domingo, dezembro 25, 2005

Pergunta incómoda.

Maria,
Que te hei-de responder? Este ano lembrei-me de comprar pilhas para os brinquedos e os miúdos estavam felizes. Quanto ao resto, amanhã é dia de trabalho. Felizmente... Obrigado pelo mail. Tem cuidado contigo. Se puder, meto-me no avião e vou aí no próximo fim-de-semana. Não por ser Ano Novo, sabes como detesto divertir-me com data e hora marcada:). Para te abraçar no aeroporto e beber cada grão de areia da ampulheta que conta os minutos antes de nos separarmos de novo. Raio de vida, Maria! E não me venhas outra vez com a cantilena sobre "as certezas que resultam da distância". Volta. E eu prometo que alugo um apartamento em Gondomar para fazermos a experiência a meia-hora um do outro. Em horário laboral:).

104 comentários:

lobices disse...

...espero que volte...
...um abraço

Anónimo disse...

Mas afinal quem é a Maria?!

Anónimo disse...

LOOOOOOOOOOOOOOOOOL
Com direito a recibo e tudo?

Coitada da Maria! Meia-hora?????

Anónimo disse...

Bem, professor, "Maria" não é um nome muito adequado, à epoca, mesmo para ateus!;P

Anónimo disse...

Maria?
nô to entendeedo...
Mas afinal como é?

Anónimo disse...

Esta gente, com quem tu te relacionas não são boa peça! Não é que entendem tudo mal? Mentes pecaminosas... Como é que tu dizias quando te apagava a televisão em vez de aumentar o volume como me pedias? Hummmmmmmmmmm


Acto falhado: é isso esta gente é pior do que aquelas almas...

(e para que fiquem esclarecidos eu sou a ex-senhora que passava a roupa a ferro ao Sr. Dr. que conheço desde sempre!)

amok_she disse...

...espero q a promessa seja cumprida!... q a Maria aceite!...e q 'cada grão da ampulheta' vos mereça...

azulcereja disse...

Que pergunta incómoda é que lhe foi feita?
Tanta ruminação partilhada sobre a Maria deixa-me curiosa quanto a quem é, onde está e há quanto tempo se ausentou...

azulcereja disse...

De Jacques Brel:

"Quand on a que l'amour"

Quand on n'a que l'amour
A s'offrir en partage
Au jour du grand voyage
Qu'est notre grand amour,
Quand on n'a que l'amour
Mon amour toi et moi
Pour qu'Èclatent de joie
Chaque heure et chaque jour,
Quand on n'a que l'amour
Pour vivre nos promesses
Sans nulle autre richesse
Que d'y croire toujours,
Quand on n'a que l'amour
Pour meubler de merveilles
Et couvrir de soleil
La laideur des faubourgs,
Quand on n'a que l'amour
Pour unique raison
Pour unique chanson
Et unique secours,

Quand on n'a que l'amour
Pour habiller matin
Pauvres et malandrins
De manteaux de velours,
Quand on n'a que l'amour
A offrir en priËre
Pour les maux de la terre
En simple troubadour,
Quand on n'a que l'amour
A offrir ý ceux-lý
Dont l'unique combat
Est de chercher le jour,
Quand on n'a que l'amour
Pour tracer un chemin
Et forcer le destin
A chaque carrefour,
Quand on n'a que l'amour
Pour parler aux canons
Et rien qu'une chanson
Pour convaincre un tambour,

Alors, sans avoir rien
Que la force d'aimer,
Nous aurons dans nos mains,
Amis, le monde entier.

(1956)

amok_she disse...

...margarida, a sonhadora...;-)

Anónimo disse...

Pois a mim não me faz confusão nenhuma. Quantas vezes já o fiz… correr para algum lado, para aproveitar todos os segundos, viver todos os momentos, sentir que vale a pena por pouco que seja estar a partilhar do mesmo ar, espaço, tempo. Só a liberdade e a vontade que isso me dá! Enquanto uma nova oportunidade não chega fico relembrando sentidos, sorrisos, vontades. Ainda bem que há quem posa como eu correr para esses espaços mágicos!

azulcereja disse...

À Beira de Água

Estive sempre sentado nesta pedra
escutando, por assim dizer, o silêncio.
Ou no lago cair um fiozinho de água.
O lago é o tanque daquela idade
em que não tinha o coração
magoado. (Porque o amor, perdoa dizê-lo,
dói tanto! Todo o amor. Até o nosso,
tão feito de privação.) Estou onde
sempre estive: à beira de ser água.
Envelhecendo no rumor da bica
por onde corre apenas o silêncio.



