É mesmo João Pedro, mas a vida - os homens - dão conta, subvertem, a racionalidade da afirmação. Podes crer que os meus ou os teus cansaços nada são face à exploração que é escravatura e se usa nas grandes empresas. Não são apenas os chineses, não.
Alimentamos uma selva frondosa e luxuriante e Direitos Humanos são sol que não penetra
Bea? Guardei segredos ou problemas o tem suficiente para deixarem de fazer parte da memória! Bem que os tento vender mas não têm preço. O que seria aquilo...
"Vendas ao estrangeiro aceleraram em Fevereiro, mas não o suficiente para chegarem ao ritmo das importações."
Ainda sobre o debate/discussão entre Nuno Melo e João Galamba, aqui está o desmentido que justifica a indignação do João Galamba, que o outro papagaio nem deixava esclarecer.
Apeteceu-me partilhar esta história convosco. É verídica, passada no momento presente, e é a vida dum miúdo de vinte e quatro anos, que foi trabalhar e viver para um país da África central. Uma história que me encheu duma imensa admiração pela sua coragem e despojamento.
Com apenas vinte e quatro anos, partiu para o coração de África, para fazer aquilo que mais o apaixona: pilotar um avião. Vive numa reserva com muitos hectares, apenas com alguns colegas de trabalho, todos oriundos de outros países. A alvorada é às quatro da manhã; quando o sol está a pique, o calor é tão abrasador, que ele só consegue vestir, todos os dias, uns calções, uma t-shirt e uns chinelos. Depois que o sol se põe por volta das cinco horas, tem que calçar umas botas, por causa dos escorpiões, não sem antes verificar se lá está algum escondido. Já não se pode sair de casa, porque depois de escurecer, aparecem os escorpiões, as cobras e as hienas. Tem três horas de electricidade por dia, para cozinhar o seu jantar e tratar de afazeres domésticos. De dia pilota o avião em trabalho, e nos tempos livres anda no seu camelo, que comprou a um habitante local. À noite, conversa com os seus colegas e amigos. Atrevo-me a imaginar que cantam, tocam algum instrumento, lêem à luz de velas. E quando ele escreve um e-mail, diz: "estou feliz".
E nós? Muitas vezes perdidos na selva de betão, vagueamos entre écrans, preenchemos vazios, temos os sonhos interrompidos, somos sacudidos por incontrolados receios, e as nossas revoltas são cada vez mais clandestinas. E no entanto, persistimos. Porque no nosso íntimo, ainda somos livres, ainda sonhamos e desejamos a inocência, o prazer e a leveza, que pode não ser assim tão insustentável.
Aos vinte e quatro anos todos os sonhos são possíveis. Mas nem todos têm coragem para correr atrás deles. Esse miúdo teve e merece toda a minha admiração. Atrevo-me a dizer que tem uma vida melhor que a nossa, sem tanto stress e correria. Tempo para viver...tempo para ele e para os outros.
(Um àparte )- muito gostava eu de andar de camelo!
Vês? Já me puseste a sonhar...:))))))
E nós? Nós vamos tentando encontrar pequenos oásis nesta lufa lufa do dia a dia...
Pois, minha amiga Anphy, obrigada; gostei de saber que Nuno Melo engatilhou uma meia verdade – embora não acredite que ele não soubesse de quem eram as propostas que foram chumbadas e quais passaram. E lamento dizer-lhe,mas, na minha opinião, João Galamba esteve mal. À altura de Nuno Melo; ou só um bocadinho mais alto, vá.
Desejo que já esteja recomposta da que foi uma infeliz data para os portugueses; e para si em particular.
Rain
Pronto, se é o que o garoto quer, está bem, mas tem um gosto estranho.
O que eu gostei foi da parte em que te interrogas, "E nós?" muito introspectiva. E “as revoltas cada vez mais clandestinas” também me convenceram.
E não sei se o tal garoto é mais feliz. Pode que sim. Nós não somos todos iguais, a vida é diversa; e a felicidade não existe como estado. Afinal, nota bem, ele para ser feliz precisa de um montão de coisas difíceis e teve que procurar longe.
