domingo, junho 28, 2009

Back in the USSR..., perdão!, Portugal-sur-mer:).

Na Suíça houve chuva e quilómetros a mais. Valeram a florida ponte de madeira em Lucerna e os empregados portugueses nos restaurantes:). A ponte esteve à altura de uma recordação muito idealizada, o que nunca é fácil. E os nossos compatriotas foram de uma gentileza cândida que enterneceu, chegando ao ponto de dirigir a minha trôpega e assustada navegação por menus orgulhosa e exclusivamente em alemão!

Dois dias de Portugal chegaram para o cinquentão se espreguiçar no conforto das suas rotinas e o psiquiatra sorrir - reina por aí uma versão política e social da história em que um miúdo gritou a evidência: "o rei vai nu!". Uma chusma de portugueses descobriu que o PS - leia-se José Sócrates... - afinal podia perder uma eleição. Mal refeitos de tão extraordinária revelação, foram presenteados com uma sondagem que alimenta dúvida excruciante - poderá perder segunda? E "a sério", para a Assembleia e não o Parlamento Europeu? As hipóteses torram os neurónios: quantos abstencionistas regressarão às urnas?; serão basicamente socialistas?; estarão menos amuados, dispostos a perdoar para evitar uma vitória do PSD?; o evidente enfado com o voto útil, que eterniza o Bloco Central, sobreviverá em Setembro?

Uma coisa é certa, o deprimente padrão português mantém-se, a oposição não ganha eleições, é o partido do Governo a perdê-las. Não se conquista o poder pela força de ideias próprias, ele é herdado através de um voto contra desiludido, cansado e com pouca esperança. Quando a líder da oposição, embora remoçada pelas europeias, quase resume o debate político à pergunta "querem ou não tirá-lo de lá?" e o Primeiro-Ministro, que compreendeu a mensagem dos eleitores!, se declara muito satisfeito consigo mesmo, que fazer?

Talvez votar...

28 comentários:

Fora-de-Lei disse...

Talvez votar..."

Votar sempre!

andorinha disse...

Oh homem!:)
Bons olhos o leiam...acho que nunca houve uma ausência tão prolongada...
Esta minha mente perversa até já estava cá a magicar possíveis razões:)))) Loooool



"E os nossos compatriotas foram de uma gentileza cândida que enterneceu, chegando ao ponto de dirigir a minha trôpega e assustada navegação por menus orgulhosa e exclusivamente em alemão!"

Looooooooooooooool

Pedia "ao calhas":) ou não gosta de surpresas? Ou não das gastronómicas?:)

Quanto à nossa bela vida política, é isso mesmo, não é a oposição que ganha eleições, quem está no poder é que as perde.

A mulher, leia-se MFL não tem uma ideia válida para o país. Desta vez vi a entrevista e constatei isso mesmo, um chorrilho de lugares comuns e nenhuma ideia de uma política consistente para os próximos anos.
E tem dificuldades de expressão, gagueja, repete imenso as mesmas palavras porque não conhece sinónimos:), diz "discordo com" que é uma coisa que já não posso ouvir.

Como diz, perante este cenário que fazer?

Talvez votar...
Sim, por enquanto ainda o faço, para mim é imperativo continuar a a reforçar a esquerda. O meu votozito lá estará.:)
Mas ao contrário do FDL se isto continuar assim, não o farei por muito tempo, provavelmente.

E não me venham dizer que votar é um dever, bla, bla, bla...
O Estado tem imensos deveres e não os cumpre...
E o voto livre foi uma conquista de Abril, bla, bla, bla...
Foi, sem dúvida, mas os ideais de Abril já se perderam há muito.

Fora-de-Lei disse...

andorinha 11:54 PM

"Sim, por enquanto ainda o faço, para mim é imperativo continuar a a reforçar a esquerda. O meu votozito lá estará. Mas ao contrário do FDL se isto continuar assim, não o farei por muito tempo, provavelmente. E não me venham dizer que votar é um dever, bla, bla, bla..."

E a Direita agradece, pois claro...

andorinha disse...

FDL (12.12)

"E a Direita agradece, pois claro..."