Eugénio de Andrade
Os Sulcos da Sede

amok_she disse...

...mas como é q eu, respondendo à margarida, apareço antes???... querem ver q m'estão a nascer dons divinatórios???grrrrr

...ou será da nostaligia radiofónica de hoje...????

azulcereja disse...

Margarida
Eu não fiquei confusa, mas sim: CURIOSA!
Faz parte da minha essência feminina, a curiosidade, ainda mais quando o autor deste blog se tem vindo a querer desnudar quanto à "Maria". ;)

azulcereja disse...

Amok_she
Também achei curioso...
Estas tecnologias dão-me cabo da cabeça.

Anónimo disse...

opsssssss..´.essa foi boa!!!!

Anónimo disse...

Azulcereja... as minhas desculpas!

Anónimo disse...

amok_she
Sou sonhadora, claro k sou. Mas ja fiz isto vezes sem fim... sempre k os sinos tocam eu vou a correr ouvi-los....

azulcereja disse...

Que música escutas tão atentamente

Que música escutas tão atentamente
que não dás por mim?
Que bosque, ou rio, ou mar?
Ou é dentro de ti
que tudo canta ainda?
Queria falar contigo,
dizer-te apenas que estou aqui,
mas tenho medo,
medo que toda a música cesse
e tu não possas mais olhar as rosas.
Medo de quebrar o fio
com que teces os dias sem memória.
Com que palavras
ou beijos ou lágrimas
se acordam os mortos sem os ferir,
sem os trazer a esta espuma negra
onde corpos e corpos se repetem,
parcimoniosamente, no meio de sombras?
Deixa-te estar assim,
ó cheia de doçura,
sentada, olhando as rosas,
e tão alheia
que nem dás por mim.



Eugénio de Andrade
(Coração do dia)

Anónimo disse...

Em forma de "partilha"... ESTA MUSICA PARTE-mE TODA!!!!!!!!

azulcereja disse...

Margarida,
Desculpas aceites! :)

amok_she disse...

...belíssimo, esse poema do EA...

azulcereja disse...

Não sei se fuacrei por aqui, mas não posso deixar-vos do meu poeta preferido:

Este é o Poema do Amor



Este é o poema do amor.

O poema que o poeta propositadamente escreveu

só para falar de amor,

de amor,

de amor,

de amor,

para repetir muitas vezes amor,

amor,

amor,

amor.

Para que um dia, quando o Cérebro Electrónico

contar as palavras que o poeta escreveu,

tantos que,

tantos se,

tantos lhe,

tantos tu,

tantos ela,

tantos eu,

conclua que a palavra que o poeta mais vezes escreveu

foi amor,

amor,

amor.



Este é o poema do amor.

António Gedeão

Anónimo disse...

Isto hoje está "duro"...!!!! É a música, é Gedeão, é a Maria... terei gelo no frigorifico? Preciso de um viski!!!!!

azulcereja disse...

fuacrei= ficarei
Desculpem-me a gralha; acho que chegou a minha hora da dislexia :)

azulcereja disse...

Prometo que não deixo mais poemas, por hoje.
Este apenas deixo como sugestão para o "possível apartamento" de Gondomar...

O LUGAR DA CASA

Uma casa que fosse um areal
deserto; que nem casa fosse;
só um lugar
onde o lume foi aceso, e à sua roda
se sentou a alegria; e aqueceu
as mãos; e partiu porque tinha
um destino; coisa simples
e pouca, mas destino
crescer como árvore, resistir
ao vento, ao rigor da invernia,
e certa manhã sentir os passos
de abril
ou, quem sabe?, a floração
dos ramos, que pareciam
secos, e de novo estremecem
com o repentino canto da cotovia

Eugénio de Andrade

Anónimo disse...

E porque raio há-de ser a Maria a voltar? Porque não ir até lá? Quem tem de ceder? Pois....

azulcereja disse...

Sical:
Eu acho que qualquer dia estamos a escrever um romance do prof. com a "Maria".
Será essa a intenção?
Já não é a 1ª vez que se vislumbra(ou vislumbrarei eu...) a preocupação pela segurança dela por parte do prof. " Tem cuidado contigo."
Esteja ela onde estiver a situação é transitória, por isso ele lhe pede que volte...

Óh prof. desculpe estes comentários (os meus, já se vê!)
Acredite que quero vê-lo bem, feliz com essa dama misteriosa que nos teima em querer revelar num jogo do gato e do rato.
Daí esta vontade em dar palpites "de que faça e aconteça" por parte de cada um de nós.
Imagino-o de sorriso matreiro a ler nossos palpites, conselhos e suposições.
Despeço-me colocando os polegares entre os indicadores e os médios, e formulando votos de um reencontro breve e duradouro entre vós.

