terça-feira, outubro 13, 2009

Boa noite.

Como a Vida é um fogacho, consentido pelo Nada a que regressa, também as palavras desaguam no silêncio. Com uma diferença, ao menos para o não crente: a Vida precisa de si mesma para ficar, sem a memória alheia apaga-se; as palavras carregam o duro privilégio de moldarem o tipo de silêncio que delas brota. É o da intimidade que exige a mais hábil esgrima prévia...

53 comentários:

thorazine disse...

E para o Nada, enfileirados, vão todos os pensamentos (de um não crente) que nos ocupam todos os momentos e que definem de uma forma mais próxima o que realmente somos. Por falta de memória ou espaço do disco duro. Exceptuam-se os resumos que fazemos, grunhimos ou escrevinhamos aquilo que achamos nós ser o mais relevante. Menos perecíveis.., maybe, mas com o mesmo fim a curto prazo!

Sobrevivemos nos neurónios dos que se cruzaram e partilharam o naco de vida connosco, mas...deixa cá ver: tenho um bisavô que nasceu por volta de 1900 e que morreu nos anos 70, obviamente antes de eu nascer:), e nem eu nem o meu irmão temos informações relevantes sobre ele. Sei que era caçador e que trabalhou a vida toda na Alfândega do Porto. Pouco mais. Com certeza que como qlq ser humano teve as suas opiniões, ideologias, lições de vida, etc..e nada chegou directamente a mim. Chegou de certeza traços da sua influencia, que teve no meu avô e que o meu avô teve no meu pai, mas a influência devidamente reconhecia e sem distorções nunca existiu. Logo prevejo, como tudo isto é ciclico, no espaço de médio de duas gerações após a minha morte, o eu, "reflectido nos outros" (não sei como explicar isto) já não existe como um todo mas sim por influencias pontuais. E ideias soltas há por ai muitas, o que nos define é o todo.. :)

É verdade que com o formato digital o registo de ideias é maior e menos perecível, no entanto passadas umas gerações os antepassados são tantos que não se tem vida se se andar a ler os escritos do passado, e com tanto presente para exporar..lol

Bartolomeu disse...

Ou seja... a essência do "Eu", mantida pela criação ininterrupta dos sonhos... os já sonhados, fabricantes laboriosos dos a sonhar.
O princípio da filosofia e da sua pedra...
Estaremos já, prontos para sonhar?
Ou mantemo-nos ainda embrionários, no apuramento da matéria que será o verdadeiro Ser?!
Depois se verá...
;))))))))

andorinha disse...

Esta gente filosofa como gente grande:)))
Li um destes dias que "a vida são umas férias que a morte nos concede".
Até concordo, por isso há que aproveitá-las o melhor possível. Não duram sempre...:)

"É verdade que com o formato digital o registo de ideias é maior e menos perecível, no entanto passadas umas gerações os antepassados são tantos que não se tem vida se se andar a ler os escritos do passado, e com tanto presente para exporar..lol"

Looooooooooooooooool, miúdo:)

Bartolomeu disse...

Assim não vale Andorinha...
quer dizer, chegas aqui, poisas num raminho soltas um breve pio e baldas-te?!
Ah... não queres desperdiçar o tempo de ferias que ainda te resta, a aturar gente filosófica...
tá bem... então vai lá...
;)))))

andorinha disse...

Nada disso, Bartolomeu, nada disso.
Adoro aturar:)gente filosófica e adoro filosofar...
Acontece que não tenho tempo, pois a minha vida não é a tua:))))))

Grande constatação filosófica que fiz agora, diz lá...:) Loooooooooooooool

Beijinhos ao catraio e aos moços, sendo os moços tu e o Júlio:)

P.S. Espero ainda ter bastante tempo de férias, não agoires...

:)))

andorinha disse...

P.P.S.

Dei um salto ao teu cantinho e constatei que não tens a idade no perfil. Não sei portanto, se és catraio se és moço:))))))))))))

Se te "insultei", peço desde já desculpa.
:)))

Inté...

Anónimo disse...

Après tout, vous avez raison.