Haja alguém que reconhece os meus esforços a bem da Pátria:)))))

Não sei que te diga, pá...mas confesso que estou cada vez mais desencantada com a politiquice à portuguesa e um dia, se o desencanto for total...

__________________________

De acordo com um estudo hoje divulgado, os portugueses são pobres, estão desmobilizados mas consideram-se felizes.
Ler em:

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1389137&idCanal=62

Eu confesso que não sou capaz de entender os portugueses.:)

lobices disse...

...um bom início de uma óptima semana
...os meus abreijos

lobices disse...

Ponto final no maior esquema Ponzi de sempre nos EUA. Bernard Madoff, 71 anos, foi condenado hoje a 150 anos de prisão. Ouviram-se aplausos no tribunal após a decisão.

Foi sobre um intenso aparato mediático e com uma multidão de vítimas à porta do tribunal de Nova Iorque que o mundo financeiro conheceu a sentença de Madoff. O antigo presidente do Nasdaq foi condenado a 150 anos de prisão, a pena máxima.

Antes de comunicar a sua decisão, o juiz Denny Chin ouviu algumas vítimas do esquema fraudulento que Madoff alimentou durante décadas. Um dos investidores lesados apontou o dedo ao financeiro norte-americano durante o seu depoimento: "Você deixou uma herança de vergonha à sua família".

Seguiram-se as declarações do advogado de defesa, Ira Sorkin. "Se Madoff voltar a ver a luz do dia, ele regressará aos anos 90, pobre e abandonado, e terá pago um preço terrível".

Ouve ainda tempo para um depoimento de Bernard Madoff. Perante o juiz e dezenas de clientes que burlou durante décadas, o financeiro assumiu ter cometido "um erro terrível".

"Como se pode desculpar uma esposa durante 50 anos? Como se pode desculpar ter defraudado uma indústria que se ajudou a construir? Deixo um legado de vergonha", afirmou Bernard Madoff, que não tinha qualquer membro da sua família presente em Tribunal.

Numa carta enviada ao juiz, a defesa de Madoff pedia uma sentença que não excedesse os 20 anos de cadeia. No entanto, e num curto espaço de poucos meses, o tribunal sentenciou o financeiro à pena máxima: 150 anos de prisão.

O juiz recomendou que Madoff fique preso no nordeste dos Estados Unidos.

As perdas relacionadas com a fraude Madoff podem exceder os 50 mil milhões de dólares. Segundo um relatório dos reguladores, Portugal perdeu 100 milhões com o esquema do antigo presidente do Nasdaq.

Su disse...

:) q espreguiçar atento:))))))))


jocas maradas.........sempre

A Menina da Lua disse...

"Oh minha costureirinha!..."

Há anos que eu não ouvia esta antiga e linda canção:))
Não sabia que o filho tambem tocava guitarra portuguesa.:)

Parabens ao filho e já agora tambem ao pai pois merece estar um cadinho orgulhoso... Será que a avó do João tambem terá cantado alguma vez esta canção? tinha a sua graça!:)

Quanto ao post de hoje, o professor apresenta nitidamente sintomas do "sindroma da chegada":)) ou seja eu quando regresso duma viagem pelo estrangeiro mais "civilizado", fico com um sentido crítico apuradíssimo ao nosso país; ninguem me aguenta nos primeiros dias de chegada, passo o tempo todo a dizer mal de tudo...mas o que vale é que com o passar dos dias volta tudo ao normal:)

Enfim! apesar de tudo continuo a achar que o nosso é o mais lindo e o melhor e o mais fantástico dos países:))

Nuno Guimas disse...

As próximas eleições serão (ainda) ganhas pelo PS...
Pelo PS? Não! Eis que um pequeno punhado de portugueses disfarçados de modernistas, mas com t-shirts da UDP e de Trotsky por baixo das vestes avançam imparáveis por entre as outras forças politicas, movidos por uma poção mágica do druída Demagogix... os Blocus Esquerdus.
Há anos com um diálogo dirigido aos "pequenos" mas sempre aspirando a estar nos "grandes", o Blocus Esquerdus é o grande vencedor pois força o Partidus Socráticus a uma coligação!
E sócrates exclama "Veni, Vidi e pronto, pá, Vinci com coligação".
"É a vida", ouve-se ao fundo dizer Guterrus.

