sexta-feira, julho 15, 2011

Escrever de ouvido.

Maria,

Lembras-te daquele paleio terrorista e irónico sobre os homens, "quando têm 37.5 de febre tornam-se uns paridinhos em busca de colo de mulher"? Não digas aos herdeiros do News of the World - é verdade:(. Assaltou-me uma otite e não imaginas os equilibrismos que tenho de fazer para derramar umas míseras gotas no ouvido sem falhar o alvo! Imagino-te o sorriso, o meneio de cabeça, a ordem suave - "no meu colo." A face no teu ventre, à espera do depois. Que regateias, marota - "não estás doente?..." Eu, Maria? Deve ser a minha otite ou a tua miopia, não vês que o meu desejo sara as maleitas do corpo? Ouço-te ao longe? E depois? Olhos e mãos garantem que os teus lábios roçam o ouvido coxo e fazem correr a imaginação. Vem e sacia-lhe fome de anos. Não me obrigues a buscar abrigo no torpor de um qualquer anti-histamínico:(.

245 comentários:

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Anónimo disse...

Interessada,

O link do Chico Buarque está muito bom merecia estar em horário nobre.

Bart,

Mais uma destas começo a ter distenções.

free culture lisbon disse...

caro bartolomeu

olhe que eu estou a compilar a "rata borralheira" em word, para mais tarde recordar

mas tenho medo que com a sua imaginação fertil virá rapidamente o volume dois: a "branca de neve e os sete matuloes"

Anfitrite disse...

Bartolo,
Pois para ficares chataedo, eu que prefico coisas bicudas, aqui te envio este trecho
representativo da erudição dos nossos políticos e jornalistas.
E já agora vê se não metes nenhum gato ao barulho, porque o meu já está desconfiado com o assunto, e apesar de ter sido castrado, para não me dar chatices, está farto de berrar e mijar para as paredes.

http://aeiou.expresso.pt/passos-coelho-apanhado-a-citar-livro-que-nao-existe=f500233

Anónimo disse...

Menina da camisola ás riscas.

Hoje lembrei-me de um grafiti.

(cegos ás chefias que os alucinados de lá já não conseguem sair sozinhos)

Anónimo disse...

Por isso se deve ter imposto a Democracia. É pena ser só de 4 em 4 anos. Podia ser todos os dias.

Manuel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anfitrite disse...

Como já lhes perdi o conto, agora envio esta, que em tempos o FDL nos contou, mas que os mais novos, não devem conhecer:


«The Black Bra (as told by a woman)

I had Lunch with 2 of my unmarried friends.
One is Engaged, one is a mistress, and I have been
Married For 20+ years.

We were chatting about our Relationships and decided
To amaze our men by Greeting them at the door
Wearing a black bra, Stiletto heels and a mask over our eyes.
We agreed To meet in a few days to exchange notes.

Here's How it all went.

My engaged Friend:

The other night when my boyfriend came
Over he Found me with a black leather bodice, tall
Stilettos and a mask.. He saw me and said, 'You are
The woman of my dreams. I love you.' Then we made
Passio nate love all Nightlong..


The Mistress:

Me too! The other night I met my lover at his office and I was
Wearing a Raincoat, under it only the black bra, heels
And Mask over my eyes. When I opened the raincoat
He didn't say a word, But he started to tremble and
We had wild sex all Night.


Then I had to share my Story:

When my husband came home I Was wearing the black bra,
Black stockings, stilettos And a mask over my eyes.
When he came in the door And saw me he said,



"What's for Dinner, Batman?" »

Manuel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Caidê disse...

Ih que discursos mais primitivos que para aqui botaram! - digo eu, uma curiosa da ciência antropológica.

E ainda por cima falta-me o lápis azul.

E, olha, Bart, nem dá para depois te arrependeres do que fazes: o caixote do lixo para a autocensura só funciona se fores tão célere quanto os 30 minutos seguintes to exigem.

Além de que se alguma professora de LP vos ler (aos autores da rapsódia, bem entendido) ficam automaticamente convocados para um seminário sobre o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa com lições avulsas de pré-requititos da língua escrita padrão vigente até ao acordo inquestionadao até 1990- nem a parceria em co-autoria os safa!

