terça-feira, agosto 30, 2005

As perigosas férias...

41 mulheres vítimas de violência doméstica em Espanha desde o início do ano. Segundo os psicólogos, durante as férias a convivência é mais estreita, o que acentua o momento da ruptura quando há crise.
É verdade. Quantas vezes ouvi palavras de esperança antes do Verão: "com as férias "isto" melhora". Nem sempre. O quotidiano, com o seu ritmo alucinante e o afastamento entre os membros do casal, acaba por camuflar o apodrecer de muitas relações. Mas nas férias são 24 horas sobre 24 juntos e as brechas aprofundam-se...

170 comentários:

Tão só, um Pai disse...

As férias também trazem e pôem novas situações de convivência, de stress e de tomada de decisão, que não ocorreram e nem ocorrerão durante o resto do ano.

Nesta situações, as pessoas explodem e, por vezes, insultam-se.

Para além disso, existem muitos "machos" e "fêmeas" que aproveitam a ocasião para aquela "piela do ano", e ... o resultado pode não ser o melhor.

Anónimo disse...

Bom dia a todos,
Prof,
Haverá explicação para que os sentimentos se alterem de tal forma que se dê uma rotação de 180º sendo o positivo (amor) transformado em negativo (desprezo, raiva, aversão).Casais que deveriam conhecer o minimo dos parceiros, acordam muitas vezes com um/a desconhecido/a ao lado, o amor é assim um sentimento tão instável que se veste de "bom e mau" com tanta facilidade.

Unknown disse...

Dr. Murcon
Não partilho a opinião de que o afastamento seja o motivo.
Para mim afastamento provoca indiferença.
A sensação de poder, de posse e uma enorme falta de respeito pelo outro e por si próprio são para mim os ingredientes duma das partes. Na outra parte estará uma falta de amor próprio, uma dependencia, uma subserviência e mais uma boa dose de falta de respeito.
Bem sei que esta visão é simplista mas é a minha.

Unknown disse...

Acho que me faltaram os termos permissão e acomodação.

Anónimo disse...

Haverá formula para reconquistar a confiança perdida, em alguém muito importante? será possivel tornar a olhar e não colocar ??????, ou a confiança quase cega (quase porque se fosse cega, nunca a perderiamos)nunca mais volta? a sensação confortável de cumplicidade sem palavras.............

Anónimo disse...

Bom dia JMV

Vejo que mesmo em relações conjugais amigáveis e nas relações de amigos quase conjugais (e mesmo nas relações virtuais, até nos blogs), a presença contínua e forçada, em ritmos fora do habitual, desgasta aquela dose de atenção que conseguimos dispensar aos outros sem forçar o nosso recolhimento - de que uns necessitam tão desesperadamente.

Quando isto acontece nas relações 'tocadas' (conjugais ou não) percebe-se bem a facilidade do seu 'apodrecimento' e a náusea que implica aguentar esse estertor - parece-me que daí até à violência existe apenas um passo, que a 'educação' evita mas não resolve.

Anónimo disse...

Se a rotina é quase sempre umas das razões que leva tantos casais à separação, é , também, por incrivel que pareça, o que leva muitos casais a continuarem unidos...as férias são assim uma quebra da rotina, e a relação que até aí se foi "suportando" pode transformar-se numa autentica "bomba relógio". Esperar pelas férias para melhorar a situação, é tão utópico como esperar por um filho para resolver problemas de mau entendimento na relação...

lobices disse...

...tal como a canção do leo ferre, avec le temps tout va...
...avec le temps vous n`aime pas
plus...
...avec le temps
...tudo se modifica, nada se cria, nada se perde... o amor não se cria nem se perde, modifica-se e apenas temos de o "aceitar" tal como "ele" nos surge e se molda à nossa volta, seja na separação dos dias de trabalho, seja no período de férias...
...há apenas e só, mais uma modificação; é necessário apenas saber gerir essa alteração
...o tempo não existe; apenas passámos por ele, apenas passamos por ele, apenas iremos passar por ele; ele é, tal como o amor
...onde amamos mais
...
...o caso focado no post do Profe é apenas uma contastação de um facto; não significa uma tendência que refira que o amor deixe de existir; apenas se altera e as pessoas não o saberão gerir
...fará parte da "cultura" de tribo
...fará parte da oressão do grupo
...fará parte da ausência da liberdade; pensa-se que as férias nos vão dar a liberdade e o descanso de um ano de trabalho. Errado!... Nada mais errado... Precisamos sim de descanso, mas de descanso intercalado e não constante... nunca me esqueço do tempo em que durante 8 anos não tive férias nem fins de semanas, mas apenas trabalho; nunca notei falta de férias porque o trabalho era, na altura, tudo para mim, a mola real que me fazia viver...
...depois, anos muito mais tarde é que vim a descobrir que afinal é o amor que nos faz viver, nos faz acordar, nos faz ser felizes
...o caso frizado pelo Dr. é uma contastação de que as pessoas estão tão distantes umas das outras que nem têm tempo para guerrearem; e a "guerra" também é preciso (claro que depois surgem pequenos focos de violência...)
...mas
...na verdade, acredito sim, que as 24 horas sempre juntos façam abrir as brechas...
...um bom dia à tutti

frosado disse...

De quem será a culpa? Da natureza humana? Da pouca educação? da miséria? Do facto das mulheres terem menos força física do que os homens, o que os leva a demonstrar a sua "superioridade" pela agressão física? haverá remédio?

Anónimo disse...

Mr.Portocroft, merci...
o Murcon, leitura obrigatória... apenas leitura.
Mas Léo Ferré avec son temps et sa solitude... Tinha que lhe dizer o quanto...sem palavras...
Obrigada...

PortoCroft disse...

Caro Prof. m8,
O Homem é um eterno insatisfeito, não é? Cometemos as maiores loucuras para "termos". E, depois..."Avec le temps"...

Marie,
Obrigado. O Murcon vale pela sua leitura e pelo seu autor. A música é o de menos. Podemos ouvi-la em qualquer parte.

Já agora, deixo-lhe a letra da música:

Avec le temps
Léo Ferré

Avec le temps...
avec le temps, va, tout s'en va
on oublie le visage et l'on oublie la voix
le cœur, quand ça bat plus, c'est pas la peine d'aller
chercher plus loin, faut laisser faire et c'est très bien

avec le temps...
avec le temps, va, tout s'en va
l'autre qu'on adorait, qu'on cherchait sous la pluie
l'autre qu'on devinait au détour d'un regard
entre les mots, entre les lignes et sous le fard
d'un serment maquillé qui s'en va faire sa nuit
avec le temps tout s'évanouit

avec le temps...
avec le temps, va, tout s'en va
mêm' les plus chouett's souv'nirs ça t'as un' de ces gueules
à la gal'rie j'farfouille dans les rayons d'la mort
le samedi soir quand la tendresse s'en va tout' seule

avec le temps...
avec le temps, va, tout s'en va
l'autre à qui l'on croyait pour un rhume, pour un rien
l'autre à qui l'on donnait du vent et des bijoux
pour qui l'on eût vendu son âme pour quelques sous
devant quoi l'on s'traînait comme traînent les chiens
avec le temps, va, tout va bien

avec le temps...
avec le temps, va, tout s'en va
on oublie les passions et l'on oublie les voix
qui vous disaient tout bas les mots des pauvres gens
ne rentre pas trop tard, surtout ne prends pas froid

avec le temps...
avec le temps, va, tout s'en va
et l'on se sent blanchi comme un cheval fourbu
et l'on se sent glacé dans un lit de hasard
et l'on se sent tout seul peut-être mais peinard
et l'on se sent floué par les années perdues- alors vraiment
avec le temps on n'aime plus

Anónimo disse...

Recentemente, uma Juíza espanhola recusou-se a julgar um caso de violência doméstica, em que o arguido era um homem. O motivo resulta da pena para este crime ser mais elevada para o homem do que para a mulher. A juíza em causa pediu ao Tribunal Constitucional que se pronunciasse, designadamente se estaria em causa a violação do princípio da igualdade previsto na Constituição de Espanha.

Este caso suscita duas questões importantes:

1 - A violência doméstica merece o mesmo grau de censura, independentemente de o agressor ser o homem ou a mulher? Esta pergunta vale para todas as dimensões, incluindo a criminal.

2 - A violência doméstica praticada por mulheres é uma "realidade viva" que está ocultada pela humilhação que o homem enquanto vítima pode sentir ao denunciá-la?

Anónimo disse...

Quando as coisas estão "mal" as férias não são remédio ... pelo contrário!
Por vezes umas férias conjugais podem ajudar a repensar e a "arrancar" para uma nova etapa, um recomeçar, mas para isso é preciso ambos estarem em sintonia.
Mas, quando o amor apodreceu julgo que não há solução ... ou será que o Prof, têm alguma fórmula mágica para estes casos? Bem precisava!
Um grande amor ao fim de 30 anos desgastou-se. Perdeu-se gota a gota como um tubo furado que vai largando óleo! Será que o podemos substituir e reencher o depósito?

Tão só, um Pai disse...

Pois, e quando se tem filhos e a casa de férias é pequena, o casal fica privado da sua intimidade, e isso ... é algo contraproducente, principalmente se o período de férias for demasiado longo.

PortoCroft disse...

A violência doméstica, no masculino, é fisíca. No feminino, é mais psicológica.

Entre uma e a outra, venha o diabo e escolha. A diferença entre uma e a outra é que a mulher queixa-se e consta das estatísticas e, o homem, os que têm consciência do abuso, calam-se por vergonha.

Digo eu de que...

Anónimo disse...

Creio que dentro da violência doméstica há não só a física mas também a psiquica e sexual; e essas não são puníveis por lei.

Unknown disse...

Para mim só lá está quem quer.
E quem mais sofre são os que se limitam a assistir.

Anónimo disse...

Bom dia!
Acredito que realmente essa convivência "obrigada" traga mais problemas.
A maior parte dos casais que vive nas grandes cidades, encontram-se apenas durante umas horas ao final do dia.
Mas nessa altura entre os banhos, jantares, filhos e outras coisas que tais, quase nem reparam uns nos outros.
Nas férias têm de se ver e pior, falar, durante um dia inteiro. Quando as coisas já não andam bem, esta situação só vem agravar o mau-estar...
Mas acho que quem é violento nas férias também o é no resto do ano.

Anónimo disse...

Por ser teimosa que nem uma porta, durante as férias de Verão a minha patroa teve que rapar o fundo ao tacho meia-dúzia de vezes.

Não lhe enchi propriamente o cabaz, mas não se livrou de levar uns bilhetes bem assentes. Verdade seja dita, só se perderam aqueles que cairam no chão.

Mas há males que vêm por bem... De todas as vezes que fizemos amor na ressaca destes pequenos tareões, a maria veio-se que nem uma perdida. Coisa que raramente acontece durante o resto do ano. Farto-me de dar ao pedal e nada...!

Neste preciso momento, estou a levar com ela... está-me a atanzanar a carola por todos os lados. Começo a desconfiar que a rapariga quer é levar porrada até se tornar um exemplo acabado da mulher multi-orgástica.

Dou-lhe ou não ?!

Dário Nemésio disse...

Faz-me muita confusão as pessoas não se sentirem livres para dizer BASTA!
Até consigo commpreender algumas razões ( falta de autonomia financeira,...), mas a vida é um bem demasiado curto e precioso.
Enfim!!
Um abraço a todos

Anónimo disse...

Não creio que seja correcto dar-mos género à violência seja ela de que tipo for, tenha ela a intensidade e durabilidade que tiver.
Provavelmente a física poderá ser fisicamente apaziguada mais... do que a psicológica (?!) A fisica terá um carácter impulsivo e irreflectido... a psicológica é rebuscada, corrosiva é assim que as vejo muito embora desconheça de todo a física. A psicológica "joguei-a" num xadrez que me conduziu ao luto daquele que era o grande amor da minha vida. Valeu a capacidade de abrirmos o jogo e salvarmos a parte sã que dentro de mim não integra a paixão.(por agora chega de catarse).

Unknown disse...

cê tê
Xeque-mate ao rei...
Ora bem, assim mesmo é que é.

