domingo, fevereiro 06, 2011

A mulher que sabe demais, como diria o velho Alfred:).

Maria,

Estás pronta? E lembra-te - não vale pensar!

Domingo à noite...
Bach.
Saudades...
Cantelães.
Tu...
Interdito a menores de vinte e cinco anos.

Rendo-me, continuo a ser um livro escancarado para ti:).

70 comentários:

ana b. disse...

Prof,

quando eu penso que estou a chegar perto da Maria, a Maria escapa-se-me.

thorazine disse...

Não posso comentar, é isso? :(

Julio Machado Vaz disse...

Thora,

Be my guest:)))).

andorinha disse...

:)

E não é buédafixe sermos um livro escancarado para quem nos ama?
Já sei que me vai responder que assim não há mistério e uma pontinha deste é necessária em qualquer relação.
Eu penso que algum mistério haverá sempre, já que são precisas várias leituras até para um livro escancarado. Só se o livro for mesmo muito, muito linear...

Não entendi a parte do "interdito a menores de vinte e cinco anos".
Também pensei que era uma indicação para o Thora não comentar:)))))))))

j.S disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
j.S disse...

E se a Maria que procuro não passa de uma lembrança de alguém que deixou de existir, ainda que não fisicamente...como um rastro de perfume que persigo e me leva ás lembranças daqueles dias distantes em que via-mos o tempo construir-se diante de nós...

Que fazer com este pensar viciado..que não cessa...mesmo depois de confrontado com a sua existência física mas o seu desaparecimento enquanto a mulher por mim idealizada...

Resta-me esperar.

Tenha uma boa noite Prof Júlio Machado Vaz

Condessa de Til disse...

Achei este post muito engraçado devido à brincadeira com a técnica da associação de ideias, como sabem muito usada no diagnóstico psiquiátrico. Só que aqui ela responde não o que lhe lembra a ela, mas a ele … ou aos dois e, assim sendo, teremos uma sintonia perfeita.

Também a mim o título parece demasiado agressivo para a pobre da Maria. É assim tão mau, uma mulher conhecer o seu homem, ou vice-versa, por dentro e por fora? Na minha opinião tudo o que se poderá perder vale bem o que se ganha em termos de cumplicidade.

A Menina da Lua disse...

Bom dia!

Hoje devo estar assim para o atrevido pois este post está-me a parecer muito sugestivo!:))
Gosto imenso destas brincadeirinhas feitas de cumplicidade; jogos de procura, esconde e encontra...:)

Concordo em absoluto com a Condessa, tambem sou pela rendição e pelo escancarar na relação;"o que se poderá perder vale bem o que se ganha em termos de cumplicidade" e acrescento ainda de confiança. Agora há maneiras e maneiras de fazer isso e nem todas têm o mesmo resultado...enfim! haja criatividade e uma boa dose de subtileza...:)

Acho graça ao "não vale pensar", ai não vale não...tira a magia toda!

A propósito do Amor deixo aqui um lúcido texto do Padre António Vieira:

"Os homens não amam aquilo que cuidam que amam. Por quê? Ou porque o que amam não é o que cuidam; ou porque amam o que verdadeiramente não há. Quem estima vidros, cuidando que são diamantes, diamantes estima e não vidros; quem ama defeitos, cuidando que são perfeições, perfeições ama, e não defeitos. Cuidais que amais diamantes de firmeza, e amais vidros de fragilidade: cuidais que amais perfeições Angélicas, e amais imperfeições humanas. Logo os homens não amam o que cuidam que amam. Donde também se segue, que amam o que verdadeiramente não há; porque amam as coisas, não como são, senão como as imaginam, e o que se imagina, e não é, não o há no mundo.

Padre António Vieira, in "Sermões"

Boa semana para todos.

A Menina da Lua disse...

Voltei!

E como ultimamente não tenho dado música:) aqui vos deixo esta linda canção do Rodrigo Leão cujo concerto no Coliseu acho que teve um nível elevadíssimo.

http://www.youtube.com/watch?v=UCjV04YNqLk&feature=player_embedded#

E agora vou..

ana b. disse...

Saber demais, por vezes, não dá bons resultados. Eu acho um bocado entediante tanta cumplicidade junta.
Nada como guardar sempre um tunfo na manga...
E por falar no Mestre Hitchcock:

http://www.youtube.com/watch?v=MXQTWCTc0aI

thorazine disse...

A semana passada revi um dos grandes filmes da minha vida: Don Juan de MArco, do Coppola!

"By seeing beyond what is visible to the eye. Now there are those, of course, who do not share my perceptions, it's true. When I say that all my woman are dazzling beauties, they object. The nose of this one is too large; the-the hips of another, they are too wide; perhaps the breasts of a third, they are too small. But I see these women for how they truly are... glorious, radiant, spectacular, and perfect, because, I am not limited by my eyesight. Women react to me the way that they do, Don Octavio, because they sense that I search out the beauty that dwells within until it overwhelms everything else. And then they cannot avoid their desire, to release that beauty and envelope me in it. So, to answer your question, I see as clear as day that this great edifice in which we find ourselves is your villa. It is your home. And as for you, Don Octavio DeFlores, you are a great lover like myself, even though you may have lost your way and your accent. Shall I continue? "

http://www.youtube.com/watch?v=ZQiRtJ6uumk&feature=related

Por muito que o livro esteja aberto, o amor não será 90% de idealização? :)

ana b. disse...

