Ontem os Simões visitaram os Vazes. O clã é chefiado por alguém que todos vocês conhecem, o Professor Manuel Sobrinho Simões, um dos nossos mais ilustres investigadores e universitários. A reunião das duas famílias - e de dois homens que construíram uma amizade sem uma nuvem ao longo de quase quarenta anos! - só não foi perfeita porque o filho mais velho do Manel e a mulher não vieram por estarem fora de Portugal. Porque os (exagerados) intervalos entre estes rituais à volta de mesas longas e muito povoadas não alteram nada, é como se tivéssemos estado juntos na noite anterior, ainda sem filhos e muito menos netos. O Manel gostou de Cantelães, mas não deixou de fazer notar que "sem mar e com mau tempo...". Compreendo-o, perdi a conta das vezes em que desafiámos céus pesadões em Vila Praia de Âncora e levámos a criançada esticar as pernas à beira-mar. E porque sempre fui eu o citadino, o preguiçoso, o hesitante face a excursões em busca de cogumelos no Camarido, uma frase dele era inevitável - "Ó Vaz, não te imaginava num cenário destes". Também eu tive dúvidas. Acontecia-me recear que passados três ou quatro fins-de-semana para aqui viesse só para não dar o braço a torcer, mas suspirando pela cidade. Não sucedeu, já não acredito que suceda, pequenos (grandes) pormenores o sugerem - o jardineiro, o senhor Augusto, veio trazer batatas, cebolas e ovos, para o caso de "você" - que sou eu:) - "cá não voltar antes do Natal"; o funcionário da farmácia meditou comigo sobre a fórmula a empregar (bom dia ou boa tarde), eu afirmava que passava das doze, ele retorquia que ainda não almoçara; o patrão do Sol da Cabreira descobriu que vive no Porto muito perto do meu consultório; a senhora do café já não precisa de me ouvir, só confirma que jornais desejo reservar. Não, Cantelães não é um capricho efémero, mas um porto de abrigo à la Toyota - veio para ficar:)))))).
Adiante. Porque a visita do Manel y sus muchachos me enterneceu, aqui vos deixo o artigo que lhe dediquei quando ganhou o prémio Pessoa. Escreveu-se a si próprio, como acontece quando falamos da alegria e orgulho que nos despertam os que amamos.
O Manel
Sento-me ao computador e recomeço luta com história que teima em não levantar voo. Em barulho de fundo, cocktail criminoso: Mozart e notícias. De repente, eis o divino Wolfgang transformado em simples actor secundário - o Manel ganhou o Prémio Pessoa! Sei, não é forma de me referir a Catedrático de Medicina. E contudo, sem beliscar a admiração intelectual que nutro pelo Professor Sobrinho Simões, no coração prefiro-lhe o Manel.
Ambos médicos, ele navegava dois cursos antes do meu. Navegar não será o verbo adequado, tal o brilhantismo com que planava acima de aulas e exames que nos esculpiam as olheiras. Abundantes embora, nunca precisei de histórias acerca da sua fina inteligência e célere sentido de humor. Como ele, filho de professor, bastava-me escutar as descrições enlevadas de meu Pai – foi um dos seus alunos favoritos. E não pelas respostas certas, infelizmente o curso de Medicina favorecia(?) o empinanço puro e simples. O meu velho adorava nele, isso sim, o talento para articular meros conhecimentos rumo à sabedoria possível na sua idade e o gozo com que aceitava fazer do programa um simples trampolim para discutir o mundo em geral.
Em contrapartida, pertencíamos à mesma fornada de lagartos ao sol do Molhe. E desaguámos juntos na tropa: eu por lapso de um computador incompetente, ele por não invocar joelhos cambados, que o faziam marchar como marinheiro em terra, para desespero do tonitruante instrutor. Pouco habituado a hierarquias não alicerçadas no mérito, lembro a naturalidade com que me arrastou a invadir a messe dos oficiais em busca de parceiros para um bridge. Fomos informados de que atentáramos contra a disciplina militar, as chefias não se misturavam com recrutas. Paciência!, jogámo-lo sem farda por muita mesa de jogo. Perfeccionistas, debatíamo-nos com problemas diferentes: eu jogava há uns tempos, mas uma crónica distracção impedia-me de ser bom jogador; ele era um neófito, mas dotado e com pressa de dominar os requebros das cartas. Em democrática votação decidimos desactivar essa mistura explosiva, para que eventuais estilhaços não comprometessem o carinho que nos unia.
Mas não se pense que abandonámos o desporto! Antes de mim, o Manel percebeu que as fugas da cidade ao fim de semana se tornavam imperiosas para a manutenção da saúde mental. E refugiava-se em Âncora e Arouca, amiúde pegando no telefone a desafiar-me, “ó, Vaz, anda daí!” E eu ia, com os Machadinhos, rumo a terríveis futeboladas e não menos homéricos banquetes, antecedendo a conversa à lareira ou sob um céu estrelado. E se já antes gostava muito dela, foi nessas escapadas que apreciei a importância fundamental da mulher, a Gu, originária de clã a quem a cidade muito deve - os Areias. O Manel não teria sido o que é, a todos os níveis, sem a sua discreta mas firme doçura, que não raras vezes nos punha a todos em sentido!
