terça-feira, setembro 18, 2007

Como psi nunca duvidei que o provariam...

Ciência: Solidão deixa uma impressão digital nos genes - estudo
13 de Setembro de 2007, 15:27
Lisboa, 13 Set (Lusa) - Pessoas que têm uma vivência de solidão crónica mostram padrões de expressão genética que diferem marcadamente dos apresentados por pessoas que não se sentem sozinhas, revela um estudo molecular apresentado na versão electrónica do jornal Genome Biology.
A descoberta sugere que os sentimentos de isolamento social estão ligados à actividade do sistema imunitário e resultam num aumento de sinais inflamatórios no corpo.
Já se sabe que o ambiente social de uma pessoa pode afectar a sua saúde, com aqueles que estão mais isolados a sofrerem mais causas de mortalidade, maiores taxas de cancros, infecções e doenças cardíacas.
Os investigadores estão agora a tentar determinar se estas consequências adversas na saúde resultam dos recursos sociais reduzidos dessas pessoas ou do impacto biológico do isolamento social na função do corpo humano.
O estudo agora divulgado, de uma equipa da Escola de Medicina da Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA, em inglês), é o primeiro a mostrar que um factor de risco social pode produzir uma alteração na actividade molecular dos genes, causando um maior risco de doenças, como as de coração, infecções e cancro.
"O que este estudo nos mostra é que o impacto biológico do isolamento social derruba alguns dos nossos processos internos mais básicos, como a actividade dos nossos genes"," disse o autor principal do estudo, Steven Cole.
No seu estudo, a equipa de Cole usou sequências de ADN para vigiar a actividade de todos os genes humanos conhecidos nos glóbulos brancos de 14 indivíduos, seis dos quais considerados como estando no topo de uma escala de solidão, enquanto os outros como pertencendo a um nível inferior.
Os investigadores descobriram que 209 proteínas de genes eram expressas de forma diferente entre os dois grupos, com 78 a serem exageradamente expressas e 131 a serem sub-expressas.
"Parece que nos indivíduos com solidão crónica os genes são remodelados", disse Cole, salientando que as diferenças verificadas "eram independentes de outros factores de riscos para doenças inflamatórias, como o estado de saúde, idade, peso e uso de medicamentos" dos participantes no estudo.
As alterações mostraram-se ainda independentes do tamanho da rede social da pessoa.
"O que conta, ao nível da expressão do gene, não é quantas pessoas se conhecem, mas de quantas nos sentimos realmente próximas nos tempos livres", realça.
Os genes que se apresentaram sobre-expressos nos indivíduos com elevados níveis de solidão incluem muitos dos que estão envolvidos na activação do sistema imunitário.
No entanto, muitos dos genes que estavam sub-expressos estavam relacionados com as respostas anti-virais do corpo.
No futuro, a impressão digital deixada pela solidão nos genes identificada por Cole poderá tornar-se útil como um 'marcador biológico' para monitorizar intervenções destinadas a reduzir o impacto da solidão na saúde.
RCS.
Lusa/Fim

32 comentários:

Maria disse...

Morre lentamente quem não viaja,
quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo...
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajectos,
quem não muda de marca , não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece...
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro ao branco, e os pontos nos "is" em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar.
Somente a preserverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.

Pablo Neruda

(Afinal Pablo Neruda tinha razão, está cientificamente provado!!)

CêTê disse...

Boa Noite a tod@s!

(Pablo Neruda,... pois)



Por vezes a hipótese de Gaia deveria ser levada mais a sério! Se olharmos para nós como "formigas" de um "superformigueiro", ou células de um superorganismo... é-nos mais fácil fazer uma leitura mais objectiva do "destino" da cada um é como se cada um tivesse consciência química da sua importância- capaz de detonar uma apoptose mais ou menos silênciosa fazendo uso e modelando o seu próprio potencial.


Olhem se não perceberem puto do que disse... ;Pé do adiantado da hora e da falta que me fez ouvir ontem a minedu e ver hoje um jogo de futebol!;)))

abraços

Fora-de-Lei disse...

Se assim é, então esse "desvio" genético terá tendência para crescer exponencialmente. O que não falta para aí é malta que se sente só...

Barão da Tróia II disse...

Um mal geral deste nosso tempo, tanta gente e tão só, curioso. Boa semana

Ti disse...

E quando somos solitários por opcção, isto é, quando optamos por estar sozinhos a maior parte do tempo, mas não nos sentimos mal por isso (pelo contrário). Será que também esses sofrem os mesmos males?

lobices disse...

...o que penso é que se a solidão "cria" esse géne, ele (o géne) não irá afectar os vindouros na medida em que a maioria, senãoi a totalidade dos solitários são os mais idosos e daí não vir descendência
...fará, assim, mal apenas a nós mesmos, os sós?