Bartolomeu disse...

O Júlio não sei... eu, sou mais mossa do que moço.
;))
Fui ver o meu cantinho, realmente não tem a idade de mim, ainda não tinha prestado atenção a esse por menor que, por maior que seja, deseja-se sempre que de menor não passe.
;)))))))
Tenho 53 anos de idade e de perfeita e total inconsciência, salvo nos momentos em que me acho parte integrante deste mundo onde, como tu, faço férias intercalares.
lolololol
Mas... como cantava o Sérgio Godinho no seu coro das velhas... cá se vai andando, com a cabeça entre as orelhas par, sobretudo, não se perder pitada daquilo que se ouve. Ouviste?
De resto, podes dormir descansada quanto a agoiros e outras cenas do género porque, nem te vou desejar umas férias longas, nem curtas, simplesmente, que se cumpram, de forma a que a roda não interrompa o seu giro.
Beijinhos, claro, pois não existe nada mais saboroso para ser feito em férias, que beijar... beijar muito, até que as beiçolas nos doam!!!
;))))))
Sou tão parvinho, benza-me o altíssimo.

Sandra disse...

Sinceramente acho que não interessa o que de nós fica depois de partirmos. Acho que devemos aproveitar a vida a "sermos", não interessa o quê...simplesmente a "sermos nós próprios", o que quer que isso traga de bom ou mau, para nós e para quem nos rodeia -isto parece um bocado frio, não é?- passo a explicar (embora não seja muito boa nisso): Desde que sejamos sempre fiéis a nós próprios, devemos ser nós e não "nós pelos outros".
Claro que se aproveitarmos esta passagem como uma grande lição de vida, estudarmos, fizermos os trabalhos de casa. Penso que a nossa evolução será diferente, para conosco e para com os outros.
Tirar o maior partido da vida, de nós e dos outros (no melhor sentido, claro)... ou seja...SERMOS.
O que acham? (confuso?)
:)

Bartolomeu disse...

Fica sempre algo de nós Sandra, nem que seja somente a pegada ecológica :(
Ah... e ficam também as ondas sonoras que produzimos, e... o espectro, a memória na memória dos outros (e das outras, se bem que nesse campo, poucas serão as boas guardadas de mim lololol) bom, e ficam mais um porradão de materialidades espalhadas por aí, mas às quais não atribuímos valor.
Agora... sermos fieis a nós próprios... isséqué trágico.
De que maneira é que eu posso ser fiel a mim, segundo o critério de hoje, e voltar a ser fiel a mim, segundo o critério de amanhã, sem traír amanhã o critério de hoje, ou... não traindo o hoje o critério de fidelidade de amanhã?
Aliás... não estou certo de que amnhã possa existir. Dizia akela mocinha a... Janis Joplin: Ther's no tomorrow, there's no yesterday, it's always the same fukin day man!
Será?

thorazine disse...

Sandra,
mas...mesmo que não sejamos fieis a nós mesmos, e o sejamos pelos outros, continuamos a ser nós (porque escolhemos sê-lo pelos outros)..logo, seremos sempre fieis..

Bartolomeu,
A JJ disse isso no woodstock! :D

thorazine disse...

Bartolomeu,
aliás, acho que a JJ fois das primeiras performers a olhar para o público não meramente como público, mas como pessoas! As primeiras palavras dela no woodstock foram: "How are you out there? You staying stoned and you got enough water and you got a place to sleep and everything?"

Sandra disse...

Bartolomeu:
Acho que podemos ser sempre fiéis a nós próprios, partindo do principio que o eu hoje é diferente do eu amanhã, na mesma medida em que a fidelidade de hoje é diferente da fidelidade de amanhã...mudam os dois compassadamente...ou podem mudar...ou não...

Thorazine:
Aceito que o façamos assim...para os outros...mas pontualmente não sistemáticamente, senão...em alguma altura no percurso da nossa vida, chegaremos à conclusão que não sabemos quem somos através dos nossos olhos mas sim através dos olhos dos outros...não será?
:))

andorinha disse...