Anónimo disse...

E, quando, depois de uma vida inteira "almejando?" - ironia! - a merecida reforma, não resta ao "marido" - falo de um caso real - mais do que a casa dos pombos para onde era enxotado, logo pela manhã, pela mulher "dona da casa" - que de repente via invadidos os seus domínios diurnos - todos os dias e não somente aos fins-de-semana e malogradas férias... Triste, sentia eu que assistia do outro lado do quintal.
Durou pouco tempo. Talvez!?, ainda bem para ele. Ela não lhe sobreviveu muito. Vá-se lá saber se a consciência ou a providência não deixaram...
Ainda agora, mesmo ontem, num Portugal profundo, ao ver os homens sentados num banco "à sombra", "à conversa", "à bisca", "à espera da hora em que têm ordem para regressar a casa?", me recordo do pobre do Sr. "...".
Há tantas formas e géneros de violência... Mais que as alternativas, ou será a minha visão demasiado pessimista?

Anónimo disse...

Em tempos idos, não muito longínguos. A A2 só cobria menos de metade da distância.
A Maria tem a mania de fazer ultrapassagens dum raio. Fico com o coração na boca. Possa, um gajo não aguenta isto. "Olha lá, se te queres matar, fá-lo sózinha, tá?". "Não me chateies", gritou-me. "Não me chateies, não! Se não sabes guiar, pede a outro que o leve!". "Vai tirar a carta ...!". "Para quê, se só tu é que andas com ele?".
Quatro horas inteirinhas nestes sustos, até chegarmos ao abençoado Algarve.
Pelo meio, paragens para os chichis e demais coisas. Na fila para a caixa, não parava de perguntar, "O que querem comer?". Nada de resposta. Quando chega a minha vez, peço meia dúzia de coisas para a família. Quando me aproximo do balcão para aviá-las, vem ter comigo, "És um egoísta, só pensas em ti!". "Porquê?". "Não esperaste por nós!". Bolas, que pachorra. Vai daí, mete-se ela na fila e compra o que lhe apetece. Mostro-lhe o tiquet que já pagara antes e pergunto-lhe, "E agora, o que faço a isto?". "Problema teu", foi a resposta.
Em chegados à casa de férias, lá vem a eterna discussão sobre quem fica com que quartos. "Este é o nosso!", na minha autoridade sem mácula. Ah, mas não, no entender dela seriam os meus sogros a escolher primeiro. "Nem pensar!". "Então, dorme tu sózinho!". Isto começa bem, lá se foi a lua de mel sexual. Entretanto, um dos garotos parte um bibelot da sala. Ralho e zango-me. "Só sabes ralhar ...!", rosnou-me. Lá fomos à praia. Mas, agora, manda-me levar o carro, mesmo sem estar encartado, para os levar. Deixo-os lá e vejo-me obrigado a voltar com ele para o pé de casa, porque não há lugar de estacionamento. Ao fim da tardinha, "O carro?". "Vamos a pé, não há sítio para estacionar, esá ao pé de casa". "Era o que mais faltava ...!". Os miúdos choram, de cansaço e de sono, não querem palmilhar aquele quilómetro. Vou buscar o carro, carrego o maralhal ... pela fila de trânsito que se formou atrás de nós, devem ter demorado uma hora a limpar a areia dos pés. Chegamos a casa, mas os miúdos já dormem no banco de trás. "Fica com eles, enquanto vou preparando o jantar com a minha mãe". Sim, com a minha sogra. Prontifico-me a ajudar na cozinha, como sempre o fazia durante o ano, mas oiço"saia daqui, isto é o sítio das mulheres". Ordem de sogra. No fim do jantar, "ao menos podias lavar a loiça", diz-me a Maria. "Claro, e o teu pai ajuda-me, ou também tenho de fazer de criado dele, como a tua mãe?". Não lavo.
No dia seguinte, apanho um escaldão. No terceiro, "Tenho que ir sózinha com os miúdos, é?". "Não vou para a praia ao meio dia. Amanhã, se quiseres, podes vir comigo logo cedo. Depois do meio dia, não me apanhas lá". "E quem é que vai ao mercado com a minha mãe?". "Problema teu", respondi, lembrando-me que, antes de fazermos férias com os sogros atrás, nada disto acontecia.
E foi assim, durante aquela semana.

Unknown disse...

semiramis
Obrigada. Desde que aqui ando talvez tenha sido o meu momento de lucidez ;-)

Didas disse...

Infelizmente tenho "uma certa prática" neste assunto. E nunca senti que as férias fossem piores que tudo o resto, só iguais.

Anónimo disse...

Boa tarde, Murcons:
Yulunga (10:21) de acordo. E não penses que essa visão é simplista. Por trás de cada factor que falaste de ambas as está uma grande complexidade. Na parte agredida o medo, mesmo sem dependência financeira, dita a continuação ao lado do agressor.

e.said (10:26) Discordo quando dizes que a "presença contínua e forçada, em ritmos fora do habitual, desgasta aquela dose de atenção que conseguimos dispensar aos outros sem forçar o nosso recolhimento - de que uns necessitam tão desesperadamente" e que, a partir daqui, é um passo até à violência. a violência (seja física, seja psíquica) não se exerce porque temos que partilhar o nosso pouco tempo e espaço com outrém, roubando-os a nós mesmos.
Acho que esses factoires serão importantes para explicar o desgaste de muitas relações, o fim da paixão, etc.
Mas penso que a volência se inscreve noutra dimensão.

Anónimo disse...

Tenho dúvidas que as férias sejam mais propícias à ocorrência de violência doméstica. Nada que uma estatisticazinha não esclareça. Já a procuro. Diz-me o meu senso comum que não será assim. Até porque nas férias há maior risco de exposição.

Gonçalo: A questão que trazes é pertinente. Um homem agredido tem enormes barreiras a transpôr. Desde já, a barreira do estigma.
Ao que sei, na Espanha a violência doméstica não é tão descurada como cá. Mesmo a masculina. Há alguns casos sinalizados, mas o estigma do homem agredido não permite um maior conhecimento das situações.

Anónimo disse...

LOBICES
"o amor não se cria nem se perde, modifica-se e apenas temos de o "aceitar" tal como "ele" nos surge e se molda à nossa volta, seja na separação dos dias de trabalho, seja no período de férias..."
Digo-te que não concordo totalmente. Acho que o amor se pode perder. Mas também se pode modificar. Quanto ao aceitar... isso levava-nos muito longe.

Seja lá como for, o teu post fez-me ir buscar um livrito à prateleira porque me lembrou uma pequena história que li há alguns anos.

"Sonhei hoje amores tristes e doces; outonais. Beijos distraídos, não contrariados. Televisões no poder sem contestação, cozinhas arrumadas a meias e em silêncio, policiais à espera na mesa-de-cabeceira. Orgasmos fáceis de corpos sem segredos; camardas. Manhãs rápidas, lençois limpos, atrasos risonhos já equecidos. O espelho não mente - estou desperto.
Adormeceram os dias de paixão."

Obigado, prof., pelo aconhego destas e outras linhas. Nalgumas vejo o futuro que não quero para mim. São um alerta precioso.

Anónimo disse...

Pela parte que me toca, as férias sempre começavam com uma tensão imensa. Fosse como fosse, houvesse reserva feita ou fossem férias sem destino, o início era sempre mau. Talvez porque não soubéssemos como enfrentar 24h sobre 24h um com o outro. Curiosamente, a única vez que as férias correram bem, foi no último ano. E os episódios de violência - física e psicológica - sucederam-se fora do período de "descanso".

reverse disse...

As férias podem representar uma réstea de esperança para um casamento ou uma relação deteriorada. Esperança muitas vezes gorada, penso eu. Mas quanto à violência doméstica não penso que seja sazonal. É infelizmente para muitas mulheres uma persistência. Apesar de compreender as limitações de muitas mulheres que persistem numa relação assim, quero acreditar que há sempre uma hipótese de sair dela. Tem que haver uma hipótese!

Anónimo disse...

Suas grandes malucas, venham viver para o meu país e vão ver como elas lhes mordem. Aí é que é levar porrada de criar bicho... até dá gosto.

O que nos vale são estas vestes que nós usamos, vulgo burka... ninguém nos vê os olhos negros nem as beiçolas inchadas. Vocês usam óculos escuros nessas ocasiões, não é ?!

A propósito de burka, vejam bem que uma vez aqui em Lisboa houve um malandreco que teve a lata de me perguntar se eu fazia esgrima...

noiseformind disse...

Éme (vulgo Boss),
Não dás descanso ao mulherio. Ainda há pouco tavamos aqui alegremente a assistir a um debate sobre a humanização da relação médico/paciente e agora já estámos aqui a debater a violência doméstica? Bem, pronto, não é violência no sentido estrito, mas toda a relação exclusiva é uma violência, maior ou menor, mais redentora ou mais assassina ; )))))))))))

Santo Agostinho deu-nos um conselho de valor inestimável: "não se casem!"
E São Paulo dizia: "I Coríntios 7:8 Digo, porém, aos solteiros e às viúvas, que lhes é bom se ficarem como eu.
I Coríntios 7:9 Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se."

No entanto e apesar de tão sábios conselhos, continuam-se as pessoas a casar;)))))))))))))))))
Na Antiguidade e na Modernidade ainda bem recente, só as solteiras podiam almejar a poderem ter bens próprios, durante os sécs XVIII e XIX houve uma verdadeira onda de solteironas e viúvas "honradas", mais ou menos ligadas à caridade e que assim ganharam espaço e voz na sociedade.

A violência conjugal aumenta com as férias? Bem, concedo que sim, mas vou pela teoria da transmissão do machismo: irrompe nas férias e marina durante o resto do ano. Ou não fossem tantos os casais em busca de um casal amigo para dar uma "mãozinha" neste período. E reparem aqui no contraste entre casais "de fresco" e casais já com uns anitos nas costas: Os primeiros em grande parte fazem férias sozinhos e procuram locais distantes, os mais velhos vão mais directos para a casinha que compraram em tal parte com 2 ou 3 casais À volta, os netos, etc etc etc... E isto não é apenas a ideia de tribo, não não não, já cantava o John Lennon no canal 1 do Som do Murcon

It's been too long since we took the time
No-one's to blame, I know time flies so quickly
But when I see you darling
It's like we both are falling in love again
It'll be just like starting over, starting over

Everyday we used to make it love
Why can't we be making love nice and easy
It's time to spread our wings and fly
Don't let another day go by my love
It'll be just like starting over, starting over

Why don't we take off alone
Take a trip somewhere far, far away
We'll be together all alone again
Like we used to in the early days
Well, well, well darling

Ai ai ai... ele e a Yoko nunca acabariam os seus dias na Flórida... não senhora... ; )))))))))))

Pamina disse...

Boa tarde JMV e Maralhal,

-Quanto ao post, acho que em certos casais o maior contacto durante as férias pode efectivamente despoletar situações de violência doméstica.

-O comentário do Gonçalo(11.25)dá azo à colocação de várias questões:
1. A juíza procedeu bem ao recusar-se a julgar o caso?
2. Deverão as penas ser diferentes? Isto não contraria o princípio da igualdade de direitos e deveres ou as mulheres necessitarão de "protecção" extra (é um bocado como o caso das quotas)?
3. Mesmo tendo em conta a dificuldade de obter dados estatísticos sobre a violência física exercida por mulheres sobre homens (pelas razões já mencionadas por outros comentadores), julgo que se poderá afirmar que, efectivamente, as mulheres recorrem mais a um tipo de violência psicológico. Porquê?
Será que a diferença de musculaturas é a única justificação? (Hoje em dia as mulheres praticam desporto, fazem musculação, etc.) Não haverá antes de mais condicionamentos psicológicos muito fortes?
4. Na sequência do nº3, será que mulheres de grande envergadura física ou treinadas em artes marciais terão maior tendência para agredir fisicamente os parceiros? Haverá estatísticas acerca disto?

-Férias na vida real(2.19),
Gostei da sua tragicomédia. Estão lá os chavões todos.

noiseformind disse...

