quinta-feira, dezembro 01, 2005

Para evitar surpresas.

Se na próxima semana o Estes Difíceis Amores for para o ar será um programa gravado. O mesmo acontecerá se a RTPN decidir mantê-lo na grelha até ao fim do ano. Como os que costumam ver sabem à própria custa, tanto na 2 como na RTPN as surpresas - horários e ausências - foram frequentes. Por causa de jogos de futebol, festejos variados, datas mais ou menos simbólicas, etc... Embora triste com muitas dessas ocorrências, a minha ligação com o "canal da minha terra" falou sempre mais alto. Bem assim como a relação cordial que mantinha - e mantenho! - com quem lá trabalha. Acontece que há limites que não devem ser ultrapassados. Esta semana fui informado da impossibilidade de gravar no dia habitual..., no próprio dia! Proposta: sexta à noite - impossível para mim -, pois não existe um único programa de reserva como ordena a prudência. Não se pode trabalhar desta forma. Sei que os factos não traduzem má vontade contra qualquer um dos três, mas sim a "descontracção" que três anos de trabalho acarretam: "logo se vê", "eles são da casa", trá-lá-lá. E realmente somos da casa. Eu estou na RTPN desde o início e cheguei a trabalhar de graça; o Estes Difíceis Amores é um programa barato, porque nos foi pedida compreensão para a pouca disponibilidade financeira da estação (pedido reiterado quando o programa começou a passar também na 2, RTPi e RTP Internacional sem qualquer ajuste nas remunerações); a este nível, o desprendimento da Leonor Ferreira chegou a ser embaraçoso para todos, durante muito tempo não ganhava para o pitróleo, como se dizia no meu tempo; torcemos as nossas vidas para acatar todas as alterações de gravação, que não foram poucas; fizemos o melhor que pudemos e sabíamos durante três anos; e creio poder dizer que do operador de câmara ao director de antena ninguém ficou com queixas nossas.
Por tudo isso - e por unanimidade:) - decidimos ficar por aqui, sentimo-nos desta vez um bocadinho desleixados de mais. Tenho pena, apetecia-me que os últimos programas fossem alegres, afinal traduzindo o que de melhor guardarei: três anos volvidos, saí sempre das gravações cansado mas divertido, a Leonor e a Gabriela conseguiam abanar-me a preguiça e despertar o prazer da tertúlia. Para elas vão os meus agradecimentos sinceros e o sublinhar da sua competência, com um beijo especial para a Leonor, que se arriscou a conversar com dois velhos amigos que conhecera meia-hora antes da primeira gravação. E para os que nos visitavam, um "até qualquer dia" não menos grato, nenhum programa dura três anos sem o apoio do público.
Fiquem bem.

78 comentários:

Anónimo disse...

Para os 3 protagonistas desse 'argumento partilhado' com tanta sabedoria e graça, são devidas as maiores homenagens.

Para o futuro, ainda que se possam esboçar programações ...

o que vier, soará!

E dos 3 só poderá soar boa música.

lobices disse...

...em face destas palavras que palavras posso eu (ou outrém) dizer?...
...UM ABRAÇO de muita simpatia por todos os 3 que nos deliciaram

Anónimo disse...

Então e que tal o podcasting como alternativa ?

Anónimo disse...

Tiveram muita sorte não vos darem uma carteirinha de pau e um micro para partilharem os 3. É realmente escandaloso!!! Bem se a questão monetária fosse a vossa estrela guia lá sairia um Manual-à- trois em tons da moda para os escaparates ;] Quem sabe... o Professor ainda perde a cabeça e entra na n-companhia ou no próximo Big! Garanto-lhe que se entrasse e lhe fosse permitido comentar os excolegas... Bom: eu voltaria a ver tv e seria naturalmente despedida por justa causa e claro posta a andar daki!
(uma qq manifestação de afecto)

Anónimo disse...

Ai,professor, ainda não acabou e já estou com saudades... Não vi todos os programas mas dos que vi garanto-lhe que o humor era contagiante e notava-se perfeitamente no vosso 'trabalho' o "amor à camisola" e o puro gozo.
É claro que eu o adoro desde sempre mas há que dizer que as suas "compinchas" estavam bem à sua altura. Foi a primeira vez que vi/ouvi a Gabriela Moita e adorei. Quanto à Leonor,eficaz e corajosa na tentativa de representar o senso comum, bem conseguiu que tantas vezes saíssemos esclarecidos pelos 'psi's de serviço'. De referir também o imenso respeito dos três no debate de ideias, nunca ninguém se sobrepôs a nínguém, incrível. Nem em casa, às vezes, na amena cavaqueira se consegue, um exemplo! Lamentável que a NTV os tenha tratado dessa forma. Da minha parte um imenso obrigado aos três e imagine-me de pé em frente à televisão numa salva de palmas: todas elas merecidas!

P.S.Provávelmente aqui vão-me mandar internar, mas não há-de ser nada...:))))))))))))))))))

Anónimo disse...

Queira perdoar, Sr júlio Machado Vaz, confundi o seu nome com o de um outro cliente. Como compensação, comprometemo-nos a enviar a sua próxima encomenta para sua casa sem qualquer honorário. Muito obrigado pela atenção,

Papai Natal.

K. disse...

Uma coisa é fazer um programa televisivo com um orçamento reduzido. A humildade de uma estação ao pedi-lo não faz cair o Carmo ou a Trindade. Agora que isso não implique o mesmo profissionalismo que se tem para com um programa de "prime time" é que não se compreende.

Anónimo disse...

"(...)E realmente somos da casa. Eu estou na RTPN desde o início e cheguei a trabalhar de graça; o Estes Difíceis Amores é um programa barato, porque nos foi pedida compreensão para a pouca disponibilidade financeira da estação (pedido reiterado quando o programa começou a passar também na 2, RTPi e RTP Internacional sem qualquer ajuste nas remunerações)(...)"
Palavras para quê?!!!!
Esta situação é o retrato do país, a qualidade e o modico são bens a abater.
Há que produzir em série programas hermanlóides, hermanlobbies e hermaniatezinhos, só assim criarão condições para fazerem carnaval generalizado.
Virus que se instalou nos anos oitenta e que tem grassado graças á tendencia a que se deram...
Esses programas "cheios de substancia" (cebo cerebral)criam no espectador pessimista uma ilusão de real que pretendem euforico e "feliz".

Aos demais resta a máxima de P. A." Os inteligentes construiram o mundo, mas quem disfruta dele e triunfa são os imbecis"

Anónimo disse...

