sexta-feira, janeiro 05, 2007

Nós.

Um outdoor da campanha para o Referendo fez-me pensar. Nele se pergunta se estamos dispostos a que o dinheiro dos nossos impostos vá para clínicas que farão abortos. Que sociedade permitimos que crescesse? Todos nós, adeptos do sim e do não? Com receio que as abordagens religiosa, ética, de saúde pública, legal, etc... não chegassem, alguém sacou da manga um argumento que cala fundo em cérebros pós-modernos e endividados - querem ser vocês a pagar? Quando se recorre ao bolso e à carteira para defender a Vida, diz-se alguma coisa acerca da sociedade em questão, a saber, acerca da sua hierarquia de valores. Eles não são apenas indiscutíveis, mas também caros! Pobres de nós - vou repetir - nós todos... - quando tal argumento faz sentido numa discussão destas:(.

40 comentários:

ASPÁSIA disse...

ENTÃO PODIAM TER POSTO NESSE CARTAZ, QUE NÃO VI:

"A BOLSA OU A VIDA!"

ASPÁSIA disse...

DESCULPEM A IRONIA NUMA QUESTÃO SÉRIA...
MAS NÃO RESISTI... FOI A FANTASIA!

Moon disse...

Agora este post...
Pesado(!) por cima do perú assado da ceia de véspera de Reis...
Vamos lá...

Argumentos do género estavam hoje expressos num artigo que li num dos Diários de Braga que citava o economista António Borges e o seu "alerta para os custos da vitória do «sim»".
É das tais coisas... Eu leio, tiro as minhas conclusões, mas não me afecta grande coisa uma vez que tenho as minhas convicções. Claro que acredito que ponha muita gente de cabeça a andar à roda, mas é precisamente esse o efeito que se pretende. Ou não soubesse quem diz e escreve estas coisas o País e as mentalidades que enfrenta!...
De igual modo actuam os políticos e os jornalistas quando pretendem algum coisa. E o pior é que conseguem o efeito desejado.
Estou como o Aquiles, começo a ficar farta do tema e da hipócrisia expressa! Na argumentação vale tudo e agora entrou em debate a parcela "euros". E lá aparecem os defensores acérrimos de que tais verbas em vez de serem gastas com a liberalização do aborto deveriam ser canalizadas para politicas de incentivo à natalidade e apoio a mulheres que queiram ter mais filhos.
Puxa! Foi preciso o debate do aborto para aparecerem verbas para tais fins. Até agora os incentivos à natalidade neste país são o que se sabe...:( Mas a partir daqui tudo pode ser diferente, tenham fé mamãs deste país...!
Se eles se preocupassem mesmo em melhorar as condições de vida em geral dos portugueses, o nível de escolaridade e investissem mais em educação, prevenção e informação talvez não andassem tanto às voltas com o tema aborto, creio eu...
Espero que esta coisa do referendo passe depressa, já chega!

Moon disse...

P.S. Para aligeirar...
Então, professor, o Sousa já está a aquecer os motores para o Lisboa/Dakar?:))))))
Não me diga que a Limo... não participa:((

Fora-de-Lei disse...

O mais triste para mim é pensar que não é apenas a direita mais reaccionária que usa esse tipo de argumentação economicista. Afinal de contas, quem deu o pontapé de saída a esse tipo de argumentação quando, por exemplo, mandou - com iguais pressupostos - encerrar algumas maternidades ?

thorazine disse...

Humm..concordo! Mas sou a favor da não permissão de anonimato em abortos realizados com dinheiros públicos, acho que deve haver intrevenção em casos de uma exagera utilização da IVG. E, claro, acho que juntamente com a legalização do sim, deviria existir reforço (?) educação neste campo, especialmente na idade escolar.

Fora-de-Lei disse...

thorazine 11:16 PM

"... acho que deve haver intervenção em casos de uma exagerada utilização da IVG."

100 % de acordo !

thorazine disse...

FDL,
és bem mais eficaz que o corrector ortográfico do word! :)))

Queria dizer "depenalização do aborto" quando disse "legalização do sim" (este penso ter sido sempre legal!:).

CêTê disse...