Ana

Anónimo disse...

SICAL
Mistérios insondáveis da mente humana...
Momentos, preciosos, empolgantes, revigorantes, inesquecíveis!

Anónimo disse...

DE Patxi Andión

20 años de estar juntos
esta tarde se han cumplido
para ti flores... perfumes
para mi... algunos libros
no te e dijo grandes cosas porque...
porque no me habrían salido
ya sabes cosas de viejos
réquiem mor de no haber sido
hace tiempo que intentamos
abonar nuestro destino
tu bajabas la persiana
y yo... yo apuraba mi ultimo vino
hoy en esta noche fría
casi conmemorando el sabor
de soledad compartida
quise hacerte una cancione
para cantar despacito
como se dorme a los niños
e ya ves... solo palabras
sobre notas mi han salido
que igual qué tu e qué yo
ni si importan ni se estorban
se suportan amistosas mas...
non son... non son una canción
que helada que está esta casa
será... será que esta cerca el río
o es que entramos en invierno
e están llegando los fríos


Diz tanto...

Vera_Effigies disse...

Dr. JMV
Abençoadas Marias que o fazem viver.
Natal
A saudade sem tempo
Coração em vigília
Riso aberto do momento...
Vibra a mão da quimera
A voz da palavra escrita
O Soletrar das letras douradas
Percorre as veias solto como fera.
Brilha com sentido a espera
AS luzes dançam em carrossel
Tocam os sinos o jingle belle,
Prendas sonhadas estão no papel…
Corações de criança cruzam,
Laçam o desejo almejado
Noite divina, meninos primeiro,
Progenitores da viva emoção.
Júbilo único, o canto dos anjos
Presente embrulhado, sem laço,
No carinho que vela a paixão.
Voo solto da ilusão
Mensagem do cântico,
Voz do pensamento,
A realidade da Anunciação.

Anónimo disse...

Assustei-me bolas! Até deu para adivinhar pelo "hálito" o que tinha jantado!?

Anónimo disse...

AI!
Lã-
-V
-IU!

Anónimo disse...

... Eu só não percebo essa de beber todos os grãos de areia da ampulheta. Temo que isso faça pessimamente à sua doutoral garganta. Além de que Gondomar é um sítio medonho - como o major e tudo!... Quanto ao resto acho muito bem!
Anjinho Papudo

Anónimo disse...

eh eh fazer a experiência ... em horário laboral, é do melhor
boas

Anónimo disse...

Esta noite...
Tentei conciliar o sono, em vão.
Tentei distrair o espirito com um romance, deveras interessante, que me ofertaram neste Natal.
Tentei escapar a pensar em ti, em mim, em nós?!
Nos miúdos, nos miúdos...
Nas distâncias... Na distância...
Sério que apanhas o avião???? Se puderes? Se quiseres... Superas esse teu medo?
Como era gostoso o teu abraço...

Maria, a ficcionada

azulcereja disse...

Agora é que eu estou mesmo baralhada!
Margarida: eu já não estou curiosa, mas confusa...

Anónimo disse...

Uma Maria achará que o post é por ela, outra Maria duvidará por quem o post será...

amok_she disse...

...isola, sua perbersa!:->

Miduxe disse...

Ai!!! O amor à distância é tão bom. Quando nos reencontramos tudo sabe a novo...
Mas como eternos insatisfeitos queremos sempre mais!
Depois queixem-se...
Beijos, e gosto de ler este cantinho que descobri à pouco tempo.
boas festas

azulcereja disse...

Eu já provei amor à distância, daqueles que riscamos cada dia do calendário e nos satisfazemos por vermos o tempo a diminuir para esperar o tal abraço... Que pena quando o abraço não é o que desejavamos, e não era por querer "sempre mais", era para ter o que deveria ter direito.
Tenho uma teoria (empírica) que defendo: no amor há sempre desigualdade (as excepções servem apenas para confirmar a regra), em que o prato da balança pesa sempre para um lado, o fiel (da balança)nunca fica absolutamente no meio.
Há alguém que se lembre do nome do poeta (brasileiro) e do poema que diz de que "A" ama "B", "B" ama "C", "C" ama "D"....e depois o Fulano casa com a Beltrana que não entrava na história?...
Substituam as letras pelos nomes que, como é óbvio e, por não saber o poema de cor não o posso fazer.
Ai, "estes difíceis amores"!!!!....
Ana

Manolo Heredia disse...

