segunda-feira, outubro 17, 2005

Também quero:).

"Loucamente apaixonados ao fim de tantos anos de cumplicidade estéril, gozavam o milagre de amarem-se tanto à mesa como na cama e chegaram a ser tão felizes, que quando eram dois velhos esgotados ainda continuavam a traquinar como coelhinhos e a discutirem como cachorros."

García Márquez, Cem anos de solidão.

50 comentários:

Moon disse...

Inconfidências em noite de lua cheia:

“Que o ciúme é queimadura que faz o coração sofrer…”

Arriscando um pé fora da rotina, certo dia ela desligou a televisão e decidiu descobrir novos horizontes. Não lhe apetecia ler nem escrever (já o tinha feito o dia todo). Lembrou-se então do computador, monopólio quase exclusivo dos filhos,e porque não para variar?!
A navegação foi divertida. Encontrou um "Porto Seguro" e por ali se deixou ficar.
No início ele não estranhou a mudança de hábitos mas com o decorrer do tempo (pouco mais de uma semana) a tensão foi crescendo,
Até que um dia, ao chegar a casa:
- "Espero que saibas o que andas a fazer!..."
Surpreendida pelo tom irrascível, ela não respondeu.
E ele continuou:
- "Não entendo, tu nunca ligaste à net! O que é que se anda a passar?"
Entretanto, alertado pelo tom do pai, um dos adolescentes da casa assomou à porta do escritório e olhando para o écran do computador deu aos ombros dizendo:
- Ó pai aquilo é só o Murcon! Tu sabes que a mãe gosta de o ver."
Não era novidade lá em casa. Os filhos (cumplices destas e de outras "aventuras") uma vez por outra, enroscavam-se no sofá (e na mãe) a assistirem ao "ESTES DIFÍCEIS AMORES". Daí a reacção do do adolescente.
Mas, nem mesmo a olhar para o écran ele entendeu o que era o Murcon. A cegueira do ciúme...
E isto durava há "510" anos!
E ainda se ele tivesse razão...
Mais uma vez ficou sem entender a reacção dele.
E ele longe de imaginar que ela o estava a fazer por ele ou melhor por "ELES" e a bem da sua saúde mental. Sim, que "a solidão é dura" e ele, definitivamente, nunca esteve à altura de o saber...
Afinal sempre era melhor ela estar no "Murcon" (virtual) do que com um outro qualquer MURCÃO de carne e osso, não?!
Veio-lhe à cabeça O conselho da melhor amiga quando a encontrava "down": "O que tu precisas é de uma boa "queca"!..."
Pragmática, sem dúvida!
Mas para ela a palavra "queca" significava: fazer nada. E não. Não ia tornar-se numa dessas "Balzaquianas".
Por isso ignorava o(s) conselho(s).
Só queria sentir-se acompanhada, fazer parte de algo, não ter aquela sensação de vazio...
E a cabeça a estoirar...
Parou.
Reviu a sua vida. Como tinha chegado a isto, ao ponto de quase se anular?
Os projectos (muito pouco partilhados, os sonhos (tantos por cumprir), as prioridades (tantas vezes alteradas. A sensação de se ter traído...
E os amigos a admirarem-lhe a determinação e o sucesso na carreira. Pudera! Investe-se no que nos dá prazer e "Feedback". Mal imaginavam eles...
A vida prega-nos cada partida...
E ela no seu romantismo (idiota) a pensar o amor ao jeito de Linda & Paul (McCartney): até que a morte nos separe...
DÃÃÃÃÃ....!!!! (como diriam os filhos)
Para não incendiar o ambiente, desligou o computador, levantou a cabeça e decidiu que a partir de agora não ia mais sobreviver mas sim VIVER! :)

Ni disse...

Olá!
Estes dois apaixonados viveram sem anos de solidão. A cumplicidade, o tempero de canela e limão, no arroz que se faz doce, será o segredo?
Saber ser alquimista, abrir persianas de afectos virados para o horizonte, quando as brumas escondem os trilhos lado a lado... e ouvir rock em vez de fado. (Desculpa Mariza!)
Traquinices, 'xuculatices', abracices e rir... ah, rir muito e por gosto, juntos.
A paixão expande-nos... e ficamos na vida, sem querer saber se o tempo passou, se o frio foi e voltou... porque viver a dois, assim, é viver E* TERNA *MENTE...
Se for assim... vou procurar a palavra que escondi no baú das descrenças: (para) SEMPRE!