Ou seja... o que São Paulo nos disse de forma nada metafórica é que entre saltar para um monte de brasas e o casamento devemos escolher o casamento. Mas como EU duvido que alguma vez alguém esteja entre essas duas escolhas (até pq não tem nada a ver uma coisa com a outra) não percebo tanto matrimónio que por aí anda.

Dizem-nos que foi por "Amor" mas mal começam a falar do namoro vemos quase sempre tudo menos amor: dependência, dificuldades financeiras a solo, procura de separação dos pais, incapacidades interpessoais que permitissem outros relacionamentos, ideias de que é um objectivo per se e não algo singular.

Vejam bem o contracenso basilar. Se o "Amor" é assim tão especial, se é assim tão singular, pq é que quase todas as histórias de "amor" da nossa classe média acabam com ela na cozinha e ele a ler o jornal na sala?;))))))))))))))))))))

Solidões acompanhadas parece ser (Ainda, para ver como sou pouco criativo) a melhor metáfora para descrever todo este "Amor". Mal chegam os casais amigos "eles" e "elas" separam-se religiosamente para salas separadas da casa e finalmente podem "desabafar".

Atenção maralhos, isto não começa no casamento, nem sequer começa no namoro. Começa na infância: meninas com o papá, meninos com a mamã. Pq são mais sossegadas elas e o papá "não tem paciência". Vejo isso todos os dias com os filhos dos meus primos. O menino chorão a procurar a mãe, sabe que a asneira perto do pai é mais severamente recompensada, e a menina, mais tranquila junto ao pai ; ))))))))))))))))) E os meninos briguentos entre si, numa comunidade auto-sustentada que não requer tanto ao "Mãaaaaaaaaeeeeeeeeeeeeeeee" da menina, a procura da justiça. Eu diria que o conceito de Justiça se desenvolve mais depressa na menina, portanto é ela que mais depressa aceita que o mundo É injusto. Atenção, mais depressa e mais devagar são velocidades, não são ditames nem desculpas.

Lentidão. Penso nisto quando penso nos homens a tentarem perceber as mulheres. passivamente esperam que elas se acomodem ao seu troglotismo, À sua inépcia calculada para a cozinha. Atenção, vai mudando... mas muito pouco. Em Ana Lopes 2001 85% das mulheres achavam que os homens faziam muito pouco em casa e 70% deles achava fazer demais: haverá maior solidão acompanhada que esta? O mesmo se passa, brutalmente, com o sexo. Eles depois do orgasmo em busca da fuga, procurando a solidão, lembramça e resquício da masturbação juvenil. E elas nos seus beijos laços, braços mais presos nele do que durante o sexo, beijinhos repicados que a súbita descida de excitação nele provocam estranheza... e a violência, não germina aí? Da incompreensão e da disponibilidade das pessoas para continuarem a falar línguas diferentes e serem pagas em moedas diferentes.

noiseformind disse...

Pamina,
que deliciosa sanduíche (sendo eu o anódino pão e tu o substrato saboroso claro...)

Anónimo disse...

NOISE

"Vejam bem o contracenso basilar. Se o "Amor" é assim tão especial, se é assim tão singular, pq é que quase todas as histórias de "amor" da nossa classe média acabam com ela na cozinha e ele a ler o jornal na sala"
Prontos, Noise, já cá faltava pôres em causa o amor de forma massiva. isto é: todos os casais são assim; os namoros são todos assado. Generalizar não é uma boa ideia. Mas fico com a sensação de que nesas questões vês a realidade como: são estes os problemas dos casais que me procuram, logo, todos os casais do mundo têm estes problemas. Abaixo o Amor.

ò Noise, há casos e casos. Referiste uma data de situações reais e das quais tens conhecimentso mais vastos do que os meus. MAS PORRA! Há relações de Amor lindas. E não significa que corra tudo bem e que o casalinho ande a correr, nu, de mãos dadas, por um campo de margaridas, com ar apalermado ao som de Richard Cleyderman.
Quer dizer que há amuos, discussões mais ou menos fortes, problemas financeiros, momentos qem que um quer estar só e que o casal se entende e se ama apesar disso. Porque valorizam os melhores momentos.

És um descrente, homem...:))

Unknown disse...

Até amanhã maralhal.
Boas blogadas.

Anónimo disse...

Penso que a diferença de penas prevista na nova lei espanhola contra a violência de género resulta da estatística e de uma vontade de fazer a prevenção através do aumento da pena. É inegável que as penas têm um fim preventivo. Mas, julgo que esta medida "passa por cima" da questão essencial: a ofensa ao corpo ou à saúde de alguém, mulher ou homem, é um acto censurável, no mesmo grau, para efeitos penais. Algo bem diverso é o resultado dessa ofensa que deve ser relevante para a determinação da pena em concreto, por exemplo se dela resultar a morte da vítima ou lesão irreversível.

Em Portugal, a pena é a mesma (1 a 5 anos de prisão) para os maus tratos físicos ou psíquicos ao cônjuge ou a quem conviver com o agressor(a) em condições análogas às dos cônjuges. O procedimento depende de queixa da vítima. Isto sugere-me uma nova questão: deveria este crime ser público isto é, para se iniciar o inquérito bastaria a denúncia de qualquer pessoa, contornando-se assim o medo ou o pudor que muitas vítimas sentem nestes casos?

Anónimo disse...

GONÇALO: Sem grande tempo para desenvolver a minha ideia porque tenho que abandonar esta mesa de café por uns tempo, sempre te vou dizendo que discordo veementemente com a ideia de tornar esta questão num crime público. As razões são muitas e nem sequer obedecem a grande pressupostos filosóficos. mas:
1 - O agredido é adulto, dotado de capacidades para avaliar a situação em que está (vamos partir deste pressuposto, que me parece que é o mais lógico).

2- Muitas das situações são consentidas "deliberadamente" pelo agredido: sejam razões financeiras, seja segurança (por estranho que possa parecer há vítimas que continuam a sentir-se mais seguras ao lado do agressor do que sem ele), seja medo ou vergonha.
3 - Em muitos casos existem filhos que NÂO sabem das agressões a uma das partes (estou a tentar não cair na tentação de dar género às minhas afirmações)
4 - Em muitos outros só o núcleo familiar sabe. E atenção aos números, pois os casos de violência doméstica, há poucos anos atrás, eram maioritariamente registados junto e pessoas com formação de nível superior e profissões altamente qualificadas.
Denunciar publicamente é, por isto e muitos outros motivos, por um lado, devassar privacidade, pois quem está fora não compreende a total abrangência da situação.
Por outro, se o agressor fica exposto (o que não é pena nenhuma), o agredido também. E este tem que ser protegido. Torná-lo crime público seri acorrer o risco de intereferir, até, em possíveis planos que a vítima tivesse para conseguir libertar-se da situação.

Bom, resumi um pouco a coisa.
Até logo.
2 -

noiseformind disse...

Gonçalo, É CRIME PÚBLICO!!!

"Os maus tratos são considerados crime público desde 2000, o que impossibilita a vítima de retirar a queixa como acontecia anteriormente. Os processos nos tribunais quintuplicaram nos últimos cinco anos, mas grande parte não resultam em condenações. Em 2003, há 43% dos casos sem pessoas condenadas."

Mas o problema é que DEPENDE da confirmação da denúncia por causa da Vítima; ))))))))) e se a vítima diz que não foi nada... que fazer?
Com as crianças é mais fácil pq a custódia pode ser transferida para o tribunal de menores. Mas um adulto não pode ser privado do seu direito de determinação e levado para um hospital para exames compulsivamente não é? Temos o mesmo problema na violação dentro do casamento ; (

Como vês quando falámos d"Estes Difíceis Amores" não é só o crime que conta... há o perdão, o carinho, o amor em que se tem esperança.

Portanto, Lúcia... á vem um cadinho tarde para o seu protesto em termos de presente ; ))))))))))))))

Manolo Heredia disse...

Se o "estalo" vem a seguir a um "buzinão", não tenho nada a opôr. Quem está mal que se mude, mas deixe-se de "buzinão"...

Anónimo disse...

É crime público, sim senhor. Mão à palmatória. Mas fica o protesto.

noiseformind disse...

Eu disse quase Lúcia... eu disse quase... ; )))))))))))))))))))))) querias que dissesse "quase todos os casais tugalenses são muito felizes"? Pois... se a infidelidade não fosse tão comum talvez eu pusesse as coisas nesses termos mas que eu saiba "infidelidade" e "felicidade" não rimam em lado nenhum com "Amor" ; )))))))))) a menos que um deles não saiba, ou até que os dois não saibam das infidelidades um do outro. Descoberta a marosca é vê-los em "não te conheço" ou "não acredito" e em perseguições caninas pelo vestuário alheio. O problema aqui é que eles as matam, muitas vezes sem base de culpa. Elas matam ao fim de anos e anos de sofrimento e para proteger as crianças, eles matam ao fim de anos e anos de espancamentos num excesso à habitual e (horror!!!!!!!!!) corriqueira surra.

Mas Lúcia, se quer dizer que não, que é tudo lindo, que não há grande doses de maus tratos e que o pessoal quer é amar-se aí intensamente, B MY GUEST ; )))))))))))))))))))) aliás, as maiores detractoras das mulheres são as próprias mulheres. Olhando para as denúncias do crime de abusos físicos em 2004, a maior parte foi desencadeada por vizinhos. Onde estão aqui as denúncias das "amigas"? Idealizar é sempre um bom ponto de partida para menosprezar os problemas.

Manolo Heredia,
INfelizmente, muito infelizmente, falaste como um "verdadeiro" homem. Daqueles fabricados por aí não se sabe bem onde nem como...

Anónimo disse...

De certeza q as pessoas q dizem, q com as férias "isto" melhora, são mulheres, ñ é Sr Professor?
Só mesmo nós mulheres, tontinhas, é q temos esperança da melhoria de uma relação com mais tempo passado juntos, isto pq temos sempre esperança q as férias sejam dias românticos passados juntos e fazemos todo um filme na nossa cabeça das coisas q podiam acontecer... Mas q na realidade nunca acontecem!
E lá voltamos mais desmoralizadas...
Verdade ou mentira?!

noiseformind disse...

Cá está uma deliciosa lista de "culpabilidades" que justificavam os maus tratos físicos de um marido invocados aquando de um divórcio; )))))))))


13) A autora gasta do dinheiro ganho por si sem dar conhecimento ao réu;
14) Autora e réu discutiam e quando isso acontecia aquela exaltava-se, por vezes, chamando "porco" ao réu;
15) Na residência a autora priva o réu de utilizar a casa de jantar e o quarto mantendo as portas fechadas, bem como o telefone, aspirador, frigorífico e outros utensílios.
16) A autora desde 1998 não cozinha para o réu nem lhe trata das roupas.

Não... não é de 1940... é de 2003 mesmo maralhos ; )))))))))))))))))))))))

Vejam bem... "ficou provado". Ou seja... é prova... portanto é admissível em julgmento... factor atributivo de culpa! Já imagino os vossos sorrisos se lessem ali "16) O autor desde 1998 não cozinha para a ré nem lhe trata das roupas" ; )))))))) digam lá... digam lá...?

noiseformind disse...

10. a ofendida R confessou ao arguido que lhe era infiel e que até tinha feito um aborto por relações sexuais tidas com um vizinho;
11. não queria viver mais com ele;
12. já não gostava dele e tinha nojo do mesmo;
13. o arguido pegou na arma e disparou em direcção à ofendida R porque se sentiu humilhado, diminuído, violentado, provocado, desesperado e perturbado.

Vejam bem esta sequÊncia, ela, quanto a mim e quem quiser que desdiga; )))))))))) mostra perfeitamente o que é "normal" na nossa sociedade. Ela confessa o adulrério, humilha-o, tinha nojo dele. Ele, Caim dos tempos modernos, não tolera a ofensa, não tolera a partida, antevê a humilhação e sente a castração e em vez de rebentar em lágrimas (que seria o 13 "normal" esperado para a mulher) explode em ira. Mas atenção, é uma explosão mecânica e não etéria. Não ensinámos os nossos meninos a lidar com as suas emoções, e elas explodem assim em torrentes... é a ponta do iceberg, é certo, imagem visível porque vai parar aos tribunais, mas entronca por aí abaixo até aos nossos recreios e lares com crianças ; )))))))))))))

Anónimo disse...