Já não sei se me misturo com bomecês na dita almoçarada. Enquanto falámos da sardinhita e dos jaquinzinhos a nutrição era saudável e recomendável, mas agora que a conversa já vai em rataria e perninhas de batráquios, não sei NÃO! Fico a pensar que em Lisboa ou na Foz estou mais salvaguardada de contágios... Sim, porque bomecês são umas PESTES!

Manuel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Anfy,

(um dos comentários á noticia que deixas-te)

Para os intelectualoides da direita de Portugal, cultura é ler, ou ter lido, autores esquisitos de obras esquisitas.
Que grande confusão vai nestas cabeças parolas que vivem vidas fúteis, existindo para as aparências, armados em leitores de obras filosóficas, daquelas que o comum cidadão não lê.
Eu tenho formação em filosofia mas sinto-me, imagine-se, a anos luz da sabedoria existencial dum António Aleixo.
Cultura é muito mais do que ter lido muitas obras; fazer discursos eruditos; falar sobre a metafísica de Aristótels ou a ontologia de Wolff.
Cultura é saber qual o seu papel no espaço cósmico do qual é parte, e saber integrar-se racionalmente em harmonia com a natureza e os seres em geral.
Enfim, cultura é viver uma vida com ética no sentido em que, em consciência, contribua para a construção dum mundo sempre melhor. (eu diria, nunca pior)

Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/passos-coelho-apanhado-a-citar-livro-que-nao-existe=f500233#ixzz1SPKUIL94

andorinha disse...

Já tinha escrito um comentário e desapareceu. São tantos que o meu já se evaporou.

Mas vou tentar repetir.(

"Se dúvida houvesse entre boa poesia com um pouco de erotismo e pornografia grotesca...
Nem é preciso ressonância ;))"

Tens toda a razão, Tê:)


Bart,

O que estás a escrever não tem piada rigorosamente nenhuma.
Porque não vais escrever essa merda para o teu blog?
Aqui tens mais visibilidade, é isso?
És exibicionista?

Olha, quando decidires começar a dizer algo de jeito, avisa, está bem? que é para eu te poder voltar a ler.
Não quero perder tempo com merdices destas.

E sabes o que eu acho?
As férias fizeram-te mal.

Manuel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
andorinha disse...

Pedro,

Já nos vamos zangar?:)))))
Não me respondeste: porque tratas o Júlio por Juliot?

"É pena ser só de 4 em 4 anos. Podia ser todos os dias."

É, sem dúvida, mas provavelmente dava muito trabalho:(((

Estou totalmente de acordo com o teu post das 12.25.
O PPC citou um livro que não existe?
Looooooooooooooooooooool

Vou já ao link.


Caidê,

Não te misturas com quem na almoçarada?
A única peste aqui neste momento é o Bart e que eu saiba, ele não vai ao almoço.

" Enquanto falámos da sardinhita e dos jaquinzinhos a nutrição era saudável e recomendável, mas agora que a conversa já vai em rataria e perninhas de batráquios, não sei NÃO!"

E continuamos a falar em jaquinzinhos e ele que fale sozinho.
O único "problema" é haver sempre alguém que dê troco:(

andorinha disse...

Já fui ver, Pedro.
E estamos nós entregues a gentinha deste calibre?

"Esta mania de querer parecer culto traduz um problema de carácter". Passos "é um produto de marketing, como Sócrates"."

Ah ganda PP:)


Bart,

Estás a apreciar aí no teu solitário canto as reações à tua bela prosa? E estarás provavelmente a pensar que até conseguiste os teus objetivos que seriam chocar meia dúzia de virgens ofendidas?

Não é nada disso, pá. Sabes porquê?
Porque não tens calibre para tanto.
Não sei porquê, mas veio-me à ideia aqueles exibicionistas que abrem a gabardine à espera de ver o espanto/susto das mulheres, mas que quando elas reagem, enfrentando-os, fogem a sete pés.
Não sei porque me lembrei disto...

Bons sonhos e bons despertares, malta:)

Anónimo disse...

