Vinha pôr esta a pensar em si e na miséria da vida e pode ser também para quem Também para quem pense da vida. Outros haverá que pensam que não têm nada a ver com o que se passa.
http://www.youtube.com/watch?v=rmnDsKvtXB4
Boa noite, para quem a precisar. Outros há a quem tudo corre às mil maravilhas.
P.S.- mesmo não sendo sendo médica conheço o remédio santo.
Por favor, sejam pacientes e oiçam até ao fim, sem preconceitos de espécie alguma: http://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/60e705428119c0013fc4787b0543f627/5bb4f0a98737fef31a3ef9ed049c7d66?startOutput=360p&redirect_ui=http://tvlide.com.br/home
Ouvi parte da entrevista à autora no Daily Show de Jon Stewart. Despertou-me logo a curiosidade e a vontade de saber mais sobre o livro. É o próximo na lista. Penso que será um livro que merece a pena ler.
Meninas criadas como meninos até à puberdade. E depois? Que implicações terá isso nelas?
"...uncaring of the psychological or physical effects on the child concerned. It is the family unit that is most important, the honor and position of the unit, not the individual which is of prime importance."
Aqui já é aflorado um pouco isso. A criança é o que menos importa...
Dos Trovante esta também é a minha preferida. Mas tu que nasceste na zona julgo que reconheces a ilha da qual se tirou a fotografia. Salvo erro chama-se Ilha do Rato. Bastante naveguei por alí. Aquela zona é linda e ver Lisboa, da margem Sul é uma beleza; uma cidade branca que encanta, cheia de luz. E digo isto para os homens do Norte, muito ciosos das suas luzes. Estou a brincar, claro (este claro é muito lisboeta, muito do Sul, muito mouro) está!
Não conhecia a ilha, tive que googlar. Fica perto do Barreiro e eu ia pouco para esses lados. Naveguei muito entre Cacilhas e Lisboa e adorava (isto depois de ter perdido o medo de andar de cacilheiro):)) Ia para a parte de cima, cabelo ao vento a ver Lisboa ficar cada vez mais pequenina.
A luz de Lisboa é única. Os do Norte têm é inveja:)))))))
Óptima notícia! Gosto muito da miúda. Tem um ar doce de menina mas ao mesmo tempo uma maturidade incomum para a idade a par de uma persistência na luta pelos ideais que defende que deveriam envergonhar muitos adultos.
É o BURACO cada vez é mais negro. É o que acontece neste desgraçado país, às pessoas que não vergam a coluna e ousam criticar o que está mal com as sus próprias palavras. Há os que para manterem o tacho copiam e reproduzem as palavras dos outros.
Última Crónica de Baptista Bastos no D.N., que recentemente mudou de director, (veio do falido I, também angolano), porque os sócios aumentaram o seu capital na Controlinveste, sobretudo o Sr. António Mosquito, representante do capital angolano e o sr. Luís Montez, genro de sua exa. o pr. que se um dos donos disto tudo, desde que começou a comprar tudo ao desbarato e sem concursos válidos.
É assim…
… por cá, nesta terrinha pequenina!!!
"Ponto final
Durante sete anos, às quartas-feiras, publiquei no Diário de Notícias, a convite expresso de João Marcelino, uma crítica de costumes e hábitos. Foram sete anos excelentes, de trabalho entendido como tal, e de uma estima comum que se converteu em amizade. Marcelino é um jornalista com os princípios marcantes de outro tempo, de integridade a toda a prova e de uma cortesia e camaradagem que se perdeu quando as palavras foram substituídas por números, e quem dirigia foi trocado por porta-vozes estipendiados. Como a personagem de Sartre, "je suis irrécuperable" na certeza das minhas convicções sem certezas absolutas. Vivo, ainda hoje, sob o fascínio das palavras e do seu poder subversivo. João Marcelino pertencia, e pertence, a essa estirpe de jornalistas conhecedora de que só as palavras aproximam os homens e nos ensinam da sua imperfeita grandeza. Ele e a sua equipa fizeram de um jornal cinzento, pusilânime e obediente um empreendimento cultural honrado e limpo. Honro-me de ter participado no projecto a que já não pertenço por motivos a que sou alheio.
