

Quanto aos anónimos, acho caricato que sejam as únicas pessoas a expressarem-se. Afinal mais de 250 pessoas passaram pelo blog hoje, pq é que só as pessoas sem nada válido para dizer é que dizem? Pq é que precisam de se expressar a coberto do anonimato? Isto daria só por si muito pano para mangas hihihihihihihihi

Elsa disse...

É uma protecção do self

Anónimo disse...

E depois elas chamam-lhe fantasias...

Voltando do trabalho, o marido chega em casa e choca-se ao encontrar a esposa, na cama, com um garotão... O marido armou o maior barraco e estava pronto para derrubar a casa quando a mulher o interrompeu:

- Antes você deveria ouvir como tudo isso aconteceu... Eu estava voltando para casa do trabalho de carro, quando vi esse jovem, que parecia cansado e faminto, além de maltrapilho. Então eu o trouxe para casa e dei a ele aquela refeição que eu havia preparado para você ontem, mas como você chegou tarde e satisfeito com os beliscos que você comeu na rua, então você guardou na geladeira. Ele estava descalço, então eu dei a ele aquele seu par de sapatos que ainda estavam novinhos, mas como foi minha mãe que te deu você
nunca usou. Ele estava com sede e eu servi aquele vinho que eu tinha
comprado para aquele sábado que nunca chega, pois sempre tem o futebol e os amigos ou campeonato de dominó, etc... Ele estava com frio, então eu dei aquela malha que comprei para você no seu aniversário, mas que você nunca usou porque ela não combina com seu modo de vida. As calças dele estavam rasgadas, então eu dei aquele seu jeans que ainda estava em perfeito estado, mas não cabia mais em você. Ele não estava muito sujo, mas eu o aconselhei a tomar um banho e fazer a barba e aproveitei e dei a ele aquele pós-barba que eu comprei com tanto carinho para você, mas que você nunca usou porque te dá alergias. Daí, quando ele já ia embora, perguntou: "Tem mais alguma coisa que seu marido não usa mais?" E eu nem respondi...!!!

Anónimo disse...

brazuca
LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL

lobices disse...

...to Isabel Dias at 1:14 PM:
...
...focas um tema interessante, ou seja, dizes que os anónimos são as únicas pessoas a expressarem-se já que a coberto desse mesmo anonimato e que as "outras" não se expressam porque o fazem a "descoberto", ou seja, o meu caso...
...ou seja ainda, sempre dei a cara e tudo o que disse ou sobre o que emiti a minha opinião, muitas vezes (quase sempre em bold para chamar a atenção...) duma forma muito aberta e livre, foi sempre "lido" como: "Mais um bold do lobices..."
...aqui,
...as pessoas têm medo de se assumirem e de se darem a conhecer; eu não, já não tenho nada a perder, só ganho mesmo que seja o epíteto do "boldista de serviço"...
...dar a cara e dizer-se o que se pensa sobre o que quer que seja é sempre muito difícil e por vezes até, bastante marcante a nível emocional, pois fica-se sempre conotado com determinada forma de se estar na vida, sempre diferente dos outros (todos são diferentes e todos querem parecerem-se iguais)
...DAR A CARA é algo que só nos provoca dissabores mas, acredita, que a mim me dá enorme gozo
...é que, se passarem por mim na rua, nunca vão ter a coragem de virem ter comigo e dizerem: "olha, eu sou aquele anónimo que disse aquilo e aqueloutro"
...os anónimos refugiam-se nessa condição para, covardemente, denegrirem tudo e todos
...mesmo que um anónimo diga algo de muito válido, nunca deixará de ser um comentário de um qualquer anónimo ao qual eu não vou dar o devido valor (que, se calhar, até o mereceria...)...
...é por isso que eu admiro e respeito todos os que se assinam e dão o peito e a face; olhos nos olhos, cara a cara e com a força suficiente para poderem arrostar com os comentários a favor ou os comentários contra...
...porque
...sobre o tema, eu sou totalmente a favor da fantasia; esta, só ajuda a uma melhor relação; esta, só melhora o amor, a forma de amar, quer ela seja monogâmica ou poligâmica ou o que quer que seja
...use-se e abuse-se da fantasia se ela servir para melhorar a relação; saiba-se utilizar a dita como um "apêndice", uma espécie de "cábula" para ajudar o exercício do ponto de matemática
...porque, às vezes, até as contas são necessárias numa fantasia :)))

Anónimo disse...

