sexta-feira, março 28, 2008

Para os dinossauros!

Neil Young no TVC4:).

28 comentários:

Fora-de-Lei disse...

E como definir este Neil Young?

http://www.youtube.com/watch?v=pd4DmPA6hrw

Laura disse...

Sempre muito atento (afinal).



PS- Dinossauros tipo The Harvest?:)

Julio Machado Vaz disse...

Fdl,
Roqueiro e pesadão, venha Cortez the killer:).

Laura,
Ó menina, tipo 10 anos antes:).

Su disse...

a empolgação foi tanta que o post se repete...

os dinos...pois........

jocas maradas

JFR disse...

Thora:

Não tenho melhor espaço do que este, para me penitenciar por ter contestado - naquele caso em concreto - a veracidade da tua seguinte afirmação:

"para não prejudicar o "sistema de educação" é que se agrupa a escória toda numa turma (os tais 9ºX, em que os níveis de exigência são mínimos) e se expulsa quem mais precisa de educação.."

De facto, eu estava mal informado, conforme se comprova lendo(http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1323798).

As minhas desculpas por isso.

Um abraço

andorinha disse...

Boa tarde.

Não vi. E agora já não vou a tempo...:(
Outras oportunidades surgirão.
Neil Young nunca é uma perda de tempo.

:)

andorinha disse...

Acabadinho de ler no Público.

Vazio legal não permite que crianças sobredotadas possam matricular-se no 1º ano.


Actualmente, não existe legislação que possibilite a antecipação da entrada no 1.º ciclo às crianças que revelam ter capacidades acima da média. Só que, até agora, era possível fazê-lo, desde que a criança revelasse maturidade e que essa fosse tecnicamente comprovada por um psicólogo.

A legislação que entrou em vigor deixou os sobredotados de fora. "As situações de precocidade excepcional ficaram sem enquadramento legal", confirma a Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo (DREL) aos pais de uma criança sobredotada, que colocaram a questão a este serviço do Ministério da Educação.

Estes são apenas excertos da notícia.
É incrível!
E assim vai a (des)educação em Portugal.
Vamos de retrocesso em retrocesso...:(

Anónimo disse...

Só venho à antena para te parabenizar pelo 3º aniversário do Murcon.
Fiz um post no meu blog sobre isso, mas como não creio que sejas um visitante assíduo do Rochedo, aqui deixo a minha mensagem.
Continuação de boas blogadas
Um abraço

Anónimo disse...

Eu vi no youtube o puxão, e não agressão, da aluna à professora na escola Carolina Michaelis.

Segundo o Público,

«a professora Adozinda Cruz confirmou que autorizou os alunos a manterem os telemóveis ligados, permitindo-lhes que ouvissem música. Patrícia terá extravasado a ordem atendendo uma chamada da mãe»

Creio que então a professora terá passado pela carteira da aluna e tirou-lhe o telemóvel. A aluna naturalmente procurou então reaver o seu muito estimado objecto privado. Onde o "naturalmente" é definido pela educação que teve, podendo incluir comportamentos histéricos aprendidos em casa ou na televisão (tipo, telenovelas, ou então, quiçá, foi com a histérica sedutora catia do teste de fidelidade com o joão kleber que dava na tvi, tipo, histericamente fiel ao seu telemóvel)

Em primeiro lugar, o erro foi da professora. Ou mandava a aluna desligar o telemóvel, ou mandava-a pra rua com Ele. Mas não, pensou que podia fazer do telemóvel da miúda o seu novo hamster!

thorazine disse...

JFR,
por acaso desconhecia que a minha afirmação se aplicava tb a este caso..:)

Mas curvo-me perante a tua atitude de repescares uma conversa passada para afirmares que estavas equivocado..

Um grande abraço! :)

Unknown disse...

Bom dia maralhal.
A Tele escola (acho que era assim que se chamava) agora dava jeito; os alunos mais "vivos", digamos assim, quando tivessem acessos de histeria podiam "marrar" com as paredes de casa ou com com os pais.

CêTê disse...