O mulherio ficou em pé-de-guerra!
Elas não conseguem descodificar as matáforas do Prof., não percebem que ele só quis dizer que, depois do amor, não fuma um cigarro nem vai ao frigorífico comer um yogourt; levanta-se e regressa ao emprego!

JG disse...

um apartamento em gondomar prof!!!!na periferia um lugar para estar..onde andas romantismo..concordo com a maria.."longe da vista..longe do coração"..prefiro um apartamento com vista para o parque de estacionamento da minha rua

azulcereja disse...

Óh Sr. manolo heredia!
As "matáforas do Prof." são para matar alguma coisinha?
Gostei da do "Yogourt"...Comme j'aime ces choses...Até me babei...pelo yogurt e pela pronúncia...
E "by the way", o mulherio é algum lugar do seu burgo?
Ana

Anónimo disse...

Ai, professor...
hoje acordei tão extasiada pela nostalgia do Natal.
Sinto-me uma ave tonta em busca de conforto.
Sei lá, necessito de uma mãos firmes que tenham o calor doutrinal da paixão.
Professor, sê o meu Aristóteles.
Ui, Ai, Ui...
adoro quando a linguagem é um logos semântico.
O professor é mais baixo do que o Manuel Alegre.
7 é maior do que seis.
O triângulo mede 180º
O tempo está cinzento.
Todos os professores são machos.
(conceito objectivo ou empirico).


Pardala Eusébio Diabrete.
(Uma rapariga extasiada pelo calor da virtualidade).

Anónimo disse...

Ah, esqueci-me de dizer que sou aluna de psi.
(Burra que nem uma porta, mas o estado paga o meu investimento intelectual).
Biba o socialismo que dá pérolas aos porcos.
Xau meus amores...
Vou tomar os meus florais de bach, porque hoje sinto-me tão abstracta, sei lá...


Pardala Eusébio Diabrete.
(Uma rapariga extasiada pelo calor da virtualidade).

noiseformind disse...

Manolo,
Seu tratante, então eu dediquei-te o último post e tu não passas por lá? Infame ; ))))))))))))))

Quanto ao que se faz depois do sexo ou onde se vai acho que é um problema fêmeo com ligações machas evidentes. Se ela ainda tem forças para conversar a culpa, parece-me aqui, é dele ; ))))))))))))))

Mas isso de alugar um apartamento em Gondomar... quer dizer... tem mesmo de ser Gondomar? Isso da Meia-hora pareceu-me misto de tempo coital e intermezzo viajante. O sexo naquela meia-hora faz o Boss e a Maria voar e depois há aquela coincidência matracante entre a meia hora do sexo e a meia-hora da viagem de volta. Tipo... uma hora e está despachado o amor. E nisso, Manolo, dou-te toda a razão, o mulherio não suporta. Elevam logo a sua voz por o "amor" ser assim tão lassamente engavetado quando deveria ser expressão certa e realística e tender para o matrimónio.

Pedro Abrunhosa disse "amar e partir" mas era um rapaz, não era? Quem é que liga a rapazotes? O amor maduro, real e sincero tende para o casamento, senão é desperdício, o que parece terrivelmente amorfo em termos do que se passa aqui no mundo real, esse "pequeno pormenor" da realidade não ser como nos é apresentada na última comédia romântica de Hollywood ou no último romance de Nicholas Sparks. Sim, que há amores feitos de diferença entre as pessoas e que precisam de muito mais espaço para respirar que as jogadas mais ou menos certas que conduzem ao altar. E assim se descobrem novas facetas do afecto, quando nos indicámos a nós próprios como comendadores do fim dos sonhos perdidos de sermos mais que tudo ; )))))))))))

Anónimo disse...

As metáforas tem um potencial inimaginável! Aquele, cujo nome não vou profanar (pois já basta o que basta ;]) muitas vezes se deve ter sentido como Bryan (dos Montypaiton), por delas abusar (das metáforas, claro). Quem semeia metáforas,…

De toda a forma gosto quando escreve assim… A Maria estará bem de certo.

amok_she disse...

..isto de se querer continuar a misturar sexo; casamento; amor; escapadinhas_pontuais; paixão e ainda todos_os_etc's_q_vos_aprouver tudo numa mesma relação...é de loucos dos tempos idos!...hj em dia era suposto ser-se capaz de racionalizar melhor as coisas...como o Prof mt bem sabe!...ai, ai, juventude inconsequente...e sonhadora!:->

Vera_Effigies disse...