Fico muito contente. Pelo amigo, que em triste época da vida me telefonou e disse: “não te quero invadir, quando desejares a porta está aberta”; pelo universitário brilhante, acima de tudo capaz de formar discípulos; pelo homem que sempre mimou a família, apesar de um quotidiano de saltimbanco ao serviço da ciência; pelo tripeiro ferrenho, jamais engaiolado na armadilha do bairrismo; pelo portista doente e agarotado, que me telefonava à gargalhada a oferecer condolências quando o Porto zurzia o Benfica; pelo pai de filhos que cresceram ombro a ombro com os Machadinhos, numa algazarra que só poupava a Joana, a rapariga da geração; pelo avô de futuros netos que os meus já esperam, para continuar esta saga entrelaçada.
O Professor Sobrinho Simões merece amplamente esta homenagem, como cientista e cidadão. Mas o prémio chama-se Pessoa. E como pessoa, o laureado não existe sem o Manel, pois o brilho que justifica o reconhecimento irradia, genuíno, de dentro. Os “outros” não passam de fogachos mediáticos.
100 comentários:
Fico contente muito contente
pela competente amizade pelo 'você', pelos jornais guardados,
pelo 'lugar' caçado
e que venham sempre mais amigos praqui também
Pela amizade sem nuvem, os meus sinceros parabéns a ambos. E quanto ao mar não há nada a fazer. Podemos sempre passar muito tempo sem o ver, mas há aquelas alturas em que temos forçosamente de o olhar, de estabelecer aquele diálogo intimo com o único ser que nos compreende, connosco mesmo.
Percebo-o! Com AMIGOS (não digo conhecidos, compinchas, vizinhos, colegas ou cúmplices) pode passar o tempo que passar... A conversa recomeça como se o último encontro tivesse sido ontem.
Os amigos, fundamentais, são deveras a família escolhida. Concorda?
:)
Saudações (cordiais pq amigas será exagerado)
Mariadosol
Só para acrescentar que o texto que escreveu sobre o Prof S.Simões transpira ternura e é muito bonito. Mas, que escreve bem já o sabe, não carece estar aqui sempre a repetir isso...(Digo eu que pouco sei!)
:)
De qualquer modo obrigada por o partilhar aqui.
Mais saudações
Mariadosol
QUe bom é lê-lo!
Parabéns a ambos por se merecerem nessa amizade que funde emoções através dos tempos.
Há-as, mas raras.
Hummm quanto aos locais que fala no início, conheço cada um :)
Um abraço.
MJ
Buenas noches!
Bem... O professor é um poeta!
A isto chamo eu escrever com alma e coração. Ternurento :))))
é bom gostar e ser gostado, é como apanhar sol dos dois lados
gostei desse gostar
jocas maradas
"O Professor Sobrinho Simões merece amplamente esta homenagem, como cientista e cidadão."
Dr. Murcon, não será acima se tudo como AMIGO?
Ai... muito eu gosto de ler/ouvir coisas sobre amizades cumplices; como se diz recentemente "à séria"
E depois veio a Maçonaria e foram com o Pai Natal, no comboio, ao circo.
Prof.Murcon:
Concordo com o facto de amizade ser cumplicidade e o prof.Simões é um bom cumplice...
Bom fim de semana
Boa noite,
É bom ter amigos assim. Que Deus vos guarde, um ao outro, por muitos anos.:)
Quanto à última parte do texto principal, ainda bem que está a descobrir o encanto desse contacto que só se consegue estabelecer nos meios pequenos. Sucedeu-me o mesmo quando vim morar para aqui e gostaria de contar uma experiência muito agradável que tive quando fui a uma loja de mobiliário comprar uma cadeira. Estava hesitante entre duas cadeiras e perguntei se levar uma delas e se não ficasse bem trocar pela outra. Responderam que sim, o que não é nada de especial, mas quando ia pagar disseram que "não merecia a pena até decidir qual das duas cadeiras é que ficava e que pagava depois". Ao reparar na minha cara admirada, a dona da loja disse:"com certeza não vai roubar a cadeira" (depois com um risinho) "e se se esquecesse de vir pagar eu ia lá bater-lhe à porta". Eu não lhe tinha dito a morada, logo ela "conhecia-me". Continuei a verificar depois que muita gente me conhece. Não vejo isto como uma ameaça à minha privacidade. Tendo passado a maior parte da vida em cidades maiores, descobri que gosto deste ambiente familiar.
Bom fds.
Boa noite.
Júlio,
Dá ainda mais gosto lê-lo quando rumina assim.
Já tinha saudades destes textos (lá estou eu...):)
Que bom que foi ler sobre uma amizade cúmplice que dura há quarenta anos!
O artigo que escreveu sobre o Prof. Sobrinho Simões é uma bela homenagem ao amigo, escrito com imensa sensibilidade e ternura.
Bom fim de semana aí no seu ninho.:)
Ora aqui está uma amizade cuja dimensão a Internet nunca proporcionará. Nunca !!!
