sábado, dezembro 03, 2005

A caminho da pauta:).

Corrijo exames da pós-graduação organizada pela Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica e nem a paz de Cantelães pode camuflar a realidade - as respostas ao meu grupo de perguntas sofrem de anemia grave. Claro que a matéria será enfadonha para alguns, quem a ministrou merecerá o mesmo diagnóstico por parte de outros, mas receio que mais variáveis entrem no jogo, género "por que raio vou perder tempo com aspectos históricos se o que desejo é ser terapeuta sexual? Que me conste os romanos não tinham clínicas a trabalhar nesta área!". E desconfio disso por encontrar o mesmo raciocínio nas Faculdades de Medicina, laboriosamente produzindo super-especialistas. Trata-se de um erro crasso. Não somos cavalos, qualquer tipo de antolhos não melhora a nossa eficácia, pelo contrário. A cultura (geral e profissional) torna-nos mais capazes de analisar uma queixa - e por arrastamento sobre ela intervir... - por a colocar sobre o pano de fundo de outros olhares. A ela e a quem a sussurra ou grita, gente como nós que não pode ser reduzida a portadora de sintomas. E o olhar romano sobre o género sublinha de modo cristalino como algumas das nossas chavetas, exclusivamente baseadas na orientação sexual, são produzidas num dado momento histórico e não revelações divinas. Elas pareceriam estranhas a um honesto e viril cidadão de Roma, apenas preocupado com um eventual carimbo de passividade numa relação erótica com qualquer um dos sexos.

56 comentários:

Fénix disse...

"Agora,
agora tu és um cavalo de corridas..." UHF

Unknown disse...

Ai Dr. Murcon
Estive a dar uma vista de olhos rapidissima pelos posts.
Isto está giro!
Tem uns paraquedistas "novos" (alguns com a sua piada, diga-se)
Uns ressabiamentos...
Tem jantar de Natal: INSCREVAM-SE!!!

P.S. Provei a ginjinha...
Está magnifica ;-) e sobe bem!
Espero apanhar uma valente torcida na sua companhia.

Anónimo disse...

Sobe?
Aos cornos?

Moon disse...

Professor, ainda ando a digerir aquela dos romanos: desde que penetrassem independentemente do género (e não fossem penetrados!) estava tudo bem!!
Estou como diria o Astérix: "Estes romanos são loucos!". Estou uma verdadeira "bota de elástico", vou tentar abrir os horizontes...
Quanto à cultura venha ela! ´

Unknown disse...

Anónimo
Nunca experimentei dá-la a beber a um animal com cornos, mas julgo que o efeito que provoca nos humanos também se verifica nos animais.
Tens conhecimento de algum estudo nessa área?
Queres partilhar connosco?

Anónimo disse...

ai qur eu vou já ter contigo Yulunga!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Diz-me a morada.

Anónimo disse...

Pauta de “moedas”

A Epistemologia deveria ser entendida (e dada a conhecer) como aquelas letrinhas pequeninas no grande contrato da Evolução Científica (– Tecnológica). Ela que serve para contextualizar e garantir a percepção frágil dos dogmas, da norma, dos estereótipos e encontrar denominadores comuns em culturas separadas séculos, latitudes, longitudes, …
Mas há quem a interprete como se de uma tabuada se tratasse… .
Uns porque provavelmente estão preocupados em primeiro encontrar as suas coordenadas (primeiro marcamos o nosso sítio no mapa e só depois é que nos aventuramos no Tempo), outros porque é mais fácil avaliar a lenga-lenga do que investir numa trabalhosa adequação de prática - instrumentos fiáveis de avaliação que tenham em consideração as motivações de todos os intervenientes!
Mas que o amargo de boca não azede ninguém… é que os anémicos podem ser mais os mais aptos! (LOL: o caso dos portadores da anemia falciforme relativamente à malária) Irónico, não? As regras mudam, lá está, com o contexto, os “anémicos” sabem-no bem. De toda a forma, os saudáveis serão mais aptos nos outros 4 continentes e portanto, por poucos que sejam, já valeu a pena!

