Maria,
O dilúvio. E eu encharcado até aos ossos, no rosto águas se misturam, patinho em lama trepadeira, aceno a barca que passa. Estranhamente seca… Afogo o grito, recolho a mão, aceito o fundo. Seca… Não é a tua.
Recolher a mão - mesmo sendo outra, de outra - e aceitar o fundo, é estar-se na presença do sentimento da solideriedade na sua máxima expressão?! Esta Maria, vale ouro.
Para charada após profícuo desalento com o infortúnio relato do desespero, nada mal... Noutro sítio alguém dizia que o JMV resolve isso...afinal parece que nem ele se resolve. Viva a felicidade, que é para todos, tal como o Amor!
Mesmo sendo uma frase da sua ficionada e imaginativa correspondência com a Maria, tem um registo triste! bem triste! :(
Hoje fui ao lançamento do último livro da Helena Sacadura Cabral cujo título responde a um dos seus: "O Amor É Difícil" e lá, a meio da apresentação, a Helena acabou por dizer uma frase que me veio à memória quando li este seu poste: "Ser infeliz não custa...somos todos! o que custa é ser feliz"... e "just in case", vá lá anime-se. :)
A Helena falou bem. Feliz não existe. E já custa ter alguma felicidade. Mas também dá gosto andar e tentar.
Não penso que sejamos todos felizes ou infelizes; andamos algures entre os dois estados, umas vezes mais para um, outras mais para o oposto. E nenhum é para sempre. A morte é definitiva. E não a queiramos que não se deseja o nada senão em sofrimento agreste.
Claro que dá gosto andar a tentar!:) E mais, eu acho que vale sempre a pena...A receita é pensar todos os dias nisso ou seja; o que se pode fazer para ser feliz. E a graça está em verificar que afinal sempre acaba por acontecer alguma coisa de bom! quando mais não seja o sabor e o valor da própria vida!
Parece que tudo aquilo que pode formar um engano acaba, aqui e acolá por construir, algures, que não seja na memória, um encanto subtil. Li isto ou parecido algures e já não me lembro onde. Maldita memória. E a propósito de enganos e desenganos vi hoje na TV que alguém no parlamento terá chamado o governo de “governo rançoso”. E eis senão quando alguém do governo, de forma inflamada e protestativa lança imprecações contra tal epíteto. De facto temos como exemplos de epítetos Simon Bolívar , “o Libertador”, Gandhi “A Grande Alma”, D. Sancho II “o Capelo”, D. Fernando “o Formoso” e o governo do PPC “O Rançoso”, não ficava bem na história de Portugal. Seria e será de facto um engano, um clamoroso engano segundo alguns, mas Manuela (a minha versão da Maria) que saudades tenho do teu bolo rançoso, que delícia, e dizer que rançoso agora é uma coisa má. E agora, um governo português vem dar mau nome ao teu delicioso bolo; retirar-lhe doçura. A vida tem destas incongruências, destas incompatibilidades. Que saudades Manuela, que saudades de ti e do rançoso….!
20 comentários:
"O Grande Lider Merece Uma Marcha"
Isabel Silvestre - "Menino do Bairro Negro"
http://www.youtube.com/watch?v=YzMFmxgS5UA
Recolher a mão - mesmo sendo outra, de outra - e aceitar o fundo, é estar-se na presença do sentimento da solideriedade na sua máxima expressão?!
Esta Maria, vale ouro.
"Vou tomar um chá que esta doeu"
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/professora-acusada-de-morder-crianca-numa-escola-em-vinhais-1595751
Gosto:)
Precisei de um tempão para perceber que "patinho" era um verbo:)))) lol
Bart,
Fazes cada pergunta a esta hora!...:)))))))))))
bea,
Se "patinho" é o verbo, a "lama trepadeira" é o sujeito!
P.S. Ai! Que ando distraido.
bea,
Posso desejar-lhe desde já um bom dia?!
João Pedro:)
não podes. Estou trabalhando, ora.
