sexta-feira, março 30, 2012

Um degrau de cada vez.

Cama de casal é uma expressão enganosa, siginifica apenas que acomoda duas pessoas. (Ou uma, confortavelmente esparramada...). É mais seguro construir o casal em cama de solteiro e partir depois para a conquista de espaço (não) vital, pese embora a sonoridade nazi da frase:).

104 comentários:

andorinha disse...

Não sei se é mais seguro, Júlio. Podem cair abaixo da cama!:)))

Nem concordo muito com o teor do post. As relações constroem-se de muitas maneiras e feitios.
Há quem ponha os dois pés em cada degrau, os suba dois a dois, enfim...não é por aí que uma relação se fortalece ou não, penso eu de que...

Fique bem:)

free culture lisbon disse...

Eu por acaso até concordo, e estendo a ideia da cama , para casas separadas e só juntar na mesma casa se for absolutamente necessario.

ja agora:Uma vez dormi numa cama que era para 13 pessoas (não, não houve ramboia) o que se passava é que os donos da casa (que era de ferias) mandaram fazer uma cama que ocupava todo o chao da divisao e punham lá os amigos e familia, tipo acampamento.
Fiquei com inveja queria uma dessas aqui em casa....um dia ainda vou ter.

Interessada disse...

free culture lisbon

só entendo vida de casal como vida a dois (mesmo que não sejam casados).
E como ninguém faz vida só na cama, tire as ilacções que entenda.
Realmente, se as vidas forem praticamente fora,e independentes, não haverá necessidade de quatro paredes. Mas também não existirá vida de casal.

Interessada disse...

bea e
Manuel

Façam-me o favor de ir até Sábado à tarde.

Manuel disse...

Prof.
A expressão «cama de casal» é uma permanência cultural difícil de ultrapassar, apesar de as novas realidades de «construir o casal em cama de solteiro».
O que quer dizer com: «e partir depois para a conquista de espaço (não) vital»?
Que o destino final (fatal) é a cama de casal?

Fiquem bem:
«Loving Strangers»: Russian Red
http://youtu.be/NgbcXig1TZ8

rainbow disse...

Bom dia:)

Sobre o post...
Concordo que um degrau de cada vez é mais construtivo.

Andorinha,

Recomendo também o despretencioso e ternurento filme "Comprei um zoo".
Por aqui chove e chove e chove:)
E que tal de férias?

Bea,

Eu ia lá zangar-me contigo só porque gostaste mais da música da Anfi do que da minha? Não estamos na pré:)
(Se calhar já nem te lembras, isto foi no post anterior).

Manuel,

Obrigada pelas musiquinhas e pelas informações sobre Viriato Soromenho.

Anfi,

"Os cavalos também se abatem" foi um filme que me impressionou bastante. O livro não li. "A Insustentável leveza do ser", primeiro li o livro, depois vi o filme e preferi o filme. "Contacto", gostei muito mais do livro. "As pontes de Maddison County" primeiro vi o filme, depois li o livro. Mas "A casa dos espíritos", concordo que o livro é belíssimo e que o filme foi uma decepção. Talvez por isso, esteja reticente em relação ao próximo filme do mesmo realizador "Night train to Lisbon".
Cuide da sua saúde e esqueça a acidez, a vida são dois dias.

Bom fim de semana e abraços
Per tutti

http://www.youtube.com/watch?v=xbYWkegobTU

Manuel disse...

Outros tempos (obscuros):

«Cálice»: Chico Buarque & Gilberto Gil
http://youtu.be/oXGDlMMOEWg

Parece que os nostálgicos acordaram, ontem houve uma manifestação de militares, num selecto Clube Militar, para comemorar o aniversário da Ditadura Militar no Brasil.

bea disse...

Senhor Professor

é a 2ª vez que faz um post a defender as camas de solteiro. Em criança todos tivemos camas dessas e caímos n vezes. Eu caí. não gosto de camas onde se estendem os braços e não a posição horizontal.onde as pernas um ângulo de 40º e os pés fora da cama. que graça tem?

Repito: as camas são como os livros, a margem faz falta.

Se o sentido é figurado e significa sair de uma cama de casal para outra...terá razão. pelo motivo anterior: a margem.

bea disse...

free

já dormi no chão vários anos, numa divisão que à noite era quase só camas. Podes crer que é muito inconveniente. Fala a experiência.

E essa de casal em casas separadas e juntos só às vezes é para pessoal avançadinho. Não uso.

andorinha disse...

Bom dia:)

Manuel,

"O que quer dizer com: «e partir depois para a conquista de espaço (não) vital»?
Que o destino final (fatal) é a cama de casal?"


Boa, Manel:)))
Nem tinha visto a coisa por esse prisma. Se se parte porque se quer, ótimo; se se parte porque "tem que ser", porque mais vale mal acompanhado do que só, péssimo!


Rainbow,

Registei a sugestão. Já tinha pensado nesse filme, por acaso.
As férias?
Basta-me não ter horários para me sentir dona do mundo:))))
E aqui o sol continua a brilhar. A chuva zangou-se com os nortenhos...

Fiquem bem:)

Interessada disse...

Talvez para quem goste de passar pela chuva a olhar para o écran.(Eu ainda não vi)

Um mais curto para quem tenha o tempo muito limitado.

Uma boa tarde, gentes :>)

Interessada disse...

Manuel

Penso que o que o Julio queria dizer com o parêntesis é tão somente partir depois para o tal espaço maior que, para uns pode ser vital, ou não, para aqueles que não o considerem necessário.

Interessada disse...

Penso também que esta "conquista de espaço (não) vital" não se refere propriamente a espaço físico.

bea disse...

Mas que teremos nós que estar aqui a dar palpite em assuntos que só dois devem resolver?

Ao invés da andorinha:

a solidão mata. sempre na alma. E às vezes no corpo. E as pessoas medem o que fazer quando já não são jovens. Conheço casais assim, que se juntam contra a solidão. E outros em que só um deles vive essa situação e o outro aceita. Quem somos nós para dizer está certo ou errado? "eu não o faria". mas até esta expressão, pode devir mentira redonda. Falhamos muito a nós mesmos.

As pessoas só têm de saber quem são e isso é complicado. Há os incapazes de uma relação estável; os que, como bem resumia a minha vizinha de infância "homem tu não devias ter casado"; as mulheres e homens que se agarram à liberdade e envelhecem sozinhos a dizerem aos amigos "ai isso é que eu não aturava", mas o íntimo dolorido...há os que gastam a vida a perseguir sonhos e a realidade escapa-lhes. O amor só é breve se a morte o interrompe.

bea disse...

desculpem, é só mais um testamento. Depois, como soe dizer a andorinha, bou.

Há por aí distinções entre amor e amizade que os esculpem de tal forma que nada parece ficar por cinzelar. Uma vez li um desses livros; ofereceram-mo e não faço desfeita.

O que penso e não deve vir nos livros. Paciência :)

Apesar de reconhecer um pouco de razão a Fernando Pessoa: amamo-nos a nós mesmos no outro; apesar do altruísmo que tem a amizade e falta no amor; apesar de eu venerar as minhas amizades e o próprio sentimento. Apesar disso tudo, o amor, no género que tem o sexo como um dos ingredientes, é o sentimento mais difícil que existe.
Não esse de casas separadas e telefonemas e mails e poemas e livros e encontros muito bons porque só às vezes. É também por isso que hoje se têm namoradas a vida inteira. Estão e não estão. E a vida organiza-se também assim. Apenas mais um género, próprio do homem que vive no tempo que lhe coube – um estado antes transitório tornou-se residente.

