sexta-feira, março 18, 2005

O silêncio

Pedir emprestado o tubo de ensaio em que o Gedeão analisou uma lágrima de preta (os poetas são melhores nestas coisas). Introduzir nele o silêncio e acrescentar aos procedimentos mencionados o microscópio electrónico e a tomografia axial computorizada.
Evitar grosseiro erro metodológico - existem muitos silêncios. Manter a calma. Multiplicar as observações, para enriquecer a amostra e legitimar o estudo. Incluir - sobretudo! - silêncios dolorosos: de mulheres usadas, homens lacrimejantes, crianças guerreiras e... ( vai ser um processo lento:( ). Atingir, por análises sucessivas e cada vez mais finas, a essência do silêncio. Depois, à boa maneira da ciência ocidental, (re)fazer uma síntese - eis-me dono do silêncio absoluto.
Ir-te buscar ao emprego. Conversar acerca de ninharias, acariciando no bolso esta arma secreta. De chofre a confissão - "amo-te". E o silêncio!, liberto e contudo obediente, moldura para a tua figurinha severa. De tão espesso, capaz de amordaçar todos os sons, até os mais tímidos. Nele ouvir, recortado, o teu pensamento, milésimos de segundo antes da sentença ditada por olhos e boca.
E assim matar à nascença o "eu não" que me aterroriza, com frase risonha que não adivinharás amarga e triste, "que parvoíce, deve ser a Primavera!". Bons amigos de novo. O inferno do ciúme de novo. O desejo clandestino de novo. A ternura ambiciosa de novo. Paciência!, tudo menos perder-te.
Mas... Por uma questão de rigor científico tenho de pôr a hipótese de ouvir "eu também". Que fazer, meu Deus?
(Presumo que Ele não se ofenda com a pergunta, adivinho-o mais próximo da vida real que os burocratas cá de baixo, apostrofando o amor em Seu nome.)
Não responde... Era previsível, por Graça ou ausência Sua, foi-nos concedida a liberdade.
Que fazer?, ponto final e humano.
Talvez pedir ao silêncio absoluto que regresse. E me invada, paralise e guarde, a meias com o teu sorriso.

39 comentários:

Helena disse...

:)*

Helena disse...

o silêncio absoluto que me invada, a meias com o teu sorriso


és lindo, homem!
safa!

:)

Ima disse...

Que bom encontrá-lo por aqui!...
As suas palavras são sempre um bálsamo. Adoro. :)

M de M disse...

Mas que prazer encontrar por estas bandas tão ilustre personalidade..
E o que eu aprendo, e me emociono, e me divirto nos "seus" programas.
Vou estar atenta, a mais este cantinho de ruminações, que por vezes nos fazem tão bem ás nossas almas.

Bastet disse...

:) lindooo... digno de alguém que corajosamente consegue quebrar o silêncio. Verdade? :*

Anónimo disse...

EXCLUSIVO
Escandâlo
Mário Soares tem um Gabinete no Ministério da Defesa, com direito a Secretária e Motorista, por ter sido Presidente da República. Tudo à nossa custa!
Para ganhar mais um dinheirinho, resolveu alugar o espaço!
Fora os 2 polícias que tem permanentemente a Guardar as suas propriedades em Sintra e no Algarve.
É com este tipo de PARASITAS que se tem de acabar!

www.riapa.pt.to

j disse...

Ora bolas, Professor!
E eu que vim aqui tentar descobrir o que fazer, em qualquer das cisrcunstâncias...

j disse...

Ora bolas, Professor!
E eu que vim aqui tentar descobrir o que fazer, em qualquer das cisrcunstâncias...

j disse...

Ora bolas, Professor!
E eu que vim aqui tentar descobrir o que fazer, em qualquer das cisrcunstâncias...

oasis dossonhos disse...