Bartolomeu,

Percebi, és um moço que faz mossa:)))))))))))

Não me fales em "intercalares" que me faz lembrar reuniões...:)

Beijar é óptimo, sim, mas até que as beiçolas nos doam????????
Por que é que vocês, gajos, são sempre tão exagerados?
:)

UM beijinho.

Bartolomeu disse...

Ora Andorinha... o exagero nestas matérias é um apanágio do macho... latino?
Achamo-nos mais machos, mais viris, mais dominantes e por conseguinte, mais desejados se exibirmos preponderância... é uma "coisa" semelhante em certos aspectos (ou será aspetos?, desde o acordo nunca sei) ao pavão quando abre em leque aquela cauda imeeeeensa e colorida.
;))))
Por isso (ou não) é que o maralhal fala muito frequentemente em coisas grandes, imensas, tipo: o meu carro é maiiiior que o teu e... outras "coisas" que de momento não me ocorrem.
;)))))))))

andorinha disse...

Thora,

Tu lembras-te de Woodstock???????????
Deus meu! Tens uma memória prodigiosa!:)))))

Bart,

É trágico é não sermos fiéis a nós próprios. Esse é, aliás, o único tipo de fidelidade que reconheço, aceito e tento cultivar.

Quanto a "coisas" grandes, de momento também não me ocorre nenhuma para além do carro:)))) Looooooool

Inté...
Agora vou malhar, como dizem os brazucas...

Bartolomeu disse...

Fidelidade conduz a nada, ou então a muito pouco interessantes situações, vejamos: Se alguem me rotula de fiel, implica de imediato que me espera de mim um grau de integridade que provávelmente não possuo. Grau esse que será invariávelmente aferido por uma bitola que me ultrapassa. Tipo... ah e tal, este gajo é incorrupto, pode-se contar com a sua fidelidade a uma causa, a uma amizade, a um projecto, a um sei lá que inúmeros atavios sociais. Mas... e eu? estarei disposto a corresponder integralmente a esssas expectativas (ou será espetativas)?
E se estiver, não estarei a auto-violar-me, atando-me voluntáriamente a um poste que não é meu?
Nã...!
O melhor é manter-me marginalmente inadaptado, tão inadaptado que nem sinta vontade de me manter fiel à minha consciência moral.
;)))))
Crucifiquem-me, mas não me corrompam.

Sandra disse...

Bartolomeu:
Falo de fidelidade para com nós próprios. Claro que nem sempre o somos, senão seríamos perfeitos. Mas não tentaremos ser sempre fiéis aos nossos princípios? Se esses princípios são correctos...isso é outra história impregnada de subjectividade também.
Por isso é que sendo esta vida é uma passagem...ou umas férias que a morte nos concede (como diz a andorinha)...ou o que for, o que interessa é tirarmos o maior partido dela, porque o que fica de nós por cá...já não interessa.

andorinha disse...

Bartolomeu,

Tu queres é cunbersa já percebi:)
Mas quem falou em rótulos?
E em corresponder a expectativas?
Eu não fui, de certeza:)
Ser fiel a mim própria significa não abdicar dos meus valores, nem convicções mais profundas mesmo que com isso venha a perder algumas "benesses" a nível económico, social, sei lá...afectivo até.
Significa nunca me violentar.
Sabes? Quero continuar a gostar de mim e isso só será possível sendo-me fiel.
E gostarmos de nós é importantíssimo para uma boa saúde mental, portanto junta-se o útil ao agradável:)
Queres melhor?

Estou muito mais do lado da Sandra e assim sendo, duas contra um, perdeste.
Mainada
:)))

Tété disse...

Oh meus amigoszezezeze,

Mas então a quem pertence este blogue?
Faz favor de marcarem um jantarinho para decidirem entre vocês estas opiniões?
Não é que eu não goste, mas desta forma o Prof JMV não fala connosco, deixa serem vocês a debater as ideias. Ele atira para vocês poderem chutar...
Ah, é verdade e eu posso ir ao jantar?
Estou a brincar, claro. Vocês não iam levar a avó a jantar fora para debater estes assuntos.
Um abraço a todos

Caidê disse...