O espaço antigo ocupado, o amor quotidiano ficou um continuum ainda mais difícil. Árduo. De todos os dias a começar. É não querer desistir. Muitas vezes a resistir.
É certo, humaniza-nos a dose de compreensão e atenção ao outro, o entender comum de todas as coisas a envolver cedências infinitas... E o mundo com isso?

São os de à prova de água. Parecem-me os mais verdadeiros.

Dirão, “há muitas espécies de amor”. Verdade.

E morrem antes de nós? Sim, também. Até o último de que escrevi.

Manuel disse...

Gastem 6 minutos a apreciar a fascinante arte beleza da dança russa:

http://tube.aeiou.pt/a-fascinante-berezka

Maria disse...

Doutor:
"Amor é: Dormirem dois, numa tábua de engomar e sentirem-se cómodos".
Maria

Interessada disse...

Manuel

Só dá para ouvir no fds, mas pode ser que ainda por aqui passe.
Aproveito para lhe dizer que, no dia 14 de Março, jantei com ele :)

Parabéns aos Benfiquistas.

Interessada disse...

Peço desculpa. O link ficou no teclado

http://static.publico.pt/homepage/aovivo/zambujo/

Cê_Tê ;) disse...

Acho que se consegue ser mais territorial com o sofá do que com a cama! ;)))E partilhar a cama ou é de "pequenino" ou é muito dificil que seja para dorimir.
(o ronco torna-se supralimiar à medida que se agrava ;D)

(E antes que apareça o FDL a evocar o Elefante Branco... as mulheres não falam só das unhas e de receitas...)

andorinha disse...

Bom dia:)

Ainda a recuperar o fôlego!:)
Bolas! Foi sofrer até ao fim...


Bea,

"...a solidão mata. sempre na alma. E às vezes no corpo. E as pessoas medem o que fazer quando já não são jovens. Conheço casais assim, que se juntam contra a solidão."

Que horror!
Mata muito mais viver com quem não se gosta, só porque sim...
Isso deve ser de tal forma horrível que nem consigo imaginar.
Não me parece que a junção de duas solidões dê bons resultados, ou que seja uma forma gratificante de viver a vida.

"Não esse de casas separadas e telefonemas e mails e poemas e livros e encontros muito bons porque só às vezes. É também por isso que hoje se têm namoradas a vida inteira. Estão e não estão.(...) Parecem-me os mais verdadeiros."

Mais verdadeiros? Juízos de valor aqui? Nem parece teu, miga:)
Há pessoas que precisam do seu espaço e nem por isso amam menos o outro.
Mau era que todos tivessemos que seguir o mesmo formato.

andorinha disse...

Fabuloso espetáculo de dança, Manuel.
Obrigada pelas coisas lindas com que nos prezenteias:)

Fiquem bem.

Anónimo disse...

É tudo mentira.

bea disse...

BOM DIA!!!

hoje é um dia bom, são bons dias todos os que nos aproximam de quem gostamos. E hoje uma presença tão rara e funda no meu coração...que me comove e gozo ao milésimo de segundo. Estou a entrar e sair em simultâneo :) Bom Domingo a todos

Andorinha

eu ontem estava um bocado parva e ranhosa porque vi um filme bué triste, os meus conselheiros saem-me no lado do drama :) Deve ter sido também por isso.

Mas, contudo, "Juízos de valor aqui?"...andorinha, pf, então não é o habitual? e quando digo a minha opinião ela tem que ser lei? eu lá quero saber de quem quer os tais espaços para si resolve namorar a vida inteira. Repito, é entre as duas pessoas envolvidas e o que se aceitam mutuamente. Por acaso alguém que vive junto se torna siamês com a outra pessoa? ou nunca foste casada, ou talvez não sejas do tipo de juntar senão aos bocadinhos; o que, como disse, não é um mal, nem um bem, só a tua natureza.

Mas até os siameses são de separar. Não há como evitares estar só. Tenhas casamento, união de facto, namoro...está-te um pouco nos genes. Mas a presença da outra pessoa muda a natureza da tua solidão.

E não concordo com a tua opinião de duas solidões juntas dar mal. Tenho exemplos reais sim. que deram bem. Não me refiro a pessoas que se detestam ou são indiferentes uma à outra. Falo de pessoas a quem a paixão já não visita, mas se querem bem; que estavam muito fartas de uma casa cheia de silêncios compridos, de problemas resolvidos só por um, de domingos e dias de festa solitários - ou em parte solitários porque os filhos nos visitam mas têm a sua vida e a gente não pode nem quer prendê-los - de a casa sem cheiros gratos, de não um sorriso pela manhã na mesa do pequeno almoço...e o mais. Acredita: são agora bem mais felizes.

Também conheço alguém que ficou só demasiado cedo, na idade em que alguns hoje ainda não experimentaram vida conjunta. E não mais se juntou, nem quis ouvir falar em tal. As pessoas são todas diferentes, e a pessoa com quem se vive ou viveu também, faz a diferença :)

Go on.
Fiquem bem, que vou enfeitar a alma, derramar umas essências e assim.

xxx disse...

Bom dia.
Concordo mesmo com o Professor.
E é muito bom dormir sozinha numa cama de casal.
E um casal contrói-se bem numa cama de solteiro, mesmo que caia ao chão :)

Fora-de-Lei disse...

"É mais seguro construir o casal em cama de solteiro e partir depois para a conquista de espaço (não) vital, pese embora a sonoridade nazi da frase:)."

Pior que a sonoridade nazi da frase deve ser a sonoridade do "ressonar que nem um porco". Penso que nesse caso não haverá cama de casal que resista... ;-)

PS: a propósito de "cama de casal", vou dar uma saltada até ao C.C. Colombo pois está lá a decorrer uma sessão contínua de sexo ao vivo. Segundo um colega meu do Porto, um evento do género está igualmente a acontecer hoje no Norte Shopping. Dispam-se de preconceitos e vão até lá...!

Interessada disse...

Nem tudo é mentira

Interessada disse...

Não percebo porque não está contemplada a cama de corpo e meio.

free culture lisbon disse...

ola a todos ,

Nao percebo a estranheza de alguns a respeito de se viver em casas separadas, cada vez ha mais casais assim, e nao me estou a referir a casais jovens. Ha muitos casos de pessoas que estao no seu segundo terceiro casamento/relaçao e ja tem filhos anteriores em que quando juntam os filhos dos dois lados, ficam 4,5. E essas pessoas por vezes tem questoes de logistica, espaço, escolas, relaçao entre os filhos dos dois lados ,etc, que se resolvem com a vivencia em casas separadas.

E os casos em que as pessoas trabalham em cidades diferentes.
E ainda os casos em que as pessoas vivem sozinhas durante muitos anos e depois têm dificuldade em abdicar do seu espaço.

As familias tem formatos diferentes, ja nao sao homem ,mulher ,filho e meio, e com esses formatos diferentes ,aparecem formas de coabitaçao diferentes.

Sao varias as razoes para se optar por ter uma relação em casas separadas, e isso nao é medidor de nada. O amor das pessoas nao se mede com a partilha ou nao de tachos.

free culture lisbon disse...

A respeito da cama individual e de casal, conheço casais felizes que tem 2 camas individuais no quarto.
Ainda não falamos desses.
sim, porque verdade seja dita, nem toda a gente gosta de dormir (só dormir) com outra pessoa, a roubar lençoes, empurrar, por a maos em cima, etc.

A isso se pode dizer , partiram da cama individual, evoluiram para a de casal e chegaram à conclusao que era melhor voltar ás origens.

free culture lisbon disse...

