"Nenhum amor é estéril, um filho pode ser uma estrela ou ser um verso."
E é que pode mesmo. Porém, há dias e corolários de horas em que até os filhos reais, carne da nossa carne, são estrelas e versos.
"She" é uma canção tão bonita. Idealização da mulher construída desde a encenação; nem é Julia Roberts quem por ali se passeia, mas as personagens a que deu vida. E a versão de Elvis Costello não desmerece da de Aznavour. Ambas melancólicas.
Pedro Costa
até que concordo (em parte): um final feliz que termina deixa de ser final feliz, passa a ser nada ou outra coisa. Por outro lado, um final feliz que ainda não terminou, não é final (a não ser que se chame final a tudo o que vem depois de nascermos). Viver já é, de algum modo, ser feliz.
Concordo com a Bea, de novo. "She" é uma canção bonita e é tudo o que ela disse:)
Pedro Costa,
Quando li a primeira vez, concordei. Agora li uma segunda e já não tanto...:) Tens razão no que dizes, mas penso que esses não são os únicos. Há mesmo finais felizes, serão raros, mas existem. E há outros que mesmo que não o pareçam na altura se vêm a revelar como tal. A felicidade pode vir a seguir...
"Viver já é, de algum modo, ser feliz."
Não é,Bea. Há gente que (sobre)vive e não é feliz.
Vou curtir o sol. Dar-lhe uma força que ele está fraquinho:)
Viver em si, não implica per si felicidade. Se fosse assim dificilmente seriam explicados os suicídios.
E sobreviver é sem dúvida uma forma de viver e logo de vida. Sobreviver tanto pode ser de uma forma mental como física ou até ambas. Quem o faz numa destas ^(ou nas duas) condições quer viver e talvez também o faça na esperança da mudança, de ter momentos felizes, mas certamente não na felicidade.
Pessoalmente, não acredito na felicidade, apenas o não ser infeliz. Felicidade não existe. Existem momentos felizes e esses são efémeros. Por isso escrevi e acredito que não há finais felizes e quando os há é porque a história ainda não acabou.
"Viver, em si, não implica felicidade" Totalmente de acordo!
E também concordo contigo em que a felicidade não existe, mas existem sim, momentos felizes. Mais ou menos efémeros, penso que isso depende muito também da personalidade de cada um. Há quem esteja mais "receptivo" à felicidade, quem a ache em pequenas coisas enquanto que outros têm mais dificuldade nisso.
Ao fim e ao cabo penso que estamos a dizer as mesmas coisas por palavras diferentes:)
eu contrariava-vos aos dois, mas tinha que escrever um bocado:) e estou para o deslaçante, já não penso de jeito ou maneira. portanto, fico-me pelas semelhanças: não há a felicidade. há o espírito de ser feliz no meio das pequenas coisas que são as únicas que importam e influenciam.
e desejo ao professor uma comunicação de medida cheia. e pronto.
15 comentários:
Alguém disse - Os únicos finais felizes são que aqueles que ainda não acabaram.
E acredito nisto.
Excelente filme, Hannah Arendt ! Difícil para alguns, entendê-la.
Cinema, gosto em sala com todo o ritual inerente, silêncio, interioridade.
Notting Hill, a canção de vida. A única que não cantou quando veio ao Porto.
Finais felizes...
Certamente que conhece a versão de Aznavour. Divina, e ouvida numa sala de cinema em Paris, no ano em que o filme saiu.
"Nenhum amor é estéril, um filho
pode ser uma estrela ou ser um verso."
E é que pode mesmo. Porém, há dias e corolários de horas em que até os filhos reais, carne da nossa carne, são estrelas e versos.
"She" é uma canção tão bonita. Idealização da mulher construída desde a encenação; nem é Julia Roberts quem por ali se passeia, mas as personagens a que deu vida. E a versão de Elvis Costello não desmerece da de Aznavour. Ambas melancólicas.
Pedro Costa
até que concordo (em parte): um final feliz que termina deixa de ser final feliz, passa a ser nada ou outra coisa. Por outro lado, um final feliz que ainda não terminou, não é final (a não ser que se chame final a tudo o que vem depois de nascermos).
Viver já é, de algum modo, ser feliz.
Inventaram. A água! Que mais se pode esperar? Professor...
"UM FINAL FELIZ Á A PONTE PARA OUTRO RECOMEÇO"
Andorinha... Os estorninhos? Estão! Em maioria.
"Não Foi Apenas O Seguro Que Morreu Velho Estupido E Satisfeito"
http://www.ionline.pt/artigos/europeias/soares-recusa-convite-ultima-hora-seguro-fazer-campanha?google_editors_picks=true
A ouvir...:)
Concordo com a Bea, de novo.
"She" é uma canção bonita e é tudo o que ela disse:)
Pedro Costa,
Quando li a primeira vez, concordei. Agora li uma segunda e já não tanto...:)
Tens razão no que dizes, mas penso que esses não são os únicos.
Há mesmo finais felizes, serão raros, mas existem. E há outros que mesmo que não o pareçam na altura se vêm a revelar como tal. A felicidade pode vir a seguir...
"Viver já é, de algum modo, ser feliz."
Não é,Bea. Há gente que (sobre)vive e não é feliz.
Vou curtir o sol. Dar-lhe uma força que ele está fraquinho:)
QUE DEUS NOS ISOLE DE TAL ESPECIALIDADE
"https://www.youtube.com/watch?v=Xi24YKY-Z8E"
Olá Bea, Andorinha :)
Viver em si, não implica per si felicidade. Se fosse assim dificilmente seriam explicados os suicídios.
E sobreviver é sem dúvida uma forma de viver e logo de vida.
Sobreviver tanto pode ser de uma forma mental como física ou até ambas. Quem o faz numa destas ^(ou nas duas) condições quer viver e talvez também o faça na esperança da mudança, de ter momentos felizes, mas certamente não na felicidade.
Pessoalmente, não acredito na felicidade, apenas o não ser infeliz.
Felicidade não existe. Existem momentos felizes e esses são efémeros. Por isso escrevi e acredito que não há finais felizes e quando os há é porque a história ainda não acabou.
Anfitrite? Em nenhum momento! Se. Pode...
Olhar? Não ofende! Gravar. É outra coisa...
Bea? Não podia estar mais! De acordo com o primeiro. Comentário...
A METEOROLOGIA É A MELHOR AMIGA DA ABSTENÇÃO
"http://www.youtube.com/watch?v=dwns44oObWc"
Olá Pedro Costa,
"Viver, em si, não implica felicidade" Totalmente de acordo!
E também concordo contigo em que a felicidade não existe, mas existem sim, momentos felizes. Mais ou menos efémeros, penso que isso depende muito também da personalidade de cada um. Há quem esteja mais "receptivo" à felicidade, quem a ache em pequenas coisas enquanto que outros têm mais dificuldade nisso.
Ao fim e ao cabo penso que estamos a dizer as mesmas coisas por palavras diferentes:)
andorinha e Pedro
eu contrariava-vos aos dois, mas tinha que escrever um bocado:) e estou para o deslaçante, já não penso de jeito ou maneira. portanto, fico-me pelas semelhanças: não há a felicidade. há o espírito de ser feliz no meio das pequenas coisas que são as únicas que importam e influenciam.
e desejo ao professor uma comunicação de medida cheia. e pronto.
boa noite a todos
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