Bom dia Andorinha,

Só utilisava o nome "juliot" aqui no blogue. Como já disse ou não disse completamente (cada macaco no seu galho) e há coisas apropriadas para cada registo. Há coisas que só se podem dizer em Blogue. Como outras que só se podem dizer quando estamos com as pessoas. Por vezes entusiasmamos-nos e trocamos os registos. Acabei por tomar "respitinho" por toda a gente que por aqui aparece.

Podia haver um endinheirado que quisesse "perder" uns cobres numa cadeia de cafés "Murcon TM" mas como já me pareceu o nosso luxo é mesmo ter uma ligação á internet. Por isso não vai dar.

Enquanto toda a gente que se interessa ou tem tempo para se inormar cedeu á otite da internet. Hoje é um espaço que já representa uma franja da comunicação entre pessoas. Cada um de nós monta o seu próprio estudio e grelha de informação e acaba por retirar algum empacto aos media convencionais. Será que alguma coisa mudou com esta forma de comunicar. Depende do que cada um quiser aqui colocar. Mas estamos em contacto com realidades que até agora não estariamos. Para mim veio trazer; não comodidade como ter tudo na palma da mão. Mas por muito pequeno que seja o impacto deste tipo de comunicação é bastante complementar. Acho que nos estamos a habituar aos emails, blogues e ás despesas que isto acarreta.

Um dia já utilisamos a internet "sem mãos".

Bom Dia a todos e ao Julio.

Já tomei o café do dia / não se esqueçam do vosso

(acho que me fez bem dormir / vamos ver oque acontece com o resto da trupe)

Free Culture Lisbon, acho que não foste tu mas neste momento só me lembro de assiciar a ti. Alguém falou de uns poemas japoneses de uma só frase. Fiquei com curiosidade.

Abraço desde esta franja de onde vos cominico.

Chau até mais logo

...

Manuel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Manuel disse...

Alguém é capaz de me explicar o que se passa com o blogue, o meu último comentário aparece repetido uma montanha de vezes?

E como posso eliminar os comentários repetidos?

Agradeço a uma alma caridosa.

Bartolomeu disse...

Caidê; estou salvaguardado do cumprimento dos acordos ortográficos, pela simples razão que sou analfabeto.
Poderia desfiar aqui uma longa explanação acerca do significado de analfabetismo mas, não será necessário, pois a mesma encontra-se concentrada naquilo que escrevo, especialmente nos últimos comentários.

Bartolomeu disse...

Tens toda a razão Andorinha!
Agora estou certo que possuis capacidades extrasensoriais, pois consegues ler-me o pensamento e conhecer antecipadamente as minhas intenções.
Caso raro, devo confessar-te. Aliás, caso excepcional, pois nem os cientistas de Akilon quando me mantiveram na sua nave, para testes físicos e psicológicos, o conseguiram.
Ah não sabias?!
Pois é verdade, minha amiga!
Um dia, estava eu a guardar o meu rebanho, apareceu subitamente no céu, um disco metálico, muito brilhante, que emitia um silvo intenso. O tal disco ficou a pairar por cima de mim e das ovelhas durante uns momentos, em seguida, surgiu na parte posterior do disco uma luz muito brilhante e opaca que projectou no solo um circulo às cores, algo parecido com um caleidoscópio. Passados poucos instantes, tanto eu como as ovelhas, encontrá-mo-nos despidos... quer dizer... eu, sem roupa, as ovelhas, sem a lã.
A mim não me fez confusão nenhuma, mas as pobres ovídeas, ao verem-se assim, naqueles preparos, desataram a berrar e a correr em todas as direcções, completamente desorientadas. Só eu fiquei imóvel no centro do circulo. Imediatamente a seguir, senti que aquela luz me sugava.
Hmmmm???
Não, pá, não é nada disso...
Ahhhh...
Sugava-me é uma forma de expressão, quer dizer que me puxava... irra! Levas tudo para outro sentido, pá!
Bom, adiante. A tal luz elevou-me e transportou-me para o interior do tal disco, que era afinal, uma nave espacial.
A partir daqui, lamento imenso, mas não posso revelar-te mais promenores, apenas te posso dizer que os de Akilon, apesar de conhecedores de técnicas, processos e equipamentos científicos que nós não sonhamos sequer vir a conhecer, não conseguiram penetrar-me na alma e muito menos na mente... ou vice-versa!
;))))))
(gostei muito foi de ver as ovelhinhas a fugir à frente da nudez)

ana b. disse...