Carinho da Nina

Maite disse...

Professor
A propósito desse "Também quero:)"
lembrou-me este pequenissimo poema de Fernando Pessoa:

Quero, terei -
Se não aqui.
Noutro lugar que inda não sei.
Nada perdi
Tudo serei


E a esta hora não me apetece comentar GGM lol

Anónimo disse...

GRANDE NOVIDADE, não tinham mais nada para fazer... É claro que podiam se entreter com o futebol, a novela, as cartas ou o xadrez, ou ir à pesca, talvez! Isso é mesmo uma descoberta... estou impressionado!

Anónimo disse...

por exemplo, a «MOON», não tem mais nada para fazer... Mete-se a escrever!

Ni disse...

Moon... amante da lua não sobrevive! Inventa e reinventa VIDA! Cria o que queria!
(I'm a moon lover... história antiga, de um projecto de poesia na net!.
Quem assina moon... escreve (divinamente!) e É. Sorri ao ler-te. Gostei muito.(Não sou de elogio fácil! Risos.)

Carinho da Nina

Anónimo disse...

Nina e Moon, a relação lésbica, era giro... Era!

Gabriela disse...

Júlio,

Também eu!
Costurar o próprio vestido de noiva(o) é importante.
E não se pode comer alface.:)

Parabéns pelo dia de ontem!

andorinha disse...

Boa noite.

Pois, querer também eu queria.:)))
"Loucamente apaixonados ao fim de tantos anos..."
Desculpem o meu cepticismo, mas não acredito que isso seja possível.
Ninguém consegue permanecer loucamente apaixonado uma vida inteira.

Anónimo disse...

"Loucamente apaixonados ao fim de tantos anos..." - cousa mais facil do mundo: auto-excitação! Mesmo tu, ANDORINHA, podes olhar-te ao espelho e te mentalizares que estás uma brasa, por exemplo!

Titá disse...

Isto é possível?? ;-)

Anónimo disse...

Um dia, uma amiga minha comentou, a propósito dos conselhos (?) que o dr. Júlio ia deixando nos diversos programas: "O que era importante era que ele dissesse como se faz para manter um casamento feliz!".
Subentenda-se que ela achava que não precisamos de "dicas" para viver paixões. Que o problema está nas relações duradouras...

Anónimo disse...

Moon:
"Para não incendiar o ambiente, desligou o computador, levantou a cabeça e decidiu que a partir de agora não ia mais sobreviver mas sim VIVER!"

Esta é mesmo feminina (no sentido convencional). Ela decide que não vai mais sobreviver, vai VIVER, mas começa por desligar o computador, onde lhe apetece estar...para não incendiar o ambiente!
É assim, de cedência em cedência... que muitas mulheres efectivamente se anulam. Em nome da paz familiar, do amor...???

Anónimo disse...

Façam por não se armarem em gente muito focada. Traquinem como coelhinhos e vão ver que também chegam lá...

Su disse...

gostei de ler...fez-me sorrir com esse viver...

jocas maradas

Anónimo disse...

Que alento dá o Gabriel ao reconhecer a possibilidade de existirem relações amorosas que se aguentam e mantêm com traquinices e discussões, ao contrário do anónimo traquinas que tenta desvirtuar o moral do blog. Com que finalidade?

de©

Su disse...

os anónimos são coisas por excelencia
mas neste caso ele é um exibicionita....logo se ninguem lhe responder ele acaba se batento ao espelho

jocas maradas

andorinha disse...

dec,
Chamas "traquinas" ao anónimo???!
Eu chamaria outra coisa.

su,
Boa!:)

jocas maradas

Anónimo disse...

andorinha

E que chamaria a uma céptica como tu?
ficcionista :)

Anónimo disse...

"Uma lady na mesa,
uma louca na cama
tró ló ló.."

Marco Paulo

Tens uma pontaria Julinho, que frequentemente vais buscar os momentos mais foleirosos dos bons escritores.

Comissão da Lamechice, help us!

andorinha disse...

dec,

realista.:)

papu disse...

Pois olhem, eu acredito que se pode viver loucamente apaixonado ;) não digo uma vida inteira, mas lá perto...