Saravá prof.! Todas as manhãs na antena 1- porque não tenho televisão-divirto-me consigo e com o antónio. Rio-me (não sozinho) porque vocês também se desforram bem com aquelas frases deliciosas, enquanto o chuveiro me prepara para mais uma jornada, jorrando água fria. Aliás, no meu blogue, a dada altura ensinei a maltinha a evitar constipar-se, tomando todos os dias um banhinho frescote.
Acabo de o descobrir também aqui, colega da blogosfera.
Um grande abraço e obrigado por me ter feito rir em tempos que foram tão cinzentóides, sobretudo para quem tem de trabalhar numa autarquia re-dirigida por quem deveria estar a reflectir nas incubadoras, nos meninos guerreiros e nas punhaladas dos irmãos mais velhos...
Aquele senhor tem um grave problema, não tem? Será que a vocação dele era o circo? ou os velhos saltimbancos?
Abração
Luís

Karla disse...

Hã?? Antena 1? Mas o que é que eu ando a fazer a perder o meu tempo? A que horas? Tenho de descobrir isso rapidamente :)

oasis dossonhos disse...

O professor JMV aparece de segunda a sexta na antena 1 pelas 9 e 20 e picos da manhã e aos domingos das 11 às 12h, sempre acompanhado pelo António Macedo, falando sério acerca de temas que os ouvintes colocam, mas desbundando buéréré quando calha e calha quase sempre, o que é uma maravilha. O programa chama-se "O Amor é..."

Anónimo disse...

Claro que existem muitos e diferentes silêncios. O silêncio que magoa quando se espera o não-silêncio, o silêncio indiferente, mas também o silêncio partilhado, o silêncio de quem por vezes já não necessita de palavras para comunicar.
Silêncio absoluto porquê e para quê? Porquê ter medo das palavras sejam elas quais forem?

tiago sousa garcia disse...

Para mim, o melhor silêncio é aquele que se disfruta na companhia da pessoa amada. Quando passamos uns tempos a olhar um para o outro e sentimo-nos absolutamente confortáveis, é talvez uma das melhores formas de dizer "amo-te". isto porque o silêcnia e algo de precioso. Só deve ser partilhado com aqueles de quem mais gostamos.

Nuno Vicente disse...

Foi com muito agrado que descobri que o professor também tinha um blog ... óptima maneira de mostrar o que se pensa a todos ou então, de mostrar parvoíces, como se vê por aí ... é outra forma de impedir o silêncio ... não me refiro ao martelar das teclas , mas ao que fica e ecoa nas nossas cabeças após ouvir alguns pensamentos profundos, como alguns que aparecem por aqui ...
Fui seu aluno do 1ºano de sociologia, não sei se me estará a reconhecer pelo nome ... e gostava de quando se saía com pedaços de poesia ... já agora, queria saber a sua opinião sobre isto http://www.poetryunplugged.blogspot.com ... fui eu que fiz, eheh. Se quiser, pode comentar por lá, que ninguém morde ..
saudações
ps: no exam eu pensava que tinha mais .. mas não interessa, afinal de contas, deu para passar.

Anónimo disse...

não sei qual deles é mais infernal.
A metedologia é muito interessante mas, qto a mim , a hipótese improvável gera panico, porque , de repente, o silêncio absoluto fica povoado de tudo o que temos que saber dar.a.

Maria Arvore disse...

A angústia do guarda-redes antevendo o penalty?...
Para quê antecipar o momento e criar uma tabela que enquadre todas as hipóteses?
Antecipar a alegria ou a frustação não é deixar de viver?

Anónimo disse...

Quem assim (en)canta
Seus males espanta...


Circe

Cris disse...