Bart:

Ah! Agora percebo de onde veio o space shutle...

Manuel:

Que coisa estranha!
Já pensava que lhe tinha dado um treco:)))
Será que nos comentários repetidos não tem um caixotinho de lixo no canto inf. esq.? Se tiver, carregue aí e siga as instruções. Se não, não se amofine que é sempre um prazer lê-lo, mesmo que repetido:)

Andorinha:

Eu, desde o principio, ando a dizer que o Bart é TS. Vocês é que julgavam que eu estava a brincar:)))
Naõ conheces aquela máxima "a brincar a brincar, vai-se dizendo a verdade"?

andorinha disse...

Pedro,

Bom dia também, seu madrugador:)

Ainda é muito cedo:), por isso não vou comentar o que dizes.
Ainda estou a aquecer os motores, ainda nem sequer tomei o café da manhã:)

"(acho que me fez bem dormir / vamos ver oque acontece com o resto da trupe)"

Looooooooooooool
Espero que também lhes tenha feito bem:)))





Bart,

É tão bom alguém dar-me razão logo pela manhã:)))))


Júlio,

Faça outro post:), pois isto depois dos 200 comentários é uma confusão...

andorinha disse...

Ana,

Por mim pode ser o que ele quiser, mas não sei se ele é "isso":) Looool
Acho que é um brincalhão que de vez em quando descarrila...sei lá...mas também não me interessa...

Estou de férias e está um lindo dia de sol. É o que importa:)

Manuel disse...

Andorinha:

Continuo em ritmo de «Dolce Fareniente», é tão bom, pôr tempero na comida dá trabalho e tem a sua arte.

Apenas para quem não viu o último Câmara Clara, aqui vos deixo uma coisa bem portuguesa, premiada internacionalmente, com uma destinatária especial: a nossa «desaparecida» Caidê, pode ser-lhe útil para a arte que pratica:

Visualizing Empires Decline
http://youtu.be/EwOA8AfeHM4

Para concorrer com as sugestões da Interessada (e apesar de ser numa língua intragável), aqui vos deixo esta maravilha:

«Bei mir bist du Scheyn»: Sirba Octet & Isabelle Georges
http://youtu.be/oXfvIDh6_4k

Manuel disse...

Ana b.:

Assim se prova a imprescindibilidade dos médicos, mesmo que os vírus sejam informáticos. Obrigado.

Já limpei todos os comentários repetidos, só não percebo o que aconteceu pois sempre procedi da mesma maneira para os colocar no blogue.
E afianço-lhe que não estou doentinho da cabeça, enfim mistérios informáticos.

Quanto ao caixotinho do lixo, só agora reparei que estava lá, pois nunca precisei dele.
Será porque não produzo lixo ou porque vocês são condescendentes de mais para comigo?

Como recompensa pelo antivírus, aqui lhe deixo:

«Diferente»: Gotan Project
http://youtu.be/wZk-LJ_KCMg

«A banca do distinto»: Billy Blanco (com Billynho Blanco)
http://youtu.be/4PSPgpg8MUk

andorinha disse...

Manuel,


"Continuo em ritmo de «Dolce Fareniente», é tão bom..."

Então não é, Manuel?
Disseste-me sete ou oito vezes mas não faz mal, é a alegria, eu entendo:)

Estou a brincar contigo, a Ana já te explicou...
Ainda quanto ao caixotinho do lixo, deixa lá, eu também demorei imenso tempo para perceber para que servia aquilo. Looooooool


"Será porque não produzo lixo ou porque vocês são condescendentes de mais para comigo?"

Há aí uma verdade e uma não-verdade:)
Não produzes lixo, é um facto. Pelo contrário, tudo o que nos tens trazido tem primado pela qualidade.

A nossa condescendência, portanto, não teria razão de ser.
Mas mesmo que não fossemos condescendentes, não podiamos fazer nada, só tu tens acesso ao teu caixotinho.
Já viste o que era se pudessemos andar a apagar comentários uns dos outros?:)))

Agora vou sair, mais logo aproveito a boleia dos links que deixaste à Ana.

Bartolomeu disse...