"A homossexualidade aparece como um inacabamento e uma imaturidade intrínseca da sexualidade humana", diz o Vaticano.

A directiva do Vaticano está "preparada há muito tempo" e não pretende ser "reactiva" aos escândalos de pedofilia envolvendo padres nos quatro cantos do Mundo. Para lá das agressões denunciadas envolvendo padres dos Estados Unidos, também continua fresco nas memórias o caso de um seminário austríaco encerrado no ano passado por esconder abusos sexuais. E, ainda na semana passada, foi a vez de a Igreja do Brasil se ver manchada por escândalos sexuais de larga escala. E, apesar de negar a relação directa entre as regras para admissão no clero e a pedofilia, o psicanalista - e consultor dos conselhos pontificais para a família e para a saúde que participaram na elaboração da "Instrução" - aponta a responsabilidade da "permissividade" desenvolvida "há vários anos em certos países" em "escândalos".


Bem, pelo menos este Papa não tem problemas em associar homossexualidade e pedofilia. Sehr gut, Deutsch Schäferhund!

Anónimo disse...

Lobices desculpa mas não concordo contigo. O que eu disse foi uma coisa completamente diferente. Enquanto eu dou o meu verdadeiro nome, António Carlos Isabel Dias, outros a coberto de homónimos dizem o que lhes passa pela cabeça. Não é justo. É escusado estares a desculpar-te pois o que estou a dizer é MUITO IMPORTANTE, talvez mais do que o meu nome, talvez mais do que o pôr-do-sol, talvez mais do que os risos das crianças, talvez mais do que o coito interrompido, quase tanto como levar no befe.

River disse...

Boa trade,

ora pegando nas palavras do Lobices (c/ as quais concordo), e s/ qq medo de assumir a minha opinião, cá vai...

Poderei até discutir isto em pormenor no Jantar do Murcon, mas pra que ñ lhe falta sentido de oportunidade, digo-o agora,

Caro Noise, normalmente nem leio totalmente os seus comentários, pq são demasiado longos, tornam-se por vezes um pouco enfadonhos, mas o de ontem acabei por imprimi-lo para ler enquanto jantava (tardiamente)...

E permita-me dizer-lhe, k embora entenda k vc perceba do assunto (sexo), acho k mt vezes peca por ser pretensioso... c/ todo o respeito, pelas suas opiniões atenção!

Mas pq raio vc acha sp k sabe o k vai nas cabeças, nas almas dos outro???
Pq raio o Mário Santos (coitado, deve ter as orelhas a arder), ñ há-de ser realizado sexualmente por apenas ter fantasias c/ a esposa?
E quem lhe disse k ñ as realizou ainda (ele ñ referiu isso!)

E essa de "gastarmos" (nós os tugas), pouca energia no sexo... fale por si, não?!!!

Haveria mais pra falar... mas ñ me apetece, e dp quem se tornava enfadonha era eu! ;o)

DIGO E REPITO, como Voltaire:
"Não concordo com uma única palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte o vosso direito de dizê-la."

Bjs pra si, até... ;o)

Anónimo disse...