Post Scriptum: Peço aqui desculpa aos gauleses por tão desonrosa comparação, mas foi pela galhofa, vocês percebem :). Depois convido-os para uns javalis.

Julio Machado Vaz disse...

Menina,

A Avó do João estreou-se no teatro com esta canção:).

cdgabinete disse...

Oh Sr Professor, então andou aqui por terras suíças?! Lucerna é muito bonita.... mas tb podia ter daki aki um saltinho a geneve...
A comunidade cá da vila tb agradecia a visita!

thorazine disse...

Vejam a obra de arte que é a reinserção social de uma prisão nas filipinas:

http://www.youtube.com/watch?v=hMnk7lh9M3o

O director da prisão, que instituiu a dança como parte do programa prisional, afirma que reduziu os conflitos dentro da prisão para o mínimo, tornando o comportamento dos prisioneiros, a maioria acusados de homicidio, violaçao e trafico de droga, altamente pacífico.

Este pequeno documentário ilustra bem a realidade do que se passa por lá: http://www.youtube.com/watch?v=wAjItY7X0Yc

Por mim criava-se já o slogan: Queremos Caxias a dançar!

Fora-de-Lei disse...

Portugal está prestes a tornar-se um país Muçulmano

ANTES DO FIM DO ANO, VÃO SER 6 MILHÕES CONTRA JESUS...

A Menina da Lua disse...

Oh Professor! bem eu suspeitava que havia aí lugar para ternurices...:) que neste caso são duplas; ou seja pela graça do neto em tocá-la e pelo cuidado do filho em lhes prestar homenagem aqui...:)

andorinha disse...

FDL(10.36)

Loooooooooooooooooool

Já estás a agoirar?
Como é que havemos de sair da cepa torta com Benfiquistas como tu?
:)

Fora-de-Lei disse...

andorinha 11:01 AM

Eu não estou a agoirar seja o que for. Eu apenas me converti ao Islamismo... ;-)

Laura disse...

...«Não se conquista o poder pela força de ideias próprias...»

Proponho que sejamos práticos, Prof. JMV.
- E há alguém com quem discuti-las?
- Serão mesmo as ideias que separam as águas no cerne alternativo da vida política portuguesa?
Eu acho que não.
(e é pena, por isso é que esta coisa toda está uma grande sensaboria!).
O que ainda pode distinguir as coisas serão alguns valores inabdicáveis e, claro, as práticas.

E ambos só se fazem… fazendo.

fiury disse...

férias sem calimerismos: denota evolução:)- está a ficar crecido:)

O "talvez" estragou tudo. ninguérm é perfeito:)

ainda não sentiu a onda: é mesmo para parar com a estagnação e abrir alas, como o nodi:)

mudança e esperança.(não há outro caminho).

fiury disse...

votar, sempre! valha-me Deus.

A Menina da Lua disse...

Thora:)

Engraçadíssimo essa questão da introdução da dança na prisão. É interessantíssimo reparar no empenhamento e até nalgum nível de execução com que os presos se dão à dança.

Curiosamente numa conferência sobre Arte em Sintra no centro Olga Cadaval, Damásio ao falar sobre Cérebro, Corpo e Emoção - como através da arte, ela pode ser, na maioria dos casos "a resolução afectiva e intelectual" do nosso problema de vivência ao ponto de a pôr como "a base provável da percepção do sublime, um estado neurofisiológico de grande coerência e harmonia".

Gostei! :)

lobices disse...

...via Sapo:
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Mário Lino afirmou hoje que "vai ser muito difícil" lançar o concurso do novo aeroporto de Lisboa antes das eleições legislativas, marcadas para 27 de Setembro.

"Havia peças que eram precisas estarem prontas e que ainda não estão", disse o ministro das Obras Públicas em declarações à Lusa.

A previsão inicial do Governo apontava para que o concurso fosse lançado no primeiro semestre do ano, ou seja, até hoje, mas Mário Lino admite que "ainda há diplomas para aprovar, designadamente as bases do contrato de concessão".