Com todo o respeito, de facto, os seus programas são uma "seca". Pouco profissionalismo, apenas uma amena cavaqueira de "debate" tipo revista Maria.
Assim sendo, com toda essa falta de respeito pelo público (que efectivamente normalmente não o vê/lê, pois tem mais que fazer, a saber: os de 20 querem "curtir" a vida, os de 30/40 têm de assegurar a sobrevivência, os de 50 em diante, nem pensam nisso)qualquer programa em manutenção deveria era ser pago por si, para se manter na ribalta.
Quanto a este espaço, grassa um(?)lobbie, no qual talvez não tenha participação directa mas o alimenta. E alimenta o espaço que ocupam seres insensatos, com o maior desprezo pelos outros, quando, volto a frisar, com todo o respeito, os "desprezíveis" são eles.
Não sou frequentador. Mas passei em revista este espaço. Não consegui calar. Muita arrogância, a meiaidade endinheirada em peso, um (uns poucos) novato(s) sem escrúplos... nada de gente REAL.
QUE TÈDIO!!!!!!!!!!!!!!!!!
A falta de rigor é o que mais me aborrece. Ainda ontem opinou sobre os malefícios do ectasy. Sem suportes. Quando alguém perguntou quais eram, respondeu levianamente "O público". Não era. Mas não se deu ao trabalho de dar correcta informação.
Os acólitos dizem amén.
Professor: reserve-se. E seja sério e não permita comentários risíveis no seu espaço, atendendo à fama que ganhou, não sei se merecida ou imerecidamente, mas ao menos, deixe que tenhamos a ilusão de que foi merecidamente e, RETIRE-SE COM HONRA!!!
Um abraço.

Anónimo disse...

Boa noite!

Pensava que a falta de respeito era exclusivamente dirigida aos telespectadores. Ainda sou do tempo... em que se pediam desculpas pelos atrasos, interrupções, alterações, etc., em que se dava uma explicação à "razão de existir" de qualquer serviço público, mesmo que minoritária. Lamento que mais um programa de qualidade vá acabar e ser - provavelmente - substituído por + um fast food.

Anónimo disse...

Ora estou como o outro: sempre é melhor ver este tipo de programas, que ver o Big Brother. Eu, enquanto Psi, obviamente "sei", nao por ser Psi, mas porque nao sou estupida, que a cientificidade não era muito o cerne do programa, claro. Mas também o público não seria capaz de levar com cientificidade. E também a cientificidade vale pelo que vale.. obviamente... Não acho piada nenhuma a esses discursos sobre o estado do país. é quase como a questao do copo meio cheio ou meio vazio. Isto nao é nenhum apocalipse. Eu já o ouvi discursar. E gostava de o ver no programa, assim como à Dra. Gabriela. Pelo menos, era algo que se fazia, sempre era uma tertulia, mt boa ou mt má, dependendo do continuum das opiniões. A realidade é relativa.

Isa Maria disse...

o programa do professor é excelente.

Anónimo disse...

Anonymous (frustrado) das 7.07 - se não fosses um cobardolas criavas um blog onde punhas lá as tuas ideias INTELIGENTES!

naoseiquenome usar disse...

... Estou meia apravalhada e o meu timbre de "rigor" obriga-me a concordar como anónimo das 7.07.
A vida é assim.
E temos de aprender a conviver com o que nos é menos favorável, mesmo que nos sintamos cheios de razões.
No caso, até me poarece haver razões. Comercias, sobretudo. Mas não só. ... De paciência também, por causa de um conjunto de factores que ultrapassam o espectador mais interessado. ... Mas, mesmo esse, declina, ao ver tamanho emprismo.
Um bem haja por tudo quanto nos ofreceui até agora. Mas penso que a batalha por audiências é inglória e, melhor nos fará, se puser tudo em livro... "ad perpetuam rei memoriam".
Um beijo sincero.

_Stardust_ disse...

Oooh... =(
Deixei de ver em Espanha... e agora nem nas férias me safo. Venha fazê-lo para a TV Galicia e fica tudo resolvido! =)

Capítulo sério do comment:

a falta de brio profissional começa a ser um fenómeno (sim, porque consegue ser um fenómeno!) deveras recorrente e com um limiar cada vez mais facilmente ultrapassado... o que o Professor eufemiza como "descontracção"! :/

naoseiquenome usar disse...

* corecções:
aparvalhada;
parece;
ofereceu;
...
É o que faz querer comentar sem o MAIOR dos rigores.
Reitero o que disse após as correcções ortográficas

Julio Machado Vaz disse...

Anónimo das 7.07,
Apenas resposta ao facto que levanta: trabalho na área das drogas há quase trinta anos, acredite que se falo dos efeitos do ecstasy é porque os conheço "ao vivo". O que não aceito é um diagnóstico de desaparecimento irreversível do desejo. Quanto ao Público, era o jornal:).

agent disse...

Não pode acabar! Vamos ficar limitados ao ABSexo e as sugestões, por exemplo, de usar película aderente para fazer sexo oral..? Nãoooo! Para só me fazer rir escolho outro tipo de programas.
Gostava muito, mesmo.
Abreijos aos 3.

Anónimo disse...

É pena. E quem fica mal visto é a televisão. Entretanto, cá aguardamos o regresso. Porque, para além de tudo o mais, parece-me que o professor já tem o "bicinho da tv". Não será assim?

Anónimo disse...

Sr. Professor:
Quer indicar-me por favor, qual o artigo do "Público" (Jornal) de ontem (ou será de outro dia?) em quee falava da problemática do ecstasy /falta de desejo (na minha modesta opinião de seu colega é desempenho...)?
Aguardarei

Anónimo disse...

BRAVO ANÓNIMO!
FInalmente alguém tem a coragem de dizer umas verdade ao mentor desta banda de mentecaptos.

Anónimo disse...

Enfim, este país é feito para imbecis (ex: anónimo das 7:07).
É uma pena que esse programa acabe. Resta-nos saber que quaisquer merdas, desde reality shows a concursos e novelas imbecis irão preencher a falta de inteligência necessária aos afazeres de todas as camadas etárias desta região (país).
Pelo menos temos a certeza que o tempo ocupado pelo seu programa será preenchido por uma merda, digo programa, mais de acordo com o nível de inteligência reinante

Anónimo disse...

Diabos... é daquelas situações que nos deixam com pena (e a vós tb, acredito), mas compreende-se. São os tais níveis de tolerância...