Fora de lei ,
A coisa mais acertada que disseste até hoje.:)))
Mas há lá comparação possível????
Mais uma ousadia ;]
“Venham daí esses ossos”- diziam em uníssono como se de uma senha se tratasse – descabida, alias, para quem valorizasses os epítetos que tão respeitosamente lhes eram atribuídos.
Com palmadas e aconchegos lá iam acertando as falas que se precipitavam na alegria de mais um reencontro!
Estavam velhos e anafados (ambos o sabiam) mas a voz, o olhar e o riso traía o tempo que teimava em lhes atrasar o passo - Iriam mentir ,claro, generosamente, sobre este aspecto!
A conversa iria começar por banalidades, actualidades e cortesias, aflorar assuntos recorrentes até precipitar nas memórias de sempre… felizes (porque as sofridas seriam deixadas para antes do silêncio da amizade).
Entre risos e gargalhadas lá vinham, depois do jantar, as memórias das cúmplices transgressões cumprindo o ritual de nunca revelar na presença delas os melhores pormenores… Depois as noticias menos felizes dos amigos e depois… aquele silêncio! O silêncio da reserva…
Mas desta vez, o anfitrião, tinha de partilhar uma janela diferente… de onde poderia ver gente a mesma de quem precisava distância e que o tinha levado para aí!
E perante tal cenário, conhecendo-se na intimidade como poucos, foram garotos uma vez mais e desrespeitaram as regras…
Ficaram assim em estado de alerta rostos atónitos (anónimos e conhecidos) em rede!
"A coisa mais acertada que disseste até hoje.:)))
Mas há lá comparação possível????"
Há, o Brad Pitt ;-)))))))) Loooool
andorinha 11:07 PM
"Fora de lei, a coisa mais acertada que disseste até hoje."
Apesar de tardio, até que enfim que tenho algum reconhecimento da tua parte. Nunca ninguém como tu, tinha sido assim tão justo e simpático para comigo... ;-))
Já agora, só aqui entre nós que ninguém nos ouve, explica-me lá uma coisa: mas que mal fez o JMV a Deus para ter que levar com amigos que são andrades ? Será que tu, que andas sempre tão bem informada, me saberás responder ? ;-))
Fora de lei (11.20)
Nunca fui antipática contigo, até porque és do GLORIOSO.:)))
Só não gosto quando te armas em machista e tu sabes disso.
Quanto à pergunta que me fazes, deves saber a resposta tão bem como eu. Não te armes em ingénuo, que de ingénuo não tens nada.:)
LOOOOL
Olhem que eu tive um professor que era Andrade e não era itálico!;P
Mas os itálicos eruditos são por norma uns blonds ;]Os únicos amigos que nas nossas mãos (mulheres) dificilmente passarão a sublinhados ;))
Até amanhã!
andorinha 11:31 PM
Já vi que hoje enquanto tu modulas em amplitude, eu vou modulando em frequência. Ou vice-versa...
Andorinha
Estás melhor?
Fora da lei
Não concordo nada.
Uma amizade começa por si.
O sitio onde começa é apenas mais de entre tantos sitios possiveis.
O "sitio" onde começa é apenas mais um de entre tantos sitios possiveis.
Yulunga,
De quê???:)))))
Estou, já passou uma semana, vou recuperando aos poucos a minha sanidade mental.:)
Mas foi uma semana tenebrosa, custou-me bastante a refazer do susto.
Penso que o Fora de lei não se estava a referir ao "sítio" onde a amizade começa.
Uma amizade como a que é descrita no post não se constrói dum dia para o outro, penso que seria mais esse o sentido da frase.
Andorinha
Sim, falava mais do susto. O Noise contou-me. Espero que te tenha dado o meu beijinho.
e deixa-me contrariar o fora da lei
Yulunga, até a idade "onde" se começa é importante...
yulunga 12:01 AM
"... e deixa-me contrariar o fora da lei."
Assim nunca te hei-de oferecer uns auriculares... ;-))
Yulunga,
Deu, claro e também recebi vários sms de solidariedade. Afinal, por aqui( ao contrário do que vozes mais cépticas pretendem fazer crer) parece que também se fazem amigos...:)
Contraria o fora da lei à vontade, mas concordo com ele.
Nós estamos em desacordo novamente, já viste?
Fora de lei (12.01)
Tu hoje!!!!!
Até a idade "onde" se começa é importante, sim.
Nunca pensei concordar tanto contigo.:))))
Fora da lei
Voltamos a esse assunto outro dia. Por motivos de força maior tenho que me ausentar ;-)
Até depois maralhal.
Boas blogadas.
Andorinha, mas afinal o que é que te aconteceu ? Ias tendo algum clipse cardoso, foste assaltada na rua ou os putos lá da escola fizeram-te uma 'espera' cá fora ? Espero não estar a brincar com coisas sérias...
yulunga 12:16 AM
"Fora da lei, voltamos a esse assunto outro dia. Por motivos de força maior tenho que me ausentar."