Deixa-te de visões românticas, Rain. Sem luz não pode ler à noite; a luz das velas faz mal à vista, é muito bruxuleante; O que acontece é que há imensos mosquitos em África e passa a vida a matar as melgas, mesmo com a rede mosquiteira sobre a cama; o camelo deve cheirar montes de mal e faz cocó em todo o lado, é uma porcaria, que ali não deve haver como nas pirâmides do Egipto (há pirâmides noutros lados?) os apanhadores de excrementos. E só escreve isso de “sou feliz” porque tem de poupar tempo – as tais 3 horas de luz – e é a melhor frase para quem não quer conversa (olha lá o Salazar se não dizia isso do povo).
Peço desculpa,Rain; estou só a inventar e a dar cabo do teu quadro. Sorry.
É na alma que somos um bocadinho felizes, convenço-me.
O mocito tem um gosto estranho? E lá há gostos estranhos aos vinte e quatro?:))))) E não é bom viver esta experiência? E quando quiser pode sempre viver outra.
Até que enfim que me rio:) Mas fizeste-me rir. O mocinho esteve cá há poucas semanas, está mesmo feliz, adora pilotar, e está rodeado de gente interessante. Que interessa o cheiro do camelo?:) O mais difícil foi aprender a pilotar, o resto aconteceu. Quando temos 20 anos, atiramo-nos de cabeça às oportunidades que surgem. Com o avançar dos anos é que perdemos a espontaneidade.
Andorinha
Não tens medo que o camelo cheire mal? (só estou a implicar com a Bea:))
Eu nunca tive gostos estranhos aos 24 anos. Apenas pensava ganhar o suficiente para manter uma casa e dar uma saidinha nalgum fim-de-semana mais comprido. O meu tempo era preenchido cumprindo um fulltime, mais umas horas de parte time e uns serões em casa pelo meio.Antes de começar o horário normal, frequentava uma aula de 50 minutos, para ter uma cadeira extra curricular, para depois continuar por onde queria. E tinha de sair a correr porque tinha de marcar o ponto às 9 horas e tinha de percorrer várias ruas, uma delas a subir bastante. Os sonhos que nunca tive apenas foram etapas que se foram realizando à medida que o tempo corria e que ia abrindo a minha mente. Nunca pensei ser missionária porque detesto ir para países muitas vezes muito ricos mas onde o povo vive na maior miséria. Como nunca fui, nem irei para países subdesenvolvidos, com carreiros especiais para turistas.Gostava de conhecer Brasília,pela sua arquitectura mas não irei ao Brasil. Como não irei à Índia sujeita a apanhar com as fezes dos que viajam apinhados e pendurados em carruagens superlotadas, onde tudo acontece. Tive uma conhecida que morreu lá acho que de malária. Só regressaram as cinzas. Também conheço um senhor, que tinha um bruto ordenado, aumentou-se para a reforma ainda ser maior, recebeu uma bruta indemnização e com um acordo de pré-reforma tudo graças à Seg Social. Comprou uma bruta vivenda com piscina em Cascais, foi passear para a Índia, veio de lá com um vírus, que esteve quase a patinar, levou uma rede na barriga para segurar as tripas e não pode beneficiar da piscina comprada com o dinheiro da S.Social. É nestes casos que eu penso que há alguma justiça supranatural. Não desejo que ninguém sofra mas o mal que têm feito ao longo dos anos a tanta gente merecia que houvesse justiça divina. Sempre ouvi dizer que quem vive na riqueza morre na miséria, mas nem sempre é assim, só se for psicologicamente. porque até os tratamentos paliativos geralmente são só para quem tem dinheiro. Como v^ bea estou muito animada, sobretudo depois de ter ouvido/visto uma pequena reportagem sobre o triste centenário, que ainda por cima tinha erros flagrantes. quem o fez nunca leu nada de história, escrita por investigadores históricos sobre o assunto.
Bons sonhos.
Cometi uma gafe porque fui a Marrocos, mas nessa altura ainda não tinha muita consciência política e Marraquexe e a miséria no seu mercado contrastando com os luxuosos hotéis, causa impressão. Mas eu fui com o meu carrinho não me aconteceu nada, levei tenda de campismo,e um dia acordei com uma enxurrada nas montanhas RIF. Pálida e loira andei nas ruelas estreitas de Tetuan. Fui tomar o pequeno almoço a um bar só com homens. Na rua perguntei a uma senhora em francês um esclarecimento, mas ela ficou tão assustada, ou porque não conhecia françês ou porque não poderia falar a estranhos, que quase desapareceu assustada. peço desculpa da ginástica aos dedos.