Thora,

os 90% de idealização é mais para o seu estado atual de enamoramento e paixão. Espere mais uns anitos que depois a gente fala...
Na melhor das hipóteses passa a 90%, (quando não 100%) de realismo. Rezemos para que seja, ao menos, um "realismo mágico"...

Prof.

o post até que começa bem. Mas o "livro escancarado" tira-lhe toda a magia.

A Menina da Lua disse...

Thora:)

"Por muito que o livro esteja aberto, o amor não será 90% de idealização? :)"

Não exagere homem!:) tem dias ou melhor tem momentos e tem fases... Penso que quando o amor se demora no tempo e é mostrado pelas provas dadas...será mais fácil a realidade de cada um ser mais aberta e melhor entendida por ambos...aí o amor ganha muitas possibilidades e uma delas é o de podermos ser aceites tal qual somos e tambem haver espaço para o sermos...:)Mas! e falta o mas:) o dificil é manter a tal chama da magia acesa... e aí não há idealização que nos chegue e que nos valha...
É preciso cuidar... mas tambem não podemos desperdiçar nossa vida com demasiadas preocupações que de todo não controlamos...

Cést la vie!

Oh Thora mas por ora, idealize!...idealize!...só lhe vai fazer bem:)

Tambem vi o filme e adorei! aliás nesse dia, que nunca mais esqueci, quando cheguei a casa e depois de vir no carro a cantar a musíca do filme aos berros, tinha a porteira à minha espera com um ramo de rosas vermelhas para mim que a florista lhe foi entregar. Aí a surpresa foi tal que eu pensei que o filme ainda não tinha acabado!:)

Cê_Tê ;) disse...

Este seu post professor é verdadeiramente incendiário;)))

bea disse...

Nada tenho contra livros abertos. Não me parece que a leitura seja fácil só por isso, mas acredito que o "escancarado" seja não literal :) E não se perde magia por estarmos de braços abertos ou nos deixamos ler. Nos livros, o não menos importante é o que lá não está mas acorda em quem lê. No meu exercício de interpretação: Maria, sabes ler? é pá, se não souberes, tás lixada.

thorazine disse...

ana b.,
já estou na mesma relação há 7 anos. Já levei várias doses de realismo. Ainda agora estou a levar. Hoje! No entanto, isso não implica que não se idealize após o choque com a realidade. É verdade que tenho muito para aprender - falta-me comer muita côdea de broa, como se diz por aqui- mas tenho a ideia que há sempre uma grande quantidade de idealização no amor, muitas distorções e alucinações do que está à frente dos nossos olhos. Ainda há tempos o prof falou disso num amor é, o quanto é fácil após as relações terminadas fantasiar que "afinal aquilo não era tão mau" e como é importante dissolver essas fantasias antes de partir. Aliás, nem é só no amor..

Amenina,
"o dificil é manter a tal chama da magia acesa... e aí não há idealização que nos chegue e que nos valha..."

A chama mantêm-se acesa com a realidade? Com a rotina? a melancolia? A solidão acompanhada de uma terça à noite? Não sei..talvez mude a minha perspectiva..

PS - Hoje às 21h na RTP" vai dar um doc do National Geographic sobre o LSD e a sua aplicação terapêutica. Já o vi e acho que é interessante para quem tiver curiosidade sobre o assunto. Ou não.. :)

http://tv1.rtp.pt/programas-rtp/index.php?p_id=26038&e_id&c_id=8&dif=tv

Caidê disse...

Em "O amor é o melhor remédio", ele verbaliza porque não pode perder a relação de ambos: "Tu foste a primeira pessoa com quem eu senti que eu bastava".

Curiosamente, eu e meu companheiro de filme não fizemos a mesma leitura desta afirmação e da razão porque ele não desistiu da relação, antes a foi rebuscar.

O meu companheiro de sessão desviava a sua leitura para o facto do protagonista ter passado por relações sucessivas e momentâneas até ali, mas de nesta relação lhe bastar apenas ficar com ela.

Eu interpretei que ele se revelara porque a relação lhe criara esse clima de abertura onde o seu eu se pôde desenvolver.

Assim, não ficava qualquer clivagem entre ele/pessoa e ele/relacional - ao contrário, ele/pessoa encontrava um espaço de desenvolvimento pessoal nesta relação. E para mais sempre foi espontânea e quase irresistível a sua vontade de companhia, de proximidade e de intimidade com ela. Nesta relação,e com ela, ele encontrara o meio onde podia ser sem descontinuidade. E como até ao nível químico funcionava!...

Isto assemelha-se à sensação de se ser para outro "livro escancarado"?

E como leio essa expressão a partir do post?

Não se trata de necessariamente fazer entrega de todo os relatos de vida objectiva e subjectiva, trata-se de conhecer profundamente alguém para se sentir, ou se saber, como se sente o outro ou o que sente o outro a respeito de algo.