Yulunga, sabes que andei a pensar nisso há uns dias.
Para alguns alunos-tipo era capaz de resultar mesmo. E não estou a ser irónica. Isto não quer dizer que não tivessem alguns tipos de aulas ou situações de aprendizagem/ avaliação com professores. Mas era capaz de resultar. Porque realmente é desperdiçar e maltratar recursos humanos que seriam muito bem aproveitados com outros tipos de alunos- alunos que desejam de facto e aproveitam o tal acompanhamento personalizado para se superarem! Quantas vezes é "dar pérolas a porcos"!!!

CêTê disse...

Quanto ao Neil Young não vi e tive pena ainda que não tenha nascido no Jurássico ;) os nichos culturais dos Dinossáurios sempre me fascinaram.
Andorinha, tu és uma ave!;)))

andorinha disse...

Cêtê,

Eu sei, ainda não perdi a noção da minha identidade:)

Quanto a "pérolas a porcos" nem me fales. Não me lembres coisas tristes...

CêTê disse...

Há quem pareça não se importe e até pareça gostar. Ou então, andorinha, não têm pérolas- só têm bolotas.;) Estranhas? Eu não.

Su disse...

...a tele escola sempre foi dada com um prof presente na sala de aula.....pois só durante x tempo é que a aula era visionada , sendo o restando do tempo de trabalho com o prof como numa aula normal......

jocas maradas

Canseiroso disse...

Mas sente-se a liberdade na cidade.

Gente mais nova impõe-se naturalmente e gente que vai envelhecendo assiste pouco interessada à mudança das mentalidades.

Os adultos pronunciam-se sobre o facto ocorrido entre uma aluna e uma professora, chamando às coisas ocorridas, nomes que as coisas não deverão ter.

Uma jovem de 15 anos é inimputável para uns e imputável para outros, em versão jurídica, pelo facto de reivindicar para si o seu telemóvel, que apesar de utilizado inadvertidamente na sala de aula, não deixa de ser seu.
Fora-lhe retirado pela professora, que ignora conter aquele telemovel, um mundo que não é seu, mas sim o de uma jovem de 15 anos que vive ainda um pequeno mundo.

A professora tem 60 anos e é imputável no acto de retirar o telemóvel à aluna, que o usara inadvertidamente.

Sem que as questões relacionadas com o sistema social, económico, político e até educativo do país onde isto aconteceu, para aqui sejam chamadas, parece de elementar justiça, considerar chocante, a insistência de uma professora de 60 anos, numa sala de aula, querer com todas as suas forças e experiência de vida, retirar a uma jovem de 15 anos, o telemóvel, cantinho de emoções, tentações, esperanças, segredos e memórias recentes.
Cantinho esse tão útil (senão indispensável) para o seu relacionamento com os colegas, amigos, professores e pais.

Deveria então perceber-se a energia da aluna na defesa do seu espaço de segredos contidos no seu telemóvel. Ali, ela terá o que para si significará o seu mundo de fantasia e mistérios. Está ali princípio da sua vida e a tradução do que entende ser o seu percurso, mais ou menos definido, até onde mais ou menos tiver possibilidades de se dirigir.

Esta professora deveria questionar-se sobre o seu papel enquanto educadora e que tem 60 anos. Que fez uma figura ridícula ao confrontar-se daquela forma com uma aluna de 15 anos.

Esta professora não deveria continuar a sua acção educativa. Deveria desistir da sua actividade, porque a lição que deu não contribuiu de forma nenhuma para ajudar a aluna a alterar procedimentos menos correctos na sala de aula, contribuindo pelo contrário, para confundir uma jovem que até aqui está no seu percurso natural de descoberta de todas as verdades

Que se calem os sofistas dos dias de hoje…

Tangerina disse...

Canseiroso,

Muito obrigada pela sua análise brilhante da situação. Esta permite-nos, sem dúvida, imaginar quais serão os argumentos dos advogados de defesa da dita aluna.