Nuno Guimas disse...

Não se devia "reduzir o impacto da solidão na saúde", devia-se isso sim reduzir a solidão o que resultaria numa melhor saúde, penso eu de que :).
Infelizmente o caminho, mesmo em termos tecnológicos, é termos cada vez mais gente só, por muitos "amigos" que haja no msn, na blogosfera, ou no inenarrável Second Life. Quer se queira quer não, hoje em dia estamos a aumentar a nossa capacidade de teclar e não de falar cara a cara com as pessoas, sentir e ver as expressões faciais e corporais, o "como se diz" que é tão importante. Quando uma pessoa só se levanta da secretária e deixa a máquina de écran iluminado na noite, se olhar à volta, não está ninguém, a solidão existe, e está lá a escuridão para a recordar disso.
Num mundo de vivências cada vez mais "virtuais" a solidão é cada vez mais uma realidade. Deve-se combater a sua origem, pois como sempre se disse à mesa dos cafés, nos bares, nos bancos de jardim, etc, naquelas conversas amenas e agradáveis entre amigos: "mais vale prevenir que remediar".

andorinha disse...

Boa tarde.

Faz sentido.

"O que este estudo nos mostra é que o impacto biológico do isolamento social derruba alguns dos nossos processos internos mais básicos, como a actividade dos nossos genes"," disse o autor principal do estudo, Steven Cole."

Faz sentido, até para uma leiga na matéria como eu.
Mas também realço o que é dito, não é o número de pessoas que se conhece que é relevante, mas sim o número daquelas que verdadeiramente são importantes no nosso pequeno mundo.

Acho importante também o último parágrafo; tudo o que vá no sentido de melhorar a saúde é bem vindo.
Tenho dito!:)

andorinha disse...

Maria,

Pablo Neruda tinha TODA a razão.
Se conseguissemos pôr tudo isso em prática, aí sim, viveríamos a vida em toda a sua plenitude.
Tarefa hercúlea, reconheço...mas não custa tentar...:)

Cêtê,
Se queres continuar a fazer parte desta tertúlia, passa a escrever em Português, sim?:))))))))))))))

Não concordo muito, Lobo:)
A solidão não se verifica só nos mais idosos, há malta nova muito solitária, apesar de à primeira vista não parecer.
Como é dito no texto "Não é quantas pessoas se conhecem, mas de quantas nos sentimos realmente próximas nos tempos livres."

Laura disse...

Que bom recordar Pablo Neruda, imbatível.
E já agora o Chico:



Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo.....
* isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar.....
* isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos.....
* isto é equilíbrio.
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida.....
* isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado.....
* isto é circunstância.

Solidão é muito mais do que isto.
* Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma .....

*SOLIDÃO VISTA PELO CHICO BUARQUE*
__________________________

( - Bem visto, não?)

Maria disse...

Adoro Xico...!

Maria disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Fora-de-Lei disse...

lobices 12:02 PM

Não é necessário que esse gene seja passado aos filhos para que estes venham a padecer do mesmo mal. Em muitos casos, são os próprios pais que deixam os filhos sózinhos...

Alice disse...

Esta agora - então quer dizer que os genes nos solitários ficam assim como que "arremelgados", para usar uma palavra que deve ter sido inventada por alentejano?
bom, quanto às consequências para os vindouros, fiz o mesmo raciocínio que o lobices (ou seja, será a coisa hereditária?) ...se algum de nós mais idoso e solitário tiver filhos, já lhes ficará a marca nos genes? ou provavelmente estou aqui a confundir genético com hereditário. Vá lá Professor, explique, sff, também cá vimos para aprender!

noiseformind disse...

Prá malta é um alívio. Gene é bicho dentro do corpo. Morre o cão e acaba-se a sarna, por assim dizer. E portanto a tranquilidade com que estes estudos são aceites é regularmente unânime. Já quando se fala de sexualidade a porca torce o rabo, o nariz e até as tetas, afinal trata-se do ser em relação e aí a auto-estima n se trata de alguém a um canto mas sim de alguém relativizado noutra pessoa. Penso em particular no capítulo 16 do último Standard Practice in Sexual Medicine, o de 2006. Por todo o mundo (por todo o mundo civilizado, entenda-se) levantaram-se artigos nas respectivas revistas de sexologia nacionais contra os dados usados no referido capítulo em termos de quantificação da ejaculação precoce (tudo acima de 66% da ejaculação média seria aceitável e livre de atenção ao homem, tratando-se portanto de exigência fêmea desnaturada. E sendo a média global referida de 5 minutos a malta abaixo dos 3 n tem nada que se queixar). Em Portugal (é certo que o livro ainda n foi traduzido, mas tb ainda n foi o precedente nem o anterior a esse portanto teremos de confiar na capacidade de leitura do inglês da malta) a coisa ainda n mereceu, tanto quanto sei, nenhum comentário em literatura especializada. Pela média do país, esperaremos 35 anos por comentário especializado ; ))))))))))))))

f disse...