Boa tarde!
As Marias são(somos)o motor da vida. Tentei por-me do lado dos homens,saiu isto atendendo á época

Marias(mães,mulheres, filhas ou netas)
Árvores de Natal do ser
Seios fartos que dão vida
colos alvos dos abraços cheios,
Íman, de cara inocente e perdida,
de olhos escondidos em torrentes.
Calor que seca lágrimas, e dá anseios,
Olhar meigo que assusta receios,
Boca afago de dor com beijos.

Brilhantes, iluminadas, coloridas
Voz quente, sedutora, cativante
Jogos de olhares desabridos.
Corpo escultural, libidinoso
Bailado ondulante, sinuoso.
Silhueta de fantasias, amante.

Flor que desabrocha pela mão,
carente e nua da vida.
Singela. De atenção dependente.
Carente, inadaptada e destemida.
Passo a passo protegida
Cresce em nós desde a semente,
Frágil, doce e carente.

Um abraço
MJ

Anónimo disse...

Oh Doutor!!!!
Com todo o respeito mas o Senhor está a deixar-me numa posição delicada! Que queira partilhar tecto... tudo bem mas fazê-lo em horário laboral? Então o Clinton que era quem era... (e foi na Sala Oval!) agora o doutor está a pensar deixar alguém no sofá para sair por meia hora? E se o paciente sofrer de apeia do sono? Tenha juízo homem! Você arranje mas é umas marcações e pronto. Manda lanchar a empregada e pronto!

Vera_Effigies disse...

Olá Noise!
Cheio de força depois dos mexidos?!... :)Depois das sultanas a me(a)n doa, ave lã (rara esta ave lol)para não falar nos pinhões... É muita fruta para um homem só!!!!
Um beijo
MJ

noiseformind disse...

Lusco_fusco,
A fruta é como as prendas de Natal: nunca é demais. Se bem que é sabido que andar a comer fruta sem a outra fruta saber pode fazer com que se acabe sem fruta nenhuma. Mas isso é problema para os matrimonializados e não para mim ; )

Vera_Effigies disse...

Noise
Cuidado!A fruta seca cria colesterol... :)É rica em óleos, não escorregues :)

noiseformind disse...

Eu só como fruta lubrificada com KY ou gel superior Lusco ; )))))

Vera_Effigies disse...

eheheheeh
Lá tive eu de ir ao google, sinceramente!!!!
Beijoca

andorinha disse...

Júlio,
As suas conversas com a Maria continuam a deliciar-me.
E não pense mais.:)
Meta-se no avião e vá ter com ela. Os dois merecem-no.:)

Noise,
Continuo sem perceber porque é que as pessoas não hão-de poder conversar depois do sexo.
Essas tuas ideias fixas!:)))))))))))
Temos que conversar, temos.:)

Anónimo disse...

Para a andorinha, a tuna académica dos pardais dedica esta música:

Era o vinho, meu Deus era o vinho
Era a coisa que eu mais adorava
Só por morte meu Deus, só por morte
Só por morte o vinho deixava
.
Ai minha sogra quando morreu
Ai levou o diabo com ela
Ai deixou-me a chave da adega
Ai mas o vinho bebeu-o ela...

(acompanhamento do referão a três vozes)
Ai eu hei-de morrer numa adega (andorinha)
Ai com um copo de vinho na mão (andorinha e angie)
Ai o vinho é minha mortalha (murcon)
Ai a pipa é meu caixão (andorinha)

azulcereja disse...

Muito ma dibirto cum os bossos comentários...maralhal...
Então a fruta que o Noise come tem que tar sempre lubrificada????
Óh Homem isso dá que pensar!
Ou a fruta já ressequiu ou está a comer sempre cu(m) a mesma baixela...
Temos aki matéria para dezimbolber...caraguuuuu.
Ana

Anónimo disse...

aqui, os amigos mouros da cooperativa de alfama, ex. estudantes de psicologia clinica, dedicam esta música ao murcon.
.
É varina, usa chinela
Tem movimentos de gata
Na canastra a caravela
No coração a fragata.
(virou)
.
Em vez de corvos no xaile
Gaivotas vêm poisar
Quando a vento a leva ao baile
Baila no baile com o mar.
(virou novamente)
.
(agora com o acompanhamento da voz da andorinha, pois então)
É de conchas o vestidooooooooooooooo
Tem algas na cabeleiraaaaaaaaaaaaaaa
E nas veias o latido
Do motor de uma traineira
E nas veias o latido
Do motor de uma traineira.

Isto é revista à portuguesa, a cultura do vosso povo, meus amigos...

Todos agora, mesmo as dondocas:
Vende sonho e maresia
Tempestades apregoa
Seu nome próprio Maria
Seu apelido Lisboa
Seu nome próprio Maria
Seu apelido Lisboa.