Já te disse que tenho uma promessa datada. Não me moas, bolas :)
Andorinha :)) tu estavas pensando em patos, com penas, dos que nadam e tudo? ah, ah, ah, ah, que engraçado.
Lamento a molha do senhor professor mas com uma Maria em England tem que se habituar. Será que anda por lá?
Andorinha,
Vinha aqui deixar uns baldes de areia mas camioneta ainda está pequena!
Para charada após profícuo desalento com o infortúnio relato do desespero, nada mal...
Noutro sítio alguém dizia que o JMV resolve isso...afinal parece que nem ele se resolve.
Viva a felicidade, que é para todos, tal como o Amor!
Mesmo sendo uma frase da sua ficionada e imaginativa correspondência com a Maria, tem um registo triste! bem triste! :(
Hoje fui ao lançamento do último livro da Helena Sacadura Cabral cujo título responde a um dos seus: "O Amor É Difícil" e lá, a meio da apresentação, a Helena acabou por dizer uma frase que me veio à memória quando li este seu poste: "Ser infeliz não custa...somos todos! o que custa é ser feliz"... e "just in case", vá lá anime-se. :)
Um boa noite!
Bea,
Dos que nadam e tudo...:)))))))))
Ai, Deus meu! Às vezes nem eu me entendo...:)
Pedro,
Já sabes que és sempre bem vindo, com ou sem baldes:)
Beijinhos, migos.
A Helena falou bem. Feliz não existe. E já custa ter alguma felicidade. Mas também dá gosto andar e tentar.
Não penso que sejamos todos felizes ou infelizes; andamos algures entre os dois estados, umas vezes mais para um, outras mais para o oposto. E nenhum é para sempre.
A morte é definitiva. E não a queiramos que não se deseja o nada senão em sofrimento agreste.
Um abracinho de boa noite. pode?
"O Descanso é Bom Conselheiro"
http://1.bp.blogspot.com/-w7mdKyc4FBM/UaVFPBVvXZI/AAAAAAAABRY/mhPn2K8_HWY/s1600/DSC_0076.JPG
Morre de amor é terrível porque não mata!- não foi bem assim que li mas o sentido é esse.
Ainda se morre de amor hoje em dia, Cêtê?
Que desperdício!:)))
Bea,
Se a felicidade fosse um estado permanente, nem a apreciávamos.
Um abracinho de bom dia, pode?
Bea:)
Claro que dá gosto andar a tentar!:)
E mais, eu acho que vale sempre a pena...A receita é pensar todos os dias nisso ou seja; o que se pode fazer para ser feliz. E a graça está em verificar que afinal sempre acaba por acontecer alguma coisa de bom! quando mais não seja o sabor e o valor da própria vida!
Um bom dia para todos!
Cê_Tê ;)
Há um doce na baixa que se chama "matateus". Tem cuidado com o que dás a comer!
Parece que tudo aquilo que pode formar um engano acaba, aqui e acolá por construir, algures, que não seja na memória, um encanto subtil. Li isto ou parecido algures e já não me lembro onde. Maldita memória. E a propósito de enganos e desenganos vi hoje na TV que alguém no parlamento terá chamado o governo de “governo rançoso”. E eis senão quando alguém do governo, de forma inflamada e protestativa lança imprecações contra tal epíteto. De facto temos como exemplos de epítetos Simon Bolívar , “o Libertador”, Gandhi “A Grande Alma”, D. Sancho II “o Capelo”, D. Fernando “o Formoso” e o governo do PPC “O Rançoso”, não ficava bem na história de Portugal. Seria e será de facto um engano, um clamoroso engano segundo alguns, mas Manuela (a minha versão da Maria) que saudades tenho do teu bolo rançoso, que delícia, e dizer que rançoso agora é uma coisa má. E agora, um governo português vem dar mau nome ao teu delicioso bolo; retirar-lhe doçura. A vida tem destas incongruências, destas incompatibilidades. Que saudades Manuela, que saudades de ti e do rançoso….!
IMPIO
Julinho,
como eu gostava que um dia chorassem assim por mim...
Uma figueirense no Monte Estoril que o estima.
Ana
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