Anónimo disse...

saudáveis da cona ou do caralho?......... estou em crer que estais todos doentes. Sobretudo dos cornos, como já alguém disse.

Unknown disse...

Olha anónimo
Podia responder-te por exemplo: Olha aparece no jantar, eu levo a ginja, tu provas e então obterás a resposta à tua pergunta :-)
Mas não me parece que esse seja a caminho.
Que te parece?

Anónimo disse...

Que enlouqueces-te mesmo e eu tenho razão. Ginga????? ainda se fosse um Maritn's 20 anos!... e 500 euros. Sim, é o mínimo preço.

Anónimo disse...

RICAAAAAAAAAAAAAA????????????? RICOOOOSSSSSSSSSSS???????????????????
Um martin's e 500 euros é baratíssimo, para quem não tem ou não sabe onde ir jantar!!!!!!!!!!!!!!!

Unknown disse...

Um Remy?
Também se arranja sim senhor e em balão aquecido se fôr essa a preferência.
É só pedir.

Unknown disse...

Para acompanhar a "pomada", Cohiba Robusto - São os únicos que consumo. Têm um "tiro" magnifico.
E pronto meu anónimo, fica com Deus.
Qualquer duvida sobre prazeres epicuristas... Ao dispôr!
Carpamos Dulcia ;-)

Até mais logo maralhal.
Boas blogadas.

amok_she disse...

...é por essas...e por outras!:->...q nunca recorreria a um terapeuta sexual, chiça! ...mal, por mal, acho q ainda consigo dar conta do recado mt melhor q eles...por mim!...ele há coisinhas em q cada um deve cuidar por si!!!:->

Anónimo disse...

Então até mais logo "RICA". Deixa-me só dizer-te que não percebes nada de vinhos, mesmo depois da pesquisa que acabaste de fazer. Se continuas assim, são pelo menos 1000 euros. E menos de 5 m' já agora, que mais que isso já me enjoa. E com protecção de búfalo, ok??????????????
blagggggggggggggggggggggggggggggggggg

Anónimo disse...

E esta hein? Professor????
Não consegue mesmo dar conta do recado....
Que interessa o que disse???????????????????????????????????????????????????
..................
Olhe para os seus protegidos!!!!!!!!!!........... que apocalipse!!!!!!!!! (tadinha da outra, pobre ingénua!)

Unknown disse...

Ai anónimo, anónimo.

Disseste: ginja? Se fosse um Martin.
Associei a substituição da ginja por um Cognac.
É que sinceramente nunca acompanhei uma refeição com ginja.
Estavas a falar de vinhos, então.
E não, não fiz pesquisa. Não viste que não cheguei lá :(
Mas olhas podias ser tão explicito a dizer as coisas como és a dizer barbaridades.

Su disse...

yulunga, querer q um anonimo seja explicito é uma quimera....
é como um aluno electronico para um professor, uma alucinação

mas ainda estou rindo, apesar do prof não fazer o mesmo, pelo facto das respostas sofrerem de anemia grave ..ehehehe
jocas maradas

Anónimo disse...

ginja? cognhac?....
nem sequer pesquisa???... porrra, e diz-se esta gente de bem....
nem por 5 000 000 agora....

Manolo Heredia disse...

Yulunga,
Este mundo está perdido! até o Miguel Sousa Tavares já pede a subordinação do poder judicial ao poder político.
Na volta saiu-lhe um juiz tipo "anónimo das 10:36" (antigo murcónico que foi banido!)

Unknown disse...

Manoloooooo
Já tinha tantas saudades de vos ler

Sergio Figueiredo disse...

A suber-especialização deriva do apuramento da vocação, de modo que é perfeitamente natural que se procure apenas o que é interessante. Tal não significa que o interessante se resuma à vocação, e é aqui que a cultura geral entra.