Ora, este tipo de relacionamento é suposto ser para maiores de 25 - é necessária experiência de vida, ter desenvolvido o seu sentido intuitivo, ter mantido interesse genuíno pelo outro, tendo estado disponível para o fazer contar-se, revelar-se, libertar-se e crescer.

Do que me parece, só se chega a um estado assim quando já se partiu de um grau de entrosamento e de desejo do outro (e recíproco) muito elevado.

E por assim me parecer não serão tendencialmente muitas as relações verdadeiramente fortes (de paixão acesa, virando amor)na vida de qualquer um.

Mas que sei eu de amor!.... :-(

ana b. disse...

Thora,

baseei-me apenas no que disse há poucos dias: que num momento estava lúcido e no seguinte apaixonada.
O que deu azo a várias manifestações de felicitações e encorajamento por parte dos murcons. Eu, incluida.
Percebo perfeitamente o que quer dizer. Aliás um dos primeiros post que comentei, senão o primeiro, foi justamente a dizer isso mesmo. Mas posso repetir: na maioria das vezes apaixonamo-nos mais pela ideia do amor e da paixão em si, do que por aquela pessoa específicamente. Ela apenas se pôs a jeito. Quer maior idealização que isto?
Agora, meu caro, não há idealização que resista às contas para pagar, ao ressonar noturno, ao cabelo desgrenhado pela manhã, ao chinelar pela casa, à tampa da sanita levantada, aos programas de futebol em que se discute interminavelmento o óbvio (um ganhou e o outro perdeu),... A lista seria interminavel. Poupo-o a tamanha lucidez.
E nessa altura, das duas três:
1º admite a desilução em que a idealização se tornou e recusa-se a permanecer naquele descontentamento,
2ºaceita a realidade e consegue encaixar-se bem naquela nova etapa (que inveja tenho eu, dos que o conseguem);
3º aceita a realidade e decide permanecer naquele descontentamento(na maior parte dos casos por cobardia) E tanta gente que opta por esta última hipótese...
Como vê, não podia estar mais de acordo consigo.

ana b. disse...

Caidê,

maiores de 25? Nessa altura ainda estão na casa da mamã e do papá, e a começar o 2º mestrado que servirá, na maioria das vezes, para coisa nehuma.

andorinha disse...

Bea,


"E não se perde magia por estarmos de braços abertos ou nos deixamos ler."

Estou totalmente de acordo.


"Nos livros, o não menos importante é o que lá não está mas acorda em quem lê."

Gostei muito desta tua reflexão.



Thorita:)

Eu bem suspeitei que fosse um reapaixonamento:)

Vive a tua relação como ela é/está sem te preocupares muito com o nome que lhe dás ou que percentagem de idealização é que ela tem:)
Ainda vais ter que comer muita côdea de broa, como dizes, mas vive-a e ao vivê-la vais amadurecendo, aliás os dois vão amadurecendo e o que vier, será...
podem seguir o mesmo caminho ou caminhos diferentes, mas como dizia a outra, isso agora não importa nada.
Vive e cala-te:))))))

Ah! e não ligues à Ana, ela estava zangada com a vida quando escreveu aquilo.
:)

ana b. disse...

E para fazer pendant com o que acabo de dizer

http://www.youtube.com/watch?v=WBwo5MzB7io

e ainda:

http://www.youtube.com/watch?v=35FPZR24djg

diria, em jeito de conclusão, que é o realismo mágico da vida conjugal.

ana b. disse...

Andorinha,

adorei o "Thorita". Está mesmo de acordo com o seu ar maternal, cândido, de boa pessoa. Está a ver como eu não me enganei a seu respeito?
E agora vou dormir. Pide ser que a sonhar fique menos lúcida.

andorinha disse...

Ana,

Faz-me uma certa confusão que nós, os mais velhos, tentemos influenciar os mais novos a partir das nossas experiências de vida.
Eles aprenderão com a experiência a viver o lado bom e menos bom da vida, das relações, do que quer que seja. "Condicioná-los" ou tentar fazê-lo à partida, não concordo.

Há dois/três anitos tive três estagiárias com uma filosofia de vida tão diferente da do comum dos mortais, que até na própria escola acabaram por ser ostracizadas. Praticamente só podiam contar comigo e com a outra orientadora.
Esta um dia falou comigo e disse-me que achava que lhes deviamos pôr algum ´"juízo" naquelas cabeças ou ir-se-iam dar mal pela vida fora.
Da minha parte nunca o fiz, sempre disse que elas teriam que viver a vida da forma que para elas fazia sentido e não a "minha" vida ou da outra orientadora. Iriam dar muitas cabeçadas e ficar com muitas nódoas negras, eu sabia disso, mas nunca me senti no direito de tirar a alegria que via naqueles seis olhitos.
Hoje vivem e trabalham em Barcelona, continuam com a mesma filosofia de vida, alargaram horizontes, não se sentem marginalizadas, têm amigos, namorados e por aí fora...
O que teria acontecido se lhes tivessemos tentado cortar as asas?
Hoje em dia continuam a ser três das minhas grandes amigas.
Quando nos encontramos é uma festa!


