quarta-feira, julho 05, 2006

O comentário anunciado.

"O que temos sempre dito é que as mulheres não vão para a prisão, em resposta aos que promovem a liberalização do aborto e que colocam (esta hipótese) como o problema central. Não nos compete comentar a sentença. O que é preciso perceber é que (o aborto) não é a solução."
Pedro Líbano Monteiro, Juntos pela Vida, in Público.


Eu não dizia? ELAS NÃO SÃO PRESAS! (COMO ALGUNS APREGOAM PARA LIBERALIZAR O ABORTO...).


P.S. Os juízes têm razão - a solução é política e não esperar que os tribunais assobiem para o tecto.

13 comentários:

b' disse...

bom dia!

não são presas.... mas são ciminosas...

descriminalizar não é liberalizar

I rest my case

beijinhos e abraços
@:)

Fora-de-Lei disse...

Só gostava que alguém me explicasse como será algum dia possível ilibar uma mulher que interrompe a gravidez fora do quadro legal estabelecido, seja qual for o teor da lei em vigor...

andorinha disse...

Bom dia.

Pois... não são presas, mas são levadas a tribunal.
Concordo, a solução é política e já devia ter sido tomada há muito tempo.

CêTê disse...

Bom dia!
É ignorância minha ou as leis são feitas ignorando os melhores conhecedores dos assuntos sobre as quais se legisla? Médicos da especialidade (obstetras, psiquiatras,...), Enfermeiros, Assistentes Sociais, mulheres que pelos mais variados motivos abortaram,... Comissão Ética
O que faz um referendo? Apura o veridicto do Senso Comum? Permite aferir a popularidade de uma medida política?

Tal como em relação a outros assuntos acho que a lei no plural serviria melhor todos- cada caso será um caso.

CêTê disse...

"Fora-de-Lei disse...
Só gostava que alguém me explicasse(...) vigor"

Que tal a exitência de uma alínea na lei que se previsse situações excepcionais que poderiam ser apreciadas por uma comissão multidisciplinar para analisar a situação e emitir um parecer? - DIGO EU que de leis e do assunto não percebo nadinha, valha a verdade- ;]]]]]

fiury disse...

mais ainda professor:

a não aplicabilidade da lei tem enfraquecido as forças que a querem mudar. e enquanto assim for as pessoas não se apercebem do disparate da lei portuguesa, ainda mais comparada com os outros países da europa.

andorinha disse...

Cêtê,
A existência de um alínea que preveja situações excepcionais parece-me premente; se não vier a existir na lei que for aprovada será, quanto a mim, uma lacuna grave. Isto digo eu que de leis também pouco percebo.:)))

Até mais logo, gente:)

RAM disse...

Caro Anfitrião,

Persistir em deixar o ónus da condenação das mulheres que efectuam um aborto nas mãos da Justiça constitui, não só, um sinal dos tempos e da hipocrisia reinante - e já habitual - nas entidades legislativas que nos regem, mas coloca, igualmente, as mulheres sob a alçada de um poder discricionário, por tanta vezes cego (Dura Lex, Sed Lex).
Com efeito, o mesmo caso, face ao enquadramento legal em vigor, pode apresentar desfechos diametralmente opostos em função do colectivo de Juízes que analisa/julga o caso e profere a respectiva sentença.
Se o dirigente do movimento "Juntos pela Vida" não se sente violentado nas suas mais profundas convicções com a "não condenação" das mulheres de Aveiro, então resta-lhe ser coerente e apoiar a DESPENALIZAÇÃO da IVG.
Se a IVG é, ou não, "a solução", essa é, quanto a mim, efectivamente uma questão do foro intímo daqueles que constituem o epicentro da decisão; os mesmos que, em última análise, serão os ÚNICOS que terão de assumir em consciência as acções que entendam tomar.

NaLua disse...

PALHAÇOS, PALHAÇOS,
os imbecis que penalizam o aborto são os primeiros a ir com as filhinhas abortar a Badajoz ou a Londres...
São todos uns palhaços!
Haverá sempre abortos, mas seria bem melhor que as nossas mulheres pudessem abortar com dgnidade e com os cuidados de saúde que merecem.
Só admito a penalização do aborto quando se falar de sexo, contracepção nas nossas escolas e famílias sem tabus.
Até lá, respeitem-se as mulheres.

Manolo Heredia disse...

A nacionalização do aborto sai muito cara ao País, também por isso não tem havido grande vontade política para modificar as coisas.
Já agora, gostava que alguém bem informada neste blog nos informasse sobre os custos de investimento e os custos fixos anuais que essa nacionalização implicaria - existe um relatório -.
O Noise (mago do google) deve saber!!!

thorazine disse...

Hoje é que vai ser..ui ui! Eu que nem gosto de futebol já estou a ficar nervoso! LOL

"Este jogo não é aconselhável a cardíacos. Mesmo assim, para evitar alguns precalços, a TSF entrevistou cardiologistas que aconselham os adeptos a manter-se de pé, em caso de uma grande penalidade, para ajudar a circulação sanguínea.

Durante o jogo, os médicos dizem para não ficar sentado no sofá. Vá-se movimentado, mas são de evitar as mudanças bruscas de posição. As palpitações vão ser inevitáveis mas, quem vai assistir a este jogo, deve estar preparado para sofrer, e muito, mas sempre com esperança na vitória que está ao alcance da selecção nacional."

APC disse...

Se é para evitar grandes movimentações, mudanças e palpitações intensas, mais vale estar morto ;-)

Cleopatra disse...

Ora bem...

Foi uma expressão que aprendi quando estive a trbalhar no Porto.

Ora bem, hoje ainda não comento não vá algum fora da lei abespinhar-se.
por outro lado, ainda etsou a trabalhar num acórdão... complicado....

Um dia destes digo-vos o que acha alguém que trabalha com essas coisas... se alguém quiser ouvir a minha opinião.

Também estou a pensar oferecer o acórdão ao Professor. BJOCAS!

Se cometi algum erro, façam o favor de dizer, não tenho tempo para reler.