(quase) Qualquer médico sabe mais de física do que um advogado, sem no entanto ser especialista nesta. É, no entanto, um homem de ciências.

O mal das faculdades de medicina é estarem recheadas de cadeiras com informações específicas (que nunca contribuirão para a cultura geral, de tão específicas que são) que nunca serão usadas na prática clínica. E por existir esta situação, acontece o erro da generalização de tudo o que não é específico ao interessante.

É apenas mais um ponto de vista, de um ex-aluno seu.

Anónimo disse...

banido???????????????????????????????????????EHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhIOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLll (a confusão que aqui vai...)

noiseformind disse...

Sérgio,
Já tentei umas 10 vezes deixar lá um comentário no teu tasco mas aquilo continua a dizer-me que estou a escrever mal o word-check. Imagino que é por isso que aquilo ainda tá sem comentários ; ) não achaste estranho? ; )

noiseformind disse...

Oh pá, já tentei smenita, s1nenita e não sei quantas versões daquilo looooooooool

noiseformind disse...

Caso não resolvas lá o problema (e usando a box aqui do Boss como Box de aluguer) cá fica o meu comentário para o teu último post ; )

"Como é que um tasco desta qualidade me escapou? Sérgio, muito bem urdidas ideias, os meus parabéns pelo recanto. Quanto ao problema dos stocks de anti-virais repara que hé muita coisa para vender. Despachados os stocks do tal Tamiflu há por aí outro "sabonete" para vender e portanto segue o baile. ; )))))))))))
Aliás, a propaganda veio no momento certo. Qq caríssimo que tenha adquirido a mistela ao primeiro remoque de gripe vulgar gasta o Tamiflu e logo a Roche virá dizer que foi uma excelente ideia estas movimentações que assim o pessoal preveniu-se, esquecendo-se de dizer que uma qq gripe das aves transmissível aos seres humanos só chegará na Primavera. Aliás, repara na subtileza com que o argumento foi desnovelado. Primeiro falou-se na gripe das aves nos humanos na Ásia e só depois de 2 semanas de vigilância a qq marreco que caísse morto numa praia é que se começou a fazer no ciclo da epizotia ; )))))))))) subliminar e genial, diria eu que não sou nem uma coisa nem outra ; ))))))))"

Anónimo disse...

Infelizmente, muitos médicos e alunos de medicina não sabem que quem só sabe de medicina, nem de medicina sabe. Um abraço professor.

Anónimo disse...

Para a Yulunga
Dá-lhe Yulunga.Mas não lhos partas.Beijos.

Anónimo disse...