Não digo que haja alguns altos e baixos na paixão... no amor... A paixão dá lugar ao amor? Ou ambos se misturam e entrelaçam e dão origem a outra coisa, com a força da paixão e o brilho do amor? Sei lá! É claro que pelo caminho há as discussões (de cachorros) e as brigas e as raivas e as angústias e os ciúmes e as solidões e os tédios e as chatices e os aborrecimentos e os ódios repentinos e os orgulhos feridos e as arrogâncias empinadas e as garras afiadas! Mas lá no fundo a paixão continua a arder e o amor a iluminar a estrada - o luar a recortar a silhueta das coisas na noite clara, o sol a aquecer-nos o coração e a vida.

Agora sim, podem chamar a comissão anti-lamechas ;)))

papu disse...

Errata - não digo que NÃO haja...

Anónimo disse...

Mas o último livro do Gabriel não se chama MEMÓRIA DAS MINHAS PUTAS TRISTES?
Está-se mesmo a ver que essa tirada dos velhinhos fiéis é um mini-conto de fadas para bébés adultos.

naoseiquenome usar disse...

idílico amor eremita, logo impraticável.
grande obra!

Anónimo disse...

quem não quereria...
eu apesar de tudo acredito,
josé f.

mtc disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
noiseformind disse...

Éme, entretestoliei ;(
Não é que dizes "tb quero" quando o fraseado esperado seria "FRACOS!!!!!!!"??? :(

Assim se perdem os meus mitos de infância, apesar de estar ainda nela ; ))))

Um pouco mais a sério, então afinal... e tal e coisa... o afecto e tal... cariño, cariño mas final escondias o secreto desejo no semblante ;) queres chegar lá, mas nos teus termos. Ai o malaaaaaaaaaaandroooooooooo ; ))))

Vamos passar ao divã Professor, e eu até me deito ao seu lado em sinal de anuência; ))))))))) loooooooooooool
Com esse amor todo... e como coelhos e como cachorros. Repara bem Boss, olha que a escolha não me parece aleatória. Os coelhos são bem mais monogâmicos que os cachorros, porém o seu acto sexual é muito mais curto ;)))) será que escolheste esta passagem por acaso? Os caninos dos cachorros são maiores, mas o seu enlace físico tb é mais extenso e intenso (como qq mulher que já tenha feito sexo com um cão médio pode testemunhar). E portanto o sexo dos coelhos, a vivacidade dos cães. Mmmm. E os coelhos pq não vocalizam tão intensamente os seus afazeres não podem ir substituir os cachorros lá na segunda parte da frase? ; )))))))) Ai ai ai Homem, vamos mas é a escolher exemplos mais dignos do reino animal, aqui ficam algumas sugestões:


"Ela ainda o mamava de forma quase acrobática. Se fosse girafa, seria a única a conseguir fazer sexo oral ao seu macho"

"Ele ainda copulava com todas as fêmeas da aldeia. Um leão não manteria em tão constante gestação as fêmeas do seu harém"

"Ela ainda recebia o Senhor Prior na sua cama com a bondade de uma Anaconda face ao pequeno Tapir. E não era raro o Senhor Prior passar do seu leito para a mesa do Mestre-escola, que sabia muito de endireitar ossos"

"Ele ainda dava por si de noite acordado com a mão dela autoritária face à fêmea da Aranha-de-dordo-vermelho ausraliano. Sabia que ao mínimo sinal de negação dos seus favores jamais conseguiria voltar a tomar o café da manhã sem um frio na espinha"

"As duas ainda regressavam todos os Verões, como as aves migratórias. Recolhiam o esperma do velho Mestre e iam para Norte gestar as crias futuras"


Como vês Éme, há exemplos muito mais produtivos em termos de sexualidade humana em termos de metaforização com o reino animal. ; ))))))))))))))))))))

mtc disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Prof.

Já li o livro há uns anos e não recordo o contexto da frase.
Mas, cumplicidade estéril e deu esses frutos? Hum …
Reticências à parte, tudo o resto é sempre possível na ficção – na realidade era bom. Haja esperança!

Moon,

Por aqui, os homens (sobretudo o mais velho) também não acham muita graça às visitas ao Murcon. Mas tenham paciência … Será o Prof. Júlio uma ameaça colectiva?