Fora da Lei

sexo ao vivo no Colombo? isso é uma piada , e eu não percebi?
Nao deve ser o colombo que eu estou a pensar, o centro comercial, cheio de famelgas, crianças, gangs e afins.
Com sexo ao vivo lá no meio, não estou a ver.

C. disse...

Olá Professor Júlio.
Gostaria de discutir um pequeno assunto consigo. Se algum dia tiver uma pequena disponibilidade virtual para tal fica o meu e-mail.
cfartaria@gmail.com

Interessada disse...

free culture lisbon

Não o (a) conheço, e por isso peço-lhe que me desculpe, mas como à boa maneira de várias línguas, vou tratá-lo no masculino.
Não me recordo de alguém ter manifestado propriamente estranhesa perante o que diz, e penso que todos têm conhecimento dos varios casos que aqui refere.
*Também ninguém se mostrou chocado ou em desacordo com essas diferentes formas de organização de vida.
Houve até quem tenha chamado especialmente a atenção para o facto de qualquer uma delas legitimar uma relação.
Pelo que ficou dito, penso que não vale a pena empolgar o facto.
Hoje em dia é com grande facilidade que a organização de vida se vê alterada muito de imprevisto, sem necessidade de cenários de guerra, como outrora.
Muito provavelmente haveria alguma falta de unanimidade em questões de semântica, o que eu considero normal.
Também certamente conhecerá casos de famílias disfuncionais, a quem nós não deixamos de chamar família, quando talvez houvesse termo mais apropriado.
E estava tentada a dar-lhe outros exemplos, perto dos casos que referiu, mas considero mais prudente não o fazer pois sería susceptível de más interpretações.
Concluo que todos estamos de acordo em que uns se darão melhor com um modelo e outros com outro, entrando ainda em consideração factores alheios à nossa pessoa.

Àcerca das praxes académicas

Anónimo disse...

Free,

Também penso que viver em espaços separados pode ser a melhor forma de estar juntos. Desde que partilhem o essencial.

rainbow disse...

http://www.youtube.com/watch?v=dIqLY7ZSx9Y&feature=relmfu

Anfitrite disse...

Muito teria a dizer mas não tenho forças.
E porque não me queria considerar uma daquelas com que não se importam, aqui vai um piada para um sorriso:

P P Coelho e Portas estão num jantar em S. Bento.

Um dos convidados aproxima-se deles e pergunta-lhes:

- De que é que estão conversando de forma tão animada?
- Estamos fazendo planos para uma grande guerra na nossa democracia - diz Coelho.
- Uau!', exclama o convidado. E quais são esses planos?
- Vamos lixar 10 milhões de portugueses e um brasileiro, responde Portas.
O convidado parece confuso e pergunta: - Um.... brasileiro? Por que é que vão lixar um brasileiro?
Portas dá uma palmada nas costas de Coelho e exclama:

- Não te disse? Ninguém vai perguntar pelos portugueses!



Free

Então esqueceu-se que ontem era dia 1 de Abril?

Inter,

Eu também não faço distinção de sexos. Mas neste caso é importante lembrar que todo o nome é feminino, portanto um homem não teria a sensibilidade de utilizar esse pseudónimo.

Finalmente ninguém se lembrou que hoje já não há degraus. Está tudo no mesmo patamar. Até nos elevadores, que às vezes dão muito jeito.
Cama de casal também já não se usa há muito tempo. Passou para o queen size, depois king, depois virou redonda, para os que nunca encontraram o Norte. Mas já agora digo que é coisa que sempre me fez confusão, quando vejo nos filmes a dormirem profundamente, agarrados um ao outro. E até se levantam e ninguém dá por isso. Como se isso
fosse possível. Agarradinhos, encaixados, só para o choco, não é para dormir.

No outro dia, na farmácia, uma senhora estava a pedir comprimidos porque não conseguia dormir porque o marido ressona muito alto. Meti-me logo na conversa e disse-lhe: Então é ele que ressona e a senhora é que se vai intoxicar? Há agora uns aparelhos pequeninos que se põem no nariz e deixam de ressonar, acrescentei. Resposta dela muito aflita: Ai minha senhora, o meu marido nunca ía utilizar uma coisa dessas!
Pelo ar dela pareceu-me que é daquelas que precisa de viver acompanhada. Embora a companhia às vezes também faça falta. Aqui há tempos, senti que estava a perder os sentidos e sentia-me muito mal, ainda consegui deslocar-me para a porta da marquise, isto às 4 da manhã, e pelo tacto, ainda consegui ligar o 112 e disse para saltarem o portão que estava fechado. E assim fui estrear o novo hospital de Cascais. E bem mal tratada fui. Ainda um dia hei-de contar a história, pôr o nome do médico, de medicina interna, porque fiquei com fotocópia da receita. Claro que só tive consciência disto no dia seguinte, quando pedi alta.

Anfitrite disse...

Tanto negócio de alcova e ainda falam em camas de casal.


http://www.laverdad.es/murcia/v/20120402/gente/abuela-isabel-cocinera-20120402.html

Bartolomeu disse...

Bem, começando pelo fim: «a sonoridade nazi» faria mais sentido se a conquista fosse de território, e não de espaço. Ou então, de subjugação, ou de extinção.
Mas adiante, e voltando ao início que era por onde devieria ter começado; considero também "cama de casal" uma expressão enganosa, se por ventura se tratar de uma cama onde não se acasale, ou seja, onde um casal, nem que seja de patos-bravos não se envolva sentimental e/ou sexualmente. De resto, será uma cama de maiores dimensões.
Agora, saltando para a posta do meio (apesar de ter preferência pelo rabo), a construção do casal.
A construção do casal, subordina-se a regras e, como em outras matérias, ha quem aceite e defenda regras e, ha quem as abomine, em nome da defesa da sua própria liberdade e... da do outro/a.
E prontes... pra já, num tanho má náda praquescentar.

Manuel disse...

Estamos a caminho da Páscoa, nada melhor do que uma música alusiva.
Não deixem de «ouver» (apesar da violência implícita nas imagens):
J.S. Bach, Johannes-Passion BWV 245 "Herr, unser Herrscher" (Philippe Herreweghe)
http://youtu.be/WDV94Iti5ic

bea disse...

Bom Dia, pessoal

bem, vocês dissecam tudo, não deixam uma lasquinha. Só se for opinar sobre. gostei do corpo e meio da interessada, mas parece-me que já não existe. Isso é que era uma boa cama de solteiro. Dantes. Sempre se podia dormir acompanhado alguma vez que calhasse. A hipótese de ir ao tapete a dois também é atraente. Com a ressalva de poder em qualquer tipo de cama. É mais dos habitantes que do habitáculo.
Também conheço casais com camas separadas :) e outros com quartos diferentes :) pelo menos em algumas noites. E o Fora tem razão, não podemos deixar de dormir se a outra pessoa ressona demais, o que é muitíssimo aborrecido e ninguém tem culpa. Os tais pensos da farmácia não resultam. Sei.
O cinema é assim, faz bonito o amanhecer dos amantes. Por acaso tb não sei como se dorme abraçado, não deve dar jeito nenhum, imagino que as pessoas fiquem com pesadelos de prisões e grades e isso. Seja onde for preciso de 40 cm da largura, tive a medir; se for meio metro, melhor. Agora vou sair um bocadinho à Anphy – de tanta frequência a gente começa a assemelhar-se - até penso que acordo bué fixe. Há-de haver alguma vantagem no ao natural.

Vou ouver as sugestões que deixaram.
Abraço todos

bea disse...