Voltei, amiguinhos para junto do vosso convívio.
.
Aqui, nada acontece.
Ouve-se os pardais,
rouxinóis e todas as aves esvoaçantes a rondarem o professor Murcon.
.
Ao entrar neste “Mundo” entro na pura ilusão que certas pessoas são tão perfeitas, tão correctas
que até merecem a absolvição dos pecados ocultos.
.
Gosto da ideia de terem inventado que a poesia lírica serve para legitimar os desejos pecaminosos.
Ah
Ah
Ah
.
- Aiiii, sou tão correcta, tão pura, tão donzela, mas tenho um desejo: “Ata-me”! Mas olha amor, não sou nenhuma leviana, ok? Eu até gosto de poesia, música clássica, gatos e comida vegetariana.
- Sim, meu amor! Que ideia. Mas espera, se queres ser “atada” tenho que recorrer aos conhecimentos dos “Marginais”. Eles é que sabem dessas coisas de BDSM.
- Sim, amor! És um autêntico poeta do meu corpo. És o meu Sartre/zinho.
- Ai, amo-te amor! Tu a minha Beavoir/zinha. Amas-me?
- Amo-te!
- Amo-te?
- Amas-me!
- Ok!
.
Marilyn Manson é o culpado de tudo isto, não?!
.
As "cotas" todas delirantes e alucinadas com a simples ideia que um homem sabe fazer do corpo dela um poema.
.
Poema
Palavras
Eufemismos
Clichés
.
Mudemos o cenário:
Tarde de Outono, os gatos miam, os homens assobiam e as donzelas puras e virgens lêem o último manual de “Sexo tantrico das 13h ás 15h”.
(A hora de almoço dos funcionários públicos amantes);)
.
Acho piada, quando alguns doutores dizem que conhecem o mundo da droga.
Ah
Ah
Ah
Entra Jacques Brel “Les Bergers”.
.
Os senhores doutores conhecem tudo!
Principalmente numa sala de uma clínica que o estado sustenta para serem os entendidos da tanga.
O mundo deles resume-se a isso mesmo: uma sala com Internet e muitos, muitos, muitos livros. Na parede: Uma cópia foleira de um quadro de Paul Klee.
.
Mas não entendem népia!
.
- Amor, traz-me metilenodioximetanfetamina para o pequeno-almoço.
.
Jovens a "meterem ecstasy" para que os doutores tenham uma função num estado disfuncional sustentado à conta dos factores genéticos da marginalidade.
.
Porém, eles são os verdadeiros culpados de um filme que eles próprios produziram durante a década da "paz e do amor livre". Hoje, esses senhores vivem no conforto da social-democracia a usufruírem das manobras marginais que pariram.
.
Cotinhas professores, não mintam mais, please!
Vocês são os verdadeiros “Porcos, feios e maus”.
Nós somos os filhos de uma puta chamada “Revolução de Abril”. Apenas com uma diferença: uns são professores, outros são objecto de estudo dos professores.
.
Geração X

Professor José Pardal Diabrete Jr.

Julio Machado Vaz disse...

Sergio,
Estou de acordo.

Anónimo disse...

Pois é...ontem a minha sobrinha Inês que anda no 12º ano e que quer ir para Medicina por vocação (segundo dizem os entendidos) e depois de se levantar às 6 da manhã para ir treinar (natação), chegou a casa às 10 da noite, depois de um 2º treino e numa disputa pelo comando da Tv com o irmão mais novo, disse em tom de desabafo, que tinha que ver o "Pedro e Inês", já que era o unico divertimento que tinha durante toda a semana...
Eu estava de saída e fui para casa a pensar naquela frase e por coincidência (ou não), já que há quem afirme que elas não existem, li este post e pergunto-me, será que os antolhos, não lhes são impostos por esta sociedade da qual todos fazemos parte (uns mais que outros), para eles poderem a vir a ser os tais super-especialistas?!

noiseformind disse...

Bem, o Porty demorou uns 15 dias a queimar a frustração por via de vários anónimos. A nãoseiquenomeusar é mulher para assombrar esta caixinha por meses ; )))))))))) acreditem em mim que conheço a peça ; ))))))))))))))))

Sergio Figueiredo disse...

Noiseformind: não fosse o wordcheck e o meu blog estría cheio de spam...assim sim, tería imensos comentários ;)

Quanto à super-especialização, julgo ser altamente desejável (já que a capaciade humana é finita) desde que se mantenham os "controladores" gerais, vulgo internistas ou médicos de família em relativa abundância.

Mas evidentemente, quanto mais "desenvolvida" a sociedade, mais especialização exige. Veja-se o exemplo dos seres vivos. Aqueles com maior desenvolvimento tecidular serão mais complexos e eficazes, sendo perdida a sua durabilidade e pluripotencialidade.

É tudo uma questão de compromissos.

Sergio Figueiredo disse...

Henrique Doria: a frase lema do homem que inspirou a criação da escola onde aprendo (Abel Salazar...ou Nuno Grande?). Curiosamente pertence a Letamendi (julgo ser assim que se escreve)

Sergio Figueiredo disse...

noise, de facto estava a ocorrer um erro qualquer, daí que desliguei a protecção. Esperemos que agora não seja bombardeado com spam eheh

Anónimo disse...

