quinta-feira, maio 22, 2014

Revi Hannah Arendt, que psi desconhece a banalidade do mal, que preferimos pensar monopólio do Outro? Canal vizinho - Notting Hill! Pela enésima vez cá em casa... E a nostalgia do happy end que nos consola e fere na vida real, de também nós acabarmos sentados num qualquer relvado inglês. Em paz...

15 comentários:

Pedro Costa disse...

Alguém disse - Os únicos finais felizes são que aqueles que ainda não acabaram.
E acredito nisto.

MS disse...

Excelente filme, Hannah Arendt ! Difícil para alguns, entendê-la.

Cinema, gosto em sala com todo o ritual inerente, silêncio, interioridade.

Notting Hill, a canção de vida. A única que não cantou quando veio ao Porto.
Finais felizes...

Certamente que conhece a versão de Aznavour. Divina, e ouvida numa sala de cinema em Paris, no ano em que o filme saiu.

bea disse...

"Nenhum amor é estéril, um filho
pode ser uma estrela ou ser um verso."

E é que pode mesmo. Porém, há dias e corolários de horas em que até os filhos reais, carne da nossa carne, são estrelas e versos.

"She" é uma canção tão bonita. Idealização da mulher construída desde a encenação; nem é Julia Roberts quem por ali se passeia, mas as personagens a que deu vida. E a versão de Elvis Costello não desmerece da de Aznavour. Ambas melancólicas.

Pedro Costa

até que concordo (em parte): um final feliz que termina deixa de ser final feliz, passa a ser nada ou outra coisa. Por outro lado, um final feliz que ainda não terminou, não é final (a não ser que se chame final a tudo o que vem depois de nascermos).
Viver já é, de algum modo, ser feliz.

Unknown disse...

Inventaram. A água! Que mais se pode esperar? Professor...

Unknown disse...

"UM FINAL FELIZ Á A PONTE PARA OUTRO RECOMEÇO"

Andorinha... Os estorninhos? Estão! Em maioria.

Unknown disse...

"Não Foi Apenas O Seguro Que Morreu Velho Estupido E Satisfeito"

http://www.ionline.pt/artigos/europeias/soares-recusa-convite-ultima-hora-seguro-fazer-campanha?google_editors_picks=true

andorinha disse...

A ouvir...:)

Concordo com a Bea, de novo.
"She" é uma canção bonita e é tudo o que ela disse:)


Pedro Costa,

Quando li a primeira vez, concordei. Agora li uma segunda e já não tanto...:)
Tens razão no que dizes, mas penso que esses não são os únicos.
Há mesmo finais felizes, serão raros, mas existem. E há outros que mesmo que não o pareçam na altura se vêm a revelar como tal. A felicidade pode vir a seguir...


"Viver já é, de algum modo, ser feliz."

Não é,Bea. Há gente que (sobre)vive e não é feliz.

Vou curtir o sol. Dar-lhe uma força que ele está fraquinho:)

Unknown disse...

QUE DEUS NOS ISOLE DE TAL ESPECIALIDADE

"https://www.youtube.com/watch?v=Xi24YKY-Z8E"

Pedro Costa disse...

Olá Bea, Andorinha :)

Viver em si, não implica per si felicidade. Se fosse assim dificilmente seriam explicados os suicídios.

E sobreviver é sem dúvida uma forma de viver e logo de vida.
Sobreviver tanto pode ser de uma forma mental como física ou até ambas. Quem o faz numa destas ^(ou nas duas) condições quer viver e talvez também o faça na esperança da mudança, de ter momentos felizes, mas certamente não na felicidade.

Pessoalmente, não acredito na felicidade, apenas o não ser infeliz.
Felicidade não existe. Existem momentos felizes e esses são efémeros. Por isso escrevi e acredito que não há finais felizes e quando os há é porque a história ainda não acabou.

Unknown disse...

Anfitrite? Em nenhum momento! Se. Pode...

Unknown disse...

Olhar? Não ofende! Gravar. É outra coisa...

Unknown disse...

Bea? Não podia estar mais! De acordo com o primeiro. Comentário...

Unknown disse...

A METEOROLOGIA É A MELHOR AMIGA DA ABSTENÇÃO

"http://www.youtube.com/watch?v=dwns44oObWc"

andorinha disse...

Olá Pedro Costa,

"Viver, em si, não implica felicidade" Totalmente de acordo!

E também concordo contigo em que a felicidade não existe, mas existem sim, momentos felizes. Mais ou menos efémeros, penso que isso depende muito também da personalidade de cada um. Há quem esteja mais "receptivo" à felicidade, quem a ache em pequenas coisas enquanto que outros têm mais dificuldade nisso.

Ao fim e ao cabo penso que estamos a dizer as mesmas coisas por palavras diferentes:)

bea disse...

andorinha e Pedro

eu contrariava-vos aos dois, mas tinha que escrever um bocado:) e estou para o deslaçante, já não penso de jeito ou maneira. portanto, fico-me pelas semelhanças: não há a felicidade. há o espírito de ser feliz no meio das pequenas coisas que são as únicas que importam e influenciam.

e desejo ao professor uma comunicação de medida cheia. e pronto.

boa noite a todos