Fui posto fora, mas não das palavras. Vou com elas, velhas amantes, para aonde haja um jornal que as queira e admita a indignação e a cólera como elementos de afecto, e sinais de esperança, de coragem e de tenacidade. Nunca João Marcelino admitiu recados nem aceitou encomendas enviesadas tendentes a amenizar o texto, portanto as ideias, do seu colaborador. Nos tempos que correm, o que em outros anteriores seria normal é, agora, virtude e coragem. Estou-lhe grato pela rectidão de carácter, tantas vezes demonstrada.
Claro que também tive o suporte de milhares de leitores. O número foi crescendo na medida em que eles percebiam que o autor não envilecera com a idade nem amolecera as indignações com o peso e as ameaças da época sombria. Na edição digital do DN, as minhas crónicas chegaram a obter 15 mil visualizações, dezenas de impressões e de envios. Admiti, tola soberba!, que havia quem encontrasse nas palavras semanais uma ração de esperança, um apelo à não desistência e um aceno de confiança na força interior de cada um. Apenas relato, não lamurio. Mas não posso calar o que me parece um acto absurdo, somente justificado pelas ascensões de novos poderes. Porém, esses novos poderes são, eles próprios, transitórios pela natureza das suas mediocridades e pelo oportunismo das suas evidências.
As palavras, meus dilectos, nunca são uma memória a fundo perdido. A pátria está um pouco exausta de tanta vilania, mas não soçobra porque há quem não queira. Se me aceitarem, estou entre esses. Não quero nem posso pôr um derradeiro ponto final no texto sem o dedicar a todos os que fizeram do Diário de Notícias o jornal que tem sido. E aos leitores que o ajudaram a ser."
A cadeia(teia) antiga era assim, agora têm mais valor, até porque ficaram com o que o BES tinha, porque não pagaram o que deviam e tiveram informação priviligiada:
Pelos vistos gosta de quem fala bem, tem preparação, conhecimentos e diz o que as pessoas querem ouvir. Que conduziu o Brasil para uma espécie de democracia, que apoio Collor de Mello, que deu uma bolsinha aos pobres, que aumentou o emprego porque privatizou tudo que era grande e rico, Que alterou a Constituição de sua livre vontade, e tornou a sua reeleição possível que continuou com a destruição da Amazónia, Que esteve atolado no negócio da Petrobrás, e que criou um Instituto com o seu nome isento de impostos e que gere milhões. E teve um episódio engraçado no seu camarote do sambódromo com a sua menina sem c....
A Educação em Portugal Fala-se bastante dos problemas da colocação dos professores e quer pela dimensão do problema em termos dos próprios , quer das escolas quer dos alunos e suas famílias é mais que justificado que a comunicação social foque a sua atenção neste tema; é o tema actual e muito quente. Contudo a desorçamentação das escolas tem também tido os seus problemas. Comecei a dar aulas há cerca de um mês e quando entrei na sala que me estava destinada vi computadores novos instalados. Ufa, disse para os meus botões, isto este ano vai correr melhor, pensei eu; pelo menos não tenho as velhas carcaças que quase era preciso abanar para darem um output. E de facto assim foi, ao princípio; tudo parecia correr bem e ligeirinho. Só que na semana passada, sem aviso-prévio, em 20 PCs instalados na sala, 10 desligaram-se, sem mais nem menos, de repente. Fui à procura do disjuntor que provavelmente se tinha desligado, mas tudo estava ligado. Oh diabo, anda aqui mistério. Seria rato que roeu os fios que alimentam o circuito de corrente? Mas se fosse teria saltado um disjuntor e deveria ver-se um rato morto algures, electrocutado. Nada disso. Desligou-se então um cabo algures; foi o que pensei. Mas qual cabo? Pedi os esquemas da instalação. Perguntaram-me quais esquemas? Respondi-lhes:- Os da rede eléctrica, obviamente. Olharam uns para os outros, responderam-me que “ou não existem ou não sabemos onde estão”. Pedi para chamarem a equipa de manutenção. Eles vieram e não deram com o problema. Alertou-se a Direcção da escola e a solução foi arranjarem umas tomadass espalhadas pelo chão onde os PCs desligados ficaram ligados, enquanto não se descobrir onde está a fonte do problema. Mas até aqui tudo bem, o problema é que entretanto fui sabendo que o contrato com a empresa que faz a manutenção das infraestruturas já está caducado e não foi renovado, que não há dinheiro para comprar marcadores para escrever nos quadros tal como também não há stock de lâmpadas dos retroprojectores pois não há dinheiro para isso, entre muita outra coisa necessária para a qual também não há dinheiro. Já não temos empregados auxiliares nos pisos há bastante tempo e quem nos abre as salas de aulas são os funcionários da segurança. Tínhamos duas pessoas ligadas à manutenção de toda a rede informática e agora só temos uma a rebentar pelas costuras porque a outra foi-se embora e não foi substituída. Qualquer dia não pagamos os vencimentos aos professores a tempo e horas pois também não temos dinheiro para isso; já estivemos mais longe deste cenário. No meu caso, ando com marcadores que comprei com dinheiros meus, com um busca-pólos no bolso para ver quais as tomadas que têm corrente e quais as que não têm, e estou a pensar se não irei fazer um investimento nalguma lâmpada de retroprojector. Para já, prometi ao meu colega que faz a manutenção da rede informática, dar-lhe uma ajuda, e 2ª feira lá estarei a fazer trabalho de manutenção.