Professor, acho que está a lamentar-se em vão. Sexualidade é algo terrivelmente presente, actual, ainda por cima construído sobre a actualidade específica de uma só pessoa, o paciente/apelante. Não estará a chorar um pouco tb por a Antropologia ser a sua "menina dos olhos"? ; )
Mas olhe, seja em que caso for você tem de mim assegurado um enorme beijinho ; )
Quanto à tal menina que anda para aqui a insultar tudo e todos a ver se as noites dela são mais preenchidas, acho que se deixar-lhe umas palavras é sempre bom, podemos estar a salvá-la do suicídio, portanto tenham algum espírito natalício meninos (a começar por ti Peterzinho)

Anónimo disse...

O Ego do peterzinho está muiiiito cheio.... ;)

Vera_Effigies disse...

Mahatma, que saudades desse ar puro.... :( Mas adiante...

Quanto ao post a cultura é realmente fundamental até para um simples mortal, tentar perceber como e porque andamos aqui, que tipo de vida tiveram as civilizações da antiguidade a nível (económico, social, político e religioso, nas várias vertentes do conhecimento científico, filosófico, etc.) Muitos dos nossos comportamentos e conhecimentos provêem dessas civilizações. Sem eles vivemos pendurados e perdidos num emaranhado de rotina desconexa e sem sentido de orientação. Seríamos seres a gravitar sobre nós próprios, perdidos no espaço e no tempo.
A desvalorização da cultura é um rumo que se tornou necessário a alguns, e quem tenta mudar a situação é conotado de lunático e enfadonho.
Estamos na era do lucro sem esforço, sem objectivos que não sejam a aplicação deste para duplicação; onde se é respeitado pelo peso da carteira e a conta bancária; onde o hábito faz o monge “fato e gravata); onde essas "triquices" de cultura são para pessoas que não vivem neste mundo e não prestam.
Apoio-o quando diz "(...)A ela e a quem a sussurra ou grita, gente como nós que não pode ser reduzida a portadora de sintomas" ainda que fosse por uma questão de brio pessoal.
As licenciaturas de hoje pecam por esse defeito.
Bem haja alguém que se esforça pelo contrário. Assim constrói o futuro e ajuda o país. Não desista.
MJ

Vera_Effigies disse...

Errata:
Onde se lê provêem deve ler-se PROVÊM

Vera_Effigies disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Professora pardala,
eu sou um jovem timido, carente a nivel afectivo e com uma auto-afirmação sexual que se baseia na leitura do mestre Sade. Se a carissima se engrupar num quadro clinico de total submissão é favor entrar em contacto comigo.
Obrigado!

Quem é Pardal não fez bem, nem faz mal.


Professor José Pardal Diabrete Jr.

Anónimo disse...

Filho, deixa-te dessas coisas meu filho, continua o teu curso de Psicologia que a mamã no natal oferece-te um BMW e uma festa branca.
Meu filho, volta para casa que o papá tá a dormir.

Pardalona Gaivota da Silva e Diabrete

Anónimo disse...

Ó Pardala! Não existes, porque o feminino do teu macho é a Pardoca.

Anónimo disse...

Será que a menina que insulta é a Amok? Ela diz porras e caraças, como um trolha, mas tem graça. Ou outros que insultam a nossa pachorra para tanta patetice? Se estes últimos se suicidassem o QI nacional subiria.

lobices disse...

...cito:
"...José Pardal Diabrete Jr. Nasceu em 1905 numa região africana ao sul do Saara. Filho de Belinda Maiama Savim Pardal e de Benedito Pelodito Muamá Diabrete (homem dedicado à atividade agrícola e conselheiro politico do Reino do Zimbábue).

José Pardal Diabrete muda-se para Portugal em 1940, após ter ganho o primeiro prémio de uma viagem num concurso que se intitulava "O meu instrumento fálico é maior que o teu".