Noise,

Tem razão! É o que dá consultar códigos desactualizados:)...

Hoje, de resto, há o crime de violência doméstica que tutela também o ex-cônjuge, provavelmente para aquelas situações em que as pessoas se divorciam apenas "por fora". A mudança de crime semi-público para crime público é o resultado de se entender a violência doméstica como um problema social, mais do que um problema pessoal. É claro que é muito discutível!

Também penso que o amor, o carinho e o perdão contam, mas parece que o legislador não levou isso em conta, de contrário tinha mantido a natureza semi-pública do crime.

Manolo Heredia disse...

Noise
O mal é que as pessoas confundem o contrato económico que dá pelo nome de casamento civil com o contrato amoroso de duas pessoas que se amam e que por isso querem partilhar as vidas. Este último tem que ser alimentado todos os dias, requer tempo de dedicação à "causa", não é um dado adquirido, é uma negociação permanente. No primeiro as pessoas pensam assim: "assinámos o contrato e eu tenho os meus direitos!". E normalmente a visão que cada um tem dos seus direitos, colide com a visão do outro, e a única solução é a separação. São os constrangimentos à separação livremente decidida por uma das partes (ou pelas duas) que conduz à escalada da violência (que começa com o "estalo" e acaba sabe-se lá aonde!.
Se as pessoas discutissem a visão que cada um tem dos seus direitos muitas encontrariam o ponto de equilíbrio das cedencias a fazer por cada parte.

Anónimo disse...

Julgo que o Professor Antunes Varela, o autor do nosso Código Civil, defendeu, nas suas lições de Direito da Família publicadas nos anos 60, que a violência doméstica, do marido sobre a mullher, poderia ser justificada, desde que fosse morigerada))))))))))))))))))))))

Outros tempos:)...

Unknown disse...

"A mudança de crime semi-público para crime público"
Também porque nos compete a todos denunciar casos dos quais tenhamos conhecimento. Por vezes essa denuncia é o empurrãozito milagroso que a vitima necessita para pôr um basta na sua própria passividade.
E agora sim:
Até amanhã maralhal.
Boas blogadas

Anónimo disse...

Noise
Convivi e convivo com relações conflituosas, felizmente, exteriores a mim (até ver...). Conheço de tudo, como qualquer um de nós. Não acho que isto seja tudo lindo e que os casos de infidelidade, infelicidade ou maus tratos sejam uma minoria.

Sei que existe de tudo. Logo, existindo de tudo, também existem relações harmónicas, de amor eterno enquanto dura.

A violência doméstica está mais encoberta do que imaginamos. Porque a violência psicológica, os maus tratos não físicos são difíceis de provar e não se tapam com óculos escuros.

Há um longo caminho a percorrer. A começar pela circunstância em que cada Homem é criado. Porque as mudanças mais difíceis de todas são as mudanças de mentalidade.

Anónimo disse...

Manolo Heredia 5:42 PM

"Se o "estalo" vem a seguir a um "buzinão", não tenho nada a opôr. Quem está mal que se mude, mas deixe-se de "buzinão"..."

Não está certo. Se levasses uns estaladões valentes como eu às vezes levo, ao ponto de me saltar a tampa do açucareiro, ou seja, a parte de cima da burka, não falavas dessa maneira.

A propósito da parte de cima da burka, hoje perguntaram-me se eu era guarda-redes de hóquei em patins. Até me acharam parecida com o velho Ramalhete e tudo...

Anónimo disse...

Lúcia

Em resposta ao seu atento comentário, de há horas atrás, reafirmo que (mesmo em relações 'vivas' e prazenteiras) a "presença contínua e forçada, em ritmos fora do habitual, desgasta aquela dose de atenção que conseguimos dispensar aos outros sem forçar o nosso recolhimento - de que uns necessitam tão desesperadamente".

Todavia, a frase q escrevi a seguir "a partir daqui, é um passo até à violência.", só poderá ser entendida no contexto de situações preexistentes de "animosidade violenta" que o post refere.

Como a Lúcia afirma, numa relação calorosa e equilibrada, a "violência (seja física, seja psíquica) não se exerce porque temos que partilhar o nosso pouco tempo e espaço com outrém, roubando-os a nós mesmos." - CONCORDO.

Como você acho que "esses factores serão importantes para explicar o desgaste de muitas relações, o fim da paixão, etc." e permita-me que a cite: " penso que a volência se inscreve noutra dimensão", que eu diria ser a da raiva (haine), que nem todos conseguimos experimentar e que considero, por vezes (por vezes ...) salutar.

Anónimo disse...

Leio este blog desde o seu início,mas nunca comentei.

Hoje faço-o para um "pequeno" reparo.

Diz o Professor no seu "post":
"41 mulheres vítimas de violência doméstica em Espanha"...
Segundo a edição de hoje do Público,a notícia é um "pouco" diferente:

41 mulheres vítimas MORTAIS de violência doméstica... (pag. 20 )


Júlia

Anónimo disse...

Noise(s) caro(s)

Permita(m)-me que, parafraseando-vo(s), diga:

Ai homem(s) de pouco carinho; ))))))))))))))) ‘Sempre o mesmo problema: a incapacidade de aceitar que os gostos sejam diferentes;))))))’

E recorrendo a L. Antunes, diria sobre os vossos comentários à conjugalidade (que ninguém aqui tem defendido ou atacado) e sobre as vossas análises ao ‘próximo’ (que nunca esteve tão próximo como na net):

‘Policiaram-me o espírito, em suma, e reduziram-me a geografia aos problemas dos fusos, a cálculos horários de amanuense cuja caravela de aportar às Índias se metamorfoseou numa mesa de fórmica com esponja em cima para molhar os selos e a língua.’

Prezado(s) comentador(es), será que nos poderemos vir a entender em diatribes cordiais que dispensem vísceras e conhecimentos de Direito e Medicina e onde ferroadas de enxames de abelhas possam saber a mel?

E, permita(m)-me antecipar-me, apropriando-me do que julgo ser a vossa resposta:

Como será(ão) você(s) (e aqui cito + 1 x L. Antunes) quando sai(em) dessa ‘melancolia de pisa-papéis em que neva lá dentro’, ou seja, quando deixa(m) o estatuto de analista(s)?

Bom, prezado(s) comentador(es), quero acreditar que será(ão) gente de bem (não gente bem).

Manolo Heredia disse...

e,
Quem gosta lo Lobo Antunes não é bom pai-de-família!

Anónimo disse...

manolo
no meu caso, será uma megera ... e com alguma sorte, gente de bem.

andorinha disse...

Boa tarde Júlio e companheiros de tertúlia!

Havendo já um ambiente preexistente de violência doméstica, é "natural" que um maior tempo de convivência faça aumentar o grau dessa violência.
As ocupações diárias e rotineiras vão algumas vezes, camuflando a situação; em férias, se se está 24h por dia frente a frente com o outro isso poderá despoletar situações de maior violência.
Será desnecessário dizer que sou contra qualquer tipo de violência, estou apenas a tentar perceber o que a poderá "justificar".

Gonçalo(11.25)
Para mim, a violência doméstica merece o mesmo grau de censura, independentemente de o agressor ser homem ou mulher.É algo totalmente condenável em qualquer dos casos.

Noise (5.57)
"...aliás, as maiores detractoras das mulheres são as próprias mulheres. Olhando para as denúncias do crime de abusos físicos em 2004, a maior parte foi desencadeada por vizinhos. Onde estão aqui as denúncias das "amigas"? Idealizar é sempre um bom ponto de partida para menosprezar os problemas."
DÁ QUE PENSAR,NÃO?

andorinha disse...

e.(8.25)
:)

Manolo Heredia disse...

Era bom que as pessoas aprendessem desde pequeninos que "o respeito é uma coisa muito bonita", como dizia a minha avó no início do século XX.
Leia-se: "Qualquer quer que seja o tipo de relação inter-pessoal que exista entre 2 pessoas, devem ser guardadas certas distâncias mínimas para que a relação não se deteriore." Isso é válido para as relações laborais, comerciais, e lá em casa também, entre pais e filhos, entre marido e mulher, sogros, avós ... Tudo! A falta de respeito atenta contra a dignidade dos dois e provoca a indignação. Da indignação à violência vai um passo.

Manolo Heredia disse...

A violência começa no verbo. Quem aceita que a linguagem usada lá em casa se banalise na foleirisse está a encorajar situações futuras de violência física. É por isso que não gosto ler certo tipo de linguagem neste blog... é o princípio do fim...

Esta música não é do Brel? Quem é este cantor?

andorinha disse...

manolo (8.57)

Discordo. Claro que deve haver respeito, mas daí a dizer-se que "da indignação à violência vai um passo", penso ser exagerado.
Já me indignei imensas vezes, nos mais variados contextos, e isso nunca me levou a ser violenta com ninguém.
Lá estamos nós perante o perigo das generalizações.

Pamina disse...

Noise ,

Não fale em sandwiches que fico cheia de fome e ainda agora acabei de jantar:)

(6.04 e 6.13)
Muito interessantes os pontos e acho que tem razão quanto à reacção de algumas pessoas (muitas) se o ponto 13 fizesse parte da lista das culpas do marido.
Lembro-me que aqui há uns tempos o Prof. convidou uma jurista para analisar no "Estes difíceis amores" um acórdão que era uma verdadeira pérola. Penso que uma pena de prisão por homicídio foi reduzida devido a atenuantes que se prendiam com a pouca instrução do réu, suspeita (não comprovada) de infidelidade da mulher, etc. Era mesmo um mimo.

Fui verificar uma coisa ao antigo Código Civil que entrou em vigor em 1967 e, relativamente ao divórcio litigioso, penso que o artigo 1780º diz o mesmo do que o actual:
Artigo 1780º-Exclusão do direito de requerer o divórcio (dantes era de requerer a separação)
O cônjuge não pode obter a separação/divórcio:
a) Se tiver instigado o outro a praticar o acto invocado como fundamento do pedido ou tiver intencionalmente criado condições propícias à sua verificação; (aqui cabe o "buzinão" do Manolo, caso o fundamento invocado seja violência física por parte do marido)
b) Se houver revelado, pelo seu comportamento posterior, designadamente por perdão expresso ou tácito, não considerar o acto impeditivo da vida em comum. (se ela "comer" e calar é sinal que perdoou)

A propósito do Código de 1967, só uma curiosidade. Como fundamento para a separação litigiosa indicava-se no Artigo 1778º:
b) Práticas anticoncepcionais ou de aberração sexual exercidas contra a vontade do requerente;
d) Condenação definitiva por crime de lenocínio praticado contra descendente ou irmã do requerente, etc.(então e contra as outras?)
e) Vida e costumes desonrosos do outro cônjuge; (era o chamado:"a mulher portou-se mal")

Myu disse...

pois, quem é q disse que as férias são sempre boas??? e nao pensem q são só as mulheres as vítimas, porque hj em dia os homens têm de ter muito cuidado...

Elsa disse...

Férias e, por exemplo, domingos são explosivos, muito propensos à ruptura.
Quantos casais em relação agonizante não se lançam em fantasias de férias comuns?
E este é bem capaz de ser o momento de umas quantas separações...

Anónimo disse...

As férias são de facto uma excelente teste... são uma boa ocasião para medir as compatibilidades que existem nas relações entre as pessoas, não só entre os casais mas tambem entre os amigos que nos acompanham.
As (in)compatibilidades descobrem-se pelas diferenças:de gostos, de motivações e de sensibilidades que na rotina se conseguem melhor enquadrar e disfarçar mas nas férias,perante situações instáveis, que nos fogem ao controlo, geram crises emocionais que muitas vezes nos fazem crer não existir amor. Em férias, nós somos os mesmos mas mostramo-nos mais...damos mais oportunidades de nos conhecerem e muitas vezes não gostamos do que vimos, parecemos e parecem-nos outros.
Claro que o olhar que se tem perante as diferenças dos outros difere muito quando se ama e se é amado, o nosso nível de aceitação ou rejeição, parece-me bem proporcional à intensidade do nosso gostar.