Vocês insistem tanto na prova da minha taradice, que às tantas começo a desconfiar da existência de um certo sentimento de inveja.
É que isto, minhas amigas, não é só chegar aqui e; ah e tal porque um gajo vem lá de baixo e porque é tarado sexual.
É tarado sexual, tudo bem, agora... vem lá de baixo?
Mas afinal é que é que ficamos? vem lá de baixo, ou é tarado sexual? Hmmm?

É que, para atingir o estatuto de tarado sexual, tive de fazer muitos sacrifícios, tanto físicos, como intelectuais, como ainda monetários.
Ah pôzé minhas amigas...
Olhem, primeiro; tive de me inscerever num programa nocturno no âmbito das novas oportunidades. Trabalhava de dia e estudava de noite, jantava na cantina do elefante branco (lá vem o gajo outra vez com a estória do elefante branco... xiça! peniko! chapeau de coco!)
Depois, seguiu-se um estágio não remunerado na Holanda, nas casas da lanterna vermelha, uma agremiação de fabricantes de lanternas para os carrinhos que transportam o minério, no interior das minas, escuras e profundas, os trens da minha vida. No fim do estágio, recebi o convite de uma multi nacional com sede nas filipinas, para certificador de "holy holes". Ao princípio a coisa correu bem, os gajos não pagavam mal, ofereciam-me casa, gajas, sopa, gravatas de seda e viájens ao pá qui estão e daqui não saem. O problema é que toda a actividade se desenvolvia em ambientes muito profundos e humidos, o que fêz com começassem a aparecer-me problemas de reumático nas orelhas. Nessa altura, decidi abandonar a actividade, já tinha conseguido juntar uma perna-de-meia razoável, e dediquei-me inicialmente a assaltar senhoras idosas que passeávam de madrugada no Parque Eduardo VII. Dediquei-me a isto, só para não ficar inactivo, simplesmente para ocupar o tempo. Deixei este hoby, porque comecei a sentir concorrência desleal, começaram a aparecer no meu local de acção, umas carrinhas azuis, com rede metálica à frente dos vidros que irrompiam pelo Parque dentro, saltavam lá de dentro meia-dúzia de gorilas que acartavam toda a gente para o governo civil. Depois, era sempre a mesma história; identificação e o resto da noite perdida com conversa da treta. Olhem, aborreci-me com aquilo tudo e dediquei-me inteiramente à agricultura . prontes!

Manuel disse...

Andorinha:

Já viste o que era se pudéssemos andar a apagar comentários uns dos outros? disseste tu!

Tens toda a razão, cada um tem o direito «sagrado» à sua escrita, mesmo até a asneirar. E só quem pode intervir é o «dono» do blogue.
Mas olha que às vezes apetecia apagar muita coisa que anda aí pelos blogues, lá isso apetecia.
Confunde-se contraditório com insulto, ser-se moderno e desempoeirado com asneira ou palavrão, preferência pessoal íntima com «estendal público», enfim, sinais dos tempos em que se perdeu o bom-senso, o respeito por si próprio na preservação da intimidade, o respeito pelos outros também. (Os blogues e os «reality shows» aí estão para o provar).
Pareço um moralista inquisitorial não é? Mas garanto-te que não sou de todo, não tenho o mínimo preconceito para com as diferenças ou preferências sejam de que género forem (homossexualidade, casamentos gay, IVG, adopções por casais monossexuais, ser-se do FCP ou do Sporting, etc. – aceito discutir tudo a partir do zero), mas continuo a preservar aqueles princípios pessoais e de relação para com os outros que te disse acima.

free culture lisbon disse...

pedro

a respeito dos poemas japoneses chamam-se Haiku,
eu descobri-os num filme ha muitos anos e ficaram-me na memoria.

"Haiku-poems consist of respectively 5, 7 and 5 syllables in three units. In japanese, this convention is a must, but in english, which has variation in the length of syllables, this can sometimes be difficult"


exemplo:
The old pond by Matsuo Basho(original autor)

Furuike ya
kawazu tobikomu
mizu no oto

by Basho

este poema especifico foi traduzido por muitos autores ocidentais, aqui estao as traduçoes:






The old pond--
a frog jumps in,
sound of water.