O meu comentário "deliu-se"

O argumento usado pelos defensores do NÂO é pertinente. Paixões à parte pela posição que cada um possa defender as modificações que poderão resultar se o "SIM" ganhar, quais são? Tem o Estado capacidade de garantir um direito que eventualmente a maioria defende? Como poderá satisfaze-lo? Não vejo como- DE FACTO!
Ironicamente já o comentei uma vez- estou mesmo a ver um puto de 7 anos a ler a "convocatória" para a mãe o abortar. E sabendo nós todos de como estão os recursos humanos e materiais nos hospitais quem passará a urgência?
Lamento só de pensar que o referendo possa não passar de uma operação de charme que dada a conjectura política e social se torne um erro político que mais uma vez penalize a mulher.

andorinha disse...

Boa noite.

Agora é que era caso para dizer "Ao que isto chegou.":(

E mais não digo. A minha decisão está tomada e em consciência, portanto, tento passar ao lado de toda esta propaganda.
Só lamento, como já referiu a moon, que estes argumentos possam influenciar mentes menos esclarecidas.

Fred P disse...

Tirou-me as palavras da boca professor.
Queria apenas acrescentar que já agora, caso se mantenha a lei actual, querem que o dinheiro dos nossos impostos vá para tratar complicações graves e diversas de mulheres que abortam todos os dias em condições precárias, em vez de estarmos a pagar uma módica quantia (que é mesmo pequena) por um abortamento medicamente assistido? E como o nome indica, com apoio médico e direito a uma consulta de acompanhamento e orientação? É que se queixam da falta delas, e não só não as procuram, como também acham que apesar de serem uma solução de recurso (e a meu vez indispensável), não devem existir como tal!
Tenho dito, para não me alongar demasiado na minha ira da ceguez voluntária.
Os meus cumprimentos a todos!

sete e pico disse...

é de facto triste que o argumento do dinheiro dos contribuintes esteja a ser utilizado como mote para esta campnha do não, principalmente num país como o nosso que tem o fantasma da crise financeira tão bem instalado no seu insconciente colectivo. Por outro lado, tenho de concordar, apesar de estar total e absolutamente em desacordo, que a campanha do não utiliza argumentos bem sonantes, daqueles que facilmente convencem se a pessoa não se dedica a pensar um pouco mais além, o do do dinheiro dos impostos é um e outro, igualmente horrivel, é o do abortar por opção quando já bate um coração. Cada vez que vejo um cartaz desse fico sempre indecisa entre o vómito e o eczema e ainda me irrito mais pois aqui em lisboa vejo estes cartazes enormes colocados nos sitios mais estratégicos e muito d vez em quando lá vez um cartaz, que timidamente aparece a dizer "sim para acaber de vez com a humilhação". Tenho que admitir que em termos de campanha piblicitária os movimentos que apoiam o sim, para além de faltas de verbas, também andam parcos de imaginação. Mas enfim, a minha decisão está tomada, votarei sim, pelo direito à vida desejada e com dignidade.

JFR disse...

O argumento invocado é mísero. Revelador de que hoje os problemas são discutidos "à volta de", evitando-se, dessa forma, ir à essência das coisas. Não é, infelizmente, uma prática, apenas, dos partidários do NÃO.

É evidente que, caso o SIM vença, o Estado terá de mobilizar os meios necessários ao cumprimento da vontade dos portugueses. Logo, se os hospitais não forem suficientes para a realização dos abortos devidos, terão de se encontrar formas para a sua efectivação em clínicas privadas.

A exigência que poderá ser feita é a de que, outras intervenções no plano da saúde, deverão ter um tratamento idêntico e não ficarem à espera meses e anos para que a intervenção se realize. E, aqui, a realidade actual é precária.

Conforme comentei no Murcon, a propósito de um outro post, não encontro vontade nos movimentos do NÃO e do SIM de esclarecerem como entendem ser o quadro legislativo pós-referendo. Caso o NÃO vença, vão deixar a lei tal como está hoje? Caso o SIM vença o que vai mudar? É que, o resultado do referendo, só por si, não altera a lei!