Su disse...

pois eu fico intolerável...não vou clicar nesse canal enquanto lembrar-me
jocas maradas

Anónimo disse...

gostei sobremaneira de ler o comentário do "anónimo das 7:07", na medida em que conseguiu, em meia dúzia de parágrafos, destilar o seu ódiozinho, pelos vistos de longa data e acompanhado ao longo do tempo, ao professor. tenho uma certa pena que continue a grassar, entre grande quantidade de portugueses, esta espécie de confusão entre o que contém e o conteúdo. a falta de rigor a que se referiu o mesmo anónimo, é tão-só um formato televisivo que pretende tratar com um profissionalismo mais próximo e menos bata-branca temas que normalmente suscitam ou reservas sorumbáticas ou um prosaísmo obsceno. a sua aproximação comparativa à revista Maria é ofensiva para quem, como eu, segue o programa com mais ou menos carinho e nele reconhece a maneira mais próxima da correcta de colocar as questões.
a sua opinião pessoal acerca do percurso do professor deveria ser suficiente sensível para deixar de fora a maldosa não-referência ao trabalho cuidadoso das restantes profissionais que integraram o programa. não é bonito.

Su disse...

opsss acho q fico intolerante.)

Su disse...

anonimo 7.07 ..... RETIRE-SE SFF

não perca o seu rico tempo lendo blogs, mto menos este que é uma "seca"; não invista o seu tempo neste "tédio"

"Não sou frequentador. Mas passei em revista este espaço. Não consegui calar."

não frequente, não passe revista, tente ficar calado .... faça um grande favor a si mesmo e à humanidade neste periodo natalicio
caso seja pedir muito, caso não consiga sem ajuda dum profissional, recorra ao ectasy, sempre ficará com um brilho nos olhos:)

RETIRE-SE enquanto anonimo que é

Julio Machado Vaz disse...

Anónimo das 9.57,
Com certeza:). Público de ontem, página 24. Não sei se citaram mal o Nuno.

Julio Machado Vaz disse...

Steamed, Conserto e Su,
Obrigado, palavra. Mas estou vacinado contra aquele tipo de "crítica contrutiva":).

Julio Machado Vaz disse...

Escrevinhador,
Confesso que o bicho da rádio é maior:).

Anónimo disse...

Prof.
Como eu muitas vezes digo o mal do país não é o orçamento, etc. É a mediocridade. É a importância e a primazia que se dá à mediocridade.
"estes dificeis amores" foram vitimas dessa mediocridade. Lamento por si, pelos restantes participantes, pelo pessoal que tabalha na RTP, e por todos os espectadores do programa. Mas infelizmente a mediocridade impera, é promovida, é descarada e ainda tem a petulância de se julgar o máximo. Lamento, sobretudo pelo país, e ainda mais no dia de hoje, que dá para reflectir.

Anónimo disse...

O seu programa era dos meus preferidos, no panorama televisivo nacional.
Tenho mta pena que termine, mas compreendo as razões que referiu.
Tenho imenso respeito por si, pelo seu trabalho e esta dupla professor/ G. Moita era um duplo prazer.
Estou mt cansado deste país, pele crise, pelas mentalidades que parecem não mudar ao longo dos anos, pela televisão que temos,..., e esta é mais uma má noticia!
Abraço Forte

Dário Nemésio
(alguém q cresceu sempre atento ao seu trabalho)

Anónimo disse...

Aqui fica o meu Obrigado pela referência oa Público ainda não descortinada. Irei ler, pois.

Vera_Effigies disse...

Boa noite!
Não era espectadora do programa do Mahatma, mas conhecendo já o estilo, por outro que vi antes, e sabendo do que o senhor é capaz, é realmente uma perda para a qualidade da nossa informação televisiva.
O anónimo das 7.07 pareceu-me alguém com problemas graves. Mas enfim, dê-lhe o perdão dos inocentes, porque ele não lê tudo e é distraído, perdoe-o Mahatma o senhor é "Gandi" e ele não sabe o que diz ...
Um abraço
MJ

Anónimo disse...

Que pena!
Lá se vai o único programa televisivo sobre sexo e afectos com o qual aprendi, realmente, a deitar fora alguns dos meus tabus e ideias feitas...(principalmente aqueles/as sobre questões de fidelidade ou infidelidade e relações triangulares, etc - tenho de admitir). Quantos conflitos não teria evitado, por causa da minha intransigência nessa matéria, se tivesse sabido antes o que aprendi ali... Só por isso valeu a pena ficar acordada até às quinhentas! Mesmo não tendo assistido a todos (provavelmente só metade ou menos) por causa das variações de canal e de horário, que me baralharam, era um dos meus programas favoritos.
Mas não me apetece ser pessimista. Quero acreditar que, mais cedo ou mais tarde, as coisas boas vêm à tona deste "lodaçal" (Ó Eça, anda cá!) que se instalou no panorama televisivo (e não só) deste país. E são essas que vão ficar para a História. O resto é palha para burros...

Lena b

naoseiquenome usar disse...

Os "estragos" que faz um anónimo...
Para desanuviar e por trancrição fiel, deixo aqui, com as devidas aspas, um texto extraído do rititi.com de dia 28:

"Mulher, a tua vida sexual é uma merda? Procuras acaso um orgasmo com a loucura de uma cadela em cio? Precisas urgentemente de um semen decente, sem espermatozóides preguiçosos, que te prenhe o útero com zigotos saudáveis, loiros e poliglotas?
E tu, jovem urbano e sem esperança, perdeste a fé nesse Deus mágico que proporciona amor verdadeiro, um rabo perfeito sem celulite e a vida eterna a troco de três avémariapuríssimasempecadoconcebida? Ou talvez as tuas necessidades sejam mais mundanas, como um apartamento mobilado na Reboleira ou aprender a falar esse idioma indispensável para a multi-culturalidade e o buen rollo como é o Euskera?

Não sofras mais. A Viuda de Repente chegou com as suas pílulas mágicas para fazer realidade os sonhos de toda a Humanidade. Dosis Inolvidables de Alegría y Eficacia: Esperma Dinamarquês, Orgasmo Instantâneo, Amante Italiano, ou Pílula Apartamento. Simplesmente genial e indispensável para a sanidade mental. "
:)))

Anónimo disse...

Ahahahah!!
aqui se reune os velhos da cultura do restelo.
Ai, Portugal tão triste, entregue a estas tristes criaturas, dignas de um regionalismo com diploma de doutores de cordel.
Estou a ser incorrecto, mas sinceramente nunca gostei do murcon que faz este blog.
Além de uma posse de pseudo-rebelde da tanga, raramente se descola dos livrinhos que trouxe da faculdade em aluguer de subsidio pós 25 de Abril.
Quero que vcs todos, velhos dos clichés e do barroco nacionalista tenham uma passagem de conforto pelo inferno.
Quanto ás velhas com manias de poesia lirica, não se esqueçam de levar um vibrador benzido pelo padre da vossa paróquia.