22 comentários:
Porque ia a passar ;)
https://www.youtube.com/watch?v=xRqI5R6L7ow
BN
https://www.youtube.com/watch?v=jMOEEhdtKPA
Good night 4uol
:)
Bea,
Vinha pôr esta a pensar em si e na miséria da vida e pode ser também para quem Também para quem pense da vida. Outros haverá que pensam que não têm nada a ver com o que se passa.
http://www.youtube.com/watch?v=rmnDsKvtXB4
Boa noite, para quem a precisar. Outros há a quem tudo corre às mil maravilhas.
P.S.- mesmo não sendo sendo médica conheço o remédio santo.
Em baixo está um documento histórico.
O Universo rola na mesma. Sempre no mesmo sentido, mas não na mesma sequência.
Boa noite a todos:)
Obrigada, Anphy. Toda a gente precisa de uma boa noite.
A ouvir...
Gosto muito! É uma das minhas preferidas dos Trovante!
Inté...:)
P.S. As outras sugestões ouço ao serão...
Deixo esta porque também gosto muito. E como gosto de duetos...
Luís Represas e Rui Veloso - Da Próxima Vez
https://www.youtube.com/watch?v=IekJITZXnBs
Por favor, sejam pacientes e oiçam até ao fim, sem preconceitos de espécie alguma:
http://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/60e705428119c0013fc4787b0543f627/5bb4f0a98737fef31a3ef9ed049c7d66?startOutput=360p&redirect_ui=http://tvlide.com.br/home
The underground girls of Kabul: In search of a hidden resistance in Afghanistan
http://www.goodreads.com/book/show/18077802-the-underground-girls-of-kabul
Ouvi parte da entrevista à autora no Daily Show de Jon Stewart.
Despertou-me logo a curiosidade e a vontade de saber mais sobre o livro.
É o próximo na lista.
Penso que será um livro que merece a pena ler.
Meninas criadas como meninos até à puberdade. E depois? Que implicações terá isso nelas?
"...uncaring of the psychological or physical effects on the child concerned. It is the family unit that is most important, the honor and position of the unit, not the individual which is of prime importance."
Aqui já é aflorado um pouco isso. A criança é o que menos importa...
Andorinha
Dos Trovante esta também é a minha preferida. Mas tu que nasceste na zona julgo que reconheces a ilha da qual se tirou a fotografia. Salvo erro chama-se Ilha do Rato. Bastante naveguei por alí. Aquela zona é linda e ver Lisboa, da margem Sul é uma beleza; uma cidade branca que encanta, cheia de luz.
E digo isto para os homens do Norte, muito ciosos das suas luzes. Estou a brincar, claro (este claro é muito lisboeta, muito do Sul, muito mouro) está!
Abração
IMPIO
Impio,
Não conhecia a ilha, tive que googlar. Fica perto do Barreiro e eu ia pouco para esses lados.
Naveguei muito entre Cacilhas e Lisboa e adorava (isto depois de ter perdido o medo de andar de cacilheiro):))
Ia para a parte de cima, cabelo ao vento a ver Lisboa ficar cada vez mais pequenina.
A luz de Lisboa é única. Os do Norte têm é inveja:)))))))
Abração
de moura para mouro:)
Rain
bigada pela música; no outro dia esqueci-me de agradecer; valeu.