Então o que pensam, ambas as correntes, sobre:

a)Quem autorizará uma jovem não adulta a realizar o aborto, nas condições legais? Os pais? E, muitos dos clandestinos não resultam de a jovem pretender esconder essa situação dos próprios pais e, em alguns casos, apenas do pai com a conivência da mãe?

b) Que direitos assistirão ao co-responsável pela gravidez, seja ele marido, companheiro, namorado ou amante? Nenhuns? E a lei vai regular o direito do homem a não querer a criança, nem as responsabilidades associadas, se a futura mãe quiser dar continuidade à gravidez?

c) E a lei vai configurar penas para as mulheres que abortem após as dez semanas, usando os meios clandestinos? E esses meios terão penas mais duras pela utilização de práticas clandestinas, num ambiente legal mais aberto e que procura eliminar, se possível, a prática clandestina?

d) Como vai ser efectuado o controlo dos parâmetros legais de cada aborto, nas clínicas onde seja autorizado o aborto legal?

Para mim, estas são, entre outras, questões sérias para as quais pretendo obter respostas. Mais, sendo a posição oficial do Primeiro-Ministro e do PS favorável ao SIM, justificar-se-ia, a existência de clareza quanto à legislação a criar, quer no caso de vitória do SIM, quer no caso de vitória do NÃO. Seria eticamente indispensável a publicação de ante-projectos de lei. Se houvesse ética política!

Ti disse...

No Amor e na guerra vale tudo!

O argumento apesar de descabido (de sentido, não de oportunidade), não deixa de ser poderoso.

De qualquer modo pondo-me no lugar de quem acha que o aborto é um assassínio, parece-me que este argumento é tão válido como outro qualquer para salvar o valor mais alto (a vida).

so_she_says disse...

Mas ninguém se preocupou que o dinheiro dos impostos fosse para pagar os estádios do Euro, pois não?

Esperemos que neste caso o efeito seja o mesmo.

lobices disse...

...em desespero de "causa" eles usam todos os argumentos
...

Sininho disse...

bom dia: :)
tenho para mim que esse é, possivelmente, o argumento mais estupido alguma vez encontrado!
Não poderá também ser utilizado o argumento que os meus impostos não devem servir para recuperar toxicodepentes... (eu n me vou drogar) ou pessoas a recuperar de suícidios... (eu n tenho culpa q eles n gostem da vida deles)... ou pessoas com cancro ou uma infinidade de outras coisas!
A questão é: temos um sitema de saude livre ou nao? em principio sim... Entao eu realmente acho bem que todos os casos acima referidos sejam tratados dignamente e, claro está, o aborto também.
um grande bem haja

CêTê disse...

tripeirinha- "Na minha opinião o mal está na falta de educação sexual e de esclarecimento."
e jfr

No meu ponto de vista tocam em pontos muito importantes.

Eu, que de leis , pouco percebo- pergunto se para mobilizar os votantes não seria importante esclarecer percursos a discutir quer no caso de ganhar o Sim quer no caso de ganhar o Não. Confesso também que não tenho estado suficientemente atenta às campanhas- limito-me ao que oiço e vejo nos média- mas não vi até á data (talvez por "erro" de amostragem) nenhuma das partes a colocar como urgente mudar na prática a responsabilidade do próprio Estado (em particular min.Saúde; Ensino e "Apoio social") na Educação dos Afectos/ sexual.
Sabiam por exemplo que na legislação não está sequer prevista a possibilidade de uma aluna poder engravidar durante a escolaridade- do 7º ao 12º?! Que direitos têm, deveres, quantas aulas tem de assistir... etc!?


Posso-vos dizer que tenho alunas em risco. Faço o que está ao meu alcance. Mas porque achei importante solicitei o apoio de um equipa médica - só daqui a três meses!!! E mais não conto porque é realmente escandaloso!


Seria tãooooooo importante antes de perguntar o que quer que fosse (e eu acho importantíssimo "perguntar") se abrissem trilhos de percursos para continuar...
Até porque importante seria reunir depois de aferida a vontade- juntar o melhor de todas as propostas e trabalhar-se em equipa.

Eu sei- sou uma lírica, não é?;[

ASPÁSIA disse...

ISTO ESTÁ MESMO MUITO COMPIL(IC)ADO... MAS AGORA NÃO TENHO TEMPO PARA COMPILAR SOBRE O ASSUNTO.
VOU SAIR COM A CANÁRIA CUCA PARA LHE PENDURAR A GAIOLA NUM EMBONDEIRO,
QUE ELA ATÉ JÁ PERDEU O AMARELO, COITADA...
ATÉ LOGO.
E NÃO COMP(L)I(QU)EM... A VIDA É SIMPLES...