Obrigado, por exisitirem...
Ahahahahah!!

José Pardal Diabrete Jr.

Pamina disse...

Boa noite

Pois esta pessoa IRREAL tem muita pena que o programa não vá continuar. Normalmente, os problemas são de ordem financeira. Aqui não é o caso, o que torna a situação ainda mais lamentável. Pelos vistos, a RTP permite-se desperdiçar colaboradores com esta qualidade. Também o meu obrigada e cumprimentos aos três.

A parte do comentário do anónimo das 7.07 que se refere a este blog, suscita-me as seguintes perguntas: terá o visitante de um blog o direito de se queixar de falta de nível intelectual/literário? Terá o visitante de um blog o direito de exigir qualidade? Eu acho que não tem.
Quando falo em direito, claro não me refiro ao direito de liberdade de expressão, mas sim ao direito enquanto consumidor. Se num restaurante me servem uma sopa com um cabelo lá dentro, eu tenho o direito de protestar, se num cinema passam uma cópia riscada, eu tenho o direito de protestar, se um jornal escreve que o Presidente da República se chama João Sampaio, eu tenho o direito de protestar. Sou um consumidor pagante e naturalmente posso exigir a qualidade do serviço.
Um blog é somente um hobby do seu autor. A entrada é livre e só lá vai quem quer. Ninguém tem o direito de exigir nada. Quando não se gosta, quando se acha que o nível intelectual é baixo, etc., não se vai lá mais e pronto. Parece-me tão simples quanto isto.
Mesmo no caso de um blog chamado, por hipótese, "Notícias de Portugal", acho que os eventuais leitores não têm o direito de exigir que as notícias lá publicadas obedeçam a determinados critérios de rigor aos quais um jornal já tem naturalmente que obedecer. É simplesmente um blog e ao lá entrarem todos sabem que o fazem por sua conta e risco.
Por alguns comentários, não só o deste anónimo, que aqui tenho visto ao longo dos meses, penso que haverá uma certa confusão relativamente a esta questão.

Anónimo disse...

pamina, é daquelas criaturas que todas as manhãs levava a maçã verde para a professora morder.
Engraxa pampina, engraxa que terás uma reforma antecipada do estado. ;)

José Pardal Diabrete Jr.

Pamina disse...

Sr. Diabrete,

Uma reforma antecipada do Estado? E é grandinha? Não sabia que o Prof.JMV andava a dar reformas. Por favor, se souber como é que um empresário em nome individual não funcionário público consegue isso, diga-me lá, para eu ir já tratar do assunto.

Anónimo disse...

JANTAR DO MURCON
17 DE DEZEMBRO NESTA SALINHA ACOLHEDORA NO CENTRO DO PORTO. PARTICIPA TB NO DIA DO MURCON, QUE COMEÇA LOGO AO ALMOÇO. GRANDE PONTO DE ENCONTRO DA FAMÍLIA MURCÓNICA. SEJA QUAL FOR O TEU NÚCLEO, ÉS BEM-VIND@. INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES VIA JANTARDOMURCON@GMAIL.COM

Anónimo disse...

pampina, mas quem é o professor aqui?
Professor em Portugal é mais fácil do que arrumar carros na cova da moura.
Depois, escrevem uns livrinhos de bolso para donas de casa esotéricas e sentem-se realizados.
Ah, a posse é muito importante:
- Óculos graduados de A a Z.
- Bob Dylan no vinil
- Calças roçadas na zona que obscurece o templo fálico
- Sapatinho de vela que a senhora dona esposa comprou no Natal
- Camisinha com xadrez em vez de Lês...mas afinal, lês o quê?!

Que é isto??
Hein, afinal que é isto?

Oh, Rui Zink ;)

Oiçam música industrial e sejam mais vanguardistas, os vossos filhos agradecem.

Professor José Pardal Diabrete Jr.

(Espero que este blog esteja isento da censura popular).

Anónimo disse...

O Senhor anónimo parece daqueles senhores que preferem estórias de encantar criancinhas já que gereatria não é o seu hobbie...
Há engano ou o anónimo das 6 e qq coisa soltou o lobo mau sem capuchinho????????????????????

Elsa disse...

Ó Professor, eu gostava do programa, mas deixei de o ver por causa outros afectos mais prioriátios do lado de cá da TV.
Tenho de lhe dizer que havia uma única coisa que me deixava desconfortável. Às tantas da manhã, num prédio de famílias adormecidas, não convém pôr o som da TV muito alto e o professor tem uma voz com aquele volume inconstante, que tanto ia aos agudos e eu temia pelo sono do vizinho do lado ou descia aos tremendamente graves que eu deixava de entender. Monocórdico não é, mas, ó professor, com todo o devido respeito, a sua voz parece uma montanha-russa. :)
Um beijinho.

Chinezzinha disse...

Se o programa fosse fraco não terminava.Sim! E viva o futebol, a 1ª Companhia,Cinhas Jardins e Castelos Brancos... O Zé Povinho gosta é disso. Façamos-lhes a vontade de se enriquecerem culturalmente.:O

Beijos e abraços virtuais para os três.Fizeram um programa muito bom.
Portugal é assim mesmo...

Anónimo disse...

O anónimo que escreve sob a alcunha anti-comuna passou por aqui, gostou e não tem nada a ver com os outros que podem ter vindo arás ou depois.

Permitam-me este desabafo. Respeito imenso o trabalho do sr. JMV (não gosto de títulos, sejam nobiliárquicos, académicos ou religiosos, com excepção dos membros de uma Casa Real. Parecem convidar à ancestral vassalagem ), embora não goste do estilo dos seus programas. Embora, um, aqui há anos, era jeitoso. Pelo contrário, ler, gosto. Parece-me mais agradável e mais bem pedagógico, não desmerecendo o que defendia o saudoso Agostinho da Silva. Sendo esta, parece-me, a ideia do JMV em relação aos programas e, até certo ponto, das suas aulas/aprendizagens na faculdade. Mas, perdoem-me a franqueza, em especial o JMV, hoje em dia, face à dinâmica da sociedade, em tv aquele tipo de "conversas em família" não "agarra" o espectador. E não basta o interesse do público, também é necessário que o pedagogo caia do seu pedestral (coisa típica entre as élites portuguesas) e "desça à terra", à procura do seu público. E ajude a aprender, ensinando e aprendendo. Como bem defendia, outra vez, Agostinho da Silva.