Já vi tudo, menos a carteira. Acabaste mesmo agora de pôr os auriculares... ;-))
Fora de lei,
Tive um acidente brutal há uma semana na VCI no Porto. O carro ficou com a frente toda desfeita. Safei-me por milagre, foi um susto enorme.
Mas agora já passou, quero é esquecer.
A carteira é que vai ficar menos recheada.:(
Bolas, dessa não sabia eu. Vão-se os anéis mas que fiquem os dedos. Isso é que interessa !
Andorinha
Nem tenho perguntado como vais do teu grande susto mas reparo que já ultrapassaste o choque...agora falta mesmo a parte chata da oficina e claro da respectiva "dolorosa".
Os acidentes são acontecimentos muito violentos mesmo como no teu caso, em que só teve estragos materiais.
Yulunga
Espero igualmente que estejas bem e que os teus problemas de trabalho se estejam a resolver...
Fora de lei,
Tens toda a razão.:)
E agora vou sair daqui porque vou para "os copos". Mas não vou conduzir...
Bom fds.:)
ameninadalua,
Como já disse, foi uma semana bastante difícil, mas agora o pior já passou.
Já tenho o carro e a carteira mais vazia.:)))
Beijinho e bom fds.
Professor
É muito gratificante para nós vermos as pessoas que gostamos e amamos, serem publicamente igualmente reconhecidas...e claro quando esse reconhecimento como é o caso, é largamente merecedor disso...Eu própria actualmente tive conhhecimento duma homenagem pública que vai ser feita ao meu pai, já falecido há muitos anos e o prazer que isso me dá!...
Mas mais importante que os prémios é mesmo o verdadeiro "gosto" dos afectos que temos na vida e que presenteiramente os vimos prolongar ao longo do tempo.
Quanto ao seu "retiro" campestre, aliás lindíssimo,( vi-o na revista :)) só tem de o aproveitar o melhor possível...
Que sortudo!!!:)))
"Houve uma combinação prévia entre Soares e Sócrates: o primeiro avançava para as presidenciais se o segundo fizesse o novo aeroporto."
Quitéria Barbuda in "Os terrenos dos Soares na Ota",Revista "Espírito",nº 15, 2005.
Ai Família! Que beleza
Com os Vazes e Sobrinhos,
Todos na santa moleza
De serem tão amiguinhos.
Venha lá a genealogia
A arreganhar a dentuça!
Chamais a Isto Murcon?
Qual Murcon qual carapuça!
um Murcon é irreverente
Portuense e popular.
Diz: vai-te foder a gente
Que o anda a empatar.
Por isso será melhor
Da verdade ter o dom.
Vá lá! Sr. professor!
Mude o nome a este Murcon.
E chame-lhe doutorice
Ou psico-pedagogia...
Fãs babadas e noisice.
Trá-lá-lá! Até um dia!
Luísa sem Vaz
Prof.,
Que belo e ternurento testemunho sobre o Prof. Sobrinho Simões. Esse, da amizade sem rivalidades, tão atípico! Adorei! Neste cruel mundo de competição, é reconfortante saber que dois grandes homens se estimam. A paz ainda é possível, talvez.
Confesso que tenho uma enorme admiração pelo Prof. Sobrinho Simões não desfazendo na que tenho por si, claro), sendo uma ignorante da ciência. A simpatia que irradia, o entusiasmo com que fala do seu trabalho e dos seus jovens cientistas, é contagiante. E, simultaneamente, fá-lo com a humildade que só os distinguidos conseguem ter. E fala de forma tão simples (como poderia escrever), que todos percebem o que diz, mesmo sendo leigos – privilégio de quem sabe mesmo muito … o prémio é amplamente merecido!
Falando em prémios, para quando o seu também merecido prémio? Já está em atraso …
Saudações,
Débora
Andorinha,
Lamento imenso o que lhe aconteceu. Espero que já esteja refeita do susto. A vida prega-nos partidas destas, mas como há dias dizia o nosso anfitrião, é preciso digerir e racionalizar ...
Yulunga,
Não sei o que lhe está a acontecer, mas faço votos para que tudo se recomponha.
Sou apenas uma amiga "virtual" (ainda não consegui ir a nenhum jantar), mas estou atenta e gosto de saber se estão bem.
Um beijinho para as duas.
Débora
MOON:
Retomo o tema anterior, com um certo atraso. Foi um timeout forçado.
Ainda bem que gostas, e gostos não se discutem (mesmo)! É por isso que o mundo não se entorta.
Concordo que, como pessoa, é um verdadeiro doce.
E quando ouvido, mais irresistível ainda. Não é deste mundo aquela paz ciciada. Aquele bom senso afectuoso. Aquele receituário de harmonias, que julgo sincero, a contrastar com o mundo de crispações em que todos nos vemos metidos...
Quanto às mensagens, também me tocam, porque um discurso virado para 1 certa ideia de “integridade familiar”, feita de alguns valores meio esquecidos, (!), merece logo o meu aplauso (atenção que só falo dos filhos, que é tb. do que ele fala, não estou a falar de casais e casamento!)
Já quanto aos livros, nem tanto. Não desgosto totalmente. Mas não acho nada comparável à “consistência” de DS e de outro, if you know what I mean.