Depois deste atalho, volto à estrada principal:)

As relações têm todas que seguir esse padrão? As pessoas têm que partilhar tempo e espaço 24 horas por dia?
Não há outras fomas de viver uma relação?
Logo à partida, se viverem em casas separadas, grande parte desses problemas são evitados.
A coabitação é que origina muitos desentendimentos e as pessoas não se amam menos por não viverem debaixo do mesmo tecto.

Anfitrite disse...

http://www.youtube.com/watch?v=F6N5DCDumTw&feature=related

andorinha disse...

Já lhe chamei várias vezes Thorita. Porque é um miúdo:) e é um amigo.
À Cêtê já chamei várias vezes Têzinha porque é uma amiga.
São pequenos mimos virtuais...

Boa pessoa, sou; não sou é "certinha".
A candura existe para os amigos; esses merecem tudo.
Depois existem todos os outros momentos em que ela desaparece...
Sou uma tipa normal, por vezes ainda "demasiado normal" para o meu gosto:)

ana b. disse...

Anfi,

você é o máximo!

Caidê,

mas alguma vez lhe passou pela cabeça que, diga eu o que disser, o Thora irá viver de acordo com o meu sentir?
Acha mesmo que eu o vou influenciar???
Os apaixonados, nem perante as evidências, enxergam alguma coisa...Quanto mais com divagações virtuais de uma fulana que ele nem conhece.
Agora, parece-me que não é minha função andar a envernizar a realidade para o Thorita não começar a sofrer.
Francamente, você e a Andorinha fizeram-me rir.
Deixem-se lá de andar a infantilizar o Thora que até parece ter mais juizo que nós todas juntas.

A propósito: já repararam que, de homens, só resta o Thora? E uma ou outra visita esporádica e isolada.
Quer-me parecer que os arrumamos todos a um canto...
Prof, porque será?
(a pergunta é uma mera formalidade, claro)

ana b. disse...

ERRATA: O meu comentário das 11:58 é endereçado à Andorinha. Sorry Caîde. O adiantado da hora e a simultaneidade de tarefas, levou-me a uma lamentável troca de nomes. As minhas desculpas às envolvidas. A restante mensagem mantem-se.

Canseiroso disse...

Realmente, pedir a uma mulher que seja discreta e nos surpreenda com a sua ignorância, é pedir demais...

...e estão sempre prontas.

Já nós, pobres crentes, homens indefesos,resta-nos a justeza do árbitro...as saudades do Eusébio...e a interdição do Vilas Boas ou lá como o precoce se chama...

andorinha disse...

Ana,

Queres ver a minha candura desaparecer?:)))))

Percebeste o que eu quis dizer.
Claro que o Thora não vai viver de acordo com o teu sentir, porra!:)
Não tens que envernizar a realidade, mas também não tens que a pintar de qualquer cor. O artista é ele...

E não respondeste ao meu último parágrafo que é o mais importante.
Como é? Visão única?
Respostas selectivas?

E agora vou de abalada...
Até amanhã, malta:)

ana b. disse...

Andorinha,

não disse que o mais que podia dizer era porra?
Quanto à realidade, eu pinto-a da cor que a vejo.E não me sinto na obrigação de dourar a pílula, só para que o Thora não sofra por antecipação. Tenho-o em demasiada boa conta para o infantilizar a esse ponto. Desejo-lhe a maior das sortes e faço votos para que entre na segunda categoria das hipóteses que enumerei. Como vê, eu não vejo tudo negro...
Quanto`ao último parágrafo,(presumo que se refira ao viver em casas separadas), estou totalmente de acordo.Eu também já experimentei esta modalidade durante dois anos e também não resultou. No entanto, foi após cinco anos de quotidiana desilusão.
Resta-me a esperança do seu êxito, desde que não se parta com a relação já conspurcada com a quatidianeidade.
E não julgue que me reformei.Nem que perdi a esperança. De todo!

Bartolomeu disse...

Concordo com a primeira parte do comentário da Condessa de ~.
Quanto à segunda parte, recordo-lhe que o título original do filme do mestre Hitchcock, era precisamente "O homem que sabia demais" e envolve o assassinato de um diplomata... e Bach, onde é que entra nesta história? Talvez com a composição "A Paixão Segundo S. Mateus"...?
Hmmm?
É possível...

ana b. disse...

Bart,

há muito tempo que não tinhamos o prazer da sua visita!

...e tinha a Doris Day a cantar "Que será, será"

http://www.youtube.com/watch?v=yVuEC3r7a-o

Bartolomeu disse...

Sabes ana... hoje senti o cheirinho dos biscoitos do professor, por isso, vim a correr.

ana b. disse...

E fez muito bem!
Já tinhamos saudades suas!

Caidê disse...

Thora
Esse tema da sedução (filme do Copolla que evocaste) é um “must”, quando falamos de relacionamentos de paixão ou de amores.
Eu costumo falar da química necessária. Mas não é o mesmo que sedução.

Curiosamente, a minha companhia do último filme, antes da sessão, passou pela livraria para levantar um livro sobre “amores, seduções e manipulações” e perguntou-me se eu achava que a sedução era uma forma de manipulação. (Eu só consigo responder sem generalizações, ou seja, contextualizando.)

Agora misturo essa questão com a fala do Dom Juan “I don’t take advantage from women, I give them pleasure”.

Sai-me isto que segue.

Resta saber quem seduz, como seduz, para que seduz.