Alguém quer definir uma "mitose metafórica"? Preciso que alguém me ajude a saber mais sobre a Vida. A definição até pode vir do Prof JMV.
Como nós continuamos a precisar das palavras!...Se desaguam em silêncio, foram apaziguantes. E depois, não esperam pela demora. Reproduzem-se em outros fluires. Mais cedo ou mais tarde. Sejam ditas para fora ou para dentro, se são relevantes nunca devem ficar contidas, devem nascer.

thorazine disse...

Mas..a maneira como olhamos para os nossos valores não mudam? Não têm dimensões diferentes dependendo da perspectiva que observas ou da situação a que estás exposta? Quantas vezes nós dizemos que nunca iremos fazer X, e que se o fizéssemos iríamos contra os nossos valores...e um tempo depois, muito ou pouco, a situaçao em que estamos depende de fazermos X para sair dela..e o fazemos! Com a desculpa, para a nossa consciência, que tinha mesmo de ser?

Não deixamos de ser fieis a nós mesmos, não nos corrompemos...simplesmente nos adaptamos À nova situação/realidade que nos surgiu.

professora andorinha,
"cunbersa?" Atrás de um b e de um p vem sempre um b! :))))

thorazine disse...

Caidê,
aqui é mais meiose metafória,e as metáforas vão passando semi-conservadas.. :)

Caidê disse...

Tá Thora... vou a-bandalhar para a meo!

Bartolomeu disse...

o penúltimo comentário da Caidê, fez-me recordar um "exercício" estapafúrdio que costumava fazer com os meus filhos, quando eram pequenos. Sempre que os apanhava distraídos com as brincadeiras deles, atirava-lhes assim como quem não quer a "coisa" (mas quer) com um pensamento mirabolante, ou uma questão abstracta e em seguida com uma solução inadequada, ou no mínimo tão estapafúrdia como o pensamento, ou o conceito do pensamento. Depois, sentáva-me deliciosamente a ouvir o desenvolvimento que eles davam à questão, quando a coisa começava a perder o rítmo, afinfava com mais uma acha que lhes espevitava de novo a imaginação. Invariávelmente, dávamos a brincadeira por terminada, quando se assentava na solução estapafúrdia que lhes tinha sugerido de início.

Bartolomeu disse...

Thor, you are talking the way we look at our values, or you realy mean our skills?
(ist'hoje tá lindo, tá, tá)
Não Tátá, desculpa não é contigo, já la vamos...
;)
Pois estou sintonizado contigo Thor, grande deus da guerra ;) muito depende da conjuntura e à partida perde a hermeticidade, deixando de poder ser enquadrado num conjunto de "leis" que definem a fidelidade, mesmo que somente de nós para nós.

Bartolomeu disse...

Andorinha, mynha dylecta amiga.
Pois quero, conversar com pessoas inteligentes é a forma mais eficaz para crescermos.
O "rotulo" foi uma figura de estilo, mal conseguida. Por vezes "embalo" e... quase sempre o raciocínio corre muito mais veloz que a escrita e às tantas perco-me... uma dislexia incómoda e arreliadora.
Directo ao cerne da questão: A forma mais séria que encontro para não me violentar, é precisamente ignorar ou desvalorizar fidelidades.
Aliás, tenho para mim que qualquer tipo de fidelidade apoia numa base de hipocrisia, mesmo a fidelidade a nós mesmo, porque nesse caso estás a auto.subjugar-te a "leis" a conceitos, a preceitos que estás a tomar como exemplares para regulares o teu "eu".
E, como diz o Thor e no meu conceito, muito bem, as conjunturas diferem. à partida, podes garantir a ti própria que "nunca roubarás", aliás, este princípio está escrito naquelas tábuas que Desus entregou a Moisés, quando ele sobiu ao monte Sinai. Ora bem, numa conjuntura em que estejas desempregada, sem cheta, a famelga está-se a... isso, para ti, os amigos deram de fuga, o merceeiro e o belmiro de azevedo não te fiam, tens um filhinho que chora com fome... quebras a tua regra basilar e fanas um casqueiro, pegas numa naifa e furas o bucho a alguem para lhe sacares a carteira, prostituis-te, chega. Já temos aqui matéria suficiente para abrir um quiósque de bijuterias.
;))))

Bartolomeu disse...