Anphy....voltou aos bons velhos tempos das histórias. Nada mau. Tá bem, é o seu ponto de vista sobre várias coisas. Mas eu gostava de ser missionária, quer o quê?! Gostava. Tenho desgosto de não ter exercido o gosto; podia ser que me passasse estar propênsica a actividades para melhorar a vida de quem precisa mais que eu, não interessa porquê. Interessa que precisa.
Andorinha
sozinha ou acompanhada: porque me queiram - ou não - fazer companhia. Tens que cruzar as liberdades:) Vou. Mesmo.
39 comentários:
Bem que precisamos de ouvir Debussy, Dr.
Mary Black - Song For Ireland
https://www.youtube.com/watch?v=sbRuLOfHYfw
Como hoje é 9 de Abril o meu pensamento está AQUI.
Música apropriada.
Mary Black-Wonder Child
https://www.youtube.com/watch?v=KQOV-805rzQ
"Work And The Main Element Of Diseases And Work While You Rest And Get Time When Working And Rest"
É mesmo João Pedro, mas a vida - os homens - dão conta, subvertem, a racionalidade da afirmação. Podes crer que os meus ou os teus cansaços nada são face à exploração que é escravatura e se usa nas grandes empresas. Não são apenas os chineses, não.
Alimentamos uma selva frondosa e luxuriante e Direitos Humanos são sol que não penetra
Tão de cristal a voz de Mary Black! Obrigada:)
Where Nobody Work While Heard Bird Singing
Bom dia,gente:)
O sol brilha, portanto a minha alma também brilha.:)
Vou ter com ele...
Andorinha... Brinco com quem reconheço. Não brinco com quem conheço! Não estou para brincadeiras?
Tás a brincar...
ou
é a sério.
"O SEGREDO"
http://murcon.blogspot.pt/2013/04/esperemos-que-sim.html
Bea? Guardei segredos ou problemas o tem suficiente para deixarem de fazer parte da memória! Bem que os tento vender mas não têm preço. O que seria aquilo...
"Vendas ao estrangeiro aceleraram em Fevereiro, mas não o suficiente para chegarem ao ritmo das importações."
What You Get Is not What You See
"Há males que vêm por bem"
http://murcon.blogspot.pt/2012/01/maos-obra.html
Bea? Só olho ao meio para chegar ao fim! Não me esqueço do início. Para principiantes...
Bea? Sou um zero à esquerda da informática! Quando tive que fazer arroba. A operadora estava a perder a paciência...
O que... Pode. Irritar! Algum Know-How?
que rapaz tão parvo, caramba. Vou ali.
Bea? Estou a ver! Que está. Dentro do assunto...
Ainda sobre o debate/discussão entre Nuno Melo e João Galamba, aqui está o desmentido que justifica a indignação do João Galamba, que o outro papagaio nem deixava esclarecer.
https://www.facebook.com/MinhasLeituras
(Bruce Springsteen - Darkness on the Edge of Town (full album))
https://www.youtube.com/watch?v=8mNl16Ujj3M
Não percam? O resumo da jornada! Às dez. Vale a pena...
(E às nine? Vamos ter! Churrasco. Para todos...)
https://www.youtube.com/watch?v=CnE1OAXvelc
"Quem é vivo sempre aparece"
https://www.youtube.com/watch?v=gfNYKJ-mZg8
Apeteceu-me partilhar esta história convosco. É verídica, passada no momento presente, e é a vida dum miúdo de vinte e quatro anos, que foi trabalhar e viver para um país da África central.
Uma história que me encheu duma imensa admiração pela sua coragem e despojamento.
Com apenas vinte e quatro anos, partiu para o coração de África, para fazer aquilo que mais o apaixona: pilotar um avião.
Vive numa reserva com muitos hectares, apenas com alguns colegas de trabalho, todos oriundos de outros países.
A alvorada é às quatro da manhã; quando o sol está a pique, o calor é tão abrasador, que ele só consegue vestir, todos os dias, uns calções, uma t-shirt e uns chinelos. Depois que o sol se põe por volta das cinco horas, tem que calçar umas botas, por causa dos escorpiões, não sem antes verificar se lá está algum escondido.