Professor, as tuas palavras, neste texto fizeram-me lembrar um poema q escrevi já há algum tempo:

Vem cá...
Senta aqui ao meu lado que hoje vou escrever-te um poema de amor
Será um qualquer poema sem título
onde encontrarás o sabor do tanto que eu sinto

Vá... chega aqui
Deitarei sobre a tua pele as letras de um poema
desgarrado dos meus dedos
com aroma de quem tem medo
de te perder

Há lágrimas no suor que transborda do tremor das minhas mãos

As mesmas mãos que querem tocar o teu rosto
num gesto terno de amor
ao tempo que dos teus olhos se apague o temor
de me perder

E nos meus lábios nascem beijos

Os mesmos beijos que querem encher o teu peito de sol
num lampejo de luz suave
que te ensine a sorrir-me despido de receios

A minha pele respira-te numa dimensão fora do tempo
e a minha boca ensaliva-te nos rebordos da saudade
Lá... onde os braços transcendem o espaço
e eu te embalo no abraço que me pedes em silêncio

Chiuuuuuuuu... não digas nada...
conheço a essência das palavras que queremos
mesmo sem dizermos nada...

Fica apenas aqui comigo...
Assim...


Peço desculpa pela ousadia, mas n resisti... porque há "silêncios" que sabem bem partilhar!

beijito

lobices disse...

...Sabes Professor: Ele nada dirá e eu bendigo o silêncio que me envolve; há tão-somente o chilrear dos pardais que no meu quintal fazem os tais voos palermas; são imensos e, neste momento, com o vento norte que sopra um pouco forte, esse piar dilui-se porque o som vai para sul deste meu canto. Me encanto, sem espanto, neste doce manto de paz e de solidão. Não estou triste nem a mágoa me consome apesar de tal estado ser enorme. Me entrego a ela em paz e com muita serenidade; não faço alarde nem a tento afastar. Aguardo apenas; aguardo o que houver para aguardar; não vou apressar o passo para passar em frente o que tenha de vir ainda a passar; não sei o que está para vir mas sei que algo virá. Bendigo, pois, o silêncio que me envolve. Sinto-me nele como dele fosse parte e não existisse sem que ele me deixasse; penso mesmo que, presentemente, eu deixaria de ser o que sou se o silêncio me abandonasse; no entanto, grito e desejo que tal aconteça, grito e anseio que ele desapareça, que algo surja para eu rir às gargalhadas. Porém, me assalta uma dúvida: que outra paz e serenidade poderei ter se este silêncio me abandonar? Será que a luta e o movimento será uma outra paz? Será que quando o actual silêncio me abandonar eu irei ter novamente um outro silêncio? Há muito já que ele faz parte de mim, ou se calhar não tanto tempo assim; todavia, a contagem até nem é importante, nós é que damos a importância que se sente deva ser dada, ou talvez não, talvez nem mereça ser assim tão doce ou mesmo breve; é que não sei se o estado de alma que sinto é doce e longo se amargo e curto, se amargo e longo ou doce e curto; sei apenas que me sinto bem e ao mesmo tempo sei que não o posso aguentar muito mais tempo. Tragédia esta a minha que de tão simples a faço tão complicada. Mas não seremos nós os complicadores que de tanto complicarmos as coisas, estas se tornam mesmo complicadas? Se calhar assim é. Resta-me, por isso, a esperança de que seja eu que esteja a laborar num erro e não que seja o erro um erro em si mesmo. O nevoeiro que nos cobria há 48 horas dissipou-se; o sol está novamente brilhando; pode ser que seja um bom augúrio, ou talvez apenas uma mudança de vento; que seja o que tiver de ser; nada mais simples que aceitar o que nos for dado vivenciar. Bendigo, portanto, o silêncio que me envolve. No entanto, espero apenas (nem que seja um grito) que algo me acorde... E, que, na verdade, ao menos, nos reste o sorriso...

abraço Júlio

Anónimo disse...

http://photos1.blogger.com/img/80/1279/1024/royal_wedding.jpg

For fun ; )))

Anónimo disse...

o silêncio... um ruído inaudível

Anónimo disse...

Este seu escrito não poderia ser mais adequado, i.e., nesta altura do ano deveriam estar a florir os Malmequeres, não fosse a seca.
She loves me? She loves me not?
Que fazer?
O Prof dá licença que os medricas deste mundo usurpem esta pérola e a usem em lugar de desfolharem flores silvestres?