Compreendo o desabafo de alguns convivas do blogue e companheiros do JMV, pois parece que de vez em quando surgem uns críticos. Alguns menos simpáticos e até mal-educados. Mas não metam tudo no mesmo saco e não façam caças às bruxas. A vossa inteligência e sensibilidade é bem capaz de passar por cima dessas coisas mesquinhas, em vez estarem a perder tempo à procura do "bandido".

Em relação ao blogue, repito, parece-me interessante. E ler as opiniões várias que surgem, em especial a do autor JMV, são especial atractivo para mim, curioso das coisas do mundo. Seja sobre sexo, drogas ou rock and roll.

O JMV perdoe-me, mas tenho uma mania frequente. Gosto de ser directo, curto e duro. ;-) Gosto de criticar e ser criticado. E adoro aprender com os debates. Por isso delicio-me vindo por aqui. Mas se o amigo e os seus convivas-convidados julgarem que estou a mais na sala, digam que eu retiro-me. Ou espreito pelo buraco da fechadura, satisfazendo a minha tara voyeur. ;-)

Em todo o caso, gostava que o JMV continuasse o seu blogue, mesmo que possa não agradar a alguns. E, ao contrário da tv, onde é o pobre contribuinte que paga o programa, aqui é o seu esforço e dedicação pessoal por carolice e que prosta ao olhar alheio. Logo, quem não gosta não passa por aqui. Eu gostei e espero continuar a passar por aqui.

Bom fim-de-semana pra todos e em especial para o autor, sr. JMV.

anti-comuna

andorinha disse...

Porque já é tarde e estou muito cansada, vou só deixar duas palavrinhas: lamento imenso o fim de um programa que nos proporcionou momentos enriquecedores a vários níveis.
O meu agradecimento tambem ao Júlio, à Gabriela e à Leonor pelo brilhante trabalho desenvolvido.
Continuo a dizer, infelizmente isto é o reflexo do país que temos.:(((((((((

Anónimo disse...