Lá lá lá lá lá lá lá

Anónimo disse...

Olá amigos!
Sou muito sensivel e adorei este blog.

Homem - Trifene.

Anónimo disse...

Prevejo alguém a se aleijar seriamente nos próximos tempos.

Pamina disse...

Boa noite

Só agora li o post e os comentários. Parece-me que estão todos muito numa de "Código da Vinci", à procura da chave.

A Margarida(11.17)disse:
"... Quantas vezes já o fiz… correr para algum lado, para aproveitar todos os segundos, viver todos os momentos, sentir que vale a pena por pouco que seja estar a partilhar do mesmo ar, espaço, tempo..."
Também já o fiz, literalmente. Acho que nunca me senti tão excitada e impaciente do que num desses "voos", nem um outro abraço me tornou tão feliz como os que troquei à(s) chegada(s). Também poucas vezes me senti tão triste do que nas viagens de regresso.

Quanto à meia-hora, a interpretação de alguns de vocês é maldosa. O texto não diz que só ficam juntos meia-hora, mas que Gondomar fica a meia-hora de distância. "Homens e mulheres de pouca fé, porque duvidais?" Ainda por cima, l'amour l'après-midi, é tão gostoso...

Anónimo disse...

eu prevejo que vcs vão todas morrer solteironas em busca do“ Noivo Cadáver”.
Ahahahahah!!
E quem é o noivo cadáver, quem é?
Eu sei!
Eu sei!

Astrólogo Tim Burton das estrelas cadentes.

Manolo Heredia disse...

azulcereja,
Mulherio é um conjunto de mulheres (homogéneo no comportamanto) que competam num determinado espaço, por comida, homem, emprego, ou outra coisa qualquer.
Quando aparece uma oportunidade atiram-se a ela como gato a bofes!

Anónimo disse...

Quem é o murcon??

Asterix Penix

Anónimo disse...

Asterix, não sabes quem é o murcon?
Caramba, rapaz Penix! O murcon é o nosso Henry Miller.
O sensual professor das prosas sem o jardim das tormentas.
Vai aprender, ok?

Professor Pimenta Ardente na Primavera Negra de Gondomar.

Moon disse...

Hello!

Valha-me Deus, professor, assim não há Maria que aguente!

"Se puder, meto-me no avião..."

E eu a pensar que o verbo a utilizar aqui era o "querer"...

Então a vantagem de chegar a uma certa idade com conforto material não é exactamente o poder fazer o que dá na real "gana" sem olhar para trás? Pensava que sim!

O que é feito das cenas românticas e dos gestos grandiosos e inesperados a que o cinema americano (e não só!) nos habituou? Era tudo treta?

Pronto! Está bem, vi filmes a mais...

Mas mesmo assim acredito que existem pessoas (reais) capazes de protagonizar essas cenas e de fazer a diferença no meio deste cinzentismo todo. Acredito e vou continuar a acreditar (só assim faz sentido).

"Volta " Maria.
Segrede-lhe isso ao ouvido, professor, e faça-a acreditar...

Anónimo disse...

moon
és uma poetisa!
Com tanto verniz ainda me estala a coca no nariz.
A tua realidade empirica é suspeita da mais pura e perfeita descontinuidade do teu ser.
... porque em sua extensão, eu próprio acabo por excluir absolutamente a hipótese de desencadear as tuas verdades.
Ah
Ah
Ah
Ah

Asterix Penix e Homem Trifene.

Anónimo disse...

Asterix Penix e Homem Trifene
vcs são mesmo dois??

Anónimo disse...

Sim, amigo anónimo, somos dois irmãos siameses unidos pelo comunismo e também por parte da medula na região da democracia-cristã. Somos uma espécie de Paulinho e Miguelinho Portas.
Vamos ser operados em Cuba no mês que vem pelo Fidel...
Graças a Deus!!
Já nos foi implantado duas peças infláveis: uma do CDS outra do PSR.
Graças a Deus!!
Bem amigo, um bom natal para ti.

Asterix Penix e Homem Trifene.

Anónimo disse...

Amor aprés-midi é bom. Eu gosto muito ao cair da noite, mas ainda com luz do dia.

Anónimo disse...

Maria, não voltes...

azulcereja disse...

manolo heredia

O que se (des)aprende com explicações como a sua!
Por essa ordem de ideias no seu burgo também deve existir o homem(rio), o mesmo é dizer:
"um conjunto de homens (homogéneo no comportamento) que competem num determinado espaço, por comida, mulher, emprego, ou outra coisa qualquer.
Quando aparece uma oportunidade atiram-se a ela como gato a bofes!"