Já não se pode sair de casa, porque depois de escurecer, aparecem os escorpiões, as cobras e as hienas.
Tem três horas de electricidade por dia, para cozinhar o seu jantar e tratar de afazeres domésticos.
De dia pilota o avião em trabalho, e nos tempos livres anda no seu camelo, que comprou a um habitante local. À noite, conversa com os seus colegas e amigos. Atrevo-me a imaginar que cantam, tocam algum instrumento, lêem à luz de velas.
E quando ele escreve um e-mail, diz: "estou feliz".
E nós? Muitas vezes perdidos na selva de betão, vagueamos entre écrans, preenchemos vazios, temos os sonhos interrompidos, somos sacudidos por incontrolados receios, e as nossas revoltas são cada vez mais clandestinas.
E no entanto, persistimos. Porque no nosso íntimo, ainda somos livres, ainda sonhamos e desejamos a inocência, o prazer e a leveza, que pode não ser assim tão insustentável.
https://www.youtube.com/watch?v=THWREky6w2s
Rainbow,
Aos vinte e quatro anos todos os sonhos são possíveis. Mas nem todos têm coragem para correr atrás deles.
Esse miúdo teve e merece toda a minha admiração.
Atrevo-me a dizer que tem uma vida melhor que a nossa, sem tanto stress e correria. Tempo para viver...tempo para ele e para os outros.
(Um àparte )- muito gostava eu de andar de camelo!
Vês? Já me puseste a sonhar...:))))))
E nós? Nós vamos tentando encontrar pequenos oásis nesta lufa lufa do dia a dia...
Beijinho:)
Nenhum Dinamite E Um Rastilho Tão Grande
.(: https://www.youtube.com/watch?v=UMVol4MqwME
"The High Measure Of Racionalism And The Devine Dimension Where Everybody Has One Own God"
Porque há mães que não o são...
Aplaudo!
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=3804644
Pois, minha amiga Anphy, obrigada; gostei de saber que Nuno Melo engatilhou uma meia verdade – embora não acredite que ele não soubesse de quem eram as propostas que foram chumbadas e quais passaram. E lamento dizer-lhe,mas, na minha opinião, João Galamba esteve mal. À altura de Nuno Melo; ou só um bocadinho mais alto, vá.
Desejo que já esteja recomposta da que foi uma infeliz data para os portugueses; e para si em particular.
Rain
Pronto, se é o que o garoto quer, está bem, mas tem um gosto estranho.
O que eu gostei foi da parte em que te interrogas, "E nós?" muito introspectiva. E “as revoltas cada vez mais clandestinas” também me convenceram.
E não sei se o tal garoto é mais feliz. Pode que sim. Nós não somos todos iguais, a vida é diversa; e a felicidade não existe como estado. Afinal, nota bem, ele para ser feliz precisa de um montão de coisas difíceis e teve que procurar longe.
Deixa-te de visões românticas, Rain. Sem luz não pode ler à noite; a luz das velas faz mal à vista, é muito bruxuleante; O que acontece é que há imensos mosquitos em África e passa a vida a matar as melgas, mesmo com a rede mosquiteira sobre a cama; o camelo deve cheirar montes de mal e faz cocó em todo o lado, é uma porcaria, que ali não deve haver como nas pirâmides do Egipto (há pirâmides noutros lados?) os apanhadores de excrementos. E só escreve isso de “sou feliz” porque tem de poupar tempo – as tais 3 horas de luz – e é a melhor frase para quem não quer conversa (olha lá o Salazar se não dizia isso do povo).
Peço desculpa,Rain; estou só a inventar e a dar cabo do teu quadro. Sorry.
É na alma que somos um bocadinho felizes, convenço-me.
Mães desnaturadas!
Bea,
O mocito tem um gosto estranho? E lá há gostos estranhos aos vinte e quatro?:)))))
E não é bom viver esta experiência?
E quando quiser pode sempre viver outra.
Neste caso estou definitivamente com a Rain.:)
Oh! Aos vinte e quatro! há uma coisa que eles não sabem e que é tudo ainda ser possível, ou quase tudo. Isto e também o seu contrário:)
mas eu não quero que ninguém fique comigo ou do meu lado.
Tá bem, queres estar sozinha? Ok, respeito isso:))))))))))))))))))))
Bea
Até que enfim que me rio:)
Mas fizeste-me rir.