Saudações,
Débora

Anónimo disse...

Bom dia pessoal,
Embora a opinião geral é que AMOR como o descrito não existe, se não acreditarmos que pode existir, então está tudo perdido, já começa a estar.........e para todos os que por aqui passam deixo uma informação importante, podem comprar até ao fim do mês dois livros do Dr. Murcon "Estes difícies amores" e "Olhos nos Olhos" com 40% de desconto, onde ? nesta loja :http://www.store-book.com, vale a pena visitar.

papu disse...

Mas ó pá, essa velha história de "o amor existe? Existirá? Eu acredito, eu não acredito..." O amor não é para acreditar nem para questionar: sente-se, vive-se, pratica-se, está aí, invade-nos, enlouquece-nos, habita-nos (ou não...)

Todos os dias, desde aquele (longínquo) em que abrimos a garganta para o mundo...

Anónimo disse...

Mais de meio século de harmonia total naquele casamento!!!

Um dia ele morre e passado algum tempo, ela vai também para o céu....

Lá encontra o marido e corre até ele:
- Queriiiiido!

- Pera aí, não me venhas com tretas!!!! O trato foi: "ATÉ QUE A MORTE NOS SEPARE"... Baza

Anónimo disse...

Não queremos todos? :-) E se o tivermos, não o questionamos mesmo assim?
Questionamos o amor ao mesmo tempo que acreditamos nele pq o sentimos, o vivemos, nos invade, etc. Acaba por ser um ciclo vicioso. Acreditamos pq já acreditámos e questionamos pq já o questionamos. E assim vamos indo... Mas será mesmo o amor que questionamos ou antes as diferentes formas de amor, a contraposição entre aquilo que imaginámos que era o amor e aquilo que sentimos? Condição difícil, esta de ser humano!!

Anónimo disse...

EU TAMBÉM.

lobices disse...

...claro que é possível viver apaixonado uma vida inteira
...como?... Não sei; mas que é possivel, é...
...juntos?... separados?... sempre o mesmo par?... ou VIVER pura e simplesmente para AMAR...?
...viver uma vida inteira apaixonado é sim possivel desde que se seja capaz de nos "despirmos" de nós mesmos para não nos deixarmos aniquilar por aquilo que somos e viver aquilo que queremos ser...
...um pouco dizível desta forma:
...
...peguei em mim mesmo e sacudi-me; esperei que saisse algo que tivesse a mais; mas não caiu nada de mim; continuei a sacudir e ouvi algo indefinido; era como que uma recordação dentro da minha alma ou do meu coração; como saber?... Peguei então em ti e despi-me de ti; tirei-te de dentro de mim. Coloquei-te ali ao meu lado e olhei para ti. Foi nessa altura que me senti nú. Mas não consegui vestir-te de novo. Já não cabias dentro de mim. Que fazer então?
...sonhos destruidos, caminhos não percorridos ou teriam sido mesmo percorridos? Como é que não reconheço se os percorri ou não? Confusão dentro de mim.
...sacudo as memórias mas a força centrífuga da saudade as mantêm aqui dentro. Fico atento.
...espero olhar em frente, não me sentir demente, talvez solidão somente; eternamente aqui ao meu lado presente.
...arrumo os fatos que me vestem a alma e com calma procuro novas roupas que me tapem a nudez que me enregela o corpo, como nado morto, triste e absorto...
...quero ressuscitar, quero simplesmente me transformar, vestir-me de novo, olhar para o espelho e sorrir, cantar, bailar; pegar em mim e voltar a caminhar qualquer que seja o caminho que tenha ainda de palmilhar...
...é que os pés, mesmo de barro, ainda são os mesmos; cansados de andar, é certo, mas os que sempre me sustentaram de pé nesta tremenda e actual falta de fé...

lobices disse...

...ou desta forma, ainda:
...
"...amem-me com força, com amor, com dor, com sol, com alma, com ódio, com riso, com choro, com doçura, com mel, com fel, com frio, com mãos, com corpo, com olhos, com línguas e olfactos...
...amem-me com dorso, com costados, com palmas, com gelo ou com fogo...
...amem-me com garra, com pena, com ternura ou com censura...
...amem-me um minuto, uma hora, um dia, uma vida, um momento ou uma eternidade...
...amem-me no ventre ainda ou já com idade, com siso ou indeciso, com chuva, com vento, com água, com sal...
...amem-me por um momento que seja para que esse momento perdure na vida ainda que essa vida não perdure nesse momento!...

lobices disse...