Parece-me que esse homemrio é um conjunto de seres, independente do seu género, que se revolta com a sua condição.
Vá lá saber-se porquê!
Até la vista.
Ana

azulcereja disse...

Looooooooollll
Só faltava isto!
As preferências de horários e luminosidades de cada um!
Prof. acuda aqui!
Olhe bem no que a Maria nos está a fazer!
Isto é um tratado!

Mundo disse...

entre a realidade e a ficção fica um "Volta."

Manolo Heredia disse...

ana-azul,
O problema está mais no espaço de competição do que na homogeneidade das mulheres. Pois existe uma correlação directa entre o espaço e a homogeneidade.
É assim como a teoria borgica das patas dos cágados alpinistas. Quem não tem "pedalada" não se aventura nesse espaço, que é o mesmo que dizer: "quem não tem certas patas não deve escalar os himalaias".

azulcereja disse...

Manolo
Não sei se deva achar profundo ou grandioso.
Tendo em conta os Himalaias opto pela adjectivação no grandioso, vem em consonância com as alturas.
Ana

Anónimo disse...

Onde esta a Maria?

Anónimo disse...

Onde esta a Maria?

andorinha disse...

azulcereja (8.32)
Looooooooooooooooooooooool.
Nem é preciso acrescentar mais nada.
Este manolo é único.:))))))

Anónimo disse...

Anonymous said... 8:53 PM
Sou eu para que conste!

Anónimo disse...

Azulcereja, hoje esta mais para okuriosa ou confusa???

Su disse...

que raio de vida... muitas vezes detesto o tempo e o espaço(distancia), mas os sentimentos não dependem de tais factores, apesar de .... moer.....

gostei de ler esse "volta" com estas palavrinhas

"Para te abraçar no aeroporto e beber cada grão de areia da ampulheta que conta os minutos antes de nos separarmos de novo"

jocas maradas

Anónimo disse...

Se a Maria volta, Gondomar vai ganhar outro explendor.

Anónimo disse...

Maria volta estas perdoada!

Anónimo disse...

É k isto esta a ficar pior k novela mexicana.

Anónimo disse...

Esta a ver que não consegui ler todos os comentários...

Não se parcerá mais com "A Zaragata" de Urderzo?
A intimidade, mesmo que ficcionada, que o anfitrião partilhou desploteou uma deliciosa baralhunda por aqui. ;]

Próximos capítulos?

Anónimo disse...

Recolha de material publicado pelo PSI JMV…

QUARTA-FEIRA, MAIO 25, 2005
O convite
Maria,
Pensa, pensa bem - afinal o que é uma "ponte"? Não ajavardes, por favor!, ainda por cima à custa de uma das minhas canções favoritas... Eu sei, eu sei, vimos navegando em "troubled waters". Por isso mesmo, carago! (Desculpa, sou tripeiro.) Mas responde! Uns abençoados dias de descanso, sobretudo se eu não estiver por perto... Agressivo simplismo, querida. Uma "ponte" é um momento único, sabes? Dois dias de ócio triunfam, pelo cerco, sobre um de trabalho que se rende. Estás a ver o simbolismo? Dois somos nós também. Cerquemos o conflito que nos mantém apertadamente separados e talvez ele deponha as armas como sexta-feira próxima. Vem daí discutir, em quatro dias haverá tempo para uma ou duas reconciliações. Pequenos passos, ouviste o Sócrates - os déficites não se resolvem do pé (descalço) para a mão (cheia) ou vice-versa. Assumamos o compromisso de acabar com o nosso de comunicação até Domingo. Se não conseguirmos, aceito que convoques eleições para o lugar de teu namorado e juro que não concorro, nem me mantenho por perto como líder da oposição.
Aceitas? Óptimo, carago! (Ups...). Já agora - importas-te de levar os jeans, a blusa branca e o casaco curto cintado? Tá, não abusar da sorte. Mas a saia de hippy com sandalinhas a condizer, não, está bem? Vês como já se notam progressos? É claro que farei a barba!

(Espero que o tenha exigido a pensar na sua pele macia e não por simples embirração estética...).



TERÇA-FEIRA, JUNHO 07, 2005
Da astronomia e outros mistérios.