É que manipular significa que planto para colher para fins egoísticos, e com objectivos de momento e objectivos a prazo – diferentes. É o Ego que é dominante e não o Alter . Não é um clima de perdição a dois. Não é uma verdadeira cumplicidade, ou aventura a dois; as forças não são equiparáveis, não é a espontaneidade que é a face do dado que fica à mostra. Parece-me existir um jogador que é dominante – está ali e noutro lado, experiencia e almeja uma qualquer condução para um dado desfecho. Há uma ruptura com a natureza. Há um interesse auto-centrado em vista.(Neurose?)

Seduzir de per si levanta-me outra panóplia de situações.
Se houver natureza em acto e ocorrer sedução é porque houve química – mas para a libertação dessa sedução ser plena é necessária a reciprocidade. A paixão de dois. Quando assim é, a intensidade basta como medida. Não é visível um mais e um menos – não há esse insight. Ambos se deixam conduzir por uma natureza que lhes aflora – da ordem dos sentidos, simplesmente.

Não se quer responder à questão de se um preenche o outro completamente. Existem diversas áreas em cada um de nós a serem preenchidas. Ninguém falou de metades ou quase metades respectivas. Contudo, há um ponto liminar a partir do qual a complementaridade se pode erguer para um dado contexto: uma relação de projecto longo e de quotidiano? uma simples relação de enlace, da ordem do extraordinário, e que, portanto, não tem espaço na vivência de um quotidiano, nem na perduração?

Da minha vivência, diria que uma relação plena em reciprocidade pode construir-se, pois não pré-existe. O amor é uma construção. O Principezinho evoca que é o tempo e a dedicação que edificam afectos consistentes e intensos.

Mas não basta querer amar. Muito menos querer amar outro que apareceu a jeito. Arriscamo-nos a ficar pelo encontro. E um encontro não tem de ser uma saída de sábado à noite, de domingo de manhã ou de meia dúzia de anos em namoro ou vida conjugal.

Em todo o caso, uma relação pode não ser plena. É, contudo, necessário que eu e outro possamos ser plenos em relação. Sem isso não se poderá colher felicidade da relação, apenas conforto e comodidade enquanto forem satisfeitas as necessidades semi-profundas de ambos.

E podemos ser fiéis ao outro se não o amarmos com paixão e apenas edificarmos um amor cooperativo com incursões pela entrega dos sentidos? Creio que podemos não querer ser capazes, em certas instâncias.

Mas fidelidade seria só por si um bom tema de post.

E sedução? E sensualidade?

Um outro.

Podem falar-se a partir deste, certamente. Não já, pelo menos.

Terão de ficar para outro episódio.
Do meu ponto de vista, que são tópicos importantes, são!

A Menina da Lua disse...

Bom! Caidê!:)

Gostei muito do que escreveu...Bons palpites para reflexão sobre os temas que têm imenso pano para mangas...:)

Ana B:)

Pela forma assertiva e cuidada com que lida aqui connosco, só lhe queria dizer que,e se não me engano, deve ser uma mulher bem simpática:)

andorinha disse...

Ana,

Eu já disse aqui palavras muito piores que porra, mas isso é quando estou furiosa, o que não era o caso:)))

Ninguém está a infantilizar o Thora, até porque ele é ininfantilizável:)
É um miúdo muito maduro, já todos pudemos constatar isso.

E não julgo nada. Só se reforma ou perde a esperança quem desiste de viver...

Mas o Thora agora parece o Júlio: lança a ruminação, desaparece e fica a assistir na poltrona...
Isso não vale, miúdo:)

ana b. disse...

Menina da Lua:

Obrigada!:)

Andorinha:

O Thora aprendeu com os melhores.
Ou então, anda entretido com outras ruminações...

Caidê disse...

Bart

Aqui há biscoitos à farta. Take your place.

Há quantas eras, exmº viajante do aeróstato!

Não nos furte às suas ensinanças.

Somos todos escutativos, logo que o lemos falar.

Por isso deixe-se do latifundiarismo da sua quinta e faça-se a este mar.

Aceitando esta pobre sugestão enriquecerá este nosso tear de ideias.

Bartolomeu disse...

É sempre imenso o prazer em aqui vir, Caidê. Ler o anfitrião e as visitas, é que constitui para mim, o verdadeiro enriquecimento.

Caidê disse...

Menina ao luar

Obrigada pelo seu reparo. E quero acrescentar que Os Sermões do Padre António Vieira caíram ali como canja de galinha. E se eu ando para revisitar este Padre!

Também fiquei curiosa com o pastor das cartas ao Freud do post anterior, é claro! E nem sei como é que eu continuo a dizer que ando depressed, devo é andar angustiada - por haver tantos interesses a passarem-me ao largo - défices de atenção às vezes torturantes :-( !

Prof
Não entendi foi quem é o Alfred do título do post - não é Adler?

E Bach?
http://www.youtube.com/watch?v=Hg8Fa_EUQqY


Thora
Para quando a reentrada?

Bart
Bem haja!

http://www.youtube.com/watch?v=vEc4YWICeXk

Cê_Tê ;) disse...

(Ruminação:
Neurose obsessiva, portanto?;P

Condessa de Til disse...

