Vivam Recebi um email de um amigo que me dava a seguinte “boa notícia”: Portaria 20/2014, de 29 de Maio
Artigo 15º Consulta Externa 1. O valor a faturar pelas consultas é o seguinte: a) Instituições que integram o Serviço Nacional de Saúde, bem como as que a este estejam associados através de contrato de gestão e ainda o Instituto Português do Sangue, IP: Consultas médicas — 31 €;
Art.º 16º
Urgência 1. O preço do episódio de urgência para os hospitais do SNS é de: a) Serviço de Urgência Polivalente — 112,07€; b) Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica — 85,91 €; c) Serviço de Urgência Básica — 51,00 €.
Fiquei emocionado e confesso feliz, como devem imaginar. Finalmente temos um Governo que vai transformar, provavelmente, o SNS num negócio rentável. O empreendedorismo tem destas maravilhas, transforma o que não dá lucro em algo rentável, com produtividade e alto desempenho económico; bato palmas à portaria. Vamos todos poder pagar mais impostos, para amortizar a dívida galopante e o País finalmente vai ter viabilidade futura; que maravilha que boa promessa de futuro para os portugueses, estou emocionado À semelhança do Prof. às vezes também rumino ideias com a minha Manuela e antes de escrever este breve apontamento, mandei-lhe um bilhetinho que dizia uma frase simples.
Manuela, finalmente Portugal está a sair do buraco e vê-se uma luz ao fundo do túnel… Ela não me deixou continuar e do Além, mandou-me uma caixa de Paracetamol acompanhada de um bilhetinho que dizia “querido filho, toma urgentemente dois de uma só vez….e guarda a caixa à cabeceira da cama, não vás ter uma recaída”
Não me chegou a dizer se viu o esclarecimento que eu fiz uns andares abaixo.
Mas hoje eu estou exaltada, tanto ou mais do que tivesse recebido uma condecoração. Viva o Dia da Raça! E vivam os emigrantes que tanto ajudaram a nossa balança de pagamentos ao longo de dezenas de anos. Apetece-me cantar:
"Hino da Mocidade Portuguesa (Portugal) Letra por Mário Beirão Melodia por Rui Correia Leite
Hino da Mocidade Portuguesa (Portugal) 1. Lá vamos, cantando e rindo Levados, levados, sim Pela voz de som tremendo Das tubas, clamor sem fim.
2. Lá vamos, que o sonho é lindo! Torres e torres erguendo. Rasgões, clareiras, abrindo!
3. Alva da Luz imortal, Roxas névoas despedaça Doira o céu de Portugal!
4. Querer! Querer! E lá vamos! Tronco em flor, estende os ramos À Mocidade que passa.
5. Cale-se a voz que, turbada, De si mesma se espanta, Cesse dos ventos a insânia, Ante a clara madrugada, Em nossas almas nascida. E, por nós, oh! Lusitânia, -- Corpo de Amor, terra santa -- Pátria! Serás celebrada, E por nós serás erguida, Erguida ao alto da Vida!
(Repete: 1 a 4)
6. Querer é a nossa divisa. Querer, palavra que vem Das mais profundas raízes. Deslumbra a sombra indecisa Transcende as nuvens de além... Querer, palavra da Graça Grito das almas felizes
7. Querer! Querer! E lá vamos Tronco em flor estende os ramos À Mocidade que passa."
Tenho vindo pouco aqui. Tenho tido pouco tempo para comentar. Lamento mas não vi o seu link
Abraço IMPIO
PS- Em vez do hino da mocidade portuguesa prefiro a musica do Sérgio o Coro das Velhas
Ia eu pelo concelho de Caminha quando vi sentada ao sol uma velhinha curioso, uma conversa entabulei como se diz nuns romances que eu cá sei
Chamo-me Adozinha, disse, e tenho já os meus 84 anos, feitos há mês e meio, se a memória não me falha mas inda vou durar uns anos, Deus me valha
Com esta da austeridade, meu senhor nem sequer da para ir desta pra melhor os funerais estão por um preço do outro mundo dá pra desistir de ser um moribundo
Rabugenta, eu? Não senhor eu hei-de ir desta pra melhor mas falo pelos que cá deixo não é por mim que eu me queixo
Ó Felisbela, ó Felismina ó Adelaide, ó Amelinha ó Maria Berta, ó Zulmirinha vamos cantar o coro das velhas?