TERÇA-FEIRA, JUNHO 07, 2005
Da astronomia e outros mistérios


Maria,
Mais um jantar no Círculo Universitário. Ao café, reparei num rapaz que transpirava desamparo, só tinha por companhia a lareira apagada (se te parece, com este calor…). Meti conversa - british até à medula; astrónomo devoto; brilhante por faro meu. Como lhe invejei a paixão do discurso!, parecia um espelho que devolvesse, por teimosia, o que fui há vinte anos. Falou-me de estrelas mortas, cujo brilho ainda nos chega. Percebes? Vemos uma estrela que já não existe. Não nego a lógica da explicação, mas cá dentro apenas o córtex aderia, não percebo nada de anos-luz, como posso ver o que passou? Segui o conselho do meu velho – fui sorrindo. E ele foi deitar-se, mais aconchegado pela minha atenção e pelo conhaque, depois de um inevitável shake-hands, calorosamente hirto.
Eu vim para casa. Para nossa casa. Estaquei, encadeado pela tua ausência. E olhando em volta, fiz o inventário das mil recordações que nos sobreviveram. Sabes? A astronomia é bem mais simples do que pensava:).


SEXTA-FEIRA, AGOSTO 26, 2005
"Intuição feminina"?
Maria, minha querida,
Tinhas razão - bastou ver os miúdos na piscina de Cantelães para ter a certeza que a casa foi uma boa ideia e os Machado Vaz crescerão nela com prazer, memória e corações entrelaçados. Devo-te um pedido de desculpas por rosnar "isso é a famosa intuição feminina?" quando mo asseguraste, anos atrás. E apresentá-lo-ei. Mas só se fizeres o mesmo! Achas que responder "não, o caso não a exige. Tu é que sofres de miopia neuronal masculina" foi delicado?!
Pensa nisso. Até porque podíamos desculpar-nos um ao outro e fazer as honras a um peixito em Matosinhos ao mesmo tempo... A meias, claro!, não te quero ameaçar os rituais igualitários:).

Depois disto só tenho uma coisa a dizer... kimbeja Maria, kimbeja!!!!!!

A Menina da Lua disse...

Pois é!

Há Marias com sorte! :))))

Quero avisar o Maralhal que recomendo vivamente o Jamie Cullum, cantor de jazz e excelente instrumentista mas essencialmente um criativo na forma como ele adapta canções antigas, como por exemplo: "What A Diference a day made" e "Singin'In the rain"... Escolham para ouvir o album: Twentysomething, muito bom...
Depois não digam que eu não sou vossa amiga:)))....

amok_she disse...

moon disse...

Hello!

Valha-me Deus, professor, assim não há Maria que aguente!

"Se puder, meto-me no avião..."

E eu a pensar que o verbo a utilizar aqui era o "querer"...

Então a vantagem de chegar a uma certa idade com conforto material não é exactamente o poder fazer o que dá na real "gana" sem olhar para trás? Pensava que sim!(...)


...esta lua anda mesmo na...lua!, esquece-se q as companhias aéreas não querem saber de romantismos pra nada e conseguem estragar o melhor querer de qq um!!!:->

Vera_Effigies disse...

Sical
Até entendo a preferência... :o) Mas a hora é pouco importante, não acha?!

Anónimo disse...

Textos encantadores, de facto!
Se... passar a livro- compro!
Se... passar a filme- vejo!

Até porque, o Porto/Gaia nada fica a dever a Veneza, entre o Amanhecer e o Anoitecer: ;]

"Homem trifene"- está bem apanhado o nome! ;))); e a batalha entre Manolo e azul cereja divertida; As manifestações da incompetência do homem, na prespectiva, do Noise são muito reveladoras ;]]

Boa Nôte e bom café!

Anónimo disse...

Jamie Cullum é 5*, sim senhora; e Katie Melua?

Anónimo disse...

Esta a ficar muito comercial... mas gosto e continuo a ouvir!

Anónimo disse...

Desculpem meter o bedelho...

A Menina da Lua disse...

Katie Melua!

Já gostei mais francamente...mas ouve-se bem...falta-lhe um mais de "força"...

A Menina da Lua disse...

Mas sendo assim avanço com outra que ja recomendei a alguns murcónicos: Chris Botti , saxofone e muito jazz.Trabalhou com Sting mas tem uma carreira a solo. Ouçam... tudo é bom e muito agradável. Só que deixaram de importar em Portugal.:((((

andorinha disse...

Lusco_fusco,

A hora é o menos importante.:)))

919 disse...

Desculpem a intromissão. Sou uma oportunista. E estava aqui uma boa oportunidade de colocar o 100 comentário.

amok_she disse...

...olha a lélé aqui...tb!?!;-)))

[foi só para passar dos 100!;-)))]

Anónimo disse...

Lusco_Fusco
Não é a hora. É a ambiência.

Anónimo disse...

Ai maria.....maria...

Manolo Heredia disse...

O Prof. passou-se!