Eu diria mais!: numa altura em que a expressão mote é "aprendizagem ao longo da vida", não se compreende como é que esta e outros professores não utilizam expressões como "é muito fashion", "iá meu", "duhhhh" e outras similares. Melhor ainda!: a aluna é que devia ensinar a professora. Assim poderíamos ver esta senhora de 60 anos a tratar os idosos que encontra em bancos de jardim de forma absolutamente renovada e adequada aos tempos actuais.

Estou mesmo a imaginá-la a interpelar, de forma verdadeiramente actual, os funcionários da DGCI por estes estarem a violar o seu "espaço de segredos" e "o seu mundo de fantasia e mistérios" quando lhe perguntarem porque é que quis deduzir nos impostos as últimas férias passadas em Bora-bora.

Muito interessante mesmo!... Diria, até, educativo. Parabéns!

Tem razão: que se calem os sofistas.

Su disse...

canseiroso...era bem mais facil remeteres para o teu blog......afinal isso é o teu post:)

o probl é precisamente não saberem o que é a liberdade.......velhos e novos.......tantos.........quase todos...................a questão é falta de educação.....o que é tudo........a arte de persuadir não é por todos conseguida...
...enfim.....não bastam palavras...há que ter nexo....

andorinha disse...

Boa noite.

Malta, leiam a entrevista de João Lobo Antunes à Visão.
Com estas pessoas aprendemos sempre alguma coisa.
Deixo uns pequenos excertos:

"A necessidade de pôr por escrito as obrigações e os deveres dos alunos leva-me a interrogar se quem o fez percebe a essência da Educação."

" (...) Só se pode ensinar aquilo que pode ser avaliado. Perde-se o valor da Educação na perspectiva nemesiana - o saber livre, o saber gratuito, o saber por saber - e fica-se nesta história de saber porque vão perguntar-me para saber se sei."

E para que não digam que só menciono o que me "convem", aqui deixo uma última opinião que partilho em pleno:

"Há maus professres que têm efeitos terríveis, e um deles é despejarem o mais corrosivo dos ácidos - o do aborrecimento."

Quem sabe, sabe!:)

CêTê disse...

Canseiro, este blog não é meu porque se fosse era desta que me estalava o verniz (e olhe que é preciso muito!!!)

Se ainda viesse defender o ponto de vista de uma jovem malcriada e petulante cuja sorte é haver uma lei que a acha imputável sem ofender uma senhora que poderia ser sua avó!

Sabe o que lhe desejo do fundo do coração? É que encontre muito jovens assim na sua vida até aos seus últimos dias, sobretudo que o cerquem dos sessenta para cima. Vai ver como vai ver melhor as coisas, se vai!
Olhe e escusa de me dar resposta porque não tenciono vir cá ler nada seu.

andorinha disse...

Meninas Su e Cêtê,

Vamos cá conversar.
Querem-me tirar o papel de impulsiva-mor:) deste blog?:)))

Como podem ler o que não existe???
Passem à frente...
Se voltam a cair noutra, têm que se haver comigo:)

Jocas maradas e jinhos.

andorinha disse...

Queria clarificar algo no meu post das 10.13.

"Só se pode ensinar aquilo que pode ser avaliado" como é óbvio, não são palavras de Lobo Antunes.
Ele faz referência a algumas teorizações da pedagogia "moderna" que acabam por levar a esse tipo de conclusões.

Assim está correcto, de outra forma não faria sentido no contexto do se pensamento.

Canseiroso disse...

Mas que violência...
Vamos aceder ao CAnal 1 da TV,hoje, e veremos o que os sofistas têm para nos dizer sobre o tema, no programa da D. Fátima.:)

Anfitrite disse...

Sempre com as mesmas zelosas, cada vez está mais tristre este blogue.
Vão estudar a matéria para poderem ensinar alguma coisa. No entanto duvido. Com tanto ressentimento e falta de discernimento deve ser difícil.

Anfitrite disse...

mon,
devo-lhe uma resposta que lhe será dada quando tiver paciência para aturar isto.
Boa noite

renato gomes pereira disse...

ei Murcon..

não precebo nada disto!!!!

oui! mon amour! disse...

Anfitrite, não desespere :) nem Se preocupe comigo - responde quando puder !

Boa Noite para Si também!