Oh Tété, agora nós.
Peço-te desculpa porque troquei o teu nick, isto comigo demanhã... sou como o Marco Fortes, mas em versão interplanetária.
;))))
Mas olha, o teu comentário é bastante pretinente na medida em que sugere uma acção (ou será ação... agora fico sempre na dúvida) que aprecio muito: comer e conversar.
E para que saibas, adoro avós, mesmo que as alheias. As minhas não vivem. A paterna não conheci, a materna foi-me uma fonte imensa de sabedoria.
A acontecer esse jantar, em minha opinião, és uma presença indispensável.
Bora lá ao jantarinho que já começo a salivar.

andorinha disse...

Bartolomeu e Thora,

Vocês tiraram o dia para me azucrinar o juízo?:))))))

Bart,

Quem te disse a ti que eu sigo o preceito "Não roubarás"?
Sigo-o só porque não tenho jeito para o roubo, seria logo apanhada:) Loooooooooooool

Mais a sério, gente, então é assim:
o que apontas, Bar, seria uma circunstância excepcional e circunstâncias excepcionais requerem comportamentos/atitudes excepcionais.
Aí, como é evidente, em sintonia com bocês ambos dois:)

Mas eu refiro-me a circunstâncias normais do dia a dia. Aí obedeço apenas àquilo que sou, à pessoa que fui construindo ao longo da vida, agindo sempre(ou pelo menos tentando) de acordo com o meu "Eu".
Entendo fidelidade a mim mesma no sentido de nunca me ter vendido, prostituído ou violentado.
É evidente que me adapto a diferentes circunstâncias, questões "menores" passam-me ao lado, essas não contam...mas o essencial é intocável.

E não me estou a subjugar a leis ou a preceitos, não no sentido que lhes dás.
Quando muito seriam leis ou preceitos estabelecidos por mim.
Mas isto não é obssessivo, não é tipo chegar ao fim do dia e fazer uma retrospectiva e analisar minucosamente se fui 100% fiel a mim própria e vergastar-me se não fui.
Não sou maluca.:))))))))))))))))))

E pronto, pás...é isto.

Don't worry, be happy!
:)

noiseformind disse...

a 72 horas de cumprir Cumpreanos ja a pensar nestas coisas Boss?

Ja aqui uma vez fiz a sugestao, volto a insistir. O que precisas e de deixar o falsamente familiar SUV e meter na garagem um Porsche, de preferencia o 911\993 que funde design do velhinho com o conforto dos posteriores 991\996 e quejandos.

Andar numa coisa daquelas da ANOS de vida :)

CA FICA UM BOM EXEMPLO


E se nao passar pelo tasco amanha: PARABENS!

noiseformind disse...

Andorinha,

Ja eu sempre que posso roubar nem hesito. Seja no troco do supermercado ou a mulher do proximo... por estas bandas vale tudo : )

Caidê disse...

Bart
Em Alice no País das Maravilhas o que prima é o absurdo. E tu tupaste logo!

Thor,
Topas? Não se pode falar sempre a sério. Quando me põem a falar de amor e de coisas sérias à séria, deambulo, vou lá fora tomar um café. Valores prefiro os económicos, sobretudo quando topo que estão escassos. Responsabilidades nem todas, agora já só queria ter as que escolhesse.
A conjuntura e a mudança dos valores, Thor, topo! Há quem diga "todos têm o seu preço" e nos limites secalhar bate certo em 90% de quadros situacionais. Mas esse ponto de vista é por si, como uniperspectiva, rudimento, apenas. É que valores no abstracto são difíceis de definir. Gosto mais de ser etnográfica ou descritiva. As coisas existem mesmo em movimento...Agora fiel a mim própria raras vezes (se alguma!) o não fui. Tenho padrões de agir. Navego, topo a onda e a sequência delas e depois vejo o estado do barco. Já fez tantas travessias que não precisa fazer todas! Sou basicamente fiel mas alterno entre o comportamento do cão e o do gato.
Alguém pega neste osso ou hoje é dia de cara-pau?