Rain
obrigada pela estrada da montanha. É bonita. Já tinha ouvido que a nova voz não desmerece. Ainda não me habituei à diferença. A música julgo que se mantém.

Manuel

mesmo não sendo um deus, mesmo que Jesus - o Cristo - só um homem, para quê tanto sofrimento? Se aqueles homens iam morrer, tinham de fazê-lo tão devagar e com tanta malvadez? Ainda que os piores malfeitores, que tivessem morto outros homens, não bastaria matá-los? tirar a vida já é o pior.

Não se sabe onde vai uma mãe buscar força para tanto sofrimento; não se entende porque o coração não rebenta.Deve ser uma boa máquina :)

rainbow disse...

Bom dia pessoal:)

Por aqui chove bué...

A propósito da partida do FDL do dia das mentiras sobre o evento de sexo ao vivo, lembrei-me duma noite numa esplanada, com um grupo de amigos e conhecidos. Entre outros assuntos, a conversa foi dar a uma Feira de sexo, que tinha acontecido aqui em Portimão.
O tema da conversa suscitou um grande entusiasmo por parte de todos, excepto por mim, o que os levou a pensar que eu era conservadora e puritana. Deu-me vontade de rir, porque se eu não tenho interesse em visitar uma Feira de sexo, não é por preconceito, mas por achar que numa sociedade de consumo, mercantiliza-se tudo.
Às vezes não deixa de ser divertido ver os juízos de valor que os outros fazem sobre nós, sem terem uma ideia exacta de quem nós realmente somos.De que a realidade não é apenas preto e branco, mas pintada de muitas côres e texturas, composta de muitos sons e histórias que vão esculpindo a nossa alma ao longo de décadas.
Não sendo fundamentalista em relação a nada, ficou-me na memória uma crónica dum jornalista, que dizia mais ou menos isto:
"O sexo vende. Todas as revistas têm uma secção sobre este tema. As sex shops estão na moda. Mas eu pergunto: e a beleza de dois corpos nus, sem lingeries, sem artefactos, apenas o toque da pele de duas pessoas que se amam e se desejam?"

Bea,

E se alguém quiser ficar só por opção? Também é legítimo. E até poderá um dia mudar de ideias.
A nova voz dos Madredeus é muito bonita, apesar da Teresa Salgueiro ter deixado uma marca "quase" insubstituível.

Bom dia per tutti

Anónimo disse...

Bea,

Mais vale começar devagar e acabar bem

Do que começar rápido e acabar mal

Jorge Manuel Brasil Mesquita disse...

Encenando a dualidade de critérios, depressa cheguei à conclusão que há degraus que desaguam em precipícios, uns de qualidades duvidosa, outros de requintes astuciosos. Porém, não me esqueço que há solidões que os pintam e há solidões que em tudo os ensarilham. Qualquer cama, seja ela feita de gelo ou besuntada com fogo, encerra nos seus conteúdos a arte de bem se divisar os perímetros da nudez na ascensão dos degraus da sensualidade.

Lisboa, 02 de Abril de 2012
Jorge Manuel Brasil Mesquita

andorinha disse...

Bom dia:)

Vim só ler-vos numa fugida...

Anfy,

A piada está com piada!:)
E as histórias que tu tens para contar, mulher...
Também não entendo como se consegue dormir todo torcido/a, enroscado, com braços por cima, sei lá eu...
Só nos filmes, mesmo.


Rain,

Obrigada pelos Madredeus. Gostei bastante.
Aqui está bué de sol:)

"Às vezes não deixa de ser divertido ver os juízos de valor que os outros fazem sobre nós, sem terem uma ideia exacta de quem nós realmente somos."

É verdade, Rain e o teu relato comprova-o. Mas por vezes caimos nesse erro, mesmo que inadvertidamente. Já me aconteceu fazer esse tipo de julgamentos...Agora tento não cair nesse erro porque penso ter aprendido a lição.

Manuel,

Obrigada. Irei ouver, sem dúvida:)

Pedro,

Isso é uma verdade irrefutável...

Curtam o dia:)

Interessada disse...
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Anfi

Essa da sensibilidade feminina não me convenceu.
Talvez genericamente ela exista, mas há homens que a têm e não são efeminados.
Agradeço a anedota, mas tem obrigação de saber que há aqui quem se importe consigo.
Força! Então, onde está a mulher de armas a que nos habituou?

Rain

Fala pouco, mas quando escreve diz tanto! :)
Tive gosto em ouvi-la - Sobre os juizos de valor e sobre o prazer do sexo.
Deixe que eu acrescente que, convém não esquecer, esse posicionamento de que o outro é preconceituoso pode ele próprio conter um preconceito.
Acho que os artifícios são mais apreciados por uns do que por outros, porque há mentes mais fantasiosas do que outras.
Mas também serão necessários quando já não é possível sentir prazer pela simples aproximação ao outro.
E, quer num caso quer noutro, acho que poderão ser boas razões se funcionarem como bons catalizadores para o prazer em união.
Todos sabemos que a vida nem sempre é só romance, e que se o primordial é a felicidade, o prazer é muito importante.
O que me parece que por vezes ficará esquecido, nesta sociedade de voragem, é o poder da sedução.
Ah, e agora começo a rir-me, porque as nossas conversas começam a suplantar os posts corridos, escritos à pressa.
Que o Júlio me perdoe, mas foi o que me ocorreu com este.

Jorge Mesquita

Com letras também se seduz :)

Numa tentativa de apagar as imagens sádicas do vídeo de Bach (pensem antes em amêndoas, que o pensamento não engorda), aqui deixo estes, com música do mesmo compositor

http://www.youtube.com/watch?v=E2j-frfK-yg

http://www.youtube.com/watch?v=FUPx42UmSng

Adilia disse...

Gostaria de ter um denderço para lhe enviar uns livros
Adilia

Adilia disse...

Caro Professor
Publiquei recentemente: O Inimigo no Gineceu e A Representação das Mulheres no Discurso dos Filosofos. Gostaria de lhos oferecer pois penso que o assunto lhe interssa.
Precisava apenas de um endereço para os enviar,
Saudações Adilia

Julio Machado Vaz disse...

Cara Adília,

Grato pela intenção:). Sugeria Rua de Gonçalo Cristóvão 23 3º 4000-267 Porto. Abraço.

Álvaro Lins disse...

Desculpem, mas o texto só fala em degrau! Será a subir.. ou a descer?!

xxx disse...

Será falta de amor não querer dividir cama, casa...?
É tão bom ter o nosso espaço. Será que quando sentimos que alguém invadiu o nosso espaço é porque não amamos?!
Não sei...

free culture lisbon disse...

Cara Adília ,

Se fores a maravilhosa poetisa Adília Lopes eu tambem quero livros.

: /

free culture lisbon disse...

rainbow

Essa historia do preconceito tambem me acontece frequentemente, a ultima vez que me aconteceu foi qdo disse num gupo de amigos e conhecidos que achava os filmes pornograficos a coisa mais entediante e anti-tesao do mundo. E foi logo um rol comentarios do genero "ah as mulheres dizem isso mas no fundo gostam todas" " dizes isso porque nao poes em pratica ao mesmo tempo o que eles estao a fazer"" ver com companhia é que é bom" bla bla bla.
Que chato, se eu acho os actores pouco atraentes, a musiquinha de fundo do pior, ,os gemidos fora de tempo irritantes e os cenarios com estampados em cor salmao horrorosos, isso faz de mim uma puritana?

bea disse...

Rain

Sim, tb por opção podemos ficar sós; foi tal no caso que contei.