Achei piada à investida do anónimo feroz pq é sempre bem vinda a disparidade de opiniões

~~~~ e la NAVE va ~~~~~~~~~~~~
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Mas Professor, não se reserve...
E não seja sério ... e permita sempre comentários risíveis no seu espaço; atendendo à fama merecida que ganhou, deixe que tenhamos a ilusão de que somos um 'arguemnto partilhado' tímida ou espalhafatosamente amigável e não se RETIRE daqui, por favor!!!

Um abraço (dos tímidos).

Anónimo disse...

... a ilusão de que somos um 'arguemnto partilhado' assim mais ou menos como um argumento ...

Anónimo disse...

JANTAR DO MURCON
17 DE DEZEMBRO NESTA SALINHA ACOLHEDORA NO CENTRO DO PORTO. PARTICIPA TB NO DIA DO MURCON, QUE COMEÇA LOGO AO ALMOÇO. GRANDE PONTO DE ENCONTRO DA FAMÍLIA MURCÓNICA. SEJA QUAL FOR O TEU NÚCLEO, ÉS BEM-VIND@. INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES VIA JANTARDOMURCON@GMAIL.COM

Anónimo disse...

Nuovo intervento in il caso 'SALINHA ACOLHEDORA' <> 'SALÃO DRÁCULA':

«Mi auguro che le due visioni non si contrappongano sistematicamente. Stemperiamo il clima di un confronto che prevedibilmente si protrarrà assai a lungo»

isola

smooth_word disse...

Olá Prof. Júlio e restantes bloguistas
Não vou dizer que fiquei surpreendida com esta noticia, mas achei que seria retardada ao máximo por todos vocês. Esse tempo máximo retardado chegou. Sempre segui o programa e até cheguei a participar, :). A cumplicidade entre a Leonor, o Prof. Júlio e a Dra. Gabriela eram notórios e também isso me fazia "agarrar" ao ecrã.
Ficam 3 anos em que aprendi imenso, principalmente a não dificultar ainda mais uma já dificuldade. Bem Haja pelo tempo que estiveram no ar, Bem Haja por se terem juntado num magnifico programa, Bem Haja por existirem!

Um beijo,

Anónimo disse...

"Oiçam música industrial e sejam mais vanguardistas, os vossos filhos agradecem."
Desculpem mas não posso deixar de rir-me desta tirada anónima, mas bastante elucidativa. Parece que ainda não temos músical industrial (portuguesa e outra)que chegue para satisfação destes formatados cérebros (de qualquer modo talvez seja uma saída para a reconversão da n/indútria textil, quem sabe?).
-Obrigado papá por teres posto música industrial.
-De nada. Cala-te e come o hamburger.

sofialisboa disse...

tenho que ser honesta, já fui mais fã que hoje, mas sempre que fazia zappinh e vos encontrava, ficava se o assunto me interessava. a questão do meu post é a maneira como passivamente nos vamos deixando ficar e as regras á nossa volta vão mudando, sempre com aquelatapa no ombro e dizendo que melhores dias virão, consigo ler nas entrelinhas os comentários para quem se portou mal, a vida não é mais como são os nossos principios e temos mesmo que nos convencer que o mundo é mesmo cão. abaixo o poder patronal que explora o proletariado. Vá dr não desanime, terá concerteza projectos futuros e quem sabe um programa na TV brevemente. boa sorte. sofialisboa

Manolo Heredia disse...

Animula vagula blandula
Hospes comesque corporis
Quae nunc abibis in loca
Pallidula rigida nudula
Nec ut soles, dabis iocos.

lobices disse...

...o direito à indignação é ou não constitucional?...
...estou-me marimbando para esse possível facto de ser ou não ser; não é essa a questão
...tenho direito à indignação
...então, utilizo-a
...como?
...opinando!... A única forma que temos de dizer ao mundo que nos rodeia, aquilo que somos ou o que pensamos é dizer, falando ou escrevendo; poderemos, de vez em quando também gesticular (daí a linguagem gestual)
...sendo assim, para exprimirmos o que quer que queiramos exprimir, usaremos uma (ou todas) das 3 possíveis formas de expressão: a oral, a escrita e a gestual... apenas porque não conheço outras (sinais de fumo já é muito antiga e creio que não é viável em face dos ventos que por aí circulam)
...desta forma:
...todos têm o direito de dizer o que entenderem dizer
...todos somos livres de exprimir o nosso sentir
...todos somos capazes de o fazer, logo façamos
...porém:
...eu só tenho esse direito se ele me for acessível ou permitido, ou seja: se a ela tiver acesso; explico melhor: se me atarem as mãos eu não consigo escrever; se me taparem a boca eu não consigo falar
...da mesma forma, se eu fechar a porta de minha casa só lá entra quem eu deixar entrar ou a quem eu a abrir
...tendo a casa aberta, estou sujeito (por mérito ou condescendência ou outra razão) à entrada de tudo até de um sol radiante como da sujidade das sargetas entupidas
...tendo a casa aberta, estou consciente da possivel invasão dos "bárbaros" como da visita dos ieis amigos de tertúlia e até daqueles que vêm aos comes e bebes
...para isso, preciso de ter sempre a lancheira bem fornecida e as bebidas no frigorífico (as bebidas mais caras quem quiser que as traga...serão sempre bem vindas)
...
...a palavra é um dom da qual não devemos abdicar
...a escrita é uma capacidade que devemos utilizar
...a verdade é inquestionável e deverá ser sempre procurada e gritada aos 7 ventos (só que a verdade em si mesma não existe; a verdade é subjectiva e cada um de nós tem a sua própria verdade... e ainda bem... o que seria de uma verdade única para todos!...)
...a verdade é um dever e ao mesmo tempo um direito
...devemos lutar por ela e exercer esse direito e dever
...e
...todos nós temos essa mesma capacidade: a liberdade de o fazermos
...resta apenas uma coisa: a hombridade da forma que utilizamos; resta-nos apenas uma coisa: a capacidade de sermos honestos com nós mesmos e não sermos abjectos na forma de o fazer; já não falo do conteúdo pois normalmente os outros é que julgam esse mesmo conteúdo e o valorizam consoante as suas visões do mundo e da sua verdade... assim, a forma correcta é sermos capazes de dizer o que sentimos e o que pensamos do que quer que seja ou de quem quer qu seja, na cara e nos olhos desse objecto da nossa apreciação
...não temos NUNCA o direito de invadir a casa de quem quer que seja e não limpar os pés à entrada; não tenos NUNCA o direito de invadir a casa de quem quer que seja sem pedir licença para entrar e agradecer o franquear da porta; não temos NUNCA o direito de lá chegarmos e depois de entrar abruptamente, vomitar sobre o chão da sala
...não temos esse direito
...porém, se eu tiver a casa aberta estarei sempre sujeito a esses eventos!...
...foi esta uma das minhas primeiras intervenções no blog do Amigo JMV: referi o meu respeito por ele ter "dado" a cara e nos ter aberto a porta!...
...podem dizer tudo o que quiserem sobre os programas dele, sobre os livros (que aqui publicamente assumi nunca ter lido algum livro dele...), etc, sobre a sua forma de ser ou de estar; sois livres de o fazer
...os que dizem bem ou mal dele, só a eles dirá respeito pois só as suas consciências ditarão da sua própria veracidade e/ou convicção
...o que eu nunca admito e, como já disse muitas vezes, abomino é a utilização do anonimato para se atirarem pedras ao telhados outros; é fácil demais; é a total ignomínia... é apenas pura e simples covardia...
...nunca disse aqui, nestes meses todos que por aqui passei, que "gosto" disto ou daquilo no JMV como também não disse que "não gosto"... porque, na verdade, e em boa verdade vos digo, não gosto nem deixo de gostar!... Ouço, vejo, leio, fico atento, faço a digestão de tudo o que os meus sentidos apreenderam e faço ou crio a imagem, a minha verdade; guardo-a para mim pois quando a quero gritar ao mundo faço-o na minha casa ou na casa dos outros se eles me abrirem a porta...
...esta, a "casa" do JMV é uma casa minha como de todos os que aqui andam por mérito dele pois teve a "coragem" de nos franquear a entrada...
...e eis uma verdade que mais me fez respeitar ainda mais o Amigo JMV: escrevi-lhe algumas vezes aconselhando-o a "moderar" os comentários... o JMV respondeu-me que entendia a verdade da minha opinião mas que... não era capaz!...
...isto foi mais um ponto a seu favor
...por isso, seja ele o que for e quem for, o admiro e o respeito!...
...bem hajas, Amigo Júlio
...continua
...um abraço sentido de muita amizade
(em bold, claro!...)

a disse...

:(
Vou sentir falta! Não há programa que chegue aos calcanhares do vosso!

andorinha disse...

Lobices,

Disseste tudo!
Assino por baixo.:)

River disse...

Pois tb eu apenas posso dizer q, tal como a andorinha, assino por baixo do comentário do Lobices :o)

bjs

PS. Professor, até na maneira como encara os comentários "da treta", é um Senhor, carago! :o)

LR disse...

RECADO
AOS ANÓNIMOS DISCORDANTES E
INCÍVEIS

OU

DA SIMPLES ARTE DE AMADURECER TANTO NA VIDA COMO NA INTERNET (1)



Citando:
.........

«Como discordar de um post:

1) Diga olá.

Discordar não deve impedi-lo de sorrir, dizer olá, tirar o chapéu, acenar acanhado para as outras visitas ou afagar a cabeça do cachorro do autor do post. Muito menos de limpar o sapato no capacho.

2) Encontre algo de bom para dizer.

Porque geralmente há. Aqui você deve agir como se quisesse avisar um amigo que ele fica ridículo usando costeletas. Comece dizendo que gostou do corte de cabelo, e dos sapatos. Pergunte se ele emagreceu. Só depois olhe para a costeleta, coce o queixo embaraçadamente e diga, com jeito, com jeito, “já isso aí, nunca gostei muito... Não sei, você não acha que envelhece as pessoas? Eu pensei em usar, mas não ia ficar bem em mim”, etc.

3) Se não tem nada bom para dizer, considere a possibilidade de não dizer nada.

4) Se não agüenta não dizer nada, nem tem nada de bom para dizer sobre um post que acha particularmente repulsivo, respire fundo, medite, se acalme. Tem certeza que o autor do post é um completo canalha, que merece a sua insolência, o seu sarcasmo e os seus insultos?

a) O autor não é um canalha, geralmente é bom – mas este post é infame e você tem que dizer algo a respeito, porque você é o tipo de pessoa que tem que falar sempre porque não tem absolutamente nenhum auto-controle. Além do mais, discordar veementemente de um amigo vai mostrar para todo mundo que você é uma pessoa independente, de opiniões firmes e cara zangadinha e blá blá blá.