O ministro garante, no entanto, que o processo vai "certamente" avançar até ao final do ano.

As eleições legislativas estão marcadas para 27 de Setembro e projectos como o TGV e o Novo Aeroporto de Lisboa só serão decididos pelo próximo Executivo.

Numa entrevista à SIC, Manuela Ferreira Leite garantiu que suspende o TGV se vencer as eleições, mostrando-se no entanto favorável à construção do Novo Aeroporto de Lisboa.

Na primeira sondagem depois das eleições europeias, realizada para o Semanário Económico e a TSF, o PSD (35,8%) aparece à frente do PS (34,5%).

andorinha disse...

FDL(11.14)

O que vale é que tu nem sempre és da tua opinião:)))))))


Laura,

"E há alguém com quem discuti-las?"

Admitindo que não há o que eu chamaria de um debate sério, havendo apenas remoques de parte a parte (PS e PSD), haveria pelo menos, que apresentá-las, fosse em entrevistas, aos militantes e através desses meios aos portugueses em geral.
Mas é complicado apresentar-se o que não se tem...:)
Continuo a achar que MFL não tem uma ideia válida/alternativa para o país; limita-se a criticar as políticas deste governo e a dizer que faria diferente.
Ora isso até eu era capaz de dizer, bolas!:))))

"O que ainda pode distinguir as coisas serão alguns valores inabdicáveis e, claro, as práticas."

Valores inabdicáceis? Não vejo onde estejam. Abdica-se de tudo se isso trouxer mais votos.
E os juízos de valor são radicalmente opostos consoante se trate dos "nossos" ou dos "outros". Acho lamentável!
E valores e classe política são coisas que se têm vindo a tornar cada vez mais incompatíveis.
É a minha opinião e daí todo o meu desencanto.

Para mim as coisas continuam a ter um outro brilho à esquerda.
Sei que é mais fácil "brilhar" quando nunca se esteve no poder, sei isso perfeitamente.
Mas vejo ideias, vontade de as pôr em prática e mudar o rumo que seguimos que só nos conduzirá cada vez mais para o abismo.

Fiury,

Quem me dera ter a tua fé!:)

Votar sempre para quê? Para ficar tudo na mesma?
Mudam as moscas mas a m.... é a mesma?
No dia em que eu achar que não me identifico com as políticas de nenhum partido ou então quando achar que votar ou não é igual porque tudo se resume a uma cíclica troca de cadeiras (leia-se PS e PSD) aí, afirmo aqui solenemente perante todos,:) que deixarei de votar.
Se as únicas alternativas forem sempre essas, não, obrigada!

Tenho dito:)
Agora vou começar a curtir as minhas pré-férias:)))

Anónimo disse...

“Portugal-sur-mer”, que visão aconchegante quando se regressa a casa. Quase tão bom como sair em viagem é regressar ao nosso pequeno torrão.
Os cardápios: talvez o pior quando se viaja. É sempre uma tarefa exaustiva escolher o que comer. Quando há menu em língua inglesa sempre ajuda… Mas, invariavelmente, opto por “conversar” com o empregado de mesa. É, na maioria das vezes, uma conversa surrealista, comigo de olhos e neurónios esbugalhados a tentar decifrar gestos e expressões. Entretanto a fome, resultante de kilómetros e kilómetros palmilhados, vai aumentando. Finalmente, numa atitude corajosa, resolvo arriscar e fazer o pedido de acordo com a minha intuição. Depois, segue-se a angústia da espera ”O que terei mesmo pedido?” Felizmente, em geral, acabo por gostar muito. Provavelmente, porque a fome ajuda muito.
Com o boletim de voto é um pouco parecido. Embora, gostasse de dizer que, geralmente, acabo por acertar.

Laura disse...

Andorinha

Claro que o BE é mesmo, porventura, o único partido onde (ainda) se discutem ideias. Não escondo mesmo que esse lado me atrai. É um pouco como a política pura, feita num plano em que todos, no 25 de Abril, acreditámos ser possível permanecer (mas descambou). Por isso eles têm gente como têm, muita dela de 1ª água. E por isso captaram tantos votos. Não sou politóloga, nem bruxa, mas os resultados não me espantaram nada.
Só que quando eu falava em não haver “com quem discutir o quê” referia-me apenas em PS e PSD.