Anónimo disse...

Tem que ser negociar muito. Até os campeões do ódio - Judeus e Palestinianos - estão a negociar.
Negociar, negociar e negociar ainda mais. Esta é uma "arte" realmente difícil.
Até amanhã

Anónimo disse...

tonito

É mesmo isso, negociar com arte e humor, sem incluir no jogo o 'dinheiro', a 'vingança' ou o 'medo'.

E sobre a violência, J. Machado Vaz escreveu "Por vezes transformamos a agressividade animal, indispensável à sobrevivência, em violência humana servindo motivações tão diversas como o dinheiro, a vingança ou o medo. Muitos 'monstros' são gente mais vulgar do que pensamos. Pior!, mais 'humana' no sentido mais trágico da palavra". *

* 'Estes Difíceis Amores', D. Quixote, 2002, p 224

Anónimo disse...

Para quem gosta de estar do lado das "minorias":

http://www.batteredmen.com

http://www.hiddenhurt.co.uk/Victim/forMen.htm

andorinha disse...

tonito e e.

Negociar? Neste contexto? Vai-se negociar o quê?

Anónimo disse...

andorinha

Conceder ao outro espaço e tempo, num contexto de animosidades reiteradas, duma relação que já foi amistosa (para não dizer amorosa), é negociar.

Conceder sorrisos e alguma malícia pode desdramatizar bloqueios.

Conceder paciência e ouvido pode afastar fantasmas.

Não falo, claro, de conceder o corpo e o espírito a vexames inomináveis - esse será um extremismo sem retorno e sem negociação.

noiseformind disse...

Tava aqui a pensar e "as brechas aprofundam-se"... bem... as brechas aprofundam-se... ou emergem? ou a cobertura de colmo sobre elas deixa de estar lá e ficam expostas (perdoem-me sennhoras de certa idade) as rugas? Não vou fazer uso de teorias profissionalizantes mas... vejam bem:

As pessoas conhecem-se... conhecem-se melhor... conhecem-se melhor... e casam! Será isto assim tão linear? Que parte é "conhecimento", que parte é "idealização"? Que parte é egoismo em relação à concretização de objectivos próprios no outro? É que o ponto de partida, os caminhos seguidos até... e os próprios objectivos muitas vezes todos eles mudam no percurso? e como fazer a avaliação e como negociar as encruzilhadas? Deixar-se ir pela parte mais "capitalista?" Pela parte que está a criar os filhos? As tensões entre o que se tem, o que se gostava de ter e aquilo que não queremos mas nos faria bem são imensas numa relação actual. O idílio romântico diz-nos: casas-te pq amas e se amas és fiel e estás plenamente ligado. E a intolerÂncia face ao adultério é cada vez maior nos centros urbanos e nos casais jovens. Mas ao mesmo tempo a "real politik" é "Sê feliz, sê tu próprio" e como sermos nós próprios constantemente constantemente em negociação com outrém?
Caríssimos, não vou por narcisistas e cómodos "os opostos atraem-se" que nos fazem crer que para acrescentar a nós o que não conseguimos ser basta arranjar alguém que já seja. A proximidade longa, muitas vezes sem contexto sexual, tolerada e testada ao longo de tempo e num crescendo lento e realista parece-me evidente.
Leio os contos do Boss e vejo sempre mudanças lentas, peças de roupa "esquecidas", lentas aproximações entre universos totalitários, disponbilidade para "estar" mas com certidão de carinho passada e reavaliada ; ))))))))

Por mim, solteiro e bom rapaz, tolero perfeitamente que alguém durma em minha casa uma noite, duas... mas depois como é? Então não posso passar as minhas noites tranquilamente acordado num misto de internet/televisão/livros/investimento online????
Tenho de sair do meu quarto e procurar refúgio num ecran perdido pela casa em frente a uma outra cama rangente e escolhida para hóspedes???? Eh pá... como é que é? E de manhã não posso apenas pachorrentamente esperar que me tragam o pequeno-almoço à cama? Tenho de ir mostrar trabalho fazendo o pequeno-almoço como ela gosta? E depois deito-me e espero que ela faça o meu? Maralhos, por aqui nunca chegaremos a nenhuma vantagem da vida a dois sobre uma boa e burguesa vida a um com alguns À volta.

Temos de ir pela (uma das minhas palavras portuguesas favoritas) fímbria ; )))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Pq no meio de cada nós há alguém À procura de sentido e o sentido ser alguém real em constante mutação como nós é um sentido nunca alcançado. Tirem as vestes dos romantismos automáticos e façam os gestos egoísticamente esperando recompensa, mas façam-nos. Pequem por luxúria e não por preguiça. E façam as coisas para aquela pessoa e não pq acham que era isso que vos iria sentir bem ou como gesto mecânico positivo. Noto isso nas prendas de aniversário. Ao longo do ano o homem médio deve ver com a mulher umas 3000 montras. Então pq é que os homens têm tanta falta de jeito para dar prendas? Pq é que no dia 27 de Natal as lojas de lingerie se enchem de mulheres a trocar a lingerie desajustada aos seus corpos e gostos oferecidas pelos seus mais-que-tudo? Trocam-nas por peças igualmente caras mas mais discretas, mais práticas ou simplesmente mais discretas. Pq quem as ofereceu, além de ser bastante optimista no tamanho das mamas da parceira, ofereceu-SE a si próprio algo para OUTRA PESSOA. Caríssimos irmãos, Douto e Supremo Éme, Patriarcas Pamina e fora-de-lei (até acabar a ressaca do bacalhau com grão pelo menos), juvenil Andorinha, este gesto simples para mim encarna (nada de pensamentos sodomitas pessoal) depois no problema mais geral da "motivação". O que é que nos motiva a fazer o que fazemos por alguém? E, Gonças, o que é que motiva alguém que é agredido a ficar? Respondes tu: uma doença mental! E digo eu: uma réstea de sanidade! Eu sei maralhentos, a sanidade parece ser uma Âncora, mas pode ser precisamente uma âncora lançada num universo demente e funcionar como prisão nesse universo. As mulheres agredidas durante anos a fio desenvolvem mecanismos de atribuição das agressões, foram sempre provocadas por elas quando chegam ás casas de abrigo. Para elas aquelas casas não são portos seguros, são prisões onde não podem mais exercer os trâmites que passaram a ser os trâmites do amor. O que nos dizem as pessoas enganadas, traídas mas que não abandonam o cônjugue? O Amor faz sofrer! Não é o Amor não-correspondido, é o Amor que elas vivem. Parece uma nuance de somenos importância, mas está lá. Um Amor em que a pessoa está, de matriz romântica mas "que faz sofrer".

Oremos,
Faz ao outro aquilo que não gostarias que deixassem de te fazer a ti ; ))))))))))))))))))
Procura o orgasmo não nos dias em que o prazer te assalta mas nos dias em que o sexo parece uma miragem ; )))))))))))))

Anónimo disse...

Muitas mulheres continuam a ir à Urgência porque "cairam nas escadas".Aqui há umas décadas a porrada marital era uma instituição maior que o SLB. Até já no namoro eles lhe "chegavam ao bico". Deixem-se lá da VOSSA CLASSE e pensem nas rurais,nas empregadinhas de super-mercado, nas vossas empregadas. cujos maridos ou equivalentes devem ser pérolas de romantismo. O problema é sempre o mesmo:a pouca auto-estima por si próprias, pelo seu género, que lhe foi induzido pelos pais e outros modelos em inter-acção e que vão reproduzir sucessivamente. O casamento é visto como o festarol, com o vestido, as fotos e os fimes e as listas de casamento e não como a ante-câmara de um depois. Se não, vejam as expo-noivos e as verbas que movimenta a indústria nupcial. Talvez comparáveis à da indústria funerária..... Crime público sim, a porrada e assassínio não são artiçuinhos de código. São sangue, estropiações, terror, facas, balas. EM NOME DE QUÊ?

noiseformind disse...

DISCLAMER:

I wasn't defendindg mariage up there. Not cuz I don't believe in it but simply cuz I believe LOVE, aka the BIG L, is neither made of papers or real state. Just call me the ULF (Ultimate Love Fool);))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))) (or Ultimate Lesbo-party Fondler)
Actually, I believe papers AND real state are most often barring people's access to true love ; )))))))))))))))))))))))))))))

But, for most of the people, the ultimate barrier to true love is her/his spouse loooooooooooool looooooooooool looooooooooool looooooooooooool loooooooool looooooooooooool looooooooooool loooooooooool loooooooooooooool loooooool looooooooool looooooooool looooooooooool looooooooool loooooooooool looooooooooool loooooooooooool looooooooooooool

So why don't people just split? Cause a split can't live without the banana!!!!!! (banana split stupid joke here, cuz banana split usually takes 3 ice-cream flavours, and 3 is also the minimum number of people involved in a usually happy mariage)

noiseformind disse...

Nunca percebi essa... entre marido e mulher ninguém mete a colher... marido e mulher... colher... que é que adianta meter a colher entre marido e mulher? E quem é que quereria fazer uma coisa dessas? Entra o marido e ninguém mais mete a colher na mulher ainda faz sentido, a menos que o marido seja cego ou a casa seja grande... sempre dá tempo para acabar uma quicky;)))))))))))

Pamina disse...

Noise(1.37),

Olá de novo. Isso até parece coisa inventada pela CIA. Acredito que seja eficaz na detecção de esposos prevaricadores. Acho sensato o conselho de não confrontar o/a criminoso/a, mas recorrer a ajuda profissional. Umas fotozinhas comprometedoras podem sempre dar jeito.

O seu comentário, lembrou-me um poema da Amalia Bautista que o Prof. leu na TV. Depois de mencionar várias coisas BOOOAS, recomenda ele (o poema): "mas não as faças com o teu marido.":)

Até amanhã.

Anónimo disse...

Atencão portuguesitas! Um dos espanholitos matador citado hoje no "Público" mandou a companheira para os anjinhos "porque ela se correspondia pela Internet com vários homens". Não é esclarecido o teor da "correspondência".
Já viram se a moda aqui pega?
Nem ao Murcon podemos vir...
Ó cavaleiro noise, save our souls!

noiseformind disse...

m.m,
Para mim a melhor a mais consistente desculpa até hoje dada por um homem para assassinar a mulher foi um tipo que assassinou a mulher tetraplégica com a desculpa de que ela estava a disfarçar e sempre ele que saia de casa ele jurava que ela levantava-se e ia fornicar com todos os homens da vizinhança. Chegou a colocar várias câmaras apontadas a ela. Quando o homem viu que as imagens apenas a mostravam deitada na cama inerte matou-a pois só havia uma explicação: ela tinha manipulado o video e isso mostrava claramente que ela não era tetraplégica pois para mexer nas cassetes ela tinha tido de se levantar.

Pammy,
Por amor faz-se tudo, dirão alguns. Claro que por essa lista uma pessoa NÃO PODE MUDAR NADA na rotina diária. Poucas mudanças ficam fora dessa lista de infidelidades. Repara que essa lista tem um elemento paranoide e depreciativo da mudança na relação. Já se dizia no campo de concentração de Birkenau, e Primo Levi é minha testemunha: "quando se muda é para pior" ; ))))))))))))))) e portanto para muita boa gente aquela rotinazinha é a prova de que a coisa "vai andando". Amores escritos com letra pequena, é o que é...

Ninguém fala do meu banana split... amuei... ; )))))))))))

E já que estámos a abutrizar (palavra inventada neste preciso momento, tem a ver com abutres) aqui as palavras do Boss pq não dizer que não confrontar o suposto prevaricador é meio caminho andado para o acusador evitar perder o estatuto de vítima recentemente ganho e que tanta auto-estima dá, ou pelo menos direito a recriminar infinitamente o outro? "As perguntas mais difíceis de fazer numa relação são aquelas para as quais já sabemos a resposta e em que ela rompe com o status quo" ouço aqui o Boss dizer no arquivo do "Estes...":))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))

noiseformind disse...