Suponho que a intimidade seja sempre bonita, tenha o tipo que tiver. Ao desejo e sexo por si mesmos, não encontro interesse ou beleza; é pobre. Mas é verdade que a pele é uma veste divina. Não sei se um deus existe, mas é indubitável que nenhum fato é mais fascinante ou tem tais propriedades de comunicação.
Os juízos de valor existem por inerência. somos não amorfos, tocados pelo que nos rodeia. O serem preconceituosos ou não…é verdade, revelam-nos mais a nós mesmos.
Por vezes parece-me quase uma vaidade dos homens esta necessidade de tomar partido, como se uma afirmação de “também conto”. E penso até que os blogues, eu inclusa, colaboram nessa exposição do indivídual. Como se toda a gente criança, de dedo no ar “eu, eu, eu, eu…” E questiono, de que vale? Mas o valor tem que estar em cada um.

Pedro

É para responder?

bea disse...

Pessoal

agora vamos todos enviar um cartuchinho de amêndoas ao senhor professor. Prontus.

rainbow disse...

Andorinha,

"Aqui está bué de sol:)"

Andorinha, you naughty girl!
A fazeres-me inveja:)
Eu que tinha pensado dar uns longos passeios na praia, e tem sido só chuva por aqui... Mas fazia falta.
Olha, tenho visto filmes, um deles aquele que te sugeri, "Comprámos um zoo". É deveras enternecedor.

Interessada,

De facto, não escrevo muito. Por feitio e por falta de tempo. Mas esta semana posso dar mais o ar da minha graça:)

Free,

Pois, os juízos de valor podem ser feitos em relação a n matérias. Mas existe a liberdade de ser e de estar.E de pensar. Há quem não saiba respeitar isso.

Bea,

" Mas é verdade que a pele é uma veste divina. Não sei se um deus existe, mas é indubitável que nenhum fato é mais fascinante ou tem tais propriedades de comunicação."

Subscrevo completamente. A pele é poderosa.

E a propósito, aqui fica:

http://www.youtube.com/watch?v=365GNeCPsOE

Interessada disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Bea,

É para responder?!

bea disse...

Por acaso bem que gostaria de ir ver António Zambujo, mas nada não, que não posso mesmo. vocês vão e contam:)

Pedro

"Mais vale começar devagar e acabar bem

Do que começar rápido e acabar mal"

é o enunciado de um princípio...

Fiquem bem. Boa noite.

andorinha disse...

Bea,

"Ao desejo e sexo por si mesmos, não encontro interesse ou beleza; é pobre."

Eu encontro:)


Rainbow,

Vou ver esse filme amanhã. Depois digo-te o que achei.

Fiquem bem.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Manuel disse...

SUGESTÃO (para quem estiver por perto de Lisboa):
Por ocasião da publicação de dois livros de ensaio – Nova Teoria do Mal, de Miguel Real (Dom Quixote), e Representações da Portugalidade, organizado por André Barata, António Santos Pereira e José Ricardo Carvalheiro (Caminho)–, está marcada para [hoje, 3/4/12], às 18h30, uma conversa com a presença de André Barata e Miguel Real na FNAC do Colombo. Mas não será uma mera apresentação de livros, esperando-se que o público interpele os autores sobre o que os moveu para a escrita e edição das respectivas obras num momento especialmente ingrato para o País, em que se torna importante assacar responsabilidades pelo estado em que nos encontramos, sejam elas alheias à nossa singularidade enquanto povo, sejam elas fruto de marcas vincadamente portuguesas, porque, como se diz em Representações da Portugalidade, “a identidade não tem a ver apenas com o que somos, mas também com o que queremos fazer com aquilo de que dispomos”. Apareçam.
Maria do Rosário Pedreira, Blogue «Horas Extraordinárias»

Moon disse...

:))))

Degrau a degrau, sem dúvida!

Agrada-me essa construção, tipo legos:).

Começa-se pelo básico, vão-se juntando peças e criando algo que nos agrade, mesmo que, por vezes, se tenha que desfazer para voltar a construir.

Moon disse...

Já a ideia da Maria (mais lá para cima)...

Uma tábua de engomar?!!

Acho que isso nem aos dezoito, quando apenas um mini basta e é um luxo (ainda não há estudos quanto aos smart's, mas não me parece...), quanto mais aos quarenta que nem o banco de traz da carrinha ou do Land dão jeito!:))) Quer dizer...:)))

A malta diverte-se na de solteiro mas, Homem que é homem e mulher que é mulher, aspiram sempre a uma king size...!:)

bea disse...

Andorinha

ainda bem para ti:) Se,nesse aspeto, eu fosse diferente, tiraria outro partido da vida. Mas há uma fidelidade a nós mesmos, com uns limites mais ou menos amplos, de acordo com cada um; fora deles somos palhaços ou títeres.
E é difícil a retoma .

Manuel (9:39)

Apesar de não conhecer nenhum dos autores, espero que as pessoas apareçam e não se fiquem por uma das duas posições mais vulgares: haver questões muito intelectuais que ninguém - nem os autores - entende o que significam, ou se calem como se a obra ou o que foi dito nada de importante a suscitar comentário ou problematização. Será que é mais um autógrafo, abraços e parabéns?! A única a que fui, era assim; senti-me um bocadinho sem jeito e encontrei triste, sei lá.

É grande a coragem dos autores a enfrentar uma plateia. E desastroso se só lá existem estes dois tipos de pessoas. Mal comparado, parece o único baile a que assisti. Fiquei com imensa pena do acordeonista por nenhum par na pista. Ele atacava uma música e outra, e nada, ninguém se mexia. Então aceitei um convite, só que eu era a única pessoa que lá estava sem saber dançar o que fosse. Tinha ido espreitar para ver como era :) Lembro-me de estar lá no meio a pensar mas como é que eu me meti nisto?

E o acordeonista mais feliz. O meu par é que não.

Portanto: vão e interpelem de jeito :))

rainbow disse...

Bom dia:)

Ontem, segundo o Twitter, houve um golpe de Estado em Portugal.

No Expresso on-line:

"Mais de 75 anos depois da "Guerra dos Mundos" de Orson Welles, na rádio, houve a "guerra de Portugal", no Twitter..."

O rumor, com origem em Espanha, foi tomado como certo pelo "El País" e pela Agência AP.
Entretanto desmentido, e convicta de que ninguém quer guerras, não deixo de pensar que rumo isto está a levar. E que passividade a nossa...

Um bom dia para todos

Adilia disse...

Caro Prof
Acabei de enviar; deve chegar amanha. Só me resta esperar que tenha disponibilidade e que aprecie a leitura
Abraço.

Adilia disse...

Cara free culture lisbon
De facto não sou a divina Adília, até sou bem prosaica.
De qualquer modo, podes avaliar se mesmo assim me concedes alguma chance. Visita o meu blog, http://sexismoemisoginia.blogspot.com, pode ser que aches uma chumbada ou talvez não ...

Interessada disse...

Adilia

A Gulbenkian faz um enorme desconto aos professores, sem eu perceber porquê. Mas é bom para eles.
A Adilia podia ter a amabilidade de fazer um preço especial aos Murcones ;)
E o Professor podia sugerir.....

Interessada disse...

INFORMAÇÃO.

Por lapso, anunciei que a apresentação do disco do António Zambujo seria hoje, quando já foi ontem.
Do facto apresento as minhas desculpas.