Este senhor LOBICES é um paradigmas das boas ideias, coitado. Expressões como "dar a cara", "cobardia" e outras do género são totalmente inadequadas na era informática. Você é mesmo um cafona. Sempre do lado da doxa e das ideiinhasa bem comportadas, pensa você e alguns parecidos. Tenho visto aqui muito comentário anónimo notável e que até tem introduzido elementos muito mais elaborados que os seus, os vossos, nos temas.
Então você julga um texto, coitado do seu critério! pelo nome do autor e não pelas ideias interessantes ou não que contém? E olhe tam,bém valoriza as pessoas pelo nome de família?
Refresque as suas ideias ou então meta-as num sítio bem cheiroso, muito em moda neste blog.

Anónimo disse...

Um anónimo até pode ser alguém paraplégico, que não pretende ir a jantares do Murcon, nem lhe interessa contar fadinhos. E tem direito à sua privacidade sem que lhe venham com vulgaridades de dar a cara e outras "intelejumências".

lobices disse...

...na verdade (e em boa verdade vos digo...) todos os "anónimos" têm direito á sua indignação!...

Anónimo disse...

Eu distingo muito bem os anónimos primários e imbecis, que só querem dizer umas atoardas, dos outros, que têm ideias e informação incomum. Só que os "guardiões do templo", não lhes convém estabelecer nuances. Até porque eles próprios são, muitas vezes, uns porreiraços e porreiraças muito abaixo da média.E quanto à palavra "cobardia" é uma grande palavra, muito boa para westerns e filmes de guerra. Não sejam ridículos!!!!
Quanto ao Mr. Lobices, fui visitar a "sua cara" e parece-me que há para aloi grande fiteirice. Então gosta de Literatura e o único livro que o impressionou é "O PERFUME" do P. S. ? Então os chamados clássicos?
Já não falo de Dante ou Goethe ou Eça. Mas uma Yourcenar, um Proust? E no Cinema? Afinfa-lhe com o "Citizen Kane" muito "Kultural" e depois vai para umas coisinhas "do avô ao bébé". Ingmar Bergman? Fellini? Você é mesmo um "poseur" de meia tijela.
O NOSSO JÚLIO, já respondeu hoje no post "Breves" a este horrendo anónimo, meus filhos. Que ele já topou as tais nuances e as quer perservar, não tenho dúvidas. Um abraço grande e (anónimo) para ELE:

Anónimo disse...

Errata:
a linhas 10 "ali" e não aloi

Anónimo disse...

Sr. Lobices, muito obrigada por me ter respondido À minha questão e ter dado o pano para mangas que referi ; )
Como se deve ter apercebido aquela "coisa" com o meu nome não era eu. Aliás, pretendo pautar-me pela participação pela positiva e espero que os restantes acreditem nesta minha vontade. Portanto aquel@ coisa não era eu, como é óbvio ; )

lobices disse...

...para a anónima das 6:37 PM:
...
...os anónimos não se distinguem, minha cara anónima: são simplesmente anónimos!...
...não há anónimos primários e imbecis nem os que têm ideias e informação incomum; há apenas anónimos...
...porém, aceito (é lógico) que exista comentário anónimo com matéria de interesse
...eu quando me refiro á covardia dos que se escondem no anonimato, refiro-me ao anonimato que cobre a ignominia, a atoarda e o mau dizer pelo simples prazer de dizer mal e esconder a cara
...é como aquele miúdo que atira a pedra ao vidro do vizinho e foge; mais vale atirar e dizer que atirou e arcar com as consequências do que fugir covardemente sem assumir o feito (mas, claro, dira a minha cara anónima que esse miúdo não tem ainda essa capacidade de concepção do que é covardia ou não)
...daí que, minha cara anónima (a quem me dei ao trabalho de responder por deferência especial que não vou aqui explicar por razões de lesa majestade - apenas uma brincadeira...), o seu texto em relação à minha pessoa peca por desnecessário: é que eu sou tão óbvio que nem sei porque se deu ao trabalho de ir ver o meu perfil no blogger!...
...no entanto, lisonjeia-me que o tenha feito; ainda não tinha ido lá?... Oh, que erro imenso de comentarista: um comentarista que se preze, a primeira coisa que faz é ir ver os perfis de todos os outros...
...por isso, cara anónima: a sua visita foi-me imensamente agradável; gostei de a ter por lá
...quanto aos títulos que lá se encontram não definem a minha base de sapiência ou insuficiência da mesma; são apenas opções no meio de milhentas delas...
...ou será que ler ou não ler Proust é a questão?...
...ou será que ver ou não ver Fellini é a questão?...
...ser ou não ser o que sou é que é a questão!... Eu sou assim e disso meorgulho e as suas palavras depreciativas em nada me afectaram, bem pelo contrário; fizeram-me sorrir pelo simples facto de ter tido o prazer da sua amabilissima visita
...da próxima vez que lá vá deixe um cartão com a sua identificação para que eu possa discutir de olhos nos olhos a "qualidade" dos meus (ou não) saberes e sabores da vida...
...quanto ao último epíteto de eu ser um "posuer" de meia tijela, na verdade até nem é mau... antes de meia tijela do que de nenhuma!...
...um afectuoso abraço à sua amável e anónima palavra a mim dedicada
(mais um bold para chatear)