:))

Lord of Erewhon disse...

Obrigar povos incultos a referendos - além de cobardia política - rápido se torna uma feira de peixe!

P. S. Porque não abortaram o Pinto da Costa? JAJAJAJA!!!

Abraço e BOM ANO!

Tânia Magalhães disse...

A Alma e o Diabo!

Lord of Erewhon disse...

Apenas um acólito... o Diabo não perde o seu tempo em blogs... ;)

P. S. Cristianismo com algum miolo: http://blogildofotossoltas.blogspot.com/2007/01/somos-todos-cristos-cristo-e-seguir.html

Unknown disse...

Existe argumentação simplesmente desprezível.
Até hoje quem é que pagou a prática voluntária da interrupção da gravidez clandestina em Portugal? Os intervenientes. Alguém se preocupou com isso sr. Borges? Não, até hoje ninguém!
Então senhor Borges deixe que possamos ser LIVRES de decidir sem termos que prestar contas á justiça num campo em que a consciência de cada um deve ser o único juiz. Quanto ás contas digam ao sr. Borges que as pessoas que até hoje não pediram dinheiro ao estado para lhes pagar as milhares de interrupções de gravidez apenas pedem liberdade e não dinheiro!

Moon disse...

Ainda o "Nós"...

Bem, não interessa. Vinha aqui dizer como estou feliz!:))))
Em boa hora liguei o rádio e consegui apanhar o último quarto de hora do "Amor é". Até já me sinto um "pouquinho" melhor...!:))))))

ASPÁSIA disse...

BOM DIA MOON

SUA FELIZARDA!
EU AINDA ESTOU PARA OUVIR O DO ANO NOVO!
UMA MURCÓNICA DESLEIXADA É O QUE EU ESTOU A FICAR...

;9>

Su disse...

já nem dá para falar mais desta treta.....detesto qd usam "nós" qd no verdade sou "eu" que o pago---
falta de imaginação, essa.......
já agora nunca ninguem me perguntou se queria que "os dinheiros dos nosso impostos" fossem para tapar buracos e comprar armas................dasss


jocas maradas sem treta

Fora-de-Lei disse...

Alcântara é uma freguesia portuguesa do concelho de Lisboa, com 4,39 km² de área e 14 443 habitantes.

O seu nome deriva do árabe al-qantara, que significa "ponte". Assim se chamava a ponte que atravessava a ribeira nessa área, que acabou por se chamar ribeira de Alcântara.

Entretanto, o Atlético Clube de Portugal, popular clube de Alcântara...

ASPÁSIA disse...

JÁ AGORA...NO ORIGINAL

القنطرة - AL QANTARA...

:))

ASPÁSIA disse...

FUI VER...

A ÚNICA COISA Q SEI DE ÁRABE É QUE A MESMA LETRA TOMA FORMAS DIFERENTES CONFORME ESTÃ ISOLADA, NO PRINCÍPIO, NO MEIO OU NO FIM DE UMA PALAVRA...

ENFIM... UMA AL-GARAVIADA...

TALVEZ QUANDO DEIXE A BLOGOSFERA ME DEDIQUE AO ESTUDO DOS ARABESCOS...

;))

MJ disse...

Aspásia, está pronto... vai ver...

beijoca

noiseformind disse...

Boss,
Mas estamos a ser benevolentes em demasia. Não se pode fazer uns outdoors (atenção que a 13 os Doors vão mesmo aí ao Coliseu, indoors portanto) mais assertivos? Vou dar o meu modesto contributo:

-Aceita que esses drogados que estão na cadeia continuem a dar despesa?

-Aceita que esses pretos que vivem nos bairros sociais continuem a estragar as casas autárquicas?

-Aceita que esses seropositivos homossexuais continuem a gastar dois ordenados mínimos por mês em medicamentos enquanto você está 6 meses à espera para uma consulta?

ou então ainda podemos ser mais primários:

-Aceita que o seu vizinho ganhe mais que você?

-Aceita que o seu colega marrão de escola tenha um melhor emprego?

-Aceita que aquela gaja gira que tentou engatar toda a noite lhe diga que não?

As combinações são infinitas. O objectivo é claro. Descer a um primarismo quase uterino em que o indivíduo só tem é mais que proteger-se dos "ataques" externos. Uma bela indicação do avacalhamento que normalmente está associado a discussões na lusa pátria.