Translated by Robert Hass



Old pond...
a frog jumps in
water's sound.


Translated by William J. Higginson



An old silent pond...
A frog jumps into the pond,
splash! Silence again.


Translated by Harry Behn



There is the old pond!
Lo, into it jumps a frog:
hark, water's music!


Translated by John Bryan



The silent old pond
a mirror of ancient calm,
a frog-leaps-in splash.


Translated by Dion O'Donnol



old pond
frog leaping
splash


Translated by Cid Corman



Antic pond--
frantic frog jumps in--
gigantic sound.


Translated by Bernard Lionel Einbond

ana b. disse...

Manuel:

Nós não somos condescendentes, meu caro. Você é que não produz lixo. Diria que é um verdadeiro amigo do ambiente:))
Obrigada pelas suas excelentes escolhas:)
Para troca aqui vai um video de um talentosissimo musico, que acabei de descobrir

http://youtu.be/O3J0OHNHOEw

Bart:

Valeu a pena o esforço e os sacrificios. Estou certa que teve nota máxima no exame final:))

Bartolomeu disse...

;)))
O exame final ainda vai ser feito, ana b..
Estou agora a construir a tese de doutoramento que irei defender em Setembro. Tenho de agradecer a todos quantos contribuiram para a recolha de elementos de que necessitei.
Se obtiver sucesso, irei convida-los para um jantarinho.
;)

Tangerina disse...

Ana,

Conte lá: como descobriu esse músico? Teria sido quando ia à procura de um vídeo para endereçar ao Bart? ;-)

---

Todos,

Ao contrário de alguns de vocês, eu tenho lido com algum interesse a novela em co-autoria Bart/FDL e há para ali coisas nas entrelinhas muito suspeitas.

Por exemplo, porque é que as personagens masculinas do Bart necessitarão sempre de uma "ajudinha inicial" para satisfazer os seus intentos? Primeiro foi uma flauta melodiosa, depois dois ou três copos de uma bebida desconhecida... ;-) Hmmmm... muito suspeito.

---

Anfitrite,

Concordo consigo. Também estou estupefacta com esta apatia geral. Não tenho dúvidas de que vai cair, mas até que ponto se deixarão as pessoas permanecer neste entorpecimento?

T.

ana b. disse...

Bart:

Quanto ao jantar, acho melhor esperarmos sentados:)))

Tangerina:

:))))

Naõ foi, mas podia ser:)))

E ponha suspeito nisso...
Como é que julga que surgiu aqui a referência ao Elefante Branco? Foi também para dar uma "ajudinha". Ao amigo, claro!!:)))

Bartolomeu disse...

Não estas a ser justa, Tangerina.
Além dos co-autores que mencionas, já outros apresentaram o seu contributo para esta novela.
Se quiseres dar mais uma voltinha pelos comentários, vais constatar que a minha prezada amiga Marial, a Interessada e o Pedro Uó, assim como a ana b., tímidamente, acrescentaram um ponto, ao conto.
É evidente que a polémica causada por tudo o que escrevi - Uma polémica que tem por base, uma forma típica de reagir a tudo aquilo que deriva de uma linha moralista/cultural - não retira nem acrescenta nada a todos que escreveram e, a todos que leram. Isto porque, como é evidente, cada um de nós possue um património ético, cultural e moral que o caracteriza, não alterável por factores fictícios.
No entanto, àqueles que apresentaram, muito justamente, pontos de vista mais conservadores, menos compatíveis com as imagens que as frases representam, peço que reflictam, se não pensaram já em cenas iguais ou idênticas àquelas criadas pelos citados.
Ahhhhh...
Não vale mentir!
;)

Anónimo disse...

Free Culture Lisbon

Se imagina-se o que aí viria não teria tanta curiosidade. É muita coisa. Reparas-te num dos links da Interessada ( da Vimeo -penso que o segundo ) deve ser de didicil tradução para japonês ou mesmo inglès.

Anfitrite e Tangerina, depois de decadas a ouvirmos a palavra "progresso". Será que já caiu em desuso ou já não conseguimos progredir mais.

andorinha disse...