Interessada disse...

bea

De qualquer forma não poderia contar como fora com o António Zambujo, porque não iria estar presente.
Ontem, também não, mesmo que soubesse.
No meio de um diálogo entre piano e violino, eu melómana confessa, tive uma tarde deliciosa e à borla, no Foyer Aberto do TNSC.
Há muito que não tirava proveito dos habituais eventos como este, por não ter disponibilidade.
Aproveitei o período de férias, e pimba!-acertei em cheio. Foi mesmo muito, muito bom.
Quanto ao Miguel Real, há dois dias dei uma vista de olhos no livro e não me tornei cliente. De resto, como sempre que tento pegar no autor.
Mas talvez o Manuel queira falar sobre ele.

Mimo

Interessada disse...

@Rainbow "O rumor, com origem em Espanha, foi tomado como certo pelo "El País" e pela Agência AP.
Entretanto desmentido, e convicta de que ninguém quer guerras, não deixo de pensar que rumo isto está a levar. E que passividade a nossa..."

Fico sem perceber que saída propõe.
Manifestações até tem havido e por sinal há quem as conteste.
Que há condições para um golpe de Estado, é um facto.
Eu não sou apologista.
Também não me parece que a Rain seja.
Qual a saída?

bea disse...

Interessada

não acha bem o desconto aos professores...ora esta...e eu a pensar que eles uma classe a precisar de leitura e atualização constante. E que a Gulbenkian uma fundação virada para a cultura e, logo, a educação. E que os tais descontos sejam parte do pacote.
O que eu não encontro mesmo nada bem, é que lhes tenham retirado o bónus de visitas gratuitas dentro dos museus da própria fundação. Ok, era uma benesse e há uma lei a contrariar . Mas também me parece um bem maior se os professores os frequentam. Não há melhor forma de estímulo do que dar a ver. É no entanto necessário que quem o faz esteja integrado nas massas, saiba para onde, goste, se entusiasme. Apostar às cegas num museu, é, quem sabe, comprometer o futuro dos apreciadores, inibi-lo. E não me venham com coisas de a net e tal. Nada é o ir. O ficar basbaque em frente à tinta faz falta.
Há uma certa falha de elegância no viver português que ninguém me tira da cabeça que não está em relação com o pouco que a arte se vive. É certo, as pessoas já vão mais aos museus e exposições, não sabemos bem com que espírito, mas o número aumentou.
Por exemplo, não concordo ter de pagar 5€ para reolhar o quadro do Almada. Se os senhores do museu soubessem o amor que lhe derramo e que de certeza o conserva, davam-me entrada livre, pediam-me para ir até lá embevecer. E o mesmo com o Amadeo. Já tentei convencer os guardiões que não passo da primeira sala e me podiam arranjar um bilhete de um euro. Não resultou.
Bom, tenho que ir fazer os folares da Páscoa. Até já. Quem sabe volto enquanto a massa finta :)

bea disse...

Interessada

quanto ao António Zambujo...confesso que vou perdê-lo na Gulbenkian, com alguma pena. Paciência.

De Miguel Real sei o que aqui se disse :)

Não me devia meter, mas vai encabeçar uma revolta com a Rain?

peço desculpa de meter o bedelho. Vou ali ver umas coisinhas, mandar uns mails e assim.

até logo, gente

Interessada disse...

bea

EU ????????

A Rain ?????????

Só perguntei qual era a alternativa.
Gosto de tentar perceber o ser humano.

Interessada disse...

bea

EU NÃO DISSE QUE NÃO CONCORDAVA. Apenas comentei que não percebia.
E a bea não me esclareceu.
Até MOSTREI REGOZIJO por terem esse direito, e muito sinceramente.
O QUE EU NÃO CONCORDO É QUE NÃO SE DÊ A TODOS OS PORTUGUESES A MESMA POSSIBILIDADE DE ACESSO À CULTURA.
Quanto às suas necessidades culturais, eu também as tenho, e de tal forma lhes sinto falta que lhes chamo fome.
E como sabe, os professores não serão a classe mais desfavorecida.
Para lhe demonstrar que não tenho nenhuma má vontade contra vós, até lhe digo que tenho uma filha professora, e que não concordo que sejam os professores a pagar formações que são obrigatórias.
Mas olhe que não fica bem a uma professora, se o é, não saber interpretar um texto ;)

Interessada disse...

Mais....
Se entende que um professor tem necessidades especiais, como justifica o desconto a um professor de francês, num livro de arte p.ex.?

Interessada disse...

E por acesso à cultura....
Eu ando a aprender a virar frangos, mas só na ausência do FDL

Interessada disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Interessada disse...

Parvoíces giras ou
Alternativa ao Miguel Real

Interessada disse...

O que é giro está justificado por quem ache giro ;)

Interessada disse...

Orgulho:
É para todos verem , mas talvez alguns prefiram tapar os ouvidos.
"A Nossa Forma de Vida" é um documentário português que obteve uma menção especial do júri do festival internacional do Cinèma du Réel.

Interessada disse...

Tudo boa gente para nos acompanhar no Trio D’Ataque de hoje.

http://www.youtube.com/watch?v=1FP80Xv8Sfo
http://www.youtube.com/watch?v=lit-_UfWSnc
http://www.youtube.com/watch?v=2CZ8ossU4pc

bea disse...

Interessada :))

isso é o quê? (ainda me estou a rir mesmo sem os dois pontos nem o parentesis)

os professores não têm necessidades especiais:); têm (ou deveriam ter), isso sim, necessidades culturais prementes das quais muitas são profissionais. E desculpe, mas por que razão um professor de francês não pode interessar-se por arte? não é pessoa? a Interessada acabou de dizer que o desconto deveria ser para todos...

pois...no meu caso é uma necessidade de olhar Fernando Pessoa no meio de tanto quadrado. Equilibra-me o universo :) e devolve-me. De vez em quando precisamos ser devolvidos; a arte remete-nos a essência que o quotidiano esbate. embacia (pá, esta palavra é de morte)

Interessada disse...

Os professores têm necessidades culturais prementes, tal e qual como todos os outros.
Não especiais!
E o professor de francês pode interessar-se por tudo, MAS AS NECESSIDADES E INTERESSES DOS
OUTROS DEVERÃO SER TRATADOS DE IGUAL FORMA.

Bea

Não insista em fazer-se despercebida, pois que sei que não é parva e me está a compreender perfeitamente.
Convença-me, com argumentos válidos, de que os professotres devem ser privilegiados, que é a única coisa de que discordo.

Repito:

EU NÃO DISSE QUE NÃO CONCORDAVA. Apenas comentei que não percebia.
E a bea não me esclareceu.
Até MOSTREI REGOZIJO por terem esse direito, e muito sinceramente.
O QUE EU NÃO CONCORDO É QUE NÃO SE DÊ A TODOS OS PORTUGUESES A MESMA POSSIBILIDADE DE ACESSO À CULTURA.
Quanto às suas necessidades culturais, eu também as tenho, e de tal forma lhes sinto falta que lhes chamo fome.
E como sabe, os professores não serão a classe mais desfavorecida.
Para lhe demonstrar que não tenho nenhuma má vontade contra vós, até lhe digo que tenho uma filha professora, e que não concordo que sejam os professores a pagar formações que são obrigatórias.
Mas olhe que não fica bem a uma professora, se o é, não saber interpretar um texto ;)

Agora vou-me embora pois que também tenho outras necessidades :)

rainbow disse...

Bea,

"Não me devia meter, mas vai encabeçar uma revolta com a Rain?"