Boa noite a toda a gente. Mesmo à Anphy que anda armada em tigre pequenino, mas já não assusta ninguém
Malala Yousafzai, a adolescente baleada na cabeça pelos talibã é Nobel da Paz
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=4172188
Óptima notícia! Gosto muito da miúda. Tem um ar doce de menina mas ao mesmo tempo uma maturidade incomum para a idade a par de uma persistência na luta pelos ideais que defende que deveriam envergonhar muitos adultos.
Parabéns, Malala!
Que a vida te sorria, sempre!
É o BURACO cada vez é mais negro. É o que acontece neste desgraçado país, às pessoas que não vergam a coluna e ousam criticar o que está mal com as sus próprias palavras. Há os que para manterem o tacho copiam e reproduzem as palavras dos outros.
Última Crónica de Baptista Bastos no D.N., que recentemente mudou de director, (veio do falido I, também angolano), porque os sócios aumentaram o seu capital na Controlinveste, sobretudo o Sr. António Mosquito, representante do capital angolano e o sr. Luís Montez, genro de sua exa. o pr. que se um dos donos disto tudo, desde que começou a comprar tudo ao desbarato e sem concursos válidos.
É assim…
… por cá, nesta terrinha pequenina!!!
"Ponto final
Durante sete anos, às quartas-feiras, publiquei no Diário de Notícias, a convite expresso de João Marcelino, uma crítica de costumes e hábitos. Foram sete anos excelentes, de trabalho entendido como tal, e de uma estima comum que se converteu em amizade. Marcelino é um jornalista com os princípios marcantes de outro tempo, de integridade a toda a prova e de uma cortesia e camaradagem que se perdeu quando as palavras foram substituídas por números, e quem dirigia foi trocado por porta-vozes estipendiados. Como a personagem de Sartre, "je suis irrécuperable" na certeza das minhas convicções sem certezas absolutas. Vivo, ainda hoje, sob o fascínio das palavras e do seu poder subversivo. João Marcelino pertencia, e pertence, a essa estirpe de jornalistas conhecedora de que só as palavras aproximam os homens e nos ensinam da sua imperfeita grandeza. Ele e a sua equipa fizeram de um jornal cinzento, pusilânime e obediente um empreendimento cultural honrado e limpo. Honro-me de ter participado no projecto a que já não pertenço por motivos a que sou alheio.
Fui posto fora, mas não das palavras. Vou com elas, velhas amantes, para aonde haja um jornal que as queira e admita a indignação e a cólera como elementos de afecto, e sinais de esperança, de coragem e de tenacidade. Nunca João Marcelino admitiu recados nem aceitou encomendas enviesadas tendentes a amenizar o texto, portanto as ideias, do seu colaborador. Nos tempos que correm, o que em outros anteriores seria normal é, agora, virtude e coragem. Estou-lhe grato pela rectidão de carácter, tantas vezes demonstrada.
Claro que também tive o suporte de milhares de leitores. O número foi crescendo na medida em que eles percebiam que o autor não envilecera com a idade nem amolecera as indignações com o peso e as ameaças da época sombria. Na edição digital do DN, as minhas crónicas chegaram a obter 15 mil visualizações, dezenas de impressões e de envios. Admiti, tola soberba!, que havia quem encontrasse nas palavras semanais uma ração de esperança, um apelo à não desistência e um aceno de confiança na força interior de cada um. Apenas relato, não lamurio. Mas não posso calar o que me parece um acto absurdo, somente justificado pelas ascensões de novos poderes. Porém, esses novos poderes são, eles próprios, transitórios pela natureza das suas mediocridades e pelo oportunismo das suas evidências.
As palavras, meus dilectos, nunca são uma memória a fundo perdido. A pátria está um pouco exausta de tanta vilania, mas não soçobra porque há quem não queira. Se me aceitarem, estou entre esses. Não quero nem posso pôr um derradeiro ponto final no texto sem o dedicar a todos os que fizeram do Diário de Notícias o jornal que tem sido. E aos leitores que o ajudaram a ser."
BAPTISTA BASTOS
publicado a 2014-10-08 às 00:30
A cadeia(teia) antiga era assim, agora
têm mais valor, até porque ficaram com o que o BES tinha, porque não pagaram o que deviam e tiveram informação priviligiada:
http://www.publico.pt/economia/noticia/antonio-mosquito-pagou-10-milhoes-para-ficar-com-275-da-controlinveste-1630758
Bea:
Por favor, apesar de serem da mesma espécie, tem de distinguir a classe duma chita.