A metaforização do adultério em mudança é sempre manifestada da parte de quem é traído. O adúltero tem uma experiência À parte portanto é um desinvestimento na relação. Se não é detectado é pq a culpa o faz encobrir, se é detectado é pq se está a desleixar. Dou o exemplo (comum) de mulheres infieis. Normalmente é uma relação que já vem de antes do casamento, esteve sempre presente nos altos e baixos da relação. Porém quando confrontadas raramente vão mais para trás do que "uns encontros". Pq para o traído o tempo em que a relação ocorreu foi o "tempo da mentira". E, piedosas as mulheres para com os nossos pobres corações machos, elas sabem que "uns encontros" fere menos o orgulho do que "desde dois anos antes de te conhecer até ontem depois de ter saído de casa" loooooooooooooooooool looooooooooooooooool looooooooooooooool looooooooooooooooooooool

A mudança que o outro não teve. Muitas mulheres, entupidas entre a casa e suas tarefas, o emprego e os filhos olham para o adultério como o resultado previsível de um mau negócio em que elas davam todo o trabalho e menos 20% do capital e ele com esse pequeno maior rendimento comprou uma outra vida. Sentem-se traídas e sentem-se banais. Meninas, a minha sugestão, sejam machas, matem-nos a todos ; )))))))))))))))))))))) se matarem todos os casados até ao próximo primeiro casamento deixará de ser tecnicamente impossível cometer adultério. Já pensaram nisto????????????????

Anónimo disse...

Noise,
Não digo nada da tua banana-split, mas digo das estimulantes reminiscências infantis que li no teu blog.
Levar "canadas" por perguntas incómodas é um velho costume humanóide. Pena -ou talvez não- não teres ido antes à "Leitura" onde o excelente livreiro Fernando Fernandes te daria (à época) mais escolhas.
Sabes que eu li o "Primo Basílio" e "O Crime do Padre Amaro" com 10 anos -tanto como uma crança precoce, consegue - e depois consegui surripiar, aos 11 "A Filosofia de Alcova" do Marquês de Sade. As heroínas do Eça (um Flaubert portuga, deveras genial) morriam por terem dado gostosas quecas ilegais. Uma com o padre, e outra, casada, com o primo. Vim a saber, mais tarde, que o nosso Eça, filho ilegítimo de mãe incógnita, se vingou na literatura do lamentável repúdio e da sen-vergonhice feminina. Portanto o Sade, nesses distantes tempos, pareceu-m,e melhor tipo que o eça, porque deixava as damas divirtirem-se à fartazana, sem as deixar morrer.
E para que não derretas a tua banana-split, abraço-te antes que chegue algum espanhol.
m.m

Anónimo disse...

"PortoCroft said...
A violência doméstica, no masculino, é fisíca. No feminino, é mais psicológica."
Como se consegue separar a "psicológica" quando há "física"? Na "física" há sempre, mas sempre a "psicológica" não há como separá-las.

Há alguns anos atrás, não muitos, chamava-se a polícia e ela assistia pávida e serena à violência doméstica e, encolhendo os ombros, dizia: "Entre homem e mulher(...)". Até que enfim que em Portugal é crime público!
Mas, violência doméstica é mais do que violência conjugal, é também entre mães e filhos, entre idosos, e outros, onde a força física e a independencia a vários níveis se encontram em défice.

Muitas destas mortes poderiam ter sido evitadas, se ouvissem e acreditassem nas queixas das vítimas e não subestimassem as ameçadas dos agressores.

Anónimo disse...

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PortoCroft disse...

ar,

Referia-me às reacções ao abuso. Por parte do homem é, regra geral, a violência fisíca. Por parte da mulher é, a violência psicológica, que é, pelas consequências e marcas, provavelmente muito mais nefasta.

E tem razão. em qualquer dos casos, há motivações psicológicas. No caso dos homens é, regra geral, descontrole emocional. Regra geral derivado a uma natureza violenta associada ou não à ingestão de alcool. No caso das mulheres é desiquilíbrio mesmo. Quer seja hormonal ou psicológico. ;))))))

Sejamos francos, quantas de vós ao ouvirem histórias da mulher que pegou numa cadeira e a partiu nas costas do marido não exclamou: "Abençoada!"? E quantas de vós, se o marido der um sopapo na mulher, não lhe dedicam os mais abusivos epítetos? Em ambos os casos, sem se preocuparem em saber as causas.

Sim, Pamina. As mulheres, algumas mulheres, também são capazes de violência fisíca. Mesmo as que não frequentam ginásios. As que o não são ou são menos, a grande maioria, abusam psicologicamente.

Poderia vos relatar alguns casos de abusos de que tenho conhecimento. Poderia até vos relatar casos de abuso, ou tentativa de abuso, de que fui vitíma. Porque todos os homens, o são em algum momento da sua vida. Ou até alguns que aconteceram e/ou de que tomei conhecimento por parte de algumas de vocês. Ou até mesmo daqueles casos de abuso que se pode subentender das palavras de alguns de vocês. Não o farei. Em primeiro lugar porque, as pessoas em questão, ainda que se considerando intelectuais e extraordinariamente inteligentes, sequer têm consciência disso. E os psis, rogam-me encarecidamente para lhes não estragar o negócio. ;))))

É um assunto que o Prof., tenho a certeza,irá abordar numa próxima ocasião, duma forma mais profunda. ;))))

Entretanto... De pé, Ó vitímas da fome!... ;))))

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

percebo que queiram mostrar o nivel elevado de cultura que possuem, mas será que a lingua portuguesa não é suficiente e digna para expressar o que queremos, ou será que este espaço já não é de partilha, como se deseja?

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

anonym, 9:10,
seu curioso... quer saber o que está escrito...
A curiosidade é pecado, vá já rezar um padre-nosso!

Anónimo disse...

muito pouco astuto, ou tão elevado que imagina ser unico letrado, lamento.....e repito, o espirito deste espaço deverá ser para todos!

Anónimo disse...

mesmo para estes:

A fantastic blog. Keep it up. Here's the resolve a lot of people are searching for; how to buy & sell kitchen table on interest free credit.

?!

Anónimo disse...

Portocroft

" ... Ou até mesmo daqueles casos de abuso que se pode subentender das palavras de alguns de vocês. (...) E os psis, rogam-me encarecidamente para lhes não estragar o negócio. ;))))
É um assunto que o Prof., tenho a certeza,irá abordar numa próxima ocasião, duma forma mais profunda. ;))))"

Mas se, mesmo de uma forma profunda, não o entendermos? A quem recorrer? Que fazer?

Anónimo disse...

A agonia duma relação e a infidelidade são algo que se sente, se pressente, se percebe, quando a ternura seca, a indiferença se instala. A infidelidade ocorre antes de ser física. No amor, o engano sente-se e mata.

PortoCroft disse...

palavrosos,

Vejamos: O intuito deste blogue, ou de qualquer outro blogue, mas principalmente deste, por ser de quem é, não me parece que seja o de resolver os problemas das pessoas. Mas, o falar deles, ainda que duma forma sucinta e genérica, desperta conciência. Por isso é uma mais valia.

Em Portugal há instituições estatais e não governamentais para apoio às vitímas. Mesmo os agressores são vitímas de si próprios. ;)))

E não há que ter vergonha de recorrer a especialistas na matéria. É para isso que existem.

Anónimo disse...

Yulunga das 11:57,

Minha cara, tem que sair mais de casa e observar muito bem a realidade que a rodeia. Então acha que já não existe dependência económica, falta de informação/ignorância, pressão social e da família, ou simplesmente um profundo desânimo com a vida?

Cumprimentos
Teresa

Anónimo disse...

Bom dia, Murcons
Tem-se falado muito por aqui em infidelidade.
Mas não haverá problemas mais sérios numa relação amorosa? Dá-me a sensação que se vê a infidelidade como o maior dos problemas. Se calhar é o corolário de uma data deles...
A meu ver, um caso de infidelidade pose ser resolvido. O resto (compreensão mútua, respeito pelo espaço do outro, alcance de equilíbrios em mundanas questões do dia a dia, concessões mútuas, concordância na educação dos filhos...)é muito mais complicado de destrinçar quando aparece problemático.

Obviamente a questão sexual é essencial. Mas a infifelidade sexual surge, muitas vezes, como um acto ocasional por um dos parceiros, ou/e como consequência/escape de muitos outros problemas que vinham deteriorando a relação.

Será a infidelidade sexual a causa principal da violência doméstica?
Penso que não. Mas se alguém tiver dados sobre o assunto agradeço a divulgação

Unknown disse...

Bom dia maralhal.
Cara Teresa em relação ao meu comentário dessa mesma hora, basta olhar para a foto que escolhi ontem para ver quem também são talvez as grandes vitimas da violência doméstica.
Pouco ou nada se falou delas aqui.

Unknown disse...

quem também são talvez ????????
Soa mal c'mo raio, mas dá para entender penso eu

Manolo Heredia disse...

porto k,
é isso mesmo!, depois de uma "cena macaca" de discussão e agressão familiar tomemos o pulso do agressor... os suores, as tremuras, as veias inchadas no pescoço, o ranger de dentes, indiciam o sofrimento dele.
Salvo raras excepções a agressão faz sofrer, e muito, o agressor.

PortoCroft disse...

manolito,;)

Tenho ideia que o agressor vive em sofrimento. A agressão é capaz de ser a tentativa de o exorcizar.

Anónimo disse...

As palavras agridem e ferem.
Mas, porque raio quem provoca verbalmente se deverá sentir como socialmente imune a qualquer sanção física?
Não é, também, um acto de cobardia a utilização dos momentos de fragilidade de alguém para o agredir ainda mais psiquicamente?
Afinal, numa "agressão" física, onde acaba a cobardia e começa a resposta legítima ao desespero? À agressão pela provocação constante, quem a sanciona, legal e socialmente? O que é a razão ou o bom senso, nestes casos? O que é o certo e o errado? Isso existe? Porque não legitimar a resposta física no seu contexto, independentemente do sexo de quem a utiliza?

lobices disse...

...BOM DIA maralhal............
...tanta violência, my God!...
...mas ninguém naqueles fulanos que passam a vida aqui no Puarto, carago, a comar francezinhas!...
...essas nem são assassinadas nem violentadas: são papadas!...
...somos todos uns canibais!...
...admitam!...
:))))))))))))))))))

Unknown disse...

Porty, meu sardanisco
O unico sofrimento que vejo nos agressores será o das dores nas mãos quando não têm por perto as armas de arremesso.
Dar desculpas é o pão nosso de cada dia para qualquer situação extrema.

Unknown disse...

Dar ou procurar desculpas.

PortoCroft disse...

Minha Patanisca linda,

O sofrimento interior é muito mais doloroso e profundo que o das dores nas mãos. A dores fisícas, duma maneira geral, passam rapidamente. O sofrimento interior permanece por períodos bem mais longos. Por vezes nem desaparece.

Somos todos vitímas e agressores. Ninguém está isento.

Unknown disse...

E achas tu, meu sardanisco, que o agressor tem uma dor interior lacinante, exageraria eu, cada vez que dá um "aconchego" na vitima

Manolo Heredia disse...

yulunga,
você sabe o que é a objectividade? É objectivo que o agressor sofre! é até, mensurável. Ninguém disse que isso o desculpava.

Unknown disse...

Manolo
Dizer que sofre e desculpabilizar. Pelo menos eu entendo-o assim.
Ele de facto é mau mas coitado até sofre com isso. E segundo o Porty sardanisco é mais vitima pois a dor interior é pior e maior que a fisica

PortoCroft disse...

Minha Patanisca linda,

Não. A agressão, em nenhuma circunstância, é desculpável. Mas, pode e devem ser compreendidas as causas.

Ok. Perdoo-te esta. Não serei eu a te atirar a primeira pedra. ;)))))

Unknown disse...

Manolo
Então fale com juristas e veja até que ponto o sofrimento do agressor pode ou não pesar na pena a aplicar.
Se isso não é desculpabilizar pode bem ser amenizar o que para mim numa situação deste tipo, sobre a qual falamos, é igual.
E uma vez mais vou usar uma expressão à minha "maneira":
Dar-lhe no cu, ou no cu lhe dar é igual.

Anónimo disse...