Um abraço deste seu escriba que um dia deu com a língua nos dentes ;)

peciscas disse...

Certamente que não precisa que lhe diga que o seu texto está excelentemente bem escrito e bem pensado.
Sempre achei que as pessoas lúcidas e talentosas sabem quando fazem coisas bem feitas. E isso não é imodéstia.
Há uns largos anos, ouvi o poeta Egito Gonçalves, após ter dito um poema sobre a guerra no Vietname que tinha escrito na véspera:"Não sei se está bom, porque ainda não tenho dele a distanciação suficiente".Alguns que o ouviam, exclamaram:"Presunçoso!"
Acho que não era. Ele, tinha a capacidade de saber se um poema era bom ou não, mesmo que fosse dele próprio.
Ou então, aquele soldado que conheci em Timor, fadista da Mouraria, a quem um dia disse algo como "Você até canta bem, mas, por vezes, é algo vaidoso!".
Resposta pronta:"Ò meu alferes, eu sou vaidoso daquilo que sei que faço bem!"

noiseformind disse...

Éme (abreviatura digníssima de Murcon ; ))) ),

Acabei de chegar a casa com mais 40 pessoas e na cozinha alguém insiste para manter no ecrán o documentário da Ellis Regina. De repente a música acaba e entras tu pela casa dentro. À medida que as bebidas vão sendo misturadas e levadas para a sala, para a piscina, para o salão, para a esplanada, os ecrans da casa vão-se enchendo com as imagens do vosso programa. Dos 16 aos 35, neste pequeno microcosmo, ninguém arreda pé do debate entre os sorrisos da Leonor e o encantamento pelo texto de John Lennon da Gabriela. Achei imensa piada à tacada final da Gabriela “é ver como os amores se dão nas telenovelas…”, não sei se conscientemente dirigida à Leonor que começou 3 vezes uma frase por “Quando as pessoas se gostam…” para emendar tão rapidamente quanto possível para “quando as pessoas se amam…” : ))))) ouço falar que as mulheres também traem e dispara-me um número na cabeça: 80%. 80% das minhas pacientes mulheres casadas traíram, ao tempo que já passou a paridade entre homem e mulheres nesses campos, mas compreendo que seja necessário evitar o colapso moral da Leonor : )))) ou então imagino o meu consultório como um antro de melífulas bígamas e futuros amantes amontoados à porta esperando ser o próximo a ser bigamizado (tipo vigarizado mas com traição física com marido).

Gostei deste programa, como de todos, mas ficou-me o remoque habitual. O teu programa é pago por todos os contribuintes, dirigido a todos os portugueses, e depois passa para uma elite urbana com TV Cabo a horas decentes, (parte-se do princípio que eles estejam intelectualmente preparados para ouvir o que dizem no programa?) e para todos os portugueses a horas próprias já nem digo de filme de bolinha, que esses já abundam à meia-noite, mas à hora de filmes para insómnicos, prateleira terrível daquilo que preenche o espaço entre tempos mortos.

Largo o teclado (o Bluetooth é amigo quer da actividade quer da inércia, basta andar com o teclado pela casa e aceder a qualquer ecran-televisão quando nos apetece escrever qualquer asneira) e vou-me até à piscina, pensar por lá que um dia a sexualidade vai deixar de ser a parente com menos audiências dos filmes eróticos.

Diverte-te onde quer que estejas, seja qual fôr a idade da companhia

; ))))))))))))

Peter

Destination disse...

É engraçado... geralmente as pessoas revelam-se através da escrita e transformam o seu discurso oral muitas vezes desinteressante em linhas escritas com emoção e mistério. São apaixonantes na escrita e por isso preferimos lê-los a ouvi-los. No seu caso é ao contrário... surpreendentemente!

Lola disse...

Curioso. Habitualmente, através da nye, conheço primeiro as palavras e depois a voz das pessoas. E curiosamente tratamo-nos todos por tu aqui. Por isso, apesar de já te conhecer a voz e de agora ler as tuas palavras, cá vai. Gosto da maneira como tratas por tu a ternura. Bemvindo à blogosfera. Ficava contente se lesses os meus textos.
LolaViola
http://www.livejournal.com/users/lolaviola/

ananda disse...