Bartolomeu disse...

Cara-pau?!
Estás a insinuar aquela história do princípio dos tempos, quando a todos os animais foi dado um nome?
;)))))))

Caidê disse...

Bart
Puxa! Só tu para me fazeres rir agora. Achas?...
Hoje tou com break. Amanhã é fds.
Mas só volto amanhã, ouviste? Nada de desgarradas!

Bartolomeu disse...

So... today you feel like an other breack in the wall...
Ok CaidÊ, go rest...
;)))

thorazine disse...

caidê,
se calhar é melhor começar por definir o que são valores! Eu nunca mataria ninguém, penso que até mesmo em legítima defesa. Mas..mataria por alguém que amo? Por uma mulher ou por um filho? Teria sido infiél a mim mesmo se o fizesse? Pelo menos ao amor não..

E sim..também me aborrece coisas sérias demais. Gosto do êxtase, aquele que por momentos faz o coelho comer a própria cabeça à dentada.. :)

Tété disse...

16 de Outubro de 2009

Na impossibilidade de lhe apresentar os meus votos de outra forma nestas suas lindas e sui generis 60 PRIMAVERAS aqui ficam os meus

Parabéns!
Nesta data especial, para alguém ainda mais especial, desejos de longa vida com muita saude, paz e amor, sim, porque....
"O Amor é"...essencial.
Um grande abraço de admiração.

Bartolomeu disse...

Hehehehhe... gostei desse sofisma, Thor!!!
O coelho, esse animal tão doce (se guisado com ervas aromáticas) num momento... de êxtase, a comer a sua própria cabecinha... aquela cabecinha peludinha, com duas... orelhinhas, uma de cada lado, como duas antenas pêra- bólicas, sempre atentas ao menor movimento. Essa imagem, fêz-me lembrar aquele "artista" raro, o... Marlon Manson, que dizem, submeteu-se a uma intervenção cirurgica para retirar duas costelas, por forma a conseguir chegar coma a cabeça... onde é que ele pretendia chegar com a cabeça??? agora não estou a conseguir lembrar-me... ah, já sei! aos pés. É isso, para chegar melhor com a cabeça aos pés. Cá para mim, o homem demonstra uma enorme preocupação com o ambiente e as emissões de dióxido de carbono para a atmosfera e então, decidiu sacrificar o corpinho para ter a possibilidade de se poder transformar em roda, sempre que precisasse de se deslocar, evitando desse modo o uso do carripano.
Istéquégentecomespíritode sacrifício, sessenhor!
;))))

Bartolomeu disse...

Pelas palavras da Tété, deduzo que alguem é aniversariante hoje. Para esse alguém, os meus votos de um dia feliz, e de muitos outros repletos de realizações.
;)

Vera disse...

De Aniversariante para aniversariante: que este 16 de Outubro seja não apenas só mais um, mas sim O dia maravilhoso!
Parabéns Professor:-)

Henrique Samagaio disse...

Hoje é dia 16 de Outubro e como só tenho esta forma de comunicar, aí vai, não um comentário ao post mas um grande abraço de parabéns porque, tal como eu, passamos a ser sexagenários.
Adorava fazer este comentário nos próximos 30 dias 16 de Outubro. Era sinal que ainda havia internet, que eu ainda podia escrever e tu ler e que não estávamos caquéticos aos 90.
Um xi-coração do
HENRIQUE SAMAGAIO
vagosonline@gmail.com
http://vagosonline.org

Fora-de-Lei disse...

thorazine 10:34 PM

"Gosto do êxtase, aquele que por momentos faz o coelho comer a própria cabeça à dentada..."

Um coelho que come a sua própria cabeça à dentada...?! Bolas, podias ter ido buscar uma imagem antropófoga / autofágica um pouco mais decente... ;-)

Fora-de-Lei disse...