Mas é mesmo assim! Em leituras já não temos “index”. Uns pelo Eça, outros pelo Camilo; uns pelo Álvaro de Campos, outros pelo Caeiro; uns pelo Lobo Antunes, outros pelo Saramago!
Já na acção no terreno :((:(( Quando tocou a resolver 1 problema - ou melhor, a abordar 1 problema, porque ninguém pode exigir que se resolva -, não fiquei propriamente fã. Vi encenação, muita prestidigitação, e no fim um certo salve-se quem puder. Pareceu-me até 1 fuga a 7 pés : preliminares intermináveis e nada de passar à ordem do dia. É como ir dar 1 concerto e não passar da afinação, com a plateia ordeiramente à espera!
Daí o meu :(( , :(( ,
Mesmo assim, boas leituras!
(Obs.: claro que é preciso ter calminha nestas coisas, não se pode propriamente ter a presunção de estar à altura de avaliar o desempenho técnico dos outros, sobretudo se formos “juizes e parte na mesma causa”...e mais ainda se os resultados não são os que esperamos...Tb não gostávamos que nos fizessem o mesmo. Só quis explicar bem o porquê do :(( :((, que é aliás 1 opinião, e como todas as opiniões, falível. Fica isto para memória futura, não vá “o diabo” em pessoa tecê-las. Como vai tecer...claro! Se há coisas previsíveis essa é uma delas!)
"Os homens e as mulheres da Esquerda dão preferência à mentira sobre a verdade, à guerra sobre a vida. Eles são os seus próprios negreiros"!
Quitéria Barbuda in "Os Rafeiros da Vida", Revista "Espírito", nº 14, 2005.
Professor:
Que bom! Foi-se o futebol e cá está mais um "fresco"...
Cores pastel para o nosso fim de semana!
(Gosto das suas notas intimistas).
Quanto ao céptico "sem mar e com mau tempo" de SSimões...percebo a dúvida!
Por mais modernas que sejam as funcionalidades dentro das casas, o campo no inverno pode ser deprimente. Cá fora o chão empapado, as árvores descarnadas, o silêncio sepulcral (ou o vento agoirento, como hoje...) e um céu de chumbo que escondeu as estrelas. Tudo e todos na concha, de luto e oprimidos. E especialmente tudo ao contrário da exuberância do verão! Então, sim: mesmo que seja noite pressentimos sempre aquele verde... os cheiros, as cores, as músicas da bicharada, e o céu. O céu libertador...
Mas, uma coisa é verdade: tem que se estar lá regularmente, no campo, para entender o ritmo da natureza. Ou recordá-lo...
Afinal, tudo tem uma ordem. E a cidade roubou-nos esse balanço essencial. Os ciclos esquecidos, o verdadeiro "relógio do planeta".
Apesar disso, também eu ficaria céptica como SS...Fazem falta as luzes, o traçado a régua e esquadro dos espaços, o sinais de vida exterior, e, claro, sobretudo as "facilities"... os vícios entranhados da urbe e mto especialmente dos seus serviços!
(concordo que para 1 mulher é pior, porque não pode poetar o tempo todo... Tem as chatices práticas para resolver, aquela espécie de receita de pós de prilimpimpim que faz com que tudo apareça feito como por magia, vá-se lá saber como, tendo por isso a factura do pior lado da ruralidade para pagar...Mas esse é 1 lado que os homens-amantes-do-campo tendem a esquecer!).
Hoje em dia, é cada vez mais assim: a cidade empurra-nos direitinhos para estes refúgios de normalidade!
E era lá mesmo que estaríamos todos por opção (segundo ouvi uma vez ao Arqª Ribeiro Teles, sempre na cruzada do património ecológico, mas nem por sombras, por isso, menos lúcido)se não fossemos o país que somos em matéria de "acessibilidades".
A velha prosaica questão!
Mas por mim, mea culpa, nunca me decidi mesmo. É um conflito irresolúvel.
- quando estou na cidade só penso que tudo é estupidamente pequeno e redutor, pelo meio da imensidão incómoda do espaço urbano. Somos perfeitos robots sem direito a aventura, a gerir uma pseudo qualidade de vida sem sentido.
E o campo é a paz, a medida justa do relógio, o q. b. de espaço para estar, e de tempo para ser, as pessoas de carne e osso que se importam connosco (e nós com elas)
-quando estou no campo...por fim sinto que o tempo se arrasta sem que nada aconteça, que as distâncias são curtas para ir de carro e grandes para ir a pé, que a estrada bonita de terra batida estraga os pneus, que não há onde ir buscar o jornal fora de horas, o bar engraçado é sempre repetitivamente o mesmo, a distância da cidade não deixa que os amigos venham tantas vezes como gostaríamos...
E a fera (a cidade) lá fica mais favorecida na recordação!
-Conflito insanável?!
É por isso mesmo que aprecio vê-lo a concluir que o estado de graça inicial vai dar lugar a uma união duradoura entre a alma e a terra, com as amarras fortes de um encontro eterno e de um encantamento irreversível...:):):)
Tenho inveja dessa sua "monogamia"!!!