Quanto ao resto, já nos “conhecemos” de há muito para ignorar que temos inclinações políticas diferentes ;);) Mas, mesmo sem abdicar delas… aos 50 estamos fartos de saber que, no fundo, no fundo, não é nesses caldos manhosos que a verdade se joga (a verdade que interessa).
Continuamos, portanto, a alinhar aqui ou acolá. Mas sem demasiadas ilusões (falo por mim, é claro).

Pessoalmente, acho que MFL é uma tecnocrata. O que significa que não é uma política-pensadora, uma filósofa política, uma política-ideóloga, o que quer que seja. Tenho pena (até porque esse não é um traço a que a condição feminina obrigue;);)
Mas já lá vai o tempo em que esses dotes me faziam considerar ou desconsiderar um “estadista”. Tive de aprender, contra mim, que vale muito mais o que se é, de facto; do que aquilo que se consegue transmitir (e que pode até nem ser falso, necessariamente). A retórica desceu-me muito fundo na consideração. Leva a dizer mais do que se pode. E torna-se num autêntico anzol de peixe fácil e crédulo, como somos nós, os eleitores (qualquer que seja a cor que se tenha…). E que por acaso somos quem os põe lá;)

andorinha disse...

Laura,

No essencial até estou de acordo contigo e isto apesar de estarmos em polos opostos do espectro político:)

Os dois primeiros parágrafos subscrevo-os sem rebuço.
Quanto a MFL não gosto da personagem, penso que lhe falta consistência. E a nível de muitas ideias que manifesta sobretudo a nível social, estamos nos antípodas, mas isso já é a minha costela esquerdista a falar:)

andorinha disse...

A propósito de tudo isto...

Estou a ler "Diz que é uma espécie de democracia" de João Paulo Guerra.
Comprei o livro em Maio mas só agora lhe pude pegar.
Com prefácio de Baptista-Bastos o livro aborda de uma forma leve, bem humorada e crítica muito do que foi a política poruguesa entre Outubro de 99 e o momento actual.
Recordei episódios caricatos que já estavam esquecidos.
Parece-me um bom livro para ler nestes tempos de pré-campanha.

Deixo um excerto para vos aguçar o apetite::)
"Não há como campanhas eleitorais - mais do que as próprias eleições - para resolver os problemas. É assim a democracia tal qual se pratica. Não se trata do governo do povo, nem para o povo, mas das mil maneiras de enganar o povinho.
(...) Os políticos que enchem a boca com o rigor da contabilidade pública vão agora deixar de fazer contas. As promessas eleitorais não exigem cabimento orçamental nem visto do tribunal de Contas. E já um tal Brecht dizia que governar não é assim tão difícil. A mentira é que é uma coisa que custa a aprender."

Só acho que a mentira se aprende depressa:))))

Só mais esta, não resisto:)

"Este governo não cairá porque não é um edifício. Sairá com benzina porque é uma nódoa."

Para não dizerem que eu só bato no Zézinho, digo já que esta frase foi escrita e publicada em Setembro de 2004.

Mas digam lá que não se aplica como uma luva a este governo?:)

C.C. disse...

Claro que não se aplica a este governo
Agora uma coisa é certa, se não formos votar em massa,e ganhar a "parolage" dos ppds, é o meu pretexto para ir gastar a reformazita por essa Europa fora, mais ou menos como o Prof. fez e hei-de ver se não torro os neurónios.

Laura disse...

A frase é feita à medida;) que quer antes, quer agora.
Mas depois fica a incredulidade.
- Como é que chegámos aqui? - Como é que vamos sair deste ciclo de mediocridade?”
Bom, para a primeira, eu tenho resposta.
Para a segunda, nem resposta, nem ensaio, nem nada.
Só tenho um sentimento cada dia mais parecido com genuína angústia.
Porque o caso é muito mais sério do que a mera circunstância da crise global, que agora é o que mais nos “ferra” nas canelas.