Anónimo disse...

Caro sr. Lobices:

Você continua a ser básico e pouco informado. Há muita gente, que por motivos vários, encobre a sua identidade. Às vezes, porque tem mais- valias, que não se adequam a um blog e não por historinhas ridículas de mestre de escola, de meninos a partir vidros. Muita gente nas Artes usa pseudónimo. Sabia que o verdadeiro nome do Eugénio de Andrade era José Fontinhas? E o do Miguel Torga era Adolfo Rocha? E que o do José Régio era José dos Reis Pereira? Isto para não falar da heteronimía pessoana.
Console-se com a sua coragenzinha estéril e simplória, a bold. Eu nunca vou ver os perfis, é raríssimo, porque ao contrário de si, a coscuvilhice não me interessa. E os comentários, regra geral, são tão desinteressantes, que a entidade macho ou fêmea ou assim-assim que os produziu não me suscita qualquer interesse.
Agora já percebi, o seu registo mental de raciocínio a preto e branco.Os anónimos são só anónimos.Ponto final.
Nunca lhe ensinaram que o definido não entra na definição? Chama-se isso uma tautologia. Boa noite.

andorinha disse...

Anónima (6.37pm)

"Eu distingo muito bem os anónimos primários e imbecis, que só querem dizer umas atoardas, dos outros, que têm ideias e informação incomum."
Também eu. Se assim não fosse, eu é que seria primária e imbecil.
Devo ser das pessoas que mais se tem insurgido aqui contra os anónimos, mas se repararem tenho feito isso naqueles dias em que os comentários são apenas grosserias, idiotices e provocações do mais reles que existe.
Portanto as nuances estabelecem-se. Reconheço que pessoas sem nick registado têm dado em certas alturas alma ao blog. Isso não está em causa.
Está em causa a falta de educação e o desrespeito por alguém que mantém a porta aberta a todos, a todos dando a mais ampla liberdade e que é atacado, muitas vezes de forma soez e revoltante por quem aproveita essa liberdade para os mais diversos enxovalhos feitos da forma cobarde, aí sim, que o anonimato propicia.
São coisas totalmente diferentes, ou não?

Anónimo disse...

Boa noite:

Eu costumo assinar os meus, até agora muito poucos (porque não conheço este blog há muito tempo) comentários. No entanto, não deixo de ser anónima, visto que ninguém por aqui me conhece. Quer isto dizer que os meus comentários, só pelo facto de Lena b não dizer nada a ninguém, não valem nada? Talvez não...mas preferia que fosse pelo conteúdo das mensagens do que pelo facto de não ser uma figura pública....

Lena b

andorinha disse...