Mas lembre, nada de insultos. O pior dos canalhas parece simpático se for insultado. E corte seus sarcasmos pela metade, ou (se conseguir; faz força) completamente. É possível discordar de modo polido, e de fato a discordância polida é a mais eficiente. Digo mais, do alto da minha sabedoria mundana, posta à prova e aprimorada ao longo de duas décadas ouvindo cretinos afirmarem a sem-gracice de Audrey Hepburn ou a canalhice intrínseca dos católicos: a melhor discordância é aquela que não apenas é polida, mas também agradável.

O modelo a ser seguido é o de uma visita. Imagine que você foi convidado para um jantar e o seu anfitrião disse um absurdo qualquer – que nenhum albino jamais fez contribuição alguma para a história da humanidade, ou que Frida Kahlo era ainda mais feia que as próprias pinturas que produzia. E por acaso você tem um tio que é albino, ou tem uma certa queda por mulheres com buço, e ficou irritado. Não importa, seja polido e agradável (minha paixão pela etiqueta me fez sucumbir ao uso do negrito). Mastigue calmamente a batata, tome um golinho de vinho, deixe o vinho descer, com calma, com calma, e diga afavelmente que não concorda. Sorrindo, se conseguir.

b) No caso do autor do post ser um canalha completo, asqueroso, você já errou ao ler o blog dele.

Se o xingar, você é quase tão gentinha como ele. Se o xingar anonimamente, você é exatamente tão gentinha como ele. Se não agüentar ficar calado (mas não agüentar nunca ficar calado é patológico), não precisa dizer olá, que canalhas não merecem nem olá; mas não insulte, e use uns poucos e bem escolhidos sarcasmos. O melhor mesmo seria fechar o blog, com cara de nojo, antes de comentar; e resistir à tentação de voltar lá para ler absurdos.

Se não conseguir resistir à tentação de voltar lá para ler absurdos, considere a possibilidade que o autor possa ser bom, ou você não gostaria tanto de se irritar com o que ele escreve.»


.................................

(1) Dada a natureza patológica destes comportamentos incíveis e esquizóides, para além da prescrição supra referida, convém iniciar 1 medicação.

POSOLOGIA: além da toma dos fármacos, convém referir que a arte de amadurecer na vida precede a de amadurecer na internet, pelo que deve aguardar-se a manifestação de resultados mínimos na primeira vertente terapêutica antes de iniciar quaisquer actos de exposição/intervenção no ciberespaço.

amok_she disse...

...um dos grandes problemas deste nosso portuga é que as coisas parece só funcionarem bem com base em muita carolice!...depois aparecem sempre uns chicos espertos q se aproveitam e do q se fazia na melhor das boas vontades começam a retirar os seus dividendos até a galinha acabar com os ovos de ouro ...nada de novo neste país(zinho) de teatro revisteiro...

...é claro q os carolas - como o Prof e restantes cúmplices - não deixarão de fazer coisas por carolice, mas...à medida q a vida vai ensinando q cada vez existem mais imbecis...vão aprendendo, aposto q vão!;-)

...do resto, deixemo-nos de diabolizações e endeusamentos...uns ñ valem tanto, outros ñ precisam...

Anónimo disse...

Angie,
a menina/o é uma distraiada na vida!
Falar em "modelos" é mais asqueroso que o corpo da Odete Antunes numa sessão de bdsm.
Imaginem o cenário!
.
.
Horrível, eu sei!
.
.
Vamos a ter calma!
A Psicologia torna-se atraente quando é utilizada pelo “advogado do diabo” e de preferência com o Al Pacino completamente alucinado a jorrar as palavras malditas que sempre excitaram as meninas discípulas do ponto G-eográfico do corpo.
Porém, quando é utilizada pelos hipócritas pensadores dos anos 60, torna-se inócua e sem sentido num sentido que a lógica desconhece quando está associada à arte. Afinal, qual é a diferença entre os surrealistas e os existencialistas?
.
.
Eu sou o Professor Pardal, mais conhecido por utilizar cinto de ligas num quarto de hotel para a velha ninfa maniaca que gosta de Paula Rego e de ler Henry Miller. E reconhecido em qualquer esquina de Lisboa por fumar haxixe enrolado em pensamentos de prata.
.
.
Lobices,
com tanto enredo de palavras, rendas e mariquices gramaticais, o meu caro tem futuro para escrever novelas para a TVI, desde que o protagonista seja um homem triste, lírico e cínico (ás vezes...). Quiçá uma personagem à procura de uma companheira que lhe aqueça as noites frias de Inverno. Leia "Páscoa Feliz" de José Migueis e talvez compreenda o sentido...
.
.
Conserto, o seu caso foi o mais triste de todos.
A ignorância é sempre triste!
Você sabe lá o que é música industrial...
Ah
Ah
Ah
A Geração Prozac agradece que o menino/a antes de escrever barbaridades vá aquecer os pés numa borracha com vodka bem quente.

"Formatados Cérebros" – A Frase mais emblemática dos últimos tempos. Com esta frase, temos o título de um filme para o David Lynch realizar quando estiver no período de reforma antecipada.
...

Começo a gostar de vocês, criaturas que pariram tudo o que a cultura tem de rasca em Portugal.
Afinal, quem é que inventou que a cultura deveria ser popular? Que drama…

Professor José Pardal Diabrete Jr.

naoseiquenome usar disse...

bem a propósito 1:

http://dn.sapo.pt/2005/12/02/media/a_rtpn_dirigese_cada_mais_a_todo_o_p.html

a propósito 2: não se ultrapassa esta querela??? A Amok é que tem razão - "(...)deixemo-nos de diabolizações e endeusamentos...uns ñ valem tanto, outros ñ precisam... "
...

amok_she disse...

«(...)Afinal, qual é a diferença entre os surrealistas e os existencialistas?
.
.
Eu sou o Professor Pardal, mais conhecido por utilizar cinto de ligas num quarto de hotel para a velha ninfa maniaca que gosta de Paula Rego e de ler Henry Miller. E reconhecido em qualquer esquina de Lisboa por fumar haxixe enrolado em pensamentos de prata.»


...o rico vai desculpar-me (retoricamente falado, é claro!), mas vou cop&pastar-lhe este pedacinho de prosa...o mais q posso fazer é enviar-lhe o chequezinho após recepção da respectiva factura ...se entender enviar-ma!, mas...

...já ag deixe-me (retoricamente falando, é claro!) q acrescente:

...se o rico é um dos 'hipócritas pensadores dos anos 60', 'tá bom essa do 'prof pardal':->, mas se o rico é um dos filhos da geração q pariu ' tudo o que a cultura tem de rasca em Portugal' então, essa do 'pardal' é a confirmação da sua rasquice criativa, como bom filho q se preze...:->

...em todo o caso, o q mais me interessou foi a questão...a perguntinha inicial...:->

amok_she disse...

...porra, esqueci!...ñ sou ninfa, nem maníaca (acho, q'isto de psis e diagnósticos de vão d'escada tem mt q se lhe diga!:->), mas...

...gosto da Paula Rego!...e depois?!? ...do Miller...já gostei mais...

Anónimo disse...

Amok she (Pim Pim)
Oh, ilusão das ilusões, puxo mais para cima o pensamento e eis que me surge:
"Tropic of Câncer".
Em Paris tudo é arte! Até mesmo as prostitutas mereceram honras do escritor Henry Miller.
.
.
Em Portugal, chafurdam na lama as "cotas" ao sabor da salsa latina.
Um pouco mais, isso mesmo...
"Liberação da carne".
.
.
Agora, recuemos no tempo
e vejo nas suas mãos o "O Quarteto de Alexandria".
.
Nãoooooooo! Nãoooooooooooooo quero ver a sua figura pirosa em busca de um reflexo, coca-cola light e George Bataille...
.
Antes, pintar uma tela ultra-romantica,
afinal,não fosse Los escritos de Lord Byron una de las más importantes fuentes de inspiración para Delacroix...
.
Ah
Ah
Ah
Ah
Amok she (Pim Pim...
Agarra a vida, agarra a vida...
fuertes contrastes de luz, las tonalidades oscuras contrastando con la claridad de los cuerpos desnudos.

Professor José Pardal Diabrete Jr.

Anónimo disse...

O "sermão" do sr. Lobices dava jeito para uma homilia paroquial de Alguidares de Baixo. Não entebdo como o Júlio tem saco para estes arrazoados patéticos. Deixe-se de metáforas parolas. Um blog não é uma casinha. É um espaço aberto ao vasto público da Net. As pessoas PUBLICAM aqui! Sabe o que significa puiblicar? Se não querem tornar PÚBLICO o que escrevem, façam diários privados ou escrevam para a gaveta ou então publicam mesmo livros ou ensaios ou o que quer que queiram em editoras, onde meia dúzia de autores têm a fortuna de ter recensões críticas, na imprensa, outra meia dúzia é ferozmente atacada, com argumentos bem estruturados- até ao Saramago já tem acontecido,- e a outra infinidade de nomes, não conta para o campeonato porque nenhum crítico repara neles.

Achei graça ao código para uso de anónimos aqui transcrito pela Angie. Eu não sei se o Júlio tem cão, mas eu adoro cães e gatos. E desde já afago a cabeça a toda a canzoada e gatarrada que o tiver por dono.
Mas eu acho que em Portugal, há Paulas Bobones a mais e Vascos Pulidos Valentes a menos.

Seria bom que de uma vez para sempre, se deixassem dessa ilusão infantil e fora da realidade do ciber-espaço de "NOSSA CASINHA, NOSSO CANTINHO", MENINOS SEJAM BEM COMPORTADOS! sÓ SE FALA DO QUE ESTÁ BEM! VIVA A VELHA HIPOCRISIA FAMILIAR LUSA! ONDE NOS CABE A COMIDINHA, CABE-NOS O RESTO!
Raquel

P. S.
No post acima falarei de "Estes Diufíceis Amores.

Anónimo disse...

Post triste, este... Espero vê-lo em breve, noutro projecto semelhante, ou ñ, a entrar de novo em minha casa pela televisão, com o bom humor e boa disposição a q já nos habituou, e sempre com temas interessantes e relevantes.
Beijinho grande

Anónimo disse...

Viva Raquel

O seu comment tem 251 palavras + 1425 caracteres
O ‘sermão’do Lobices, a que a Raquel se refere, tem cerca de 890 palavras+4.900 caracteres
Outros apareceram aqui com cerca de 680 palavras + 3.900 caracteres
~
~~~~~~~~ e la NAVE va ~~~~~~~~~~~
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Não conhecendo nenhum de vocês, nem dando especial valor à quantidade de palavras, agrada-me, ainda assim, o tom amistoso que transportam, como o do Lobices; a propósito, ocorre-me esta aporia do ‘tal engenheiro’: “contento-me em acreditar em algumas coisas’.