Mas, falemos um pouco de Primeiro Mundo. Em Portugal esta história teria sido tratada de outra forma. O gesto da educadora justificaria todas as acções possíveis e imagináveis por parte dos familiares até ao primo-sobrinho-neto em 14 grau. A notícía catalã dá destaque à agressão, fala-se em punição criminal, a educadora é essencialmente vítima. Em Portugal os nossos meninos de oiro não poderiam jamais ser humilhados desta maneira sem que caísse o Carmo, a Trindade e quiçá se estivesse pior construída, a Torre dos Clérigos ; )))))))))))))))

Mário Santos disse...

As reacções que tenho visto em relação ao Outdoor mostram bem como somos diferentes e reagimos às coisas a partir do ponto em que nos encontramos. Dá-me a sensação que as diferenças de reacção ao Outdoor têm a ver com a diferença fundamental com que os defensores do Sim e do Não se colocam perante a questão do aborto.

Para os partidários do Sim trata-se de uma questão da saúde da mulher e, portanto, deste ponto de vista falar de que custos é idiota.

Para os partidários do Não o aborto não é um acto terapêutico e, portanto, os custos não são colocados ao mesmo nível de urgência dos custos dos outros actos médicos.

No fundo voltamos ao mesmo: o que divide fundamentalmente os dois lados é o que cada um considera como Vida Humana e quando começa. Quase todos os restantes argumentos organizam-se a partir daqui.

viktor disse...

Boa tarde,
Já está disponível o 2ºprograma das Produções Murcon.
Um abraço a todos.

thorazine disse...

Muito bem! Estão de parabens as Produções Murcon! ;)))

A rebook não com certeza que não ia compactuar com publicidade enganosa.

PS- Já agora, alguém me pode dizer se aqueles primeiros 5 segundos de piano do genérico pertencem a alguma músicA? :)

thorazine disse...

Um "não" a mais, como dá para reparar! :) Sorry!

goncalo disse...

Acabo de ver o 2.º programa e fiquei com a ideia de que o prof. se diverte à brava a fazer isto. Ainda bem.

Quanto ao conteúdo propriamente dito, tenho ideia de que para nós homens sempre houve alguma confusão entre desejo e o controlo da sexualidade. As mulheres foram educadas a dizer que não, nós a dizer que sim e, talvez por isso, controlam melhor a sua sexualidade. Esta capacidade de controlo sempre foi entendida pelos homens como sinal claro, eu diria mesmo a prova cabal..., de um desejo menos intenso ou pelo menos diferente.

PS: Tentarei vê-lo logo à noite. Se puder, dê uma alfinetadazinha ao Serrão e fale em revivalismo para se referir implicitamente ao penalty no último minuto. Se lhe perguntarem o que quer dizer com o revivalismo, diga que obviamente está a falar da hora do jogo e dos tempos em que não havia transmissões televisivas...Imagino que seja difícil para si fazê-lo por motivos pessoais - a sua amizade com o Presidente do FCP - , mas teria graça, lá isso teria...

Anónimo disse...

Esse argumento está ao mesmo nível do «devemos pagar o tratamento dos fumadores com cancro no pulmão?»

Note-se que eu não acho que deva pagar as cervejas do meu vizinho, mas não é por isso que acho que ele não tem direito de as beber. Assim, mesmo que ache que não tenho de pagar o aborto da minha vizinha, também não é por isso que acho que ela não deva ter direito de abortar.

Jaime
www.blog.jaimegaspar.com

viktor disse...

Thorazine,
A música utilizada no génerico é original e, por curiosidade, posso ainda dizer que foi tocada e gravada num Roland Fantom-S88.
Abraço.

thorazine disse...

Viktor,
não percebo não de pianos, mas cada vez começo a gostar mais. Aquele som inicial soou-me muito bem mesmo, fiquei na espectativa de ouvir o resto (só o piano). Mas pronto, já percebi que só a é a introdução para o genérico. Mesmo assim parabéns, entra mesmo bem (msm que sejam 5 sec).

Abraço ;))

ASPÁSIA disse...

CARA ACELERA

Ó AMIGA PARA QUEM ACELERA TANTO, CHEGOU A ESTA CAIXA UM TANTO ATRASADA...
MAS MAIS VALE TARDE QUE NUNCA!

BJS

;))