Para além de mamarem à nossa pala (um chorudo subsídio do Ministério da Cultura), ainda vão para Cannes fazer tristes figuras...

joaninha disse...

Há muito que nada para mim é nada... assim o deixo no que escrevo... mas hoje, meu caro professor venho deixar mais do que um nada. Deixo-lhe um abraço de votos de feliz dia de anos. Aceite um beijo de parabens desta sua admiradora, senhora de idade.
Boa saúde

JFR disse...

Tenho um terreno onde planto a admiração e a amizade – de sentido único, naturalmente - que por si nutro e, no qual, as suas palavras, faladas e escritas, caem como chuva fertilizante. É nele, também, que, aqui e ali, vou semeando as minhas discordâncias consigo. Mas estas, nunca serão capazes de tomar conta do terreno. Este tem fortes guardiões. A norte, a sua honestidade intelectual; a nascente, o seu exemplo de tolerância; a poente, o brilho dos seus conhecimentos; a sul, o seu benfiquismo patriótico a que me associo. Para si, “O Menino de sua Mãe”, deixo-lhe, no site abaixo, as palavras de Fernando Pessoa ditas por mim. Um abraço “sexygenário”, José Rocha.

http://www.youtube.com/watch?v=cWC0swivSeA

Anónimo disse...

Parabéns! Desejo-lhe uma saúde de ferro. O resto vem por acréscimo.
Um carinho numa onda de Mar,

thorazine disse...

FDL,
:))

Prof,
Parabéns!! :))
Prenda: http://www.youtube.com/watch?v=wqtX4qZBdRs
(who's got the stash? :))

Cê_Tê ;) disse...

Parabéns professor ;P

(Thora- confesso que espreitei para dentro do "saco da prenda" ;)))- espera um vídeo da Marlyn ou uma coisa mais tal e coisa ;))))))- Vamos lá ver se o FDL dá qq coisinha... ;P)


Hoje estou uma mãos-largas ;P
http://www.youtube.com/watch?v=oJQM5xBaRXI

http://www.youtube.com/watch?v=dkej_38QwFI&feature=related

Cê_Tê ;) disse...

http://www.youtube.com/watch?v=MjF1bG5LUcs

Su disse...

jocas,,,muitas´
maradas,,sempre

andorinha disse...

Oh Zé, que saudades, homem:)

O Júlio devia fazer anos mais vezes:))) Looool

Fazes falta por aqui, murcon do caraças!:)

Beijo grande e um xi maior ainda...

fiury disse...

PARABÉNS!

Caidê disse...

Cinquenta e 3 comments só num post? Deviam estar 60 só para o dia dos aniversariantes - a Vera e o Professor.Que signo é mesmo o vosso bebés do dia? MUUUUUUUUita felicidade. O Pai Natal não tem melhor no saco, tá ? Parabéns atrasados?... Acontece... Não sejamos escravos do momento!Cada momento bom pode ser prolongado.
Thor
Sabes que eu prefiro falar em princípios do que em valores. O contexto dá muita flexibilidade à sua aplicação. Por exemplo, o que eu não teria feito para dar alimento ao meu filho!...Amor não é só coisa de amantes é coisa do quotidiano.Isso para mim faz princípio. Matar por princípio garantidamente não. O 1º prevalece sobre o seu contrário,,,E violência gera violência. Mas somos uns copos de leite, falamos do que não sabemos. E se vivessemos num país de guerra verdadeiramente? E se víssemos matar crianças, escolhíamos deixar vivo o assassino? Não sei ser tão tolerante. E Thor, não sei se tu se eu seria, então, o deus da guerra.
O coelho que come à dentada a própria cabeça rói-se de pensar em disparate. Até que visto do ponto de vista simbólico não está mal.

Bart
Então não é que a falta do tijolo no paredão me fez compreender que estava na hora do restauro? Fui dormir, claro. Às vezes ando tempo a mais acordada. Sniiiiiiiiiiiif! Dormi que nem um anjo. Logo eu que não vôo, nem tenho asas.
É fds!....