O mocinho esteve cá há poucas semanas, está mesmo feliz, adora pilotar, e está rodeado de gente interessante. Que interessa o cheiro do camelo?:)
O mais difícil foi aprender a pilotar, o resto aconteceu.
Quando temos 20 anos, atiramo-nos de cabeça às oportunidades que surgem. Com o avançar dos anos é que perdemos a espontaneidade.
Andorinha
Não tens medo que o camelo cheire mal? (só estou a implicar com a Bea:))
Beijinhos às duas. Bonne nuit.
Where Nobody Works While Bird Singing
Andy,
Eu nunca tive gostos estranhos aos 24 anos. Apenas pensava ganhar o suficiente para manter uma casa e dar uma saidinha nalgum fim-de-semana mais comprido. O meu tempo era preenchido cumprindo um fulltime, mais umas horas de parte time e uns serões em casa pelo meio.Antes de começar o horário normal, frequentava uma aula de 50 minutos, para ter uma cadeira extra curricular, para depois continuar por onde queria. E tinha de sair a correr porque tinha de marcar o ponto às 9 horas e tinha de percorrer várias ruas, uma delas a subir bastante. Os sonhos que nunca tive apenas foram etapas que se foram realizando à medida que o tempo corria e que ia abrindo a minha mente. Nunca pensei ser missionária porque detesto ir para países muitas vezes muito ricos mas onde o povo vive na maior miséria. Como nunca fui, nem irei para países subdesenvolvidos, com carreiros especiais para turistas.Gostava de conhecer Brasília,pela sua arquitectura mas não irei ao Brasil. Como não irei à Índia sujeita a apanhar com as fezes dos que viajam apinhados e pendurados em carruagens superlotadas, onde tudo acontece. Tive uma conhecida que morreu lá acho que de malária. Só regressaram as cinzas. Também conheço um senhor, que tinha um bruto ordenado, aumentou-se para a reforma ainda ser maior, recebeu uma bruta indemnização e com um acordo de pré-reforma tudo graças à Seg Social. Comprou uma bruta vivenda com piscina em Cascais, foi passear para a Índia, veio de lá com um vírus, que esteve quase a patinar, levou uma rede na barriga para segurar as tripas e não pode beneficiar da piscina comprada com o dinheiro da S.Social. É nestes casos que eu penso que há alguma justiça supranatural. Não desejo que ninguém sofra mas o mal que têm feito ao longo dos anos a tanta gente merecia que houvesse justiça divina. Sempre ouvi dizer que quem vive na riqueza morre na miséria, mas nem sempre é assim, só se for psicologicamente. porque até os tratamentos paliativos geralmente são só para quem tem dinheiro.
Como v^ bea estou muito animada, sobretudo depois de ter ouvido/visto uma pequena reportagem sobre o triste centenário, que ainda por cima tinha erros flagrantes. quem o fez nunca leu nada de história, escrita por investigadores históricos sobre o assunto.
Bons sonhos.
Cometi uma gafe porque fui a Marrocos, mas nessa altura ainda não tinha muita consciência política e Marraquexe e a miséria no seu mercado contrastando com os luxuosos hotéis, causa impressão. Mas eu fui com o meu carrinho não me aconteceu nada, levei tenda de campismo,e um dia acordei com uma enxurrada nas montanhas RIF. Pálida e loira andei nas ruelas estreitas de Tetuan. Fui tomar o pequeno almoço a um bar só com homens. Na rua perguntei a uma senhora em francês um esclarecimento, mas ela ficou tão assustada, ou porque não conhecia françês ou porque não poderia falar a estranhos, que quase desapareceu assustada.
peço desculpa da ginástica aos dedos.
Anphy....voltou aos bons velhos tempos das histórias. Nada mau. Tá bem, é o seu ponto de vista sobre várias coisas. Mas eu gostava de ser missionária, quer o quê?! Gostava. Tenho desgosto de não ter exercido o gosto; podia ser que me passasse estar propênsica a actividades para melhorar a vida de quem precisa mais que eu, não interessa porquê. Interessa que precisa.
Andorinha
sozinha ou acompanhada: porque me queiram - ou não - fazer companhia. Tens que cruzar as liberdades:)
Vou. Mesmo.
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