Só tu para me fazeres rir com este assunto:)

Interessada,

Qual a saída?
Não sei. Não um golpe de Estado.
A Islândia é um exemplo de combate à corrupção e à responsabilização dos políticos e banqueiros que estiveram na origem do colapso económico e financeiro do país. Mas a Islãndia não pertencia à União Europeia.
E os portugueses são um povo muito diferente dos islandeses...
E vou ficar por aqui, porque se continuar a falar, posso partir a loiça toda...:)

Interessada disse...

Rain

Por vezes é mesmo necessário fazer cacos para nos decidirmos a comprar um novo serviço de mesa ;)
Também não tinha dúvida de que a Rain não era apologista dum golpe de Estado.
Só lhe perguntei qual a saída, porque falava na nossa passividade, e neste momento já houve movimentações e protestos.
Aliás, julgo que enquanto as medidas favorecerem alguns, se mantêm justificados os protestos.
E também não sei se iríamos a algum lado com uma acção semelhante à da Islândia, mas não encontro outra possível.
Dizem "os entendidos" que não podemos. Porque não temos moeda? Não sei, nunca vi qualquer justificação, e eu sou uma nulidade em economia e finanças.
Mas mantenho a dúvida se não seria possível.
E também não tenho dúvida de que o caminho que levamos não nos serve.

Deite cá para fora essas ideias, que nem sempre é das maiores cabeças que saem as melhores ideias.
E não devemos ter receio de dizer o que pensamos. É esta a minha forma de estar na vida.
E já agora, acompanhadas de música ;)

Anónimo disse...

Realmente um mundo só com mulheres ou só com homens. Era mesmo chato.

Quando começamos a falar entramos numa tira de Moebius.

Deixo as fotografias de hoje. Que nem tudo são rosas.

http://pedrobrbs.blogspot.pt/

São apenas trêz! Dizem que foi a conta que Deus fez.

Acho que estou a mais! Entre mulheres não se mete colheres!

andorinha disse...

"Mas há uma fidelidade a nós mesmos, com uns limites mais ou menos amplos, de acordo com cada um"

Isso sem dúvida, Bea. Nunca me ouvirás dizer o contrário:)


Rainbow,

Fui finalmente ver o "Comprámos um zoo". Gostei, é enternecedor, como dizes. É um filme despretensioso, mas que se vê com muito agrado.
Projetaram o filme para três espectadoras:)))))

"Deite cá para fora essas ideias, que nem sempre é das maiores cabeças que saem as melhores ideias."

Looooooooooool

Tu já viste o elogio que te é feito?:)))


Pedro,

Não estás nada a mais, porque como dizes, um mundo só com homens ou só com mulheres era muito chato:)

rainbow disse...

Andorinha,

Elogios assim não se recebem todos os dias:)))Lol.

Pedro,
Gostei das fotos:)

Bons sonhos para todos

http://www.youtube.com/watch?v=ihbOdErXQO8

Interessada disse...

Que nível !

Anfitrite disse...

Para já, apetecia-me dar uns açoites no professor. Raios partam os homens que nunca ganham juízo. Pensa que já está em pleno verão. Devia entrar-lhe uma corrente de ar pela cicatriz para ganhar juizo. Mas ele gosta muito de se queixar. Eu também me queixo e não tenho quem me valha. Mas como ele está à espera que o programa vá aquecer, resolveu ir esfarpelado.

Pedro,

Era para te responder no postal anterior, mas o professor cortou-me o pio.
Acreditar nos outros é bom. E tomaras tu ser o Totó do Cimema Paraiso. Ao menos tinhas a sorte de ter um amigo como ninguém teve-o Alfredo. Os tempos eram difíceis, afinal são sempre, nunca são o que nós aspiramos. Mas lembra-te que ele lhe disse: Vai-te embora. Não te quero ouvir falar, quero ouvir falar de ti. Ele foi, consegui viver a sua grande paixão-o Cinema-como tu tens pela fotografia. Houve porém um porém. Nunca conseguiu viver um grande amor. Até se achincalhou para isso.
Lembras-te da mãe lhe dizer: O que se passa Totó? Sempre que te telefono, atende-me uma voz deferente. Não se pode ter tudo na vida. E não acho fácil, viver duma paixão e realizar um amor ao mesmo tempo, que precisa de ser sempre burilado, para não se tornar monótono, entediante, sem chama.

Já ontem tive para pôr aqui o blogue, que agora a autora já indicou, porque já que estamos na semana dita santa, vale bem a pena ler e meditar no postal, em vez de estarmos aqui a discutir o tamanho das camas.

http://sexismoemisoginia.blogspot.pt/2012/03/as-mulheres-e-o-cristianismo.html


Inter:

Eu não sou professora e não compro livros se não tiver pelo menos 10% de desconto. Se a Fnac faz para acabar com toda a gente os outros se não forem burros também devem fazer. Não pelo dinheiro, ainda tenho cinquenta e tal €s para receber da Wook, porque não conseguiram encontrar filmes muito antigos que eu pedi e paguei.
Mas eu chego a uma livraria e pergunto se têm determinado livro.
Se tiverem digo, mas olhe que eu só levo se me fizerem 10%. Aí não podemos..., mas depois dizem: está bem. Faço o desconto que faço aos professores. Eu não gosto de ter tratamentos #s!

Ninguém comentou por saberem quem era a avó da Isabel II. Será que só eu é que não sabia?

Já agora mais uma:

PENSAMENTO DO MILÉNIO

ANTES E DEPOIS DO SEXO

ANTES DO SEXO, CADA UM AJUDA O OUTRO A FICAR NU!
DEPOIS DO SEXO, CADA UM VESTE-SE SOZINHO!

MORAL DA HISTÓRIA:

NA VIDA, NINGUÉM TE AJUDA DEPOIS DE ESTARES F****O!

free culture lisbon disse...

Para entrar na discuçao


Pois eu acho que toda as pessoas na area da educação e formação devem ter descontos em produtos dessa area.
Da mesma forma que as pessoas que trabalham na area da construçao civil devem (e têm) discontos em todos os prudutos da sua area.
Da mesma forma que quem trabalha com carros tem discontos na sua area.
e continuava.....
Quanto mais conhecimento tiver um profissional melhor é o mundo e isso muitas vezes traduz-se na facilidade de acesso a esse conhecimento.

Pedro

fui ver as fotos, gostei, e descubri umas quantas que nao tinha visto.
Ainda bem que há varias no mesmo blog, e isto é uma critica pq eu sou opinativa (desculpa, nao consigo evitar). tenho curiosidade em ver o teu trabalho, mas assim que percebo que tens 15 blogs diferentes, todos de fotos , cada um com meia duzia de imagens, abro os 2 primeiro e fico-me por ai. Gostava muito mais de fer todo o portfolio concentrado num só blog, e se houve-se a necessidade dividir o porfolio por temas, mas tudo no mesmo blog, lindo, simples e eficiente.

Eu sei que não tenho moral para falar porque comecei um blog que nunca consegui manter.Mas se o teu trabalho é bom, porquê nao valoriza-lo?

Manuel disse...

Dado que a discussão já se afastou muito do texto inicial, que tal se deixasse um vídeo interessante mas perturbador?

Aqui fica para quem tiver a pachorra de o ver, é que há piratas e piratas, mas parece que só uns constam... e contam.


http://dotsub.com/view/8446e7d0-e5b4-496a-a6d2-38767e3b520a

Anfitrite disse...