Boa Noite
"O cabelo branco já não se respeita. Pinta-se." W. A.
Aquiles,
Pelos vistos gosta de quem fala bem, tem preparação, conhecimentos e diz o que as pessoas querem ouvir. Que conduziu o Brasil para uma espécie de democracia, que apoio Collor de Mello, que deu uma bolsinha aos pobres, que aumentou o emprego porque privatizou tudo que era grande e rico, Que alterou a Constituição de sua livre vontade, e tornou a sua reeleição possível que continuou com a destruição da Amazónia, Que esteve atolado no negócio da Petrobrás, e que criou um Instituto com o seu nome isento de impostos e que gere milhões. E teve um episódio engraçado no seu camarote do sambódromo com a sua menina sem c....
Bom fds:)
https://www.youtube.com/watch?v=yoAlmcBmoys
Pardon, Anphy. Corrijo, "armada em chita" (vá lá, vá lá, que ainda são parentes:)).
A Educação em Portugal
Fala-se bastante dos problemas da colocação dos professores e quer pela dimensão do problema em termos dos próprios , quer das escolas quer dos alunos e suas famílias é mais que justificado que a comunicação social foque a sua atenção neste tema; é o tema actual e muito quente. Contudo a desorçamentação das escolas tem também tido os seus problemas. Comecei a dar aulas há cerca de um mês e quando entrei na sala que me estava destinada vi computadores novos instalados. Ufa, disse para os meus botões, isto este ano vai correr melhor, pensei eu; pelo menos não tenho as velhas carcaças que quase era preciso abanar para darem um output. E de facto assim foi, ao princípio; tudo parecia correr bem e ligeirinho. Só que na semana passada, sem aviso-prévio, em 20 PCs instalados na sala, 10 desligaram-se, sem mais nem menos, de repente. Fui à procura do disjuntor que provavelmente se tinha desligado, mas tudo estava ligado. Oh diabo, anda aqui mistério. Seria rato que roeu os fios que alimentam o circuito de corrente? Mas se fosse teria saltado um disjuntor e deveria ver-se um rato morto algures, electrocutado. Nada disso. Desligou-se então um cabo algures; foi o que pensei. Mas qual cabo? Pedi os esquemas da instalação. Perguntaram-me quais esquemas? Respondi-lhes:- Os da rede eléctrica, obviamente. Olharam uns para os outros, responderam-me que “ou não existem ou não sabemos onde estão”. Pedi para chamarem a equipa de manutenção. Eles vieram e não deram com o problema. Alertou-se a Direcção da escola e a solução foi arranjarem umas tomadass espalhadas pelo chão onde os PCs desligados ficaram ligados, enquanto não se descobrir onde está a fonte do problema. Mas até aqui tudo bem, o problema é que entretanto fui sabendo que o contrato com a empresa que faz a manutenção das infraestruturas já está caducado e não foi renovado, que não há dinheiro para comprar marcadores para escrever nos quadros tal como também não há stock de lâmpadas dos retroprojectores pois não há dinheiro para isso, entre muita outra coisa necessária para a qual também não há dinheiro. Já não temos empregados auxiliares nos pisos há bastante tempo e quem nos abre as salas de aulas são os funcionários da segurança. Tínhamos duas pessoas ligadas à manutenção de toda a rede informática e agora só temos uma a rebentar pelas costuras porque a outra foi-se embora e não foi substituída. Qualquer dia não pagamos os vencimentos aos professores a tempo e horas pois também não temos dinheiro para isso; já estivemos mais longe deste cenário.
No meu caso, ando com marcadores que comprei com dinheiros meus, com um busca-pólos no bolso para ver quais as tomadas que têm corrente e quais as que não têm, e estou a pensar se não irei fazer um investimento nalguma lâmpada de retroprojector. Para já, prometi ao meu colega que faz a manutenção da rede informática, dar-lhe uma ajuda, e 2ª feira lá estarei a fazer trabalho de manutenção.
Saravá
IMPIO
Impio,
Li com atenção e nem sei que dizer...:(
Só sei que vamos pagar um preço terrível por todo este desinvestimento na educação.
É muito triste assistir a todo este retrocesso civilizacional:(
Aproveita o domingo:)
Abração
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