Solidão:-) ou Solidão:-( leiam então... o comment da laura 6:04PM... que transcreve CHICO! mto lindo...mto bom... quanto a mim o + REAL!

Questionem... talvez... quantas pessoam haverá nesse mundo que amarguram...chamando SOLIDÃO... à carência...à saudade...ao retiro voluntário( ti 10:43PM)...ás circunstâncias da vida...

??? Não será tristeza! pessimismo ou desânimo o ponto comum!? Ou seja um forma de olhar e ver!???

GAIA não é uma hipotese! cêtê 12:35AM... é antes a nossa vida... com o abrir dos olhitos lá chegaremos... percebi "puto" do que escreveu.

e PABLO grande PLABO...de nossos impulsos e vontades...obg maria 10:43PM pela transcrisão... e recuerdos... agora "certificado" pela jovem ciencia.

nuno guimas 12:19AM...nosotros vamos a REMEDIAR eh!

Abraços MaraLhaL eSpeCiaL

thorazine disse...

Com uma população de 14 individuos não se pode bem dizer que está "provado cientificamente"..

APC disse...

Todavia, a sensação e o sentimento de solidão será sempre variável, de indivíduo para indivíduo, independentemente (lá está) de quantas pessoas ele se sente próximo (isso foi dito), mas também (eis aquilo em que creio) do que isso representa para ele (d'o sentimento de si).
Faz-me um pouco lembrar a já antiga questão do autoconceito X auto-estima: se eu tiver um baixo autoconceito em dimensões que valorizo menos, menos impacto negativo terei ao nível da minha AE, do que se fora em algo que eu valorizasse sobremaneira, e vice-versa.
Ou seja: eu poderei manter poucas relações de intimidade e confiança, e isso ser um facto que "encaixa" adequadamente (ou menos mal) no meu funcionamento mental, ou, pelo contrário, que me influencia negativamente e me destrói. É como tudo: o indivíduo depressivo olha para a mesma realidade que o não depressivo, de forma diferente (La Palice adoraria esta!)... Com uns óculos próprios... Que poderá ter ganho um pouco por determinismo biológico, um outro tanto por via de factores ambientais, com contas, pesos e medidas nada fáceis de apurar.
Com isto tudo, não disse nada (foi um tal de jogar conversa fora, lol), mas o que eu queria aqui deixar era somente isto: é um passo importante a descoberta de factores comuns; de fenómenos que, repetindo-se, se podem dar por provados; de regras de funcionamento e afins, que nos permitirão melhor monitorar, controlar e reduzir ou mesmo eliminar efeitos nefastos (sem dúvida que sim!)... Todavia, em última instância, aquilo que "é psi" vai ter sempre que ser analisado caso a caso. E para cada caso, concorrem uma multiplicidade de variáveis. É tudo tão variável como a solidão: o tipo de solidão, o sentimento existencial de solidão, a reacção pessoal à solidão (melancolia, desespero, fobia, agressividade, confabulação...?), o momento em que ocorre a solidão, as consequências emocionais da solidão...

Era isto, acho!

Isto, e mais o sincero pedido para que me alerte sempre que eu meter seriamente os pés pelas mãos! ;-)
Estou por aqui, fundamentalmente, a aproveitar-me da sua boa vontade para aprender com as discussões.
:-)

Um grande abraço!*

Sirk disse...

Isto são resultados investigativos, Dr. Thorazine, não são provas científicas de nada. São, eventuais, indicadores para investigações futuras.


Epá, hoje estou absolutamente insuportável, bah! Também é justificável: parece que o meu mau feitio foi herdado dos meus ancestrais, que tinham por hábito isolar-se em cavernas...

LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL

Sorry, mas é mais forte do que eu. Não consigo ter tento nas teclas :(

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CêTê, onde andas tu, pá? Aparece, senão começo para aqui a falar em «sexês» (1) - temática proíbida neste blogue.

:))))))

Andorinha, a menina tape os olhitos. Isto nãos são coisas para serem lidas por ilustres pindéricas. LOOOOOOOOOOL



-------------
(1) sexês é, por definição, sexo praticado há mais de um mês. :D

Sirk disse...

