sexta-feira, abril 08, 2005
Esclarecimento "a pedido de várias famílias":)
A frase é bela e verdadeira, mas não a citei para privilegiar o "recordado" em detrimento do "vivido". Nem por sombras! A memória pode embelezar, esquartejar, fazer reflectir, permitir a "digestão", pacificar, whatever! Mas não aceito o "recordar é viver" sem nuances. A memória, ainda que pintando com cores brilhantes, perde sempre o fascínio do momento irrepetível. Pena é que vivamos cada vez mais de um modo mecânico, em que tudo é dado como adquirido. Por isso é impressionante ver o rearranjo de prioridades em pessoas que passaram por depressões e delas saem capazes de saborear os pequenos "nadas" do quotidiano.
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44 comentários:
Sair delas sem ajuda médica ainda mais mágico é.
A Vida tem que ser saboreada lentamente, em pequenas doses...e todos os dias.
Daí me ter parecido haver uma certa preversidade na frase. Precisamente porque sugere que o "recordar é viver".
Viver é apenas viver, posto que esse apenas é imensamente amplo e recordar é apenas (ainda amplo) uma das maravilhas do que é viver!
E eu desgastar-me e a escrever tanto, e o Ale resumidamente disse tudo. Mulher é complicada mesmo
The DISCOVERIES Of the MAN and the WOMAN the Man discovered the COLORS and invented the PAINTING, the Woman discovered the PAINTING and invented the MAQUIAGEM. The Man discovered the WORD and invented the COLLOQUY, the Woman discovered the COLLOQUY and invented the FOFOCA. The Man discovered the GAME and invented the LETTERS, the Woman discovered the LETTERS and invented the TAROT. The Man discovered AGRICULTURE and invented the FOOD, the Woman discovered the FOOD and invented the DIET. The Man discovered the FEELINGS and invented the LOVE, the Woman discovered the LOVE and invented the MARRIAGE. The Man discovered the WOMAN and invented the SEX, the Woman discovered the SEX and invented the MIGRAINE. The Man discovered the COMMERCE and invented the MONEY, the Woman discovered the MONEY and there everything fudeu...
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Toma lá este escrito da Celine e guarda-o para memória futura, yulunga. ;)
...óh Profe: como julgas tu o meu "Ohmmmmmmmmmm" na boca da Yulunga ali num post abaixo se não tivesse "vivido" tudo o que houve para viver?...
...como se pode atingir uma "bonomia" como houvera dito uma maité ali atrás também num outro post?
...como poder atingir este estado de alma, sereno, sentido, presente, etc e tal se não se tiver experimenciado tudo o que a vida nos dá?
...na verdade, "recordar não é viver"
...recordar é TER
...recordar é olhar o obtido como presente; é "tido", é contido, está já; já faz parte de nós; é algo que se entrosou dentro das nossas entranhas e nos habita
...não, na verdade não se vive a recordar isso, mas vive-se COM isso já que isso já cá está
...que outra forma teria eu de aceitar (ou para aceitar) o que sou se não entendesse o que fui?
...a dor canta cá dentro
...e na verdade só a experiência nos pode dar a capacidade de saborear os pequenos "nadas" do nosso quotidiano; não pelo que se está a passar no momento presente mas porque o momento passado já cá está dentro e já faz parte de nós
...só assim se cresce
...só se assim se "anda" em frente
...e, na verdade, my God! não me interessa o caminho que possa ter à minha frente, o que me interessa e o que APRENDI foi simplesmente caminhar!...
...os pequenos nadas do nosso quotidiano de hoje, deste presente (muitas vezes aparente porque ausente...) só são passíveis de serem saboreados porque o "palato" os reconhece de momentos passados
...só quem "passa" por tudo o que "há" para passar pode reconhecer que não existem caminhos, existe tão somente um doce caminhar (por mais pedras em bico que haja para calcorrear)
abraço
:)
Quemme dera ter o dom da palavra do Lobices. Acho que tentei dizer algo com o mesmo conteudo, mas lá está, não teve o mesmo encanto. Estou mesmo tentada a fazer Copy Paste e ficar com os louros. Portocroft nem dicionário de português quanto mais de estrangeiro ;-)
Yulunga, concordo com seu comentário a respeito da experiência de Lobices e do Prof. tenho muito a aprender com eles! Aprendemos a recitar aternos Ohmmmmmn's com a vida, todos somos frutos de nossas experiências! Até me pergunto: Acho que tudo que acontece em nossa vida é para que aprendamos a ensinar! Admiro os Mestres
Receita Caseira:
Saía-se diariamente de casa com o propósito firme de se presentear. Cada dia é dia de aniversário. Se já vai atrasado pense na relatividade do tempo e perca mais cinco minutos para o belo café e mesmo para o belo pastel de nata. Embrulhe esse momento em papel de festa e enfeite-o com o devido laçarote. Sirva-se deste prato com gula.