Fico-me com o desejo de bom sábado e de mais algumas (poucas) coisas

Isola

lobices disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
lobices disse...

...isola:
...o sermão do Lobices?
...chiça!...
...para a próxima vou ainda escrever mais!...

Anónimo disse...

lobices
... aquilo que alguém apelidou de o 'sermão' (eu pus entre "")
:)

Anónimo disse...

Temos pena. Temos mesmo muita pena. Os nossos serões de Domingo ficam mais vazios. Ficam as lições de tolerância e compreensão.

Até à próxima, Professor... e Gabriela e Leonor.

amok_she disse...

...caro prof pardal...continue, continue q o seu "cantar m'encanta"!!!:-> ...é, pelo menos, uma pedrada(zinha) no charco...eu gosto de pedradas nos charcos...mesmo se me salpicarem!, na faz mal...é sinal q arrisquei...sujar-me!...e quem ñ arrisca, ñ petisca, né?:->, mas...pelo raio q o parta!...tire-me lá do raio da salsa(parrilha) latina, ou não!... coca-cola light...bahhhhh, modas!, a q até eu posso aderir...e Bataille ainda estou a "aprender"...:->

...cá o espero de volta...

Anónimo disse...

sou nova e pouco dada a arrufos anónimos. despeço-me da discussãozinha sem nunca nela ter verdadeiramente entrado. talvez apenas moralmente - e em hipótese.

prof., hoje ainda me ri um bocadinho (aquele riso entre o desconsolado e o céptico): via a grelha da dois para confirmar a hora do futurama e dei com os seus, os da leonor e os da gabriela
difíceis amores. às 2:15 da madrugada.

urgh!

Anónimo disse...

Fiquei triste com a noticia, gostava de acompanhar o programa..mas nem sempre foi fácil,várias vezes fiquei à espera para nada! Mas naquelas em que consegui ver gostei bastante.
Entretanto e curiosamente no dia em que colocou este post eu encontrei um dos livros do professor num pequena feira na Gare Oriente! Pesquei-o de imediato,era exemplar único em bom estado e a óptimo preço..era azar demais no mesmo dia ficar sem o programa e ainda ver outro levar o livro que me interessava!!! Uma leitura deliciosa. "Olhos nos olhos" , até tornou este meu fim de semana menos chuvoso. Obrigada!

Anónimo disse...

Pena acabar assim de chofre e não haver mais respeito por parte da Rtp N em relação a vocês 3.

Continuo a ouvir o JMV na Antena 1.

Beijos aos três.

Unknown disse...

Be My Guess

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1483825/