Maria,
A ternura grata devora os desejos. Sim, no plural. Porque um, descaradamente carnal, exige-te nos meus braços, surda para palavra que não a tua, sussurrada ao meu ouvido – a pedido... -, “vem”. O outro, politicamente correcto, talvez sentido um dia, mas jamais em noites próximas, “que sejas feliz”. Com paixão recuperada ou descoberta, pouco me importa ser substituído por passado refeito ou futuro incomparável, não te habitarei os sonhos acordados, ponto final. A ternura grata sobrevive. Porque o fim do amor sentido não lhe apaga a recordação, transforma-a em pano de fundo deste vazio a perder de vista...
9 comentários:
Ou, serão os desejos que devoram a carne, a carne que devora os sentidos, os sentidos que devoram os tabus e esses devoram aqueles que os deixaram nascer?
Vazio a preencher a vida...
A perder de vida não me parece...:)
Uma Maria eloquente e etérea poderia responder:
Renascer
Que o sonho permaneça aceso
Que as musas continuem inspiradoras
Que as sereias cantem um hino de alegria e volúpia
E que os sons ecoem pelos labirintos da nossa existência
Mas acho mais piada a uma Maria espevitada a apresentar um ultimato:)
Descobre-me
Abraça-me ou esquece-me.
Descobre-me
Ou sacode a areia dos olhos,
Dos ouvidos, do pensamento,
E eu farei o mesmo.
:)
Também gosto muito mais da espevitada:)
Beijinho, Rainbow.
Beijinho Andorinha:)
Murcon, o meu nome não é só Maria. Caramujo! E boa noite? Para os amigos...
Que bonito Professor!
Ah essa Maria, é uma fonte de inspiração.
Abraço!
Não será a Maria UNIVERSAL?
Quer-me parecer...
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