Manuel,

Estamos na semana, dita santa, mas puta que os pariu a todos. Estou farta de ser imolada e não conseguir fazer nada. É por isso que eu tenho raiva dos espanhóis, dos ingleses e afins, que ainda por cima deram origem aos EUA, que tem destruido o mundo, para se desenvolverem. É por isso que eu às vezes fico danada, quando alguém critica Mário Soares por causa da "maldita descolonização. Ele era apenas ministro dos negócios estrangeiros, dum pequeno país, e que só pode assistir a pouco mais que uma reunião. O problema não foi ele. Foram e continuam a ser as riquezas de Angola, que todos cobiçam. Moçambique e Guiné pouco contaram, quase não tinham nada. A Guiné agora é apenas um ponto de passagem para os maiores bandidos e contrabandistas.
Mas tenhamos fé. O Papa foi a Cuba e pediu que decretassem a sexta feira santa, como feriado. Pode ser que não nos tirem mais nenhum. Ainda por cima um deles foi o dia em que eu nasci.
Já agora para expressar melhor o que me vai na alma fui buscar este discurso ao blogue "A Sombra que me persegue". Grande Alberto Pimenta. Lembro-me dele quando esteve, algumas semanas, no programa "A Noite da má-Língua", que quando abria a boca punha logo os outros de pantanas. Também teve outros. Mas ninguém gosta de ouvir alguma coisa, quando se sente atingido.
(CONTINUA)

Anfitrite disse...

(CONTINUAÇÂO)

DISCURSO SOBRE O GRANDE FILHO DA PUTA


“O filho-da-puta é sempre aquilo que os outros filhos-da-puta do momento e do lugar são; é, porque é isso que “convém” ser, e portanto é isso que ele é. O filho-da-puta insere-se sempre no processo em curso qualquer que ele seja, e esse é mais um traço distintivo do filho-da-puta. O filho-da-puta colabora, e está sempre no vento, sempre na maré, sempre na onda. O filho-da-puta é sempre no mais alto grau possível aquilo que “convém” ser no lugar e no momento em que vive.
O grande problema, a grande desorientação, a infelicidade suma do filho-da-puta ocorre naqueles momentos de transição, de incerteza quanto ao rumo dos acontecimentos, naqueles momentos em que a balança está parada por instantes e não se sabe qual o prato de maior peso; é nesses momentos que o filho-da-puta se torce e contorce, na busca desesperada de “parâmetros”, dos seus queridos parâmetros, ou simplesmente de uma via, de um rumo, da sua via, do seu rumo de filho-da-puta. É nessas ocasiões sobretudo que ele, o filho-da-puta, se queixa, que aparece em todos os lugares dizendo “isto está mau”, e não adiantando mais nada. Sim, para o filho-da-puta nada pior que não saber qual é a preocupação dos outros, não saber enfim o que os outros pensam, o que os outros acham, o que os outros sabem. É por isso que organiza testes, toda a espécie de testes, e programas, toda a espécie de programas, e sondagens, toda a espécie de sondagens, e inquéritos, reuniões de grupo, reciclagens, estágios, exames, modos de através de um ritual de perguntas e respostas tentar apurar dos outros o que os outros normalmente tentam também apurar dele: o que pensam, o que acham, o que sabem da vida uns dos outros. Mas quanto mais normalizadas são as perguntas e as respostas, maior é também a sensação que o filho-da-puta experimenta de nada saber. É por isso que cada vez mais promove órgãos de orientação geral, instrumentos para levar a pensar ou a não pensar, a fazer ou a não fazer, a falar ou a não falar, sempre segundo os mesmos critérios nas mesmas circunstâncias.
Serviços técnicos, gabinetes de coordenação, institutos de apoio, centros de divulgação e de documentação, departamentos de planeamento, sectores de estatística, gabinetes de gestão, comissões do ambiente, núcleos de inspecção, canais logísticos, serviços de reconhecimento, postos de fomento, institutos de reorganização, delegações de investigação, grupos de trabalho permanente, “workshops”, centros de observação, serviços coordenadores de estudos, registos centrais, divisões de fiscalização e comissões de apoio às iniciativas centrais.
Por sua vez, estes órgãos são apoiados por outros de mais largo alcance; se, para esse efeito, em certos lugares e épocas utiliza a sua psiquiatria, noutros utiliza a sua inquisição, e noutros serve-se da sua televisão e demais órgãos de qualidade de vida; pode servir-se do seu jornal ou da sua falta de jornal, do seu partido único ou da sua pluralidade de partidos, pode servir-se de prémios ou de castigos, de gratificações ou de transferências. Isso mesmo. Não há nada que o filho-da-puta não faça e não há nada que não sirva os seus desígnios.”
(Alberto Pimenta, 1977 - Discurso sobre o filho-da-puta (Lisboa: Teorema)

Manuel, espero que não se sinta ofendido com as minhas palavras, em virtude das suas boas maneiras e educação, mas eu gosto de pegar os bois pelos cornos.

A.bem.soados sejam todos.

E para animar uma canção que a Ana be gosta muito. Espero que ela tenha uma boa Páscoa aqui, ou nos Açores.

http://www.youtube.com/watch?v=j7bfudsfZjw

Interessada disse...

Manuel

Sugiro-lhe a leitura deste livro de Noam Chomsky.
Penso que irá gostar, se é que não o conhece já.

http://www.midiaindependente.org/media/2009/10/456172.pdf

Anónimo disse...

Free,

Aqui encontra uma página com o maior numero de fotos (entre 2008 e 2010):

http://www.flickr.com/photos/61436452@N06/

Em relação ao post. Independentemente da geometria Euclidiana, das Leis de Newton, dos estudos de Darwin ou as Terapêuticas de Freud. O desafio é simplesmente, entrar na intimidade do outro sem entrar na sua privacidade, qualquer que seja o tipo de relação.

free culture lisbon disse...

manuel

interessante o video , eu ja tinha estudado a biopirataria, mas sem duvida que isto é um novo universo, o inverso da biopirataria em que nao se retira mas coloca-se, tenho pena de não ter tido conhecimento disto antes, pois tive que apresentar um trabalho sobre fronteiras maritimas e pirataria e este assunto era um must.

bea disse...

Boa noite a presentes e ausentes

Interessada

Penso ter respondido às suas questões da primeira vez. Quanto à formação paga…devo dizer , a bem da nação, que nos casos em que o centro de formação da zona, não tenha tido oferta na área de trabalho do professor, este não foi penalizado.
O problema é que a penalização é mais soft e tb mais deep, porque a oferta dos centros é pouca, má e desinteressante. E vai piorar: As próprias escolas vão ter a sua bolsa de formadores. E o pessoal não tem escolha pensando que tem. Vai alinhar na oferta de escola porque fica mais perto, deixa mais tempo livre, e afins. As escolas, como aliás os centros, não têm um verdadeiro plano de formação.
Será o que há para oferecer e não o que se precisa. Mas mascarado de. Somos muito carnavalescos.

Boa sorte para a sua filha.

Pedro

“Entrar na intimidade sem entrar na privacidade” como se o que é íntimo não fosse sempre privado. Presumo que pretendes dizer que o íntimo não é devassante.

Parabéns pelas fotos. As camélias são um fratal? A da foto tem teias de aranha.
A curvatura natural que remata na flor amarela é exponencial . Obrigada por mostrares.

Anónimo disse...

Bea,

Obrigada pela atenção. Mas se privacidade e intimidade significasse o mesmo. Escreverse-ia da mesma forma. O intimo asossio muito mais ás coisas intransmissivéis mas que podem ser partilhadas, a privacidade associo a coisas igualmente intranmissiveis mas que não faz sentido partilhar, porque acaba por destorcer sempre.

Anónimo disse...

Bea,

Eu quando "vejo" uma mulher com muito charme em vez de me babar! Troco-me todo! A culpa é sua! Uma culpa abençoada.