Portocorft, porquê guardar isso? Já li isso e sou muito "macha", ok?
yulunga,
Logo agora que te deixei uma provocação ali ao lado, é que te defines sexualmente? ;)
Portocroft LOL! Nesse aspecto não me identifico com as mulheres talvez tenha uma costela masculina muito grande. Aquele retrato que a Celine descreveu acho-o demasiado cruel. Se por ser mulher terei que levar com o "estigma" da futilidade, do interesse material, da estupidez, então serei macha
Yulunga,
Formidável.
Esclarecido e contentinho da Silva. ;)
LOL! Este Portocorft só me goza. Que bom ler estas barbaridades. Eu já lá vou responder à provocação
yulunga,
Confesso que essa ideia me passou pela cabeça.;)
...Bastet postou aqui um comentário, Receita caseira...
...é um pouco isso, sim
...em 4 de Novembro último postei uma "receita" dessas no meu blog...
...aqui vai ela:
...
"...Não penses que sabes tudo ou que sabes que podes tudo saber; nada se consegue saber apenas com a aprendizagem; é preciso buscar, é preciso viver, é preciso sentir, ser e estar; nada se consegue saber apenas com o olhar; é preciso ouvir, tocar, cheirar…
Usa todos os meios ao teu alcance para que um lampejo de sabedoria surja perante ti, mesmo os meios que não possuis, ou seja, usando a sabedoria dos outros, daqueles que têm algo para te dizer, para te contar, para te oferecer.
Depois, lança esse conhecimento no teu ser; cozinha-o com todos os ingredientes que possas arranjar, tenta um lume brando e usa teu instinto.
O produto final será teu e de mais ninguém; foste tu que o obtiveste com o teu trabalho, com a tua busca, com o teu empenho e não só com o que te deram.
Depois, prova esse produto e digere-o com prudência e com lentidão.
Porém, sempre que possas, usa um pouco de loucura, dá-lhe um toque final, impõe-lhe a tua marca e oferece-o a quem o procura.
Não o retenhas pois de nada te serve guardado no sótão da tua memória.
Areja-o e reparte-o com os outros.
A seguir, procura novo saber.
E repete o processo..."
Avé, Prof. Murcon,
Atentando no último parágrafo - a
Resiliencia. Pormenores.
Passar por um canteiro de amores-perfeitos brancos, algures na cidade, e reparar que em frente num
prédio velho e escuro foi colocada uma porta também branca.
Por menor que seja, sempre é um
PORMENOR...
Nem tudo o Fogo levou, digo eu.
V. entender-me-à.
Lobices,
A busca do saber e a sua partilha é, provavelmente, das coisas mais nobres que podemos fazer na vida.
"Recordar é viver" não é, de forma alguma, uma frase perversa.
A memória permite muitas vezes uma melhor compreensão do vivido. Existem situações tão marcantes que cada vez que as recordamos parece que as vivemos com a mesma intensidade.Aí quase que sou eu a ver e a sentir de fora a experiência que vivi e a ter uma visão mais abrangente do que a que tive na altura.
Isto não está muito bem explicado, mas hoje é 6ª feira e estou cansada:)))
Permanecer-se apenas ancorado em recordações é que não; boas ou más fazem parte de nós e revisitá-las de vez em quando é saudável e gratificante. Não construir novas será morrer.
Penso que não é necessário passar por uma depressão ou qualquer outra doença grave para reformular prioridades.
O próprio passar dos anos se encarrega de nos obrigar a fazer essa reformulação. Vamos valorizando pequenas coisas que até aí pura e simplesmente ignorávamos e às quais não
prestávamos atenção.
A vida tem outras cores , outros sabores e outras cambiantes.
Lobices,
Obrigada por partilhares connosco essa receita. Tentarei pô-la em prática.
.....mas uma depressão ou a tal doença grave será muitas vezes o empurrão de que algumas pessoas precisam.
Lobices tem razão, claro:)!, o presente só pode ser vivido recortado - e apoiado... - no pano de fundo humoso do que passou.
Lobices, depois de ler essa receita e tantas outras, bem como termos usdos, tens a certeza que a foto que expões é tua e que não te chamas Alfredo?
Portocroft, gozar com o que digo? Estás à vontade. Que outra coisa fazemos aqui senão brincar com as palavras? A brincar nos vamos expondo, vamos fazendo terapia, vamos procurando outros e vamos libertando fantasmas. E abaixo as depressões que a terapia de escrever também cura.
“Se acha que a Educação é cara, experimente a Ignorância”
www.riapa.pt.to
...to Yulunga:
...lol...não sou o "Alfredo", sou mesmo o vôvô quim... mas pelo que me contas desse "tio" Alfredo, parece-me ser uma honra ser parecido com ele :)
yulunda,
Estamos a falar a variante lusitana da língua, não é? ;)
Eu não gozo de, gozo com. Gosto de 'provocar', de exasperar, de brincar com as pessoas... apenas e só. Até porque, como sabes, só assim se cria uma certa dinâmica aqui. Não te avalio, nem a ninguém, pelo que aqui se escreve. Excepto, no que toca ao exclusivamente ao tema em discussão. E, mesmo aí...se avalio, são as ideias e nada mais.