Lena b(12.10)
A resposta ao que dizes já está dada no meu comentário anterior.
Não queiram vocês agora distorcer as coisas.:)
E figura pública aqui, que eu saiba, é só o Júlio.

Anónimo disse...

Andorinha:
Desculpe não ter indicado, com clareza, o alvo do meu comentário. Estava a pensar no que disse o Lobices, quando o escrevi. Quanto ao que disse, concordo.

Lena b

andorinha disse...

Lena b,
Ok, estamos entendidas.:)
Assim pode-se conversar.

Anónimo disse...

...o Murcon é uma merda...
...o Lobices é uma merda...
...vocês são todos uma merda...

Anónimo disse...

anónimo das 2:49

E tu és a maior de todas.

Anónimo disse...

Quando é o dia mundial do anónimo?

lobices disse...

...para a anónima das 11.31 PM:
...minha cara anónima (já que me trata por Caro Sr. Lobices - facto que registo com agrado ainda que note nele uma certa gozação...):
...eu abomino os comentários anónimos que "maltratam" e não aqueles que trazem à liça bons exemplos de complementaridade à discussão...
...eu abomino este seu último comentário (bem como o seu anterior) porque nele a minha cara anónima atinge a minha dignidade e o meu bom nome apelidando-me com certos epíotetos que não aceito
...se essa forma é a sua forma de falar, atrás do biombo, para atacar quem quer que seja, seja feita a sua vontade e fique-se com a sua esmerada educação que eu fico com a minha
...diz a cara anónima:
...Você continua a ser básico e pouco informado....Sabia que o verdadeiro nome do Eugénio de Andrade era José Fontinhas? E o do Miguel Torga era Adolfo Rocha? E que o do José Régio era José dos Reis Pereira? Isto para não falar da heteronimía pessoana......Claro que sabia como sei muitas outras coisas...
Console-se com a sua coragenzinha estéril e simplória, a bold. Eu nunca vou ver os perfis...
... Foi ver o meu, não foi?...(a coscuvilhice também é sua)...
Agora já percebi, o seu registo mental de raciocínio a preto e branco.Os anónimos são só anónimos.Ponto final.
Nunca lhe ensinaram que o definido não entra na definição? Chama-se isso uma tautologia.
... Claro que me ensinaram muita coisa e fui bom aluno...porém a minha cara anónima termina bem o seu comentário com um simpático Boa noite. ... Seria, pois, de mau tom eu não lhe desejar um bom dia!...
...Noto, porém, muito azedume nas suas palavras e lamento isso não por mim mas por si...
...Passe bem este feriado e tente ser simpática ainda que não concorde comigo deveria aceitar que exista sempre quem não concorde consigo...
...usarei o bold sempre que me apeteça; aqui e agora (para si) basta este simples normalizado...
...
...assina: o básico e mal informado senhor lobices (peço imenso perdão por ser como sou, mas não abdico de o ser)

amok_she disse...

...ai isto continua nestas tretas de lana caprina???...oh balham-me todos os deuses...

Anónimo disse...

Ó amok, filha, é melhor ires procurar a diferença entre o surrealismo e o existebcialismo, mulher! Olha que o cú não tem muito a ver com as calças...Explico para outra vez.
Gramo de te ler.e gosto da Paula Rego.
Isto cá pelo Murcon anda fero.

Uns partem as latas.
Outros fazem sermões.
Outros pedem de volta as fotos e as cartas de namoro.
As RTPÊS andam mais alarves que o costume..
JÚLIO, JÚLIO, JÚLIO,JÚLIO!
Queremos o Júlioooooooooooooooo!

amok_she disse...

antes buondi disse...

(...)Ó amok, filha,Olha que o cú não tem muito a ver com as calças...


...pois, ñ terá, realmente!, mas...eu cá na faço muita questão q tenha...tu fazes???:->

...e na t'incomodes com explicações...eu gosto mt de fazer perguntas ...retóricas!, ou de usar as dos outros nesta perspectiva...:->