Cá se vai andando c'o a cabeça entre as orelhas
Não sei ler nem escrever mas não me ralo alguns há que até a caneta lhes faz calo é só assinar despachos e decretos p'ra nos dar a ler a nós, analfabetos
E saúde, eu tenho p'ra dar e vender não preciso de um ministro para ter tudo o que ele anda a ver se me pode dar pode ir ele p'ro hospital em meu lugar
E quanto a apertar cinto, sinto muito Filosofem os que sabem lá do assunto Mas com esta cinturinha tão delgada Inda posso ser de muitos namorada
Rabugenta, eu? Não senhor eu hei-de ir desta pra melhor mas falo pelos que cá deixo não é por mim que eu me queixo
Ó Felisbela, ó Felismina ó Adelaide, ó Amelinha ó Maria Berta, ó Zulmirinha vamos cantar o coro das velhas?
Cá se vai andando c'o a cabeça entre as orelhas
E se a morte mafarrica, mesmo assim me apartar das outras velhas, logo a mim digo ao diabo, não te temo, ó camafeu conheci piores infernos do que o teu
Rabugenta, eu? Não senhor eu hei-de ir desta pra melhor mas falo pelos que cá deixo não é por mim que eu me queixo
Ó Felisbela, ó Felismina ó Adelaide, ó Amelinha ó Maria Berta, ó Zulmirinha vamos cantar o coro das velhas?
Não esperava isto da Anphy. O hino da mocidade! pfff...
Então no Dia de Portugal as pessoas não podem mostrar o seu descontentamento?! qualquer dia, tb democraticamente, nos dão um dia anual para manifestações; fica tudo arrumadinho e pronto.
11 comentários:
É Legitimo Mentir Para Manter Alguma Verdade
Bom Dia:)
espero que a indisposição do senhor presidente não voa afecte demais e tenham um bom feriado.
João Pedro vou pensar se tens razão.ah, ah, ah...estive a ouvir uma coisa tão engraçada...irresistível.
Bom, vou a passeio como a andorinha. Porém, sem asas.A fazer joging, talvez. Andando.
Inté . Fiquem BEM
Vivam
Recebi um email de um amigo que me dava a seguinte “boa notícia”:
Portaria 20/2014, de 29 de Maio
Artigo 15º
Consulta Externa
1. O valor a faturar pelas consultas é o seguinte:
a) Instituições que integram o Serviço Nacional de
Saúde, bem como as que a este estejam associados através
de contrato de gestão e ainda o Instituto Português do
Sangue, IP:
Consultas médicas — 31 €;
Art.º 16º
Urgência
1. O preço do episódio de urgência para os hospitais
do SNS é de:
a) Serviço de Urgência Polivalente — 112,07€;
b) Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica — 85,91 €;
c) Serviço de Urgência Básica — 51,00 €.
Fiquei emocionado e confesso feliz, como devem imaginar. Finalmente temos um Governo que vai transformar, provavelmente, o SNS num negócio rentável. O empreendedorismo tem destas maravilhas, transforma o que não dá lucro em algo rentável, com produtividade e alto desempenho económico; bato palmas à portaria. Vamos todos poder pagar mais impostos, para amortizar a dívida galopante e o País finalmente vai ter viabilidade futura; que maravilha que boa promessa de futuro para os portugueses, estou emocionado
À semelhança do Prof. às vezes também rumino ideias com a minha Manuela e antes de escrever este breve apontamento, mandei-lhe um bilhetinho que dizia uma frase simples.
Manuela, finalmente Portugal está a sair do buraco e vê-se uma luz ao fundo do túnel…
Ela não me deixou continuar e do Além, mandou-me uma caixa de Paracetamol acompanhada de um bilhetinho que dizia “querido filho, toma urgentemente dois de uma só vez….e guarda a caixa à cabeceira da cama, não vás ter uma recaída”
Saravá
IMPIO
Ímpio,
Cuidado!
O Paracetamol faz mal ao fígado.
Não me chegou a dizer se viu o esclarecimento que eu fiz uns andares abaixo.
Mas hoje eu estou exaltada, tanto ou mais do que tivesse recebido uma condecoração. Viva o Dia da Raça! E vivam os emigrantes que tanto ajudaram a nossa balança de pagamentos ao longo de dezenas de anos. Apetece-me cantar:
"Hino da Mocidade Portuguesa (Portugal)
Letra por Mário Beirão
Melodia por Rui Correia Leite
Hino da Mocidade Portuguesa (Portugal)
1.
Lá vamos, cantando e rindo
Levados, levados, sim
Pela voz de som tremendo
Das tubas, clamor sem fim.
2.
Lá vamos, que o sonho é lindo!
Torres e torres erguendo.
Rasgões, clareiras, abrindo!
3.