...to Profe Júlio:
...sinto-me "mal" por esse trato na terceira pessoa quando eu tenho a distinta "lata" de vos tratar a todos por tu...
...eu sei que existem situações que têm um determinado custo e essa pode ser uma delas: é-me (talvez) mais fácil tratar-"te" por tu do que tu me tratares dessa forma e, torna-se interessante, a nível de discussão académica (sociologia?...) o porquê de tal facto; ou seja: até que ponto este trato neste meio virtual (que não deixa de ser a mais pura das realidades) lega nos outros o custo da deferência como se de cara a cara nos estivessemos a olhar...
...ou seja, ainda:
...eu não vejo aqui o prezado e conhecido Professor Júlio Machado Vaz, figura pública, Psi e Docente e não sei que mais; eu vejo aqui um cibernauta como eu, um ser que faz aqui o mesmo que eu: deixamos as nossas ruminações para que os outros as ruminem também
...porém, o Profe Júlio assumiu esse risco e só por isso merece a minha maior consideração; permite que o comentem, que o contrariem e o questionem... tem um custo mas tem também o meu mais profundo respeito...
...obrigado por estares aqui com a gente, com todos nós e podes crer que esta malta toda gosta de ti
...um abraço sincero
:)
Este Portocroft é um bacano. Nem gralhas de escrita ele perdoa. E depois larga essas pérolas carregadas de piada, tão condizentes com a ar carrancudo da foto :-)
Dr. Murcon deixe-me dar-lhe os parabéns uma vez mais, ainda não o tinha feito mas juro que já tinha pensado, pelo magnifico blog. Que terapia para possiveis depressões aqui se faz. Claro que o mérito também se faz em parte pela gente magnifica que aqui vem. Eu vim para aqui sã que nem um pero e neste momento estou a começar a rir sózinha em alto e bom som. Os colegas olham-me de lado, abanam a cabeça e sei de uma angariação de fundos para um colete de forças.
yulunga,
Ar carrancudo? Pobre de mim...no dia que essa foto foi tirada, aqui no computador, estava mal de saúde. Esse 'ar carrancudo' não é mais que aborrecimento.
Pronto. Depois eu é que gozo com a cara dela. ;)
Eu dou £1. :)))))))
"o pano de fundo humoso do que passou"
:)
Bem... eu vi logo que tavas a ser irónico Éme, não condizia a cara com a careta, ou como se diz num exame da próstata "o teste de palpação e a análise rectal"
looooooooooooooooooooooooooool
Lamento n poder mergulhar mais por estas bandas... sessões ininterruptas até agora, mais 2 a seguir ao jantar... nada a fazer... há mais problemas psicológicos do que psicólogos, é um facto ; )))
Yulunga,
Já não percebo nada...
Então isto é uma boa terapia para depressões e tu perdes a tua sanidade mental?!!!
É verdade, é. Aprende-se a não tomar as coisas por garantidas, a vivê-las um bocado como quem sabe que vai morrer e por isso todos os momentos são preciosos. Deixamos de ser mimados.
Andorinha, é isso mesmo. depressão não significa insanidade mental. E os doidos não têm depressões
*** vida é feita de pequenos nadas *** . pois. ( pior é que releio o húmus do r. brandão e dá-me cá uma depressão logo nas primeiras páginas. abro o publico e suspiro, o antónio costa vai dar no totiço às secretas, vai... a morte do papa em reality show... a júlia o pinheiro o burro e a outra... entreguei o irs mas enganei-me nos descontos à colecta... a conta de gás subiu ao cento e vinte euros... a directora de turma da minha filha diz que ela podia ser a melhor da turma mas é rebelde... apelo para uma doente de leucemia... a minha cadela está a morrer... na Vip desta semana leio morreu o gajo que escreveu aquela canção ó tempo volta pra trás. curioso. tinha cinco anos, vivia em tomar e tinha uma criada que estava sempre a cantar essa canção. casou com o impedido do meu pai. será que viveram felizes para sempre? é. pequenos nadas. porra, que se me acabaram os cigarros...
usando o Teu popup: ó noise for mind ( nick fantástico ) loooooooooooooooooooooooool para ti que tens um piadão e escreves bem pra caraças e ainda por cima deambulas...
Yulunga,
Claro que depressão não significa insanidade mental, é óbvio.
Mas se aqui se curam depressões como tu dizes, porque é que os "saudáveis" ficam com problemas mentais? Continua a existir um certo contrasenso...
Sendo assim, é melhor afastarmo-nos daqui:))
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