Que texto tão lindo! Fiquei sem palavras... em profundo silêncio! :)

Anónimo disse...

Que lindo Professor! Lá me esqueci da acentuação. Repito:
- Que lindo, Professor!
Oxalá ela lhe responda:
- "eu também" e/ou um beijo nada asséptico e um silêncio doce vos envolva.
Um abraço,

Anónimo disse...

Adoro Eça, mas sou uma romântica inveterada!

nikita disse...

Por mim, gosto muito de ouvir as vozes do silêncio. :)

K. disse...

:)





www.katraponga.weblog.com.pt

Anónimo disse...

O texto é lindo mas a realidade é que enquanto estes silêncios consomem e alimentam quem ama e não é correspondido, perde-se tempo e a mulher não nos amará nunca na vida! Devia gostar-se só de quem gosta de nós. Ou será que ainda se pensa que o amor verdadeiro é aquele não correspondido? Não, o amor verdadeiro é a 2 e não a 1!

JF

Anónimo disse...

O silêncio, tanto pode ser desgastante, como um dos nossos mais belos momentos.

Tem piada, que ao ler este "Silêncio" recordei o silêncio que exigia, sempre que o locutor anunciava o programa... se bem me lembro na TSF, ao sábado de manhã... ou seria ao domingo?

Já passou tanto tempo, mas o som da sua voz, entoa em mim.

Esperava aqueles momentos, chegando a condicionar a minha agenda, por eles.

Noutras alturas, num programa de Televisão, as discussões, fervilhavam em mim, especialmente, quando não concordava com algum tema que se discutia.

E, agora, tenho o privilégio de o ler, assim, “cara” a “cara”.

Se, para mim, numa idade e num momento, em que a sua experiência e maturidade, me ajudaram a descobrir um mundo desconhecido, neste momento, passados anos da minha descoberta em ouvi-lo, espero que esse efeito se mantenha.

Obrigada pela partilha dos seus pensamentos…

Abraço :-)

Anónimo disse...

Lá me enganei eu outra vez, acentuação/pontuação, menos mal do que tirar a Esperança a alguém...! Ou não?
Já agora, Senhor Anonymous, diga-me os n.ºs do totoloto da próxima semana,sim?. Mas para o meu mail pessoal, tá bem?
Cumprimentos.

Anónimo disse...

Permito-me a liberdade de transcrever Eugénio de Andrade:
"E de repente desata o silêncio.
É um silêncio sem ti. Sem álamos. Sem luas.
Só nas minhas mãos ouço a música das tuas."

Anónimo disse...

Às vezes a caminho do trabalho, depois de uma noite sem sempre bem dormida, ponho o rádio quase no máximo, quase a rbentar com os vidros, quase.... Tento quebrar o silêncio que vai dentro da cabeça e que me diz coisas horroroas e que me fala tão alto, tão alto que me deixa amargurada! Fala demasiado alto o silêncio que trago cá dentro! Às vezes...
Rio-me, afinal pareço um daqueles "broeiros" de carros artilhados e cotovelo a dançar na janela do carro, com o ar gingão de maioral da sua rua...
Vejo então que descobri o remédio para o tal silêncio que me atordoa, a música a rebentar os tímpanos e a consequente gargalhada.
Rir é, de facto, o melhor remédio

KATZ

Tão só, um Pai disse...

Esse silêncio, dói muito, cá dentro. Por vezes, resolve-se, liberta-nos para vida. Outras, vai matando, de sofrimento. Raios partam o silêncio, de que é feito o julgamento do que seria, se não o fosse, silêncio.

Um abraço.

Anónimo disse...

Nunca essas palavras me custaram tanto a sair... Olho para ele enquanto está quase a adormecer e é tudo o q me apetece dizer e ñ consigo!