Em Portugal convive com alguns intelectuais, mas sofre imensas privações económicas, apenas compensadas pela sua dedicação aos estudos na Faculdade de Psicobloguismo de Lisboa.

Torna-se amigo de expoentes da cultura Bloguista e em 1945 escreve o seu primeiro romance:"Sadomasoquismo e Blogs". Mas o seu livro acabou por ser proibido sob acusação de obscenidade moral para o mundo virtual.

Foi só na década de 60, com suas reivindicações de liberdade virtual, que a mocidade lisboeta, reconheceria em José Pardal Diabrete Jr. o grande impulsionador dos Blogs a nivel mundial.
Sua trilogia autobiográfica: "O ponto G no virtual do Blog"(1962); "Missionário e baunilha virtual no Blog"(1966); e "Meu pénis no Blog é virtual e dai?" (1968), mereceu honras da própria igreja católica, que reconheceu em José Pardal uma inteligência moralista para as futuras gerações bloguistas..."

...
...apesar de ali para trás num outro post me ter dirigido umas certas e determinadas palavras menos agradáveis (a que eu respondi e depois apeguei...), não quero deixar de expressar aqui o seu bom sentido de humor
...parabéns, pois fez-me sorrir
...quanto ao anonimato, o mesmo mantém meu caro professor pardal
...um bom domingo para si
(em bold, claro)

Anónimo disse...

Cultura: «uma invenção da imaginação humana, contra natura, contra o terror, contra o caos, por uma ordem superior feita de um teatro de convenções simbólicas que nos protegem, e que são a civilização. Tudo muito frágil, tudo construído, tudo inventado, tudo quase no limiar de nada.»

SCRITTI VENETI 13 in Abrupto de JPP

Moon disse...

Lobices,
Nice fair-play. Gosto do novo look.
Continuo sem conseguir entrar na sua caixa de comentários. Também não consigo refazer o meu blog. O computador diz-me que tenho que permitir cookies e outras tretas e eu como percebo muiiiitooo disto fico na mesma. Vou ter que pedir ajuda aos filhos, o que não dá jeito nenhum, só me faltava os "gatos" a lerem as baboseiras da mãe...
Professor, desculpe lá a utilização "abusiva" para comunicar com os demais.
Um bom domingo

Anónimo disse...

O silêncio impõe-se: alguém está em catarse...

(apostava no branco, com as "limitações" inerentes à variedade... desertor atordoado por o som balístico, quem sabe ... um Alter-ego de um "querido")

amok_she disse...

...eu diria antes q o ego do peterzinho está mas é...vazio de todo!...a precisar duns afagos que, decerto, ele preferiria não serem de cota(s)...enfim, cada um tem aquilo q merece, né?!:->...e quem boa cama faz...pois, pois...qq coisa assim...:->

...um bom domingo para vc.s...tb!!!:->

Vera_Effigies disse...

Moon das 11.54
Também não sou perita em informatica mas os anos de net deram-me uma pequenina experiencia, nesse ponto dos cookies posso ajudar, faça assim:
1-Abra uma página da internet
2-Clique no menu ferramentas no cimo da página;
(no menu que abre tem no fundo opções, abre um quadro cinzento e tem botões cinza que dizem "Eliminar cookies", "Eliminar Temporários" e "limpar histórico" )
3- Para limpar os cookies basta clicar "Eliminar cookies".
Resolve o problema dos cookies.
Se quiser e para que o computador tenha outro desempenho pode também eliminar temporários e histórico, mas perde sites que tenha memorizados ao abrir a página(esses endereços que vê sempre que quer ir a alguma) ficará apenas o que está a utilizar.
Espero tê-la ajudado.
:)

a disse...

é surreal a indiferença, o desprezo e a falta de conhecimento e interesse que existe hoje.

tenho assistido a cenas de colegas (do último ano de arquitectura) incríveis...desde entrarem no museu de arte antiga e dizerem com desdém "oh, quadros de igrejas"!!! a não saberem porque foi feriado dia 1 de dezembro!!!! É a nossa história!!! A razão de não sermos espanhóis!!!!