Alva da Luz imortal,
Roxas névoas despedaça
Doira o céu de Portugal!
4.
Querer! Querer! E lá vamos!
Tronco em flor, estende os ramos
À Mocidade que passa.
5.
Cale-se a voz que, turbada,
De si mesma se espanta,
Cesse dos ventos a insânia,
Ante a clara madrugada,
Em nossas almas nascida.
E, por nós, oh! Lusitânia,
-- Corpo de Amor, terra santa --
Pátria! Serás celebrada,
E por nós serás erguida,
Erguida ao alto da Vida!
(Repete: 1 a 4)
6.
Querer é a nossa divisa.
Querer, palavra que vem
Das mais profundas raízes.
Deslumbra a sombra indecisa
Transcende as nuvens de além...
Querer, palavra da Graça
Grito das almas felizes
7.
Querer! Querer! E lá vamos
Tronco em flor estende os ramos
À Mocidade que passa."
Mário Beirão, poeta, natural de Beja
P.S.- será que este alentejano era latifundiário?
Shalom
Anfy
Tenho vindo pouco aqui. Tenho tido pouco tempo para comentar. Lamento mas não vi o seu link
Abraço
IMPIO
PS- Em vez do hino da mocidade portuguesa prefiro a musica do Sérgio o Coro das Velhas
Ia eu pelo concelho de Caminha
quando vi sentada ao sol uma velhinha
curioso, uma conversa entabulei
como se diz nuns romances que eu cá sei
Chamo-me Adozinha, disse, e tenho já
os meus 84 anos, feitos há
mês e meio, se a memória não me falha
mas inda vou durar uns anos, Deus me valha
Com esta da austeridade, meu senhor
nem sequer da para ir desta pra melhor
os funerais estão por um preço do outro mundo
dá pra desistir de ser um moribundo
Rabugenta, eu? Não senhor
eu hei-de ir desta pra melhor
mas falo pelos que cá deixo
não é por mim que eu me queixo
Ó Felisbela, ó Felismina
ó Adelaide, ó Amelinha
ó Maria Berta, ó Zulmirinha
vamos cantar o coro das velhas?
Cá se vai andando
c'o a cabeça entre as orelhas
Não sei ler nem escrever mas não me ralo
alguns há que até a caneta lhes faz calo
é só assinar despachos e decretos
p'ra nos dar a ler a nós, analfabetos
E saúde, eu tenho p'ra dar e vender
não preciso de um ministro para ter
tudo o que ele anda a ver se me pode dar
pode ir ele p'ro hospital em meu lugar
E quanto a apertar cinto, sinto muito
Filosofem os que sabem lá do assunto
Mas com esta cinturinha tão delgada
Inda posso ser de muitos namorada
Rabugenta, eu? Não senhor
eu hei-de ir desta pra melhor
mas falo pelos que cá deixo
não é por mim que eu me queixo
Ó Felisbela, ó Felismina
ó Adelaide, ó Amelinha
ó Maria Berta, ó Zulmirinha
vamos cantar o coro das velhas?
Cá se vai andando
c'o a cabeça entre as orelhas
E se a morte mafarrica, mesmo assim
me apartar das outras velhas, logo a mim
digo ao diabo, não te temo, ó camafeu
conheci piores infernos do que o teu
Rabugenta, eu? Não senhor
eu hei-de ir desta pra melhor
mas falo pelos que cá deixo
não é por mim que eu me queixo
Ó Felisbela, ó Felismina
ó Adelaide, ó Amelinha
ó Maria Berta, ó Zulmirinha
vamos cantar o coro das velhas?
Anfy,
O hino da Mocidade... Até chorei de saudade! Boa noite, gente.
Não esperava isto da Anphy. O hino da mocidade! pfff...
Então no Dia de Portugal as pessoas não podem mostrar o seu descontentamento?! qualquer dia, tb democraticamente, nos dão um dia anual para manifestações; fica tudo arrumadinho e pronto.
Impio,
Obrigada pelo Sérgio. É sempre bem vindo!:)
E gostei do teu sentido de humor mais acima...
Ganda Blasfemo
Abraço
Bea,
Podem, mas não devem...Fica mal :)))))))))))))
Antes Da Republica O Dia De Portugal Era Todos Os Dias
Andorinha
Espero bem que não possam. Porque o dever não conta para esta gente. Saltam por cima de todos os portugueses sem pruridos.
Bea,
??????????
Tu perguntaste se as pessoas não podiam mostrar o seu descontentamento.
Eu respondi que podem mas não devem:))))))
Esperas que não possam o quê???
Ai, já não tou a perceber nada disto...lol
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