Angie
"...E o campo é a paz, a medida justa do relógio, o q. b. de espaço para estar, e de tempo para ser, as pessoas de carne e osso que se importam connosco (e nós com elas)"...
A sensação de se estar no campo ser à medida justa do relógio é uma imagem que me passa igualmente pala cabeça quando lá estou:)))
A natureza é mesmo assim; decorre à medida do tempo e o tempo decorre à sua medida...mas nós como natureza que tambem somos, conseguimos muito bem entender isso...
Mesmo sendo dependente do ambiente urbano, como é o meu caso, sei por experiência própria que depois de se conhecer essa vivência de estar próximo da natureza e dos ambientes simples das pessoas que lá moram...dificilmente a esquecemos e fica-nos uma lembrança quase compulsiva de querermos para lá voltar...
PARDAL PARDALINHO DIZ ADEUS AO TEU SPORTING
A minha escolha é: - para este sentido texto! - Ode To Joy.
Caríssimo (e caríssimos parceiros de maralhanço),
Nessas equações limitei-me ainda a experimentar o lado dos filhos. E como era penoso. "Olha Pedro, o Carlos Alberto nada tão bem", "olha Pedro, o Carlos Alberto toca piano", "olha Pedro, o Carlos Alberto faz o cubo de Rubrick em 6 horas", "olha Pedro o Carlos Alberto tem uma namoradinha". Durante 3 longos Verões sofri o peso dessa companhia xenótica. O Carlos Alberto era o ideal a seguir e eu apenas um arremedo de gente. Por causa dessa cisma das famílias em fazerem dele o modelo a seguir nunca pudemos ser amigos, o que é lamentável pois ele é um tipo de valor. Ainda hoje quando os recontros familiares nos atiram um contra o outro o silêncio fica como a nota dominante da nossa comunicação. Dele esperava-se tudo e de mim que ficasse um tudo-nada atrás dele, assim como o meu pai tinha ficado atrás do pai dele. A inversão dos papéis de poder social no curto espaço de uma geração criou sequelas mudas que no entanto vão gritando pelas frinchas da memória. Espero ainda ter tempo de normalizar a minha relação com o Carlocas, um gajo porreiro que pelo pedigree tem muito mais obrigação de vir a ser meu amigo que muitos desconhecidos
; )))))))))))
Quanto ao texto do Ju transpira carinho e paciência com o desfiar das palavras, já para não falar no bom-humor familiar que usa. Uma palavra o resume pá, uma palavra que tanto é má como boa e já a usaste um sem-número de vezes (aqui no pdf da tua obra que tenho digitalizada diz 43): bonacheirão ; )
Professor:
A verdadeira amizade é como a fosforescência: nota-se melhor quando tudo ficou às escuras. :)
(Tagore)
Será impressão minha, ou o noise desta vez deixou a capa de super-homem no armário? :):):)
Bom fim de semana a todos!
Lena b
...enfim!, está explicada uma das possíveis origens dos traumas "nois(e)ianos"...e nem precisa ser-se psi...'elas' ñ matam, mas ...moem!!!:->
Noisy,
Coitadinho! Esta mania dos pais criarem expectativas e projectarem-nas nos filhos! É penoso, de facto. Eu nunca fiz isso aos meus filhotes. Sempre disse que devem ser o que quiserem - desde que sejam felizes.
Deixe lá - as contas fazem-se no final. Não conheço esse seu amigo, mas como é que um génio da sua estirpe era incitado a ser melhor ou igual a outra pessoa?
Claro que, génios ou não, temos todos direito à vida e à felicidade e as rivalidades são tenebrosas. Cada um vale o que vale e, ponto final.
Abraço.
Débora
«mas como é que um génio da sua estirpe era incitado a ser melhor ou igual a outra pessoa?»
...depois admiram-se do 'desgraçado' ter traumas daqueles e tanto!...oh god!!!:->
Nunca imaginarias uma bicha com aquele tamanhao, Amok?
Vem uma pessoa aqui para "beber um c@fezinho" e está a o "café" deserto!
Boa "nôte" para todos e um bom despertar... ;*
Ó Pardal, às vezes disses coisas catitas. Essa das "dondocas do virtual", é mesmo assim. Mas se elas aqui andam, a algum milho lhe cheira.
Algumas delas, devem só ter conhecido gajos broncos e brutos. Para ficarem tão blandiciosas, com umas tretas de "oficial e cavalheiro" manso, que o Machado por aqui literata!
Era demasiado evidente, a quem já levasse alguns amores e desamores na experiência da vida, que era uma pessoa descompensada de afectos retribuídos. Tinha azedado tanto que se tornara vulnerável até ao estilhaço a qualquer paixão… aprenderam todos a gostar dele pelo sabor amargo mas que a inteligência distinguia.
Só quem o conhecera antes sabia a origem dos desvios… Mas era impermeável à razão.