Faz-me muita confusão, mas a verdade é que a maior parte das pessoas da minha geração não se interessa pelo nosso passado.."ah, eu ainda não era nascido." dizem com indiferença! É triste!

Anónimo disse...

tenho um amigo que diz o seguinte e com quem concordo perfeitamente: é assustador a baixo grau de responsabilização e preocupação de hoje. O que mais conto é a cultura do agora consumista que seja "in" e normalmante aceite por todos.

Moon disse...

Lusco_fusco,
Thank You. Valeu!

LR disse...

Professor JMV:
Este seu “a caminho da pauta...” soou-me logo a uma espécie de “a caminho da forca”...
Cada um interpreta como se a experiência fosse sua, e para mim não há pior momento do que esse, a hora da verdade sobre o que realmente ficou de na cabeça do pequeno público depois de aturadas horas de dedicação a transmitir conhecimentos, e...esperava o formador...novas atitudes, novos olhares sobre determinado assunto.
Esporadicamente vejo-me nestas andanças, e o que sinto é que a avaliação é o pior momento que se nos reserva: não por medo de dar a nota (há que dar e acabou, nada de hesitações e muito menos nada dessa coisa actualíssima da boda aos pobres ) mas porque de facto é mesmo o pior “corte” que se podia ter no ofício de ensinar. E mesmo quando os resultados não são o que esperávamos obter desse público, o que concluímos é que, malgré nous, afinal tudo girou à volta daquele momento redutor e contingente. Maldita avaliação que estraga tudo!

Era isso que a formação devia produzir antes de tudo o mais: mudança.
A tal mudança no estar e no olhar perante as questões.
E se bem percebo é o que sente que não conseguiu.
Mas o problema é o sistema. Mais uma vez o sistema. Tanto o que subjaz à concepção do ensino e dos seus objectivos, como (et pour cause) o que se constrói à volta da ideia da “cultura profissional” específica, qualquer que ela seja.
Por isso, como espantar-se se não se conseguiu o principal: a tal mudança de atitude?
Todos os sinais apontam no sentido inverso (beber acriticamente rios de saber e desenvolver “skills”, mais nada!).
Imagino que na medicina a tentação do utilitarismo seja anda pior.

E é por isso que o que temos nas universidades (salvas honrosas excepções) pouco ou nada tem de universitário.
“Soa” tudo a politécnico: mais valia assumir-se isso de vez!
E aí justamente começa o grande equívoco: nem o pouco politécnico que temos neste país faz o que devia ( que era florescer..) nem o universitário faz também o que devia, porque “tem” de ser pragmático, e cingir-se a um conjunto estreito de informações afuniladas, que servem apenas e somente determinados papéis concretos no mercado de trabalho.
Sem querer ser pretensiosa, mais uma vez os ingleses distinguiram bem estas questões e respeitaram a separação das águas!

A faculdade onde andei é ainda das poucas resistentes, onde se ministra um ensino humanista, exigente na procura dos limites da ciência, exigente no apelo aos requisitos do sabe pensar, exigente na tal atitude cultural. Daí as suas lendárias e arrasadoras pautas (as “tais pautas...”) que nos põem o ego ao nível das lajes carcomidas do chão secular daquelas salas: por baixo. Muito por baixo, nunca se sabe o suficiente, que é feito do orgulho das notas altas do secundário?!
Mundos diferentes.
E contudo, todos sabem que aquilo vai mudar, mais dia menos dia tem de mudar...É preciso ser mais prático.
E está-se a ver o filme...
Lá se acaba o último dos moicanos!