Caidê,

O Alfred do título é o Hitchcock e refere-se a um filme dele - é portanto um trocadilho - chamado "O homem que sabia demais", com o James Stewart. Foi o primeiro filme do Hitchcock que eu vi, numa sessão de cinema ao ar livre de uma antiga FNAT, ainda era miúda. Naturalmente depois revi-o, quando já tinha idade para o apreciar.

Como se dirigiu ao "Prof.", e portanto respondi voluntariamente, não se lhe cobro nada.:) Se não seriam 10 Euros, que o negócio das consultas está fraco, hélas, e por isso não posso desperdiçar oportunidades de rendimento.

Caidê disse...

Condessa de ~
Eu papava-os todos! (Os filmes do Hitchcock)Mas estou fraquinha de memória. Dez euros ainda lhos pagaria,mas por uma caixa de pílulas para me livrar deste problema de circuitos.Das maiores!
A sua recompensa é um pomposo e reconhecido OBRIGADÃO.
De trocadilhos gosto. São humores malandros.

Fora-de-Lei disse...

thorazine 7:12 PM

"Já estou na mesma relação há 7 anos. Já levei várias doses de realismo. Ainda agora estou a levar. Hoje!"

Thora: hoje devias ter passado pela Farmácia Ferreira da Silva, no Norte Shoping. Falavas com o Professor sobre o problema que te afecta e ias ver que saías de lá quase curado. Tem calma que isso resolve-se. Como ainda és muito novo, é só preciso dar tempo ao tempo... ;-)

ana b. disse...

Caidê:

...com o James Steward e com a DORIS DAY. Ando eu há que tempos, a colocar o video da dita a cantar o "Que será, será" (duas vezes!!!), tirado do filme, e a menina sem ligar nenhuma aos meus videos.Ai, ai, ai... Acho que me vou zangar!

Anónimo disse...

Das coisas que escreve sobre a Maria já a "senti" cúmplice, amiga, amada, mas também já a "senti" manipuladora, dominadora, perigosamente atraente... E por vezes ponho-me a pensar se essa relação com a Maria é amor ou se já passou a vicio.

Condessa de Til disse...

Caidê,

Não tem de quê.:)
Quanto às pílulas, lamento mas não a posso ajudar. Só tenho receitas de cremes, elixires e coisas assim.

Nota-se que o "Prof", como lhe chama, tem um sentido de humor malandreco (sem nunca ser ordinário). Mérito dele. Também gosto.

MS disse...

Hum! Bach... gosto!

Anfitrite disse...

Faltava eu aqui para destoar. Para ver se oiço alguma paalavra mais forte direi apenas que acho "um must" alguém fazer um estágio para ir praticar para as "Ramblas".

A Condessa vê-se mesmo que nunca viveu em Versailles porque por lá diziam-se boas asneiras. E já agora quanto aos amores cito: "O amor? Começa com grandes palavras, continua com palavrinhas, termina com palavrões."
-Edouard Pailleron

"Suas palavras estalam como gravetos pisados na floresta, crepitam como lenha queimando, liquefazem meus olhos chorando."
- Clélia Romano-também gosto desta.

Esta é o meu caso.
"As pessoas que falam muito mentem sempre, porque acabam esgotando seu estoque de verdades."
- Millôr Fernandes

Quanto a filmes prefiro"O Terceiro Homem com Orson Welles e Joseph Cotton(mais um a acha para quem perceber).

E já agora aproveitem para rever esta interessante parte de um filme enquanto não vier por aí nenhuma república Iemenita, porque quando foi da revolta contra o Xá da Pérsia e da destruição das suas preciosidades todos acharam muito bem e ficaram felizes para sempre. Mas quando se instalou a regime de Khomeini, não houve país que se insurgisse, quanto muito arranjaram umas anedotas sobre burcas ou coisas parecidas.

http://www.youtube.com/watch?v=CX-24Zm0bjk

ana b. disse...

Anfi,

Adorei a frase do E. Pailloron.

E sobre o matrimónio também disse:

"O matrimónio é uma experiência química, no qual dois corpos podem, combinando-se, produziz veneno"

Para que não me acusem de pintar a realidade de negro, reparem que a frase diz PODEM. O que quer dizer, que nem sempre assim acontece...
Há exceções (embora mmmmuito raras!)

Luz Santos disse...

É o que eu digo!...
O Prof. é fantástico!

Um post tão pequenino e o que aqui levantou!

E depois esse nome... "Maria"... AhAhAh

Eu outra Maria, das muitas deste País, gosto de o ouvir e de ler...

Catalães deve ser um paraíso...!

Que feliz "essa" Maria...

Caidê disse...

J. S
Também estávamos à espera do seu cumprimento e dos seus votos de boa noite :-(!

Ana
O vídeo escapou-se-me! Devo ter feito uma diagonal. So sorry!...

Yulunga
Um dedinho na ferida de alguém, creio vc pode ter posto. E pode ter aberto outro braço de conversa: o amor pode ser comparado ao vício? Ai que nefasta dependência! Que fazer para a cura de desintoxicação? Terapia de substituição? Ir baixando a dose?

Miosotis
Gosta de Bach e....tem mais de 25? Costuma ler aos domingos à noite? :-)Eu creio que é aceitável que prefira outro dia - mesmo que útil.