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Unknown disse...

Porty sardanisco
As causas? És capaz de ter razão. Vou-te dar o meu exemplo.
Eu por ser rebelde fui vitima de muitos castigos em miuda.
E quando aqui no blog leio os BOM-dosos a portarem-se mal levam-me a regredir e penso assim:
Ai vais ter que ir ao castigo, vais, vais.
;-)

Manolo Heredia disse...

yulunga,
Só vale a pena debater um assunto quando se espera tirar novas conclusões que nos façam entender melhor as questões de que se trata. Por isso a objectividade é importante. É importante tratar o assunto de hoje como um fenómeno necessário escalpelizar para lhe conhecer a essência. Só o conhecimento científico dos fenómenos nos conduz a conclusões acertadas, com validade objectiva.

PortoCroft disse...

Minha Patanisca linda,

Carago! Os Juízes até são espertos. Levam em consideração ambos os sofrimentos e não apenas o causal. Alguns, por vezes, só para confirmarem que estão certos - imagina tu o despudor - até pedem pareceres a psiquiatras. ;)))))

Unknown disse...

Manolo
Sem duvida mas isso deixamos para quem tem formação para isso.
Nós aqui limitamo-nos a dar a nossa opinião e partilhá-la e isso é tão importante, para a nossa comunicação, como é importante quem do assunto percebe, decifrá-lo.
Acho que vale sempre a pena debater.

Unknown disse...

Faz-me pena que ainda não tenha ouvido falar das crianças que assistem.

Anónimo disse...

Concordo com o Porto.
No entanto, não acho que devamos condenar seja quem for por se ter defendido ou respondido com uma agressão física, em resposta a outra agressão física ou verbal, sem conhecermos o contexto e a profundidade da agressão. As pessoas têm o direito de se defenderem, com os meios que conhecem e têm á sua disposição. Cabe a quem provoca ou agride primeiro avaliar o grau e o tipo de resposta de que possa ser alvo, antes de iniciar o processo.

Unknown disse...

Porty
Tipo dois em um.
Dá na mãe/pai - Dor fisica.
Dá no filho/a - Dor psicológica.
Sem esquecer a dor de quem dá claro.
Se fosse ourives até faria uma nova medalhita a dizer: Dor de Pai / Dor de Mãe

Unknown disse...

Ah!
E as expressões e a ironia que uso, a agressividade que transmito serve para vos mostrar alguma emoção quando debato e no prazer que me está a dar fazê-lo, ok?

PortoCroft disse...

Minha Patanisca Linda,

Deste um bom exemplo. Todas as medalhas têm reverso. O importa é que as pessoas as saibam, ou tentem, olhar dos dois lados e, entender o que lá está. ;)

Unknown disse...

Porty
Pois eu entendo que ninguém tem que descarregar em cima de mim a sua fúria se a causadora dessa furia não for eu.

PortoCroft disse...

Minha Patanisca linda,

(...)E aos quesitos, disse nada. ;)))))

Unknown disse...

Sardanisco
Comigo sucedeu o seguinte:
Era eu jovenzita e gostava de mostrar a pernaça. Conheci um chavalo que me achou piada à pernaça, deu-me umas beijocas com cuspo e perguntou: Namoramos?
E eu disse: Ya, tá-se bem.
Um dia o moço agarrou-me (só me agarrou) num braço, puxou-me para perto dele e disse: Já te tinha dito para evitares mini-saias, olham para ti e pode dar merda.
Conclusão:
Foi com os porcos.
Hoje agarra-me no braço, amanhã abanava, pra semana empurrava e sem eu menos esperar estaria com uma boa chapada em cima.
Não tenho que saber das motivações dele para nada, tenho que me proteger e cuidar de mim.

Unknown disse...

Enquanto vou a tempo.
Tinha apenas 16 anos, mas o narizito arrebitado o suficiente para me fazer respeitar.

PortoCroft disse...

Minha Patanisca linda,

Cá entre nós que ninguém, para além dos potenciais milhares que por aqui vão passando, dos quatro cantos do mundo, nos lê:

Tu também deves ser fresca, deves. ;)))))))))))))))))))

Unknown disse...

As cargas de pancada não vêm de repente nem surgem do nada, por isso continuo a dizer que só lá está quem quer e permite.

Unknown disse...

Porty
Sardanisco, pois então.
Apenas respeito e exijo respeito. E até considero que nalgumas coisas tenho uma paciência bem grande. Mas respeito é respeito.

Unknown disse...

Porty
Julgas que não me custou horrores largar o chavalo?
Mas poder-me-ia vir a custar muito mais um possivel mau trato.

Anónimo disse...

Como me disse uma colega sua, as férias são um excelente barómetro para aferir da qualidade da relação.
Quanto à violência, nem sequer comento!
Bom dia a todos

Unknown disse...

Essa das férias serem algo especial faz-me lembrar os comerciantes de meia tigela que acham que o mês de Natal vai safar todo o ano.
O ano é composto por 11 meses de negócio, Dezembro nem dveria ser contabilizado.
Uma relação deve e tem que ser avaliada no dia-a-dia.
Férias é Natal.

Anónimo disse...

Também sobre a violência,www.rititi.com,dia 29.

Unknown disse...

Porty
Desculpo-te esse comentário.

PortoCroft disse...

Minha Patanisca linda,

Por umas pernas larocas,
Dá-se o homem ao seu fado
Mesmo, se após as beijocas
As deixa logo de lado.

;)))))))))))))))))))))))))

Unknown disse...

Porty
Como ja sabia que ias dizer algo parecido antecipei as desculpas ;-)

Anónimo disse...

Yulunga,

Ainda bem que os desmascaras. É ridícula essa "piedade" por carrascos. Eles já quase "automatizaram" já, essas catarses de pancadaria, com muitos berros e imprecações à mistura, quando mão performances preliminares, como arrancar a toalha da mesa com a janta em cima.
Se bem que também há senhoras bem chatinhas -muitas vezes porque os senhores se borrifam para tudo - ainda hei-de gostar de ler esses pandémicos casos da tal violência psicológica....Eu tsambém me sinto muito violentada psicológicamente, quando vou ao quasto-de-banho a correr e dou com o cú na sanita, porque mais uma vez a tampa estava levantada....

Unknown disse...

sissi
Acredito, mas nesse caso já entramos na área da justiça na qual que não acredito muito.
O "boneco" é giro com a balança (bom senso) com a espada (cortar doa a quem doer) os olhitos tapados é que não me convencem.
Uma versão justiceira à la Camões parecia-me mais credivel

Unknown disse...

Tina
LOL. Por vezes gosto de falar de problemas sanitários sim.

Menina Marota disse...

Passo por aqui de vez em quando. Não sou uma leitora assídua, confesso. Outras vezes, entro e saio. Depende do meu estado de espírito e daquilo que me proponho ler.
Hoje o título, fez um alto... pára aqui...
"...41 mulheres vítimas de violência doméstica em Espanha..."

E, em Portugal quantas serão? E, a saber-se serão os números correctos?

Quanta violência, há no silêncio de quem cala, de quem não se atreve a falar, por medo, por vergonha...
A violência psicológica, por vezes é diária e permanente.

No verão, especialmente nas férias, não é somente, por se estar mais tempo juntos. É porque as pessoas não têm coragem de se olhar nos olhos, de falarem e, vertem as suas frustrações, em atitudes, que nos outros dias tendem a camuflar, a coberto da própria convivência com outras pessoas e, isola momentaneamente, aquilo que está próximo a explodir.

É preocupante, para mim, verificar onde existe muitas vezes, essa violência.
Todos sabemos, que não existem classes sociais, para ela existir. Mas muitas vezes, essa violência é de tal maneira refinada, que a própria pessoa, julga-se vitima de má interpretação, daquilo que ela própria vive…

Até onde vai a violência, sobre o ser humano?
Até onde esse ser humano, se pode permitir vivê-la?
Até onde, quem não tem provas legais da violência que recebe, pode defender-se dela?
Até onde a sociedade permite que as vitimas de violência, sejam tidas, como : "se recebeu o castigo, é porque o mereceu…"

Existe um longo caminho a percorrer, até que homens e mulheres, compreendam, que a individualidade de cada um é para ser respeitada, desde que se cumpram os limites do respeito que cada um deve para com o outro.


Um abraço ;)

Dário Nemésio disse...

Existem imensos casos de tortura psicologica, de manipular o outro.Nem sempre as agressões são fisicas.
Penso que o importante é ter uma boa auto-estima, para que seja mais facil dar a volta.Quanto mais fragil se está, mais facilmente se é manipulado.
Não sei se foi pelo meio onde cresci, mas não suporto certos jogos perversos.
Seria tão Bom que as pessoas estivessem bem com elas próprias, de certo que se defendiam mt melhor.
É uma pena que a justiça não seja VERDADEIRAMENTE justa!!

Anónimo disse...

Calma aí!
Quantas vezes lemos no jornal que mulher matou marido, à facada, á sacholada ou recorrendo ao envenenamento. Mas que raio de enviesamento se está aqui a criar, a favor das coitadinhas. Se os maridos mataram 41 neste verão, quantos maridos não terão, também, morrido de forma estranha ou por apurar?
Tenham dó. Isto não é a novela da guerra dos sexos, nem a do "coitadinhas de nós mulheres indefesas e vitimadas".
Haja pachorra!

Dário Nemésio disse...

Abraços para todos

Anónimo disse...

Ah, e acredito que muto dos sovados e das sovadas o merecem e mereceram. Só quem não conhece situações reais, não percebe que a paciência e as agressões ao amor próprio alheio têm limites.

Anónimo disse...

Ó calma aí: Realmente isto da net tem desvantagens: só poder sovar com palavras ÀS vezes não chega...
Com que então muitos merecem e prontos. Está o assunto arrumado. Interessante perspectiva...

Unknown disse...

Sissi.
Eu acho que o/a calma aí refere-se aquela merecida sova que é pedida ao ouvido "Vai dá tau-tau, dá" regada de champagne e ao som de "Um tapinha não doi".

Anónimo disse...

Calma aí,
Esqueceu-se de tomar o comprimido,verdade?
Até repôr a dose,não saia de casa,não veja ninguém,não vá dar-se o caso de aparecer uma mulher que o irrite!

Anónimo disse...

Os insultos e as humilhações são razão suficiente. Se um homem ou uma mulher não o admitem a outro homem ou mulher, porque hão-de permiti-lo no seio da sua relação conjugal? Ou julgavam vocês que tradicionalmente e no seio da famílias, o respeito mútuo se ensina com palavrinhas? O facto de muitas dessas "vítimas" não se queixarem resulta de admitirem em consciência que sofreram a mesma sanção que preconizariam para o crime que cometeram.

Anónimo disse...

Yulunga
Se assim for: VIVAM AS SOVAS DO CALMA AÍ!

Anónimo disse...

Calma aí: Vou tentar levar isto um pouco a sério.
A perpetuação e repetição de certas práticas não faz com que sejam sempre bem aceites do ponto de vista ético e moral.

Quanto ao respeito mútuo não se ensinar com palavrinhas... Bom vou dizendo que conheço de tudo. Casos em que sim, foi com palavrinhas e poucos casos em que não e nem vou chamar àquilo respeito. Generalizar é perigoso.

Deduzo dos seus posts que só conhece casos em que a relação se baseia na pancadaria. Lamento se assim for.

Unknown disse...

Calma aí
"Os insultos e as humilhações são razão suficiente. Se um homem ou uma mulher não o admitem a outro homem ou mulher, porque hão-de permiti-lo no seio da sua relação conjugal?"
Então e não será disto que estamos a falar?
Irra! Só mesmo à pancada!
:-(

Anónimo disse...

Ora bem. Vejo que nos estamos a entender. Obrigado, princesa Yulunga.

Faz-me lembrar outra história mais velhinha, em que o casal entra no quarto do filho e descobre-o cheio de revistas e objectos masoquistas.

A mãe perguna ao pai o que deverão fazer. O pai responde: não sei, mas uma coisa é certa, não adianta bater-lhe.

Manolo Heredia disse...