Especialização é isso mesmo! Como alguém dizia, “saber cada vez mais de cada vez menos”.
Mas cá por mim a crise do ensino e a crise do mercado de trabalho vai levar a um regresso às velhas matrizes. As da dezena ou pouco mais de licenciaturas. Voltar ao esquema do saber transversal.
E depois, nos mba, pós graduação, etc se jogará então a super especialização.
Mas aí já com outra bagagem no bolso. Com outros horizontes alargados, e outra conveniente polivalência.
Não pode ser de outra maneira, ou isto acaba mal!

A frase que citam do “Só quem sabe de medicina nem..” parece-me das que também é ...transversal.
Sempre a ouvi citar de outra maneira: ”Quem só percebe de direito, nem de direito percebe”.
Velha máxima, tiro no alvo.
Mas como podem os alunos actuais saber de outras coisas? Mesmo os bons alunos do tal secundário?! Mesmo os das ilhas de excelência (a medicina)?
Já viram que ninguém lê coisa de jeito?
Quem é que agora se preocupa em desbravar certos incontornáveis autores? No meu tempo tinha-se positivamente vergonha se não os conhecíamos. Era ritual obrigatório do crescimento intelectual. Agora, não percebo: ou não se tem tempo; ou pura e simplesmente não se tem pedalada para tais voos; e afinal a literacia – mesmo a das notas altas- não chega para perceber (ou tentar perceber, that’s the point..) essas outras coisas da vida.
Demasiado trabalhoso, demasiado lento, demasiado mediato.

Por isso, professor, se calhar não tem perante si matéria prima para mudar as atitudes (mentais) através do conhecimento.
E quanto à história, como estranhar?! Já viu que no secundário a disciplina foi reduzida à sua expressão mais simples, em termos de carga horária?!
Como podem eles aprofundar o que nunca viram sequer à superfície?!
Enfim: tenho um filho recém entrado em Economia, com notas altas de que nem precisava (nunca hei-de perceber como e porque se estabelecem em X ou Y as fasquias para o ingresso nas facs!) e não paro de lhe dizer a toda a hora (já se tornou anedota familiar...) -Sê bom mesmo, explora-me esse jeitão para a matemática e esse espírito objectivo, mas pelo amor de Deus, sê também um economista CULTO E INQUIETO!”
Que é coisa tão rara nessa classe de pessoas ultra necessárias que nem escrever conseguem...
......................................................................................................................
QUANTO AO FIM DO SEU POST, cá fico eu com água na boca e o Prof. nunca se explica!!!!
Está bem, já todos sabemos que os romanos eram “bi”, ou tinham de ser, não era?
Já todos sabemos que a orientação não é lei divina.
Mas também as sociedades primitivas eram matriarcais, segundo Engels, e agora não dá para acreditar!!!Dá?!

O que me interessa é que a chaveta homo/hetero pode "ter sido" falsa.
-Mas AGORA ainda é? Contexto histórico aparte?!
Desculpe. Professor: o que é que quer dizer?
-Quer fundar uma nova ordem social, em que o nosso parceiro de cama (e de vida?!) pode ser “macho” nuns dias (mesmo que mau, e lá estão as mulheres a descontar-lhe amorosamente as disfunções, ou pura e simplesmente a achar que isso é mesmo coisa de somenos..) e virar menos macho, ou macho de outras companhias, nos outros dias?

Sei que defende o direito à indiferença.
Percebo e acho bem.

Mas também defende a indefinição?
Ou uma coisa às claras e outra coisa às escuras?
Vivemos em sociedades acasaladas...
Acha normal que 1 homem pratique a homossexualidade escondida, e não assuma perante a mulher ou a sociedade?
Ou a mulher o inverso?
Para si isso é um direito?
Na "chaveta" não repousam expectativas?
Professor, estas coisas são muito mais complicadas do que parecem (e não pretendo, Deus me livre, dar-lhe “lições”!).
Mas gostava que se explicasse melhor!!!!

Anónimo disse...

Passa-se alguma coisa com os dois ultimos posts, quis entrar agora e não consigo aceder.

Anónimo disse...

Esse pardal anda a fazer estragos
;(