Manuel (2.05)

Subscrevo o que dizes, claro:)



Bart,

Inveja? Conservadorismo?
Estás "muito mal enganado" como também dizem por aqui no berço:)

Não sou nada, mas mesmo nada conservadora, o meu desagrado não teve nada a ver com isso.
Quanto à linguagem, cada um é responsável pela que utiliza, ponto.
Também não foi tanto isso que me desagradou, embora prefira de longe, uma linguagem muito mais subtil neste tipo de escrita.

Queres que te diga mesmo o que foi?
Vou só ao primeiro excerto.
A menina, coitadinha, inocente, que precisa de ser iniciada nos prazeres do sexo por um sabidolas.
A coisa até "rola", mas depois tudo acaba mal o gajo se vem.:(

Detesto ver perpetuados estes estereotipos, de velho macho latino sempre no controle da "coisa".
A partir daí tudo o que li deixou de ter para mim qualquer sentido ou piada.

Chama-me feminista, chama-me o que quiseres. Só não sei, bem vistas as coisas, quem será mais conservador...

andorinha disse...

Tangerita,

Eu ate penso que a apatia e o entorpecimento irão ser cada vez maiores. Aceitamos tudo praticamente sem qualquer reação:(

Ainda ontem vi num canal qualquer, entrevistarem várias pessoas, uma das quais fixei. Um tipo que ganha cerca de 500 Euros por mês e que disse que concorda com os sacrifícios desde que sejam para bem do país...:(
Ele acha "normal"!
Perante isto....

ana b. disse...

Bart:

Alto aí!!!
Eu não acrescentei ponto nenhum. Fui eu quem deu o ponto de partida, pegando na personagem que o FDL imaginou, e nada tinha a ver com a historia que você, depois, fez.
Modéstia á parte a minha era muito mais promissora e subtil. A sua, mais que porno, era um pouquinho básica:)

Anónimo disse...

Ana, Não era Por**.
Era mais para fazer um série de Filmes Con-Sensuais.

Caidê disse...

BART,
Escreveste tanto, que agora deves estar necessitado de encher o teu alforge com uma boa leitura. Vê se topas:
http://www.cnecv.pt/admin/files/data/docs/1273057680_P029_SexualidadeHumana.pdf

Tangerina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Tangerina disse...

As minhas desculpas aos restantes possíveis co-autores, em especial a Marial que prestou um valoroso contributo no relato de actividades de poda e outras de similar relevo.


Andorita,

É como diz a Anfitrite: coitados dos que não são pobre nem ricos, porque esses é que vão pagar a factura.

O homem falou assim porque, com o ordenado que ganha, fora o IVA nem vai sentir a diferença e não podemos dizer que a empatia ande propriamente em alta nos dias de hoje. Quando vier para a rua por causa de uma re-estruturação qualquer é possível que já não ache assim tão bem. Até é possível que se arrependa, mas nessa altura também é possível que já não valha de nada.

Ele e mais de metade do povo português que, segundo as sondagens, concorda com o novo imposto.

T.

Princesa Isabel disse...

Um eterno poeta Professor... um eterno poeta!
Adorei este seu texto e a do "colinho" é bem verdade.
Exôr as nossas eternas fragilidades,sem preconceito, é uma virtude.
Enquanto puder optar pelo "colo" fuja dos anti-histamínicos que só "adormecem" a dor.
Abraço!

Mar disse...

Prof Julio,
Sou a muito atenta e veneranda seguidora das suas palavras,degluto os seus livros de uma vez so, o que me leva noite dentro e manhas de olhos vermelhos, faco-o com redobrado prazer. Porque sou quase da sua idade (3 ou 4 anos + )lembro-me com imensa nitidez da voz e da figura de sua mae, que deixamos de ouvir cedo demais, opcoes. Nem sei porque hoje decidi comentar, nao ee concerteza pelas melhoras de seu ouvido e escolhi um post mais antigo para nao me entremear entre a boa corrente que por aqui comenta, porque estou longe e so, faz-me muito bem ler o Murcon talvez seja isto afinal o que lhe queria dizer.
Bem-Haja.
(nao ligue,a maquina escreve a inglesa, sem pontuacao)

Anónimo disse...

Tomara melhore da otites.
Eu tive isso e conjuntivites ao mesmo tempo, mas me falaram que não tinha nada que ver o uso das lentes acuvue com a doença.

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