quarta-feira, julho 21, 2010

Nota de rodapé.

Quando a nudez da impotência se torna demasiado angustiante, as vestes finas da racionalização transformam-na em realismo. E sobrevivemos. O que é manifestamente pouco...

21 comentários:

Alexandra disse...

Nunca comentei nada, no entanto sigo o blog desde longa data. Passam meses, até mesmo anos mas a sensibilidade é sempre a mesma...
Fantástico!

bea disse...

É vero.

Fora-de-Lei disse...

Rio largo de profundis...

Anfitrite disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Jorge Manuel Brasil Mesquita disse...

O problema não gira à volta das vestes finas, mas sim da fineza com que a realidade da irracionalização se concebe como racionalização nos farrapos da sobrevivência.
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Lisboa, 22/07/2010
etpluribusepitaphius.blogspot.com

Unknown disse...

e no entanto é o que todos fazemos
quando não estamos a entreter a angústia a violar o virtual espaço alheio.

és ao perfeitinho Júlio que nem precisas despir-te porque és sempre real

jota disse...

e sensação de sentirmos que o mundo roda à nossa volta:)

que tonturassssss!

d'abord
je t'embrasffssssss petit Julio;)

UIIIIII

Unknown disse...

uma boa maneira de FUGIR ao JANTAR:)

Unknown disse...

Toma lá Murcon:)

http://www.youtube.com/watch#!v=POiYdsMfiEI&feature=related

DaVergueta

Bartolomeu disse...

Então???
Mas não foi para combater os problemas de impotência, que colocaram o Viagra no mercado?

jota disse...

neste caso; mais para a impotência perante a nudez lol

as ex lá sabem;P

P'jotinha

jota disse...

neste caso; mais para a impotência perante a nudez lol

as ex lá sabem;P

P'jotinha

jota disse...

neste caso; mais para a impotência perante a nudez lol

as ex lá sabem;P

P'jotinha

jota disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Canseiroso disse...

Mas quem determina que a sobrevivência se expõe nua e angustiante???

Anónimo disse...

...pouco e sofredor.

Anfitrite disse...

Os que não vêem o manto diáfano da fantasia, têm de escarafunchar bem fundo, para verem as mazelas.
É tão bom sermos como os leprosos e lambermos as nossas próprias feridas.

No tempo do Bisavô éramos tão felizes, porque estavamos na falência e mandámos milhares de homens, descalços, rotos e famintos, para salvarem a pele dos ingleses.

Anónimo disse...

o realismo não tem dimensão e as palavras são dubias e com multiplos sentidos.

jota disse...

canseiroso

a angústia da sobrevivência?!

Su disse...

esta não me fez rir--------------

é pouco, mto pouco.pois

jocas maradas.sempre

Peacock disse...

Talvez não seja pouco...nem realismo.
Nem sempre somos capazes de avaliar apenas pelo "ar" que as veste finas da racionalização sugerem.
Só chegando lá, sem nada de adquirido, se pode perceber que uma paixão sonhada é uma forma de sobrevivência que elimina a angústia da impotência forçada.
Só mesmo despindo tudo é que podemos descobri que afinal o que parece pouco até parece demais.

Este tema desperta em mim uma curiosidade infindável pois leva-nos sempre à descoberta do que se pode esconder no intimo da segurança tranquilizadora.
Pena que tenha sido apenas uma nota de rodapé