Hoje debatia-se pelas razões pelas quais a praia da sua eleição era afinal uma praia desfavorecida nas preferências de tantos…
Não terão as praias outros encantos? Seguramente nem todos que as visitam o farão para mostrar os corpos ou para outros cobiçar,... O mar não é o mesmo nem a areia, nem o horizonte que eles enquadram… e quando se atiram gritos em garrafas oceânicas escolhem-se as correntes que as brindam com critérios…
Tenham um bom dia (a esquadria nesta esplanada é encantadora!)
Professor
Hoje o seu programa "O Amor É" foi muito divertido:)). A comparação entre a mulher antes e depois dos trinta, tem muito que se lhe diga...
Claro que o tal jornalista americano é generoso na apreciação, provavelmente por ter algum deslumbre...mas concordo com a maioria das questões; a mulher não perde nada com a idade até pelo contrário, apenas fica fisicamente mais envelhecida mas isso tambem acontece com os homens.
Claro que a generalização é sempre perigosa...ou seja como diz, é um passo em frente de fuga à realidade a qual nos mostra muitas vezes que existem mulheres novas envelhecidas e mulheres envelhecidas ainda muito novas. Depois ainda há o facto de as mulheres, a partir dos 30 se preocuparem e poderem cuidar fisicamente de si próprias, pois tambem há infelizmente, as que se abandonam fisica e mentalmente:))).
oh cêtê, vou cop&pastar-te este último pedaço de prosa...chateia-me sempre a perda de pequenas (q sejam) pérolas deitadas a porcos...:->
CêTê
Aproveitando a chamada de atenção da Amok_she, voltei a tras e li com mais atenção a sua subtil mas "recheada"reflecção...
Pois é assim!... mas ainda bem que acha a esquadria nessa esplanada encantadora:))).
Não disfarces menina da lua,
vá lá ver quanto pesa hoje, vá lá...
anonymous
:))) gostei!...
Bom dia a todos!
O trabalho não tem poupado as vindas ao "estaminé" de conversas amenas, discussões e ruminações várias... :(
Antes de mais, um beijinho à Andorinha... ainda bem que se ficou pelo grande susto! :)
E lá voltamos aos textos que eu mais gosto de ler por aqui... ainda por cima este com Prof. Sobrinho Simões à mistura. Que grande homem... grande cientista, uma ponto de referência para mim desde os tempos da licenciatura e mais agora que dou os primeiros passos na investigação. As poucas ocasiões em que tive o prazer de o ouvir (em seminários e conversas) foram... wow! :)
Mas o que o Prof. conta de Cantelães... é tão boa essa relação natural que quase(?)só se consegue fora das cidades. E que razão tem o Prof. Sobrinho Simões ao ter em atenção a preservação da sanidade mental... que esta vida na ciência (e falo por mim) é de doidos!!! :)
Errata:
"...UM ponto de referência..."
"recheada"reflecção..."
A menina está mesmo na Lua.
Parece que a velhice e o dinheiro não dão nem para aprender a escrever.
REFLEXÃO, menina!
Sobre a amizade escreveu Fernando Pessoa:
"Um dia a maioria de nós irá separar-se. Sentiremos saudades de
todas as conversas jogadas fora, das descobertas que fizemos, dos
sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que partilhamos.
Saudades, até dos momentos de lágrimas, da angústia, das vésperas
dos finais de semana, dos finais de ano, enfim... do companheirismo
vivido. Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.
Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai para
seu lado, seja pelo destino ou por algum desentendimento, segue a
sua vida. Talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe...nas
cartas que trocaremos.
Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices...
Aí, os dias vão passar, meses...anos... até este contacto
se tornar cada vez mais raro. Vamo-nos perder no
tempo.... Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e perguntarão:"Quem
são aquelas pessoas?"
Diremos...que eram nossos amigos e...... isso vai doer tanto!
-"Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons anos da
minha vida!"
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar vontade de
ligar, ouvir aquelas vozes novamente...... Quando o nosso grupo estiver incompleto... reunir-nos-emos para um último adeus de um
amigo. E, entre lágrima abraçar-nos-emos. Então faremos promessas
de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vida, isolada do passado. E perder-nos-emos no tempo.....Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades....Eu poderia suportar, embora não sem dor, que
tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se
morressem todos os meus amigos!"
O pardal é um prodigio
rarefeito como o ar
debica em todo o conceito
O que quer é com quem palrar
Adormeça no seu ninho
Cuide dele como seu
Tenho sonhinho tranquilo
Não se arme em plebeu
Errata:
Adormeça no seu ninho
Cuide dele como seu
Tenha soninho tranquilo
Não se arme em plebeu.
Anónimos e respectiva ave...
Vocês são terríveis:)))))))))
Mas já que se divertiram tanto...eu prometo dar mais erros nas próximas vezes...Ok?
Stardust,
Retribuo o beijinho e ficam outros para sábado.:)
menina da Lua:
Mais erros??? Só se fôr para entrar para o Guiness. Tão habituados que nós estamos, a sucessivos, reiterados e sistemáticos erros que a menina dá.
Isto foi só "compaixão" = sentir junto; sofrer junto :)
Isso, isso Pardalito: «Avinha-te, abiga-te e abafa-te» que o mesmo se por aqui «fãs». - Manel Antónimo
Ai caraças era «abiFFFFFa-te»! (Godaas-te)
CêTê
estás o máximo, pá!!