Se senhores respeitáveis vão às prostitutas só para receberem sevícias (nenhum sexo é contratado) porque razão não haverá casais que se dedicam a estas práticas? Quantos homens o fazem com as esposas por cada homem que o faz com prostitutas?

Unknown disse...

calma aí
LOL. Gostei do humor.
Agora "dá-nos" mais...
Humor e melhores explicações do que defendes afinal.

Unknown disse...

Manolo
Tu és modernaço, meu malandreco.
Mas não queiras comparar jogos de prazer (para quem os considera assim) com porrada a sério.
Com que então sevicias, hein?
Taradão ;-)
Até mais logo.

Anónimo disse...

Calma aí!
É curioso que ninguém defende as prostitutas alvo de maus tratos. Claro que isso será muito natural. Sim, para muita mulher casada, até seria o castigo certo para elas. Cheira-me que as mães de Bragança nãos se oporiam.
Mas em casa, qualquer mulher poderia insultar e humilhar o seu companheiro porque, na opinião das justiceiras que aqui comentam, isso lhes dá o direito de o fazer impunemente e sempre protegidas pelo escudo da relação conjugal contra toda a agressão física.
Os conceitos de justiça são muito engraçados. Provavelmente as nossas comentadoras justiceiras também acham que ao homem agredido fisicamente, porque é físicamente mais forte, cabe o papel de apanhar sem ripostar com um bom tabefe à histeria da agressora.

Anónimo disse...

Calma aí, minha gente
tem-se estado a falar de violência doméstica. Basicamente um dá o outro apanha sem ter consentido.
Violência contra prostitutas não está enquadrada na violência doméstica.
Nem violência contra prostitutas, nem contra homossexuais, nem contra pretos, muçulmanos, etc.

TODAS AS FORMAS DE VIOLÊNCIA SÃO CONDENÁVEIS, SEJA LÁ CONTRA QUEM FOR.

Anónimo disse...

Professor e Noise, acho que o que um e outro escreveram está fabuloso e de certa forma se complementam um a montante de outro. O Noise foi mais para trás, para a origem das brechas, as infâncias repartidas, os afectos mal resolvidos dos homens e o Professor partiu dos maus-tratos. Mas realmente a mensagem em inglês está d-e-m-a-i-s! Porque o Amor, o verdadeiro, não se faz de papéis nem de pedaços de certezas legais. Ter alguém sim, pode-se ter, mas alguém presente livremente, não amordaçado pela frustração ou vendo em nós instrumentos. Pq é essa desumanização que grassa quando os casais "se perdem" de razões. E a infidelidade, essa "prova" de que há algo perdido na relação, algo que não volta... pelo menos essa inocência primária (simplista até?)

Quanto aos outro comentadores, continuem com o debate, está muito animado;)

Unknown disse...

E lá voltei porque me lembrei que a violência sobre as mulheres tem sim uma motivação: Mostrar virilidade!
A das mulheres sobre os homens: Modernices!

Anónimo disse...

O meu conceito de justiça? Não é o de maridos sádicos retirarem prazer "macho" em agredir as mulhers que têm em casa. Mas o facto de, a uma mulher, por estar casada com um homem, não dever ser permitido ultrapassar os limites do socialmente e individualmente aceitavel quanto ás agressões e humilhações verbais, muitas vezes na presença dos filhos do casal.
Quanto ao "quem se sente insultado e humilhado" dever fazer as malas e ir embora, acho injusto. Quem inicia um processo de insulto e humilhação é que deve ser posto ou posta na rua. De preferência com um pontapé bem no centro do traseiro.
Já agora, quantas mulheres não utilizaram a estratégia de provocar os seus maridos para, depois de uns bons tabefes, arguirem em tribunal com uma agressão física e obterem desse modo uma separação economicamente vantajosa?

É sempre cómodo condenarmos e metermos tudo no mesmo saco, como se fossesmos donos da verdade.

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

Gostaria de prestar um esclarecimento. Sou contra toda a forma de violência física que pura e simplesmente me revolta. Mais, é odiável.
Do mesmo modo, sou contra toda a forma de insulto e de manipulação psicológica na vida conjugal, algo que as mulheres usam e abusam para obterem as suas pequenas vitórias, quando não possuem outros argumentos para conseguirem o que pretendem.

Finalmente, acredito que em muitas das situações de violência doméstica, as mulheres têm uma elevada co-responsabilidade mas ninguém condena o seu comportamento. Porque se assume que quem lhes bateu perdeu toda a razão. Gande justiça esta.

Anónimo disse...

Caríssimo Calma aí:
Discordância de fundo: A violência não tem género, raça ou credo.
A manipulação também não.

Anónimo disse...

Por ser teimosa que nem uma porta, durante as férias de Verão a minha patroa teve que rapar o fundo ao tacho meia-dúzia de vezes.

Não lhe enchi propriamente o cabaz, mas não se livrou de levar uns bilhetes bem assentes. Verdade seja dita, só se perderam aqueles que cairam no chão.

Mas há males que vêm por bem... De todas as vezes que afiei o lápis na ressaca destes pequenos tareões, a maria veio-se sempre que nem uma perdida. Coisa que raramente acontece durante o resto do ano. Farto-me de dar ao pedal e... nada !

Neste preciso momento, estou a levar com ela... está-me a atanzanar a carola até dizer chega. Começo a desconfiar que a maria quer é levar porrada até se tornar um exemplo acabado de mulher multi-orgástica.

Dou-lhe ou não ?!

Anónimo disse...

Cara Lúcia tem toda a razão.
Só não aceito a hipocriziazinha em que facilmente se cai, a da habitual condenação apriorística do comportamento do homem, quando sabemos existirem também muitos comportamentos da mulher a contribuir para a violência doméstica e ainda por alterar. Alterem-se os comportamentos dos dois, homem e mulher. Acima de tudo, ensinem-se os dois a serem civilizados.

Anónimo disse...

Caríssimo calma aí:
Por essa linha de pensamento já eu alinho.

Anónimo disse...

Cara Lúcia, não há nada como ir contra a corrente culpabilizante tomada como politicamente correcta (será uma provocaçãozinha?)para aquecer os ânimos e trazer á escrita mais umas contribuições, pensamentos, partilha de experiências e opiniões. Quiçá, de perspectivas.

No entanto o assunto do papel aferidor das férias não é para mim pacífico. Até porque os "psis" são outros e simples mortais teorizadores a partir da pequena amostra a que têm acesso (a sua experiência pessoal e a de quem a eles recorre). Como alguém escreveu, as brechas duma relação revelam-se em toda a sua profundidade no dia a dia, não nas férias.
Vivam as férias, sempre!

andorinha disse...

Boa tarde!
Depois de ter lido tantos comentários, que dizer de novo?
Quanto a mim, tudo se poderia resumir numa frase - todo e qualquer tipo de violência é totalmente inaceitável!

e. (12.42)
Desculpa responder só agora, ontem já não li a tua resposta.
Entendo que "conceder ao outro espaço e tempo, conceder sorrisos, paciência,..." é negociar.
Penso, porém, que num contexto de animosidades reiteradas não valerá a pena fazê-lo. Será apenas uma perda de tempo que já não conduz a nada.

Noise (1.37)
"But for most of the people, the ultimate barrier to true love is her/his spouse."
Também acho.:)))))))))))

manolo (11.16)
"Salvo raras excepções, a agressão faz sofrer, e muito, o agressor."
Que pena!!!

YULUNGA (12.30)
Boa! És cá das minhas.:)))

Achei também interessantes e pertinentes os comentários da menina_marota e da Sissi (3.01)

P.S. Desculpem lá, isto deve ser deformação profissional! Pode dar a ideia de que estou a avaliar composições (comentários), mas não é essa, nem de perto nem de longe, a minha intenção.:)

Anónimo disse...

Dr Noise, adorei os seus textos escritos pela noite dentro, pena que não tenha estado presente no confronto de ideias que por aqui se deu, habituei-me a acompanhar as suas meditações inspiradas aqui por este recanto e agora... sinto-me orfã quando não aparece. Mas começo a apreciar cada vez mais os textos e a réplica que a Sissi dá a certas pessoas sem qualquer nível que por cá aterram. Ninguém reparou quem era o Calma aí!? Eu reparei, não era nada difícil.

Beijinhos para todos e para o Professor que cultivou este canteiro;)

Anónimo disse...

Ui também não é nada dificil reparar quem tu és ;)

noiseformind disse...

Tmara,
Thanks!!!!!!!!!!!

Andorinha,
Isto dos homens começarem a dar valor ao "outro" era serem todos gays por uns tempos. Sempre levavam mais troco da pancadaria que dessem ; )))))))))))))))))))))))

Yullie,
O Bon-doso acha que o pessoal tá no emprego sem fazer nada looooooooooool looooooooooooooool

Bigmouth,
Já não se pode ir De férias? Passa-se umas horitas sem vir cá e já "marcharam" 100 comentários looooooool

Ana,
Isto não é uma parceria ; ) é uma tertúlia, e não há lugares marcados... maralha-se quando se pode... é como a SIDA: ou se tem ou não se tem tempo

Videos by Professor Howdy disse...

We work like a horse.
We eat like a pig.
We like to play chicken.
You can get someone's goat.
We can be as slippery as a snake.
We get dog tired.
We can be as quiet as a mouse.
We can be as quick as a cat.
Some of us are as strong as an ox.
People try to buffalo others.
Some are as ugly as a toad.
We can be as gentle as a lamb.
Sometimes we are as happy as a lark.
Some of us drink like a fish.
We can be as proud as a peacock.
A few of us are as hairy as a gorilla.
You can get a frog in your throat.
We can be a lone wolf.
But I'm having a whale of a time!

You have a riveting web log
and undoubtedly must have
atypical & quiescent potential
for your intended readership.
May I suggest that you do
everything in your power to
honor your encyclopedic/omniscient
Designer/Architect as well
as your revering audience.
As soon as we acknowledge
this Supreme Designer/Architect,
Who has erected the beauteous
fabric of the universe, our minds
must necessarily be ravished with
wonder at this infinate goodness,
wisdom and power.


Please remember to never
restrict anyone's opportunities
for ascertaining uninterrupted
existence for their quintessence.

There is a time for everything,
a season for every activity
under heaven. A time to be
born and a time to die. A
time to plant and a time to
harvest. A time to kill and
a time to heal. A time to
tear down and a time to
rebuild. A time to cry and
a time to laugh. A time to
grieve and a time to dance.
A time to scatter stones
and a time to gather stones.
A time to embrace and a
time to turn away. A time to
search and a time to lose.
A time to keep and a time to
throw away. A time to tear
and a time to mend. A time
to be quiet and a time to
speak up. A time to love
and a time to hate. A time
for war and a time for peace.


Best wishes for continued ascendancy,
Dr. Howdy


P.S. One thing of which I am sure is
that the common culture of my youth
is gone for good. It was hollowed out
by the rise of ethnic "identity politics,"
then splintered beyond hope of repair
by the emergence of the web-based
technologies that so maximized and
facilitated cultural choice as to make
the broad-based offerings of the old
mass media look bland and unchallenging
by comparison."

Anónimo disse...

Tmara,


Agrada-me a sua alma de detective.
Sendo a violência condenável a todos os níveis, não menos serão as formas de que se reveste a sua provocação. É do mais elementar sentido de justiça.
Sabe, também conheço casos reais de violência doméstica, não só a física mas também a verbal.
Nuns, ela resulta da gruturalidade e bestialidade do macho, em nome de valores que não encontro na mais recôndita aldeia, onde homem e mulher são um par e uma equipa pela luta da sobrevivência, com papéis bem definidos para o dia a dia.
Noutros, resulta da bestialidade e sordidez das palavras, algo que não é exclusivo dos homens. Quer o admita, quer não, existem comportamentos da mulher que assumem a sua forma própria de violência. Certo, não é física, mas não deixa de ser violenta.
Infelizmente, conheço exemplos de agressões brutais por parte do homem como forma de calar as discordâncias ou a insubmissão da mulher à sua vontade e imagem. No entanto, olhe-se para cada caso como um caso, não extrapolando ou generalizando, e interroguemo-nos sobre o que estará por trás das estatísticas.