Ana b.

Outro ponto de debate - matrimónio? vivência conjugal? Bahhhhhhhhhh ...!? Coisas que estragam o amor? O processo em 3 tempos das "palavras, palavrinhas, palavrões" é, se não fatal, pelo menos estatístico?

Eu não creio. Depende do que os 2 têm por vontade. Agora, se quiserem viver juntos e não o aguentarem depois é porque faltou maturidade a 1 ou aos 2 - pode ter começado com uma avaliação disforme.

Se eu estiver bem com alguém, numa relação a quase mil por cento, não quero nem perder um dos seus cabelinhos despenteados pela manhã - esse enternecimento também alimenta os afectos. A posse, o desrespeito recíproco é que é o veneno. As 24 horas podem até ser copinhos de ambrósia.E sabe tão bem quando nos servem um leite quentinho com mel para a constipação.

Anfi
Terceiro? Não crê que a Bethania poderia acrescentar a letra de "Teresinha"? Acho pouco: a EMV está a aumentar.

alquimista disse...

ana b.:

"O matrimónio é uma experiência química, no qual dois corpos podem, combinando-se, produzir veneno".

E também há quem diga que o matrimónio só tem duas semanas verdadeiramente felizes, as que antecedem o casamento.

ana b. disse...

Alquimista,

Bem visto!
E de reações químicas percebe você!:)

Caidê e col.

Não quero que pensem que os meus casamentos terminaram à pancada ou aos palavrões. De todo!
Sou amiga de ambos,relacionamo-nos afetuosa e frequentemente, e tenho por eles uma enorme estima e gratidão.
Não sofro de Alzeimer e por isso não me esqueço que foi com eles que passei os melhores momentos da minha vida. De contrário não me teria casado. Não tenho muita vocação para mártir...
Tudo muito civilizado,portanto.

Anónimo disse...

e o sangue os suores o corar e o não pode ser. é quimica: "quimica-5ªédição-RAYMOND Chang-williams college-ma graw-hill" ou "microoscopia electronica - de um professor que tive na FCUP"

Anónimo disse...

porque a quimica , faz-me lembrar a publicidade da -agua de geo- a fisica faz-me lembra "não posso. não posso- e o desejo manifesta-se nas curvas do corpo como uma dança de pés de barro- e depois foda-se náo resisti- discipulo de eduardo sá e isabel stillwell. aformiga e acigarra inspiran-nos ma sem formas de fraca inspiração. best wishes

Anfitrite disse...

Caidê,

Pois é. E a expressão dos afectos também. O que não quer dizer que com isso os diminua, antes pelo contrário, apesar de haver quem queira que não se pense, nem abra a boca, porque pode sair asneira e preferem pensar que sabem tudo do que uma mulher tem para dizer.

Quanto à Teresinha o homem não fornece inspiração para ir mais longe. E, além disso, a EMV vai diminuir, apesar dos avanços da ciência, porque para além de tudo o resto, há o risco geopolítico.
Também lhe digo uma coisa: Tenha cuidado com os homens que leêm certos livros e
fazem certas perguntas. A resposta é sim, se..., mas aí pode não haver sentimentos nenhuns.

Este é da mesma série do outro

http://www.youtube.com/watch?v=D9-2jM5RNSs&feature=related

Este é para mostrar o que valem as mulheres

http://www.youtube.com/watch?v=D9-2jM5RNSs&feature=related

Cê_Tê ;) disse...

(hora da bica)

Ora, eu pensava que era a Freud que se referia e à forma como ele via algumas mulheres...

;P

thorazine disse...

Ei pá..que confusão que praqui vai. Já parece um filme do kusturica! :D

Bem, eu se venho para aqui mandar postas é para discutir, aprender qualquer coisa e, se possível, prevenir para não cair nos mesmos erros aqui dos velhadas! :P Ninguém me encaminha para lado nenhum. Tenho auto-determinação! Mora um José Régio dentro de mim..:)

FDL.
lendo isso agora realmente está um bocado pesado. Até parece que vivo em sofrimento..ehe

ana b. disse...

Thora,

VELHADAS???
Parece que já estivemos a falar melhor...:)

ana b. disse...

"...saiu-se então com a de um caranguejo perdido de amores por uma lagosta que pediu em casamento. A lagosta recusou-se. Não se comprometeria nunca com alguém que andava de lado. Como poderia desfilar com ele na igreja sem fazer rir os presentes? O caranguejo apaixonado não desistiu e perguntou-lhe se prometia mudar de ideias caso ele conseguisse corrigir o andar. Ela anuiu e dias depois aparecia o caranguejo a exibir passo direito. Casaram. No entanto, finda a cerimónia, igreja abaixo,o caranguejo voltou a caminhar de lado provocando gargalhada geral entre os circunstantes. Chorou a lagosta atirando-lhe à cara com a traição à promessa. Desculpou-se então o caranguejo:"Evidentemente que não esperavas agora que eu fosse embebedar-me todos os dias!"."

in Viagens na Minha Era - Dia-Crónicas, Onésimo Teotónio Almeida

Anónimo disse...

anfi, achas-te mais mulher doque eu?