Andorinha, a pindérica sou eu. Obviamente que a ilustre também. Mas isso só se regista quando a minha auto-estima desce aos 389%. Há momentos de tudo, né? :S

Jinhus, cachopa igualmente desaparecida da minha ventana. :)

andorinha disse...

Boa noite.

Sirk,

Só hoje é que estás insuportável?!!!

Já vi que não tens capacidade de autocrítica:)))))
LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL

Os meus ancestrais também se isolavam em cavernas e eu tenho bom feitio, não é por aí....:)

Ilustre pindérica, eu????
Se isto não fosse um blog decente, eu respondia-te; mas vou ao teu, deixa lá:))))

Quanto ao Dr. Thorazine não ligues muito, ele tem sempre algo contestar:)))))))

Jinhos, gaja mais maluca deste blog.

:)))

Anónimo disse...

1º APC escreveu,

«Estou por aqui, fundamentalmente, a aproveitar-me da sua boa vontade...», referindo-se a JMV

Isto não é verdade. A APC, que eu já conheço intimamente - sou muito rápido -, é um amor de pessoa.

2º Lembro aos esquecidos que quando se está acompanhado pode-se contrair doenças contagiosas (desde uma gripe simples até à sida), pode-se ter discussões e sofrer depressões; alunos podem faltar às aulas para irem com os amigos; há uns que até se drogam para se integrarem melhor no grupo, etc

Anónimo disse...

Artigos interessantes,

sobre o historial das agressões do Scolari no JN,

AS POLÉMICAS DE SCOLARI

sobre a arrogância do Mourinho,

José Mourinho: os duelos polémicos desde que chegou a Stamford Bridge

Sirk disse...

Andorinha,

não te preocupes que eu não te roubo o protagonismo... em sentido lato, entenda-se.

Jinhus e contínua a portar-te mal. Sabes que faria o mesmo se pudesse & soubesse.

;)

andorinha disse...

Sirk,
Não me roubas o quê? Ora explica lá isso melhor....:)

Portar-me mal, eu?!!!!!
O que é que o maralhal vai pensar?
Andei eu durante estes meses todo a ter um enorme cuidado com a minha reputação, para agora vir uma pindérica qualquer arruiná-la através das mais torpes calúnias?:)))))))))))))))))

Tu sabes portar-te bem mal, que eu sei...:)))))) LOOOOOOOOOOOOOOL

Fica bem, moçoila.

:)

antídoto disse...

Pergunto-me se não poderá ser também ao contrário, a tendência para a solidão resultar de características genéticas. Será que essa hipótese foi 'testada'?

APC disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
APC disse...

Curioso, do que me fui lembrar, a propósito das várias formas que o ser humano tem de lidar perante situações idênticas. Vejamos o caso da ausência do objecto de amor, em dois exemplos belíssimos deixados por duas grandes senhoras:

I - Ausência

Num deserto sem água, numa noite sem lua
Num país sem nome, ou numa terra nua
Por maior que seja o desespero
Nenhuma ausência é mais funda do que a tua


(Sophia de Mello Breyner Andersen)


II - "Presença" [digo eu]

No vento que lança areia nos vidros
Na água que canta no fogo mortiço
No calor do leito dos bancos vazios
Dentro do meu peito estás sempre comigo.


(Barca Negra, Amália Rodrigues)


Num primeiro momento, associei-as, muito provavelmente pela métrica e pelo início de cada verso. Depois reparei na coincidência de serem ambas "mulheres de saber A_Mar". Por fim, que de um lado se tentava lidar com a ausência assumindo-a, por outro iludindo-a.
E achei bonito!
E trouxe para aqui, pronto.

andorinha disse...

Apc,

E fizeste muito bem:)
Excelentes exemplos, de facto, do que afirmas.
Não podiam vir mais a propósito...

APC disse...

:-)
B***

Manuel Padilha disse...

Valerá o comentário de um psi?

"Online couple cheated with each other"
http://www.news.com.au/dailytelegraph/story/0,22049,22439156-5012895,00.html

Cristina Seabra Ferreira disse...

por uma questão de (de)formação académica não me deslumbro facilmente com certas "descobertas", mas é interessante ver como o problema da solidão já leva investigadores a procurar raízes biológicas...enfim, confesso-me um pouco biocéptica nisto, mas acho interessante. No actual state of the art e perante uma realidade em que tantas pessoas (idosos, doentes crónicos e até gente aparentemente bem sucedida, se confronta com a solidão- olhando para o binómio ambiente-genes aposto mais no primeiro para uma existência mais feliz (e o tema solidão (sem a genética) só por si daria muito pano para mangas a especialistas e leigos. Eu que sou "pequenina" cá vou esperando que se pode sempre melhorar...e enfim, não podendo mudar genes mudem-se os comportamentos...