...ou ainda assim:
...
...deuses fecundos e deuses infecundos
... que de amor se preenchem e que de amor se entregam
... estados puros que nos abraçam em momentos de paz onde o líbido não reconhece o corpo e a alma nele se desfaz
...nesse puro amor de ávidos sentidos onde não existe a dor senão apenas a do despojar de tudo, onde o nada surge no seu esplendor como uma flor, abrindo-se e fechando-se ao mesmo tempo
...nem só de viriatos vive a mulher; a loucura é preciso, a insanidade está no siso e no riso
...apuram-se as palavras para designarem amar; amar não se designa, amar não se resigna, amar não se digna, amar nem sequer é uma insignia, amar é um estado de alma onde, na verdade, se fundem os viriatos que nem são homens nem mulher
...são apenas o desejo de o ser...

Anónimo disse...

Será que alguém terá a amabilidade de explicar pq os anónimos são tão mal queridos e até rotulados de praga de gafanhotos?

Porquê a intolerância? O círculo fechado?
Não é permitida a opção blogger, other e anonymous?
A atitude fica-vos mal e desrespeita o Prof. JMV.que nunca manifestou intolerância contra os anónimos sendo verdade q tb nunca se manifestou contra a intolerância dos bloguistas de serviço.
Libelinha

Didas disse...

De quem é esta tradução? Podia estar melhorzinha... ou não?

Anónimo disse...

noise, tu e os teus exemplos dissecantes e as palavras vazias!! Até dá dó!

PQ disse...

Quem me dera!

Anónimo disse...

A contradição que é referida, no que diz respeito à intolerância face à "infestação" de "gafanhotos" anónimos, deve ser clarificada. Porque ao fim e ao cabo, este blog também vive de intervenções anónimas, que até fazem abanar a tenda. E são muitas vezes, mais interessantes, bem fundamentadas e culturalmente abrangentes, que as do grupo residente.
Logo seria mais honesto, anularem a possibilidade de comments anónimos, como alguns bloggers fazem, do que andarem a brincar ao "engana menino e papa-lhe o pão".

Anónimo disse...

Já tens, Murcun, tens o blog, que vai dar ao mesmo!

amok_she disse...

...bem, a continuar nesta toada...chamem a CCL...pleaseeeeeeeee!!!!!:->


:::::

Só uma achega(zinha) para a Rita...sobre os anónimos e etc!...quem opta, se têm "voz activa ou ñ, é o autor do Blog e q me lembre nc aqui lhe vi qq alusão crítica em relação aos anónimos...em relação a outros tb ñ , mas isso já é outro capítulo...:-> ...logo, presume-se q os ditos podem (embora alguns ñ devessem!:->) manifestar-se, tal como alguns residentes(?) podem (e deviam!) basar, pelo menos, de vez em quando...pra preservar a imagem...:->:->:->

Anónimo disse...

Os residentes e os seus "protégés", não querem que se anule a opção "anónimo", porque também, entre eles, gostam de brincar ao anónimo e mudar de nick.Mas isso são tiques endógenos a que os "estrangeiros" não têm direito, por mais que "abanem a tenda". E esse que anda a falar de "ridículo" deve ser a Lili Caneças.

Fada Moranga disse...

Haja fé!!! :-)

Anónimo disse...

é curiosa a fixação do autor por essa espécie de teatro (e depois de ler a palavra "teatro" fico com a impressão de que roço o cru) que é o cozinhar uma relação que só tem uma concretização física no lado de lá do que a sociedade chama moral. no "amor em tempo de cólera", o senhor márquez não podia ter ficado mais perto dessa linha fictícia.
gostei de ser relembrada disso.

(e porque hoje a aula de sociologia foi uma delícia ;>)

inês

SDF disse...

quem não quer viver apaixonado a vida inteira?

E porque achamos isso impossível?

Se calhar é muito mais possível do que julgamos, se conseguirmos fazer uma espécie de revolução coperniciana na forma como interpretamos a questão e a sua dinâmica.

Roberto Iza Valdés disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.