Anónimo disse...

Caidé
Estava só a ruminar ;-)
Se calhar estiquei a corda um bocadinho, pois.

thorazine disse...

ana b,
brincadeirinha..né? :)

Quanto ao apaixonamento, ele vai acontecendo. Por pessoas, por situações, ... :)

Quanto aos cenários que descreveste, o grande problema é quando a 2ª afinal é uma 3ª, que nos poderá ou não levar à 1ª. Há mil e um caminhos, os psis e a malta em geral - o que não quer dizer que os psis não sejam "malta em geral" :) - é que dão o mesmo nome para tudo. :) É verdade que a vida em conjunto é difícil.. :P Já partilho o mesmo espaço..pelo menos há 5! Mas quando as pessoas estão com vontade de estar juntas, as coisas arranjam-se. Tudo pode ser idealização ou realização, depende do observador. Podem-se enervar por causa da tampa da sanita..ou achar piada à situação, ser criativo e meter lá um elástico para ela estar sempre para baixo..eheh :) Tudo pode ser um teste, desde o mais insignificante pormenor como o ressonar, deixar cerveja espalhada pela casa até ao mais significante pormenor, uma terceira pessoa? Uma quarta pessoa? Depende sempre da perspectiva que os dois olham, tendo sempre em vista o respeito pelos dois e pela relação em si. Se ambos tiverem sempre a par do que está em jogo, podem sempre pesar e decidir que querem estar..ou não. Se é uma curte ou um projecto de vida conjunto. Ou as duas.. :)

No entanto, a monotonia, a letargia, falta de motivação, seja porque razão for, podem fazer esquecer-nos da regras..e deixar-mo-nos andar. Aquela 3ª hipótese, mas sem a parte do "optar". Porque não se opta, simplesmente se deixa andar..

Gosto muito do que escreves.. :)

andorinha,
como sabes e bem..nunca me ia deixar influenciar. Estamos aqui todos a mandar postas ao ar, estamos todos no mesmo barco. Mesmo que alguém ache que não.. :)

Caidê,
Tenho muito para digerir do teu post! :)

Uii..isto nas últimas subiu a parada aqui na caixa de comments. Gosto deste murcon.. :)

Sugestão: http://www.youtube.com/watch?v=cA2pY52YsjU

thorazine disse...

Claro que me ia deixar influenciar! Como é que depois de estarmos expostos a uma ideia ou conceito poderemos não nos deixar influenciar? lol

Caidê disse...

Thora

Ninguém se banha duas vezes na mesma água do rio (tu sabes!) - como poderia alguém vir a sugerir-te um copy-paste?

As situações são sempre únicas e multifacetadas. As estruturas mentais com que cada um pensa as suas vivências também são tão individuais!

No entanto, creio que falar com gente que tem vivências diferentes das nossas nos abre perspectivas.Falando com alguém eu acabo a pensar-me, parece-me.E é bom falar com gente inteligente - força-me a pensar sobre mim de forma mais inteligente. Com gente positiva também é um gosto estar à conversa.

Mas há momentos cuja grandeza decorre da capacidade de se fazer ao mergulho dos sentidos e não pensar: isto também é uma das minhas verdades. Não consigo funcionar com uma pessoa sempre muito racional - tem de haver breaks. Têm de se viver loucuras. Tem de se estar aberto a criatividades.

Acredito que uma relação pode ser tanto ou mais saudável quanto mais saúde mental tiver cada um do par.

E, tal como a Ana, também creio que é possível sair de uma relação sem afectos negros pelo outro. É possível - se nenhum tiver traído os valores fundamentais que antes partilhavam. Mas quando o amor acaba pode ser difícil, ainda assim.

E quando alguém diz que já fez o 2º ou 3º casamento? Penso que a sociedade pode bem criar fracturas entre dois - percursos diferentes, desenvolvimentos pessoais afastando-se.

De forma mais psi diz-se (não diz?) que também é possível que estejamos sempre a correr para os braços de um padrão de companheiro/a que não é o mais certo.

Sentes? Vive. Queres? Faz acontecer. E sonhar faz bem.Do pouco que sei é isto que julgo saber.

E olha que os seniores não estão já prevenidos para a vida. Quem nos dera!

noiseformind disse...

O blogue la chegou ao milhao de visitas.
Mais que merecidas, atente-se. Venham mais milhoes delas, que milhoes de euros so mesmo do estrangeiro, da Grande Irma Vermelha e (Um Pouco Menos) Comunista.

ana b. disse...

Noise :)))

Mas que enorme surpresa!!!
Já tinha perguntado por si.
Quem está vivo, sempre aparece...
Fico contente pela hipótese de o conhecer.

Thora,

Obrigada!
O sentimento é recíproco:)

andorinha disse...

Thora,

Assim, sim, vir aqui dialogar com a malta...

"Sentes? Vive. Queres? Faz acontecer. E sonhar faz bem.Do pouco que sei é isto que julgo saber."

Olha o que diz a Caidê!
Olha o que eu disse lá em cima da minha forma mais brusca:): vive e cala-te.
:)


Miúdoooooooooo,

Sempre atento às estatísticas!:)))
Folgo muito em ver que nos vieste revisitar...

Sweet kisses, buddy