Andas a tomar algum tónico cerebral??
"...aprenderam todos a gostar dele pelo sabor amargo mas que a inteligência distinguia."
Então e os dvd's?? Que ingratidão!!!!
Pardalito perdeu a voz
Foi a gripe e a emoção
Depois das correntes de ar
Nem reconheceu o João
Nos blogs como na vida
Temos de saber estar
Agredindo tudo e todos
É mesmo de lamentar
"Cada evento mental
é causado pela intenção
consciente ou inconsciente"
Que provem lá da razão.
Essa razão não se percebe
Vinda de si que tem asas
Ficar era forçar muito
Já que pode ir a outras "casas"
Reserve-se ao seu leito
Pense na cura divinal
Suadela é a plena
Cuidado não faça mal... :)
Essas penas tão cinzentas
Sou suas ou punição?
Viver com cores tão azedas
Criam bulor na razão.
Fique bem ave de arriba
Noutros blogs a arrasar
Mas ciclones dessa espécie
É bom não virem para ficar.
Seu escarneo era salutar
Sem agressão definida
tanto fel a escorregar
Vai-lhe dar dor de barriga.
Fique bem, veja o benfica
E que ganhe mais um jogo
Afinal o Boavista
não é tão querido do povo :)
errata "sou suas" devia ler-se "São suas"
Stardust,
Licenciatura em quê?
Astronomia? :)))
Ou microbiologia da poeira???
LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL
Andam por aqui ratazanas velhas!
(Ainda estou a tintar provas... só posso deglutir coisas breves)
Fia-te Fia-te (ganda maluc@)
és tão boa...és tão boa...és tão boa moça...:P
fia-te, não!!!...OP(ra)EL(a)!
Boa noite a todos!
E pronto, o Benfica decidiu mima-lo de novo.
Relendo...
"...excursões em busca de cogumelos no Camarido..."
Que saudades das férias passadas em Moledo, do cheiro único daquela praia, do vento gostoso na cara, das camarinhas... Que saudades...!
Lusco_fusco,
Alta inspiração/produção! ;))))
Durmam bem, sonhos doces.
Provoca-me, vá!!
ihihihihih
lol Moon é defeito de fabrico...:)
Papeldeparede,
Capa de super-homem no armário? Eu tenho uma capa de super-homem? Mas segundo ouvi dizer uma capa de super-homem sem o dito lá dentro não ajuda nada ; ) leva-se com tudo o que se tem de levar na mesma (com a agravante de nos acharem transladados do Carnaval mais próximo)
Debs,
Nunca e Sempre são palavras que tenho a certeza não ocorrem na fauna e flora humana ; )
ameninadalua,
Perdeste o programa de Sexta, esse foi fabuloso, em que dissecaram aquele email que circula na net do que os casais dizem ás sete semanas, sete meses e este anos, conheces?
(sacado de http://www.eq.uc.pt/~jorge/aulas/ambiente/pc/coisasdanet/net-7semanas.txt)
7 SEMANAS, 7 MESES, 7 ANOS
7 semanas: Amo-te!
7 meses: Sim, eu amo-te.
7 anos : Se eu nao te amasse, ha' muito tempo que me tinha pirado!
7 semanas: Boa noite, meu amor.
7 meses : Cucu, tiveste um bom dia?
7 anos : Ola, ha' correio?
7 semanas: Nao te incomodes, eu vou la buscar.
7 meses : Queres que va la?
7 anos : E entao, isso vem ou nao?
7 semanas: Querida, e' a tua mae ao telefone.
7 meses : E' para ti!
7 anos : TelefoooOOOOoone !
7 semanas : Tu nao tiveste uma infancia muito feliz.
7 meses : � verdade que os teus pais sao um pouco desagradaveis.
7 anos : Chica, tens mesmo a quem sair!
7 semanas: Vou-te levar 'as Caraibas!
7 meses : Tu queres mesmo ir �s Caraibas?
7 anos : Nao estamos bem aqui?
7 semanas: Pensei que uma joia te agradaria.
7 meses : Um vaso, e' sempre bonito.
7 anos : Toma! Compra o que quiseres!
7 semanas: O que te apetece ver?
7 meses : E se fossemos ver "Evita" ?
7 anos: Vi "Evita", tu tambem devias ver!
7 semanas: Nao faz mal, acontece!
7 meses : Toma atencao!
7 anos : Merda, es mesmo deficiente!
7 semanas: Desculpa, mas nao estou de acordo.
7 meses : Estas completamente errada.
7 anos : Mas tu es burra, ou fazes-te ??
7 semanas : E ainda por cima es uma excelente cozinheira.
7 meses : O que e' que ha' para jantar?
7 anos : Pfffff, outra vez isto?
7 semanas: O que e' que desejas beber?
7 meses : Podes servir-me um Gin Tonico?
7 anos : Voltaste a te esquecer do meu aperitivo!
7 semanas : Fica-te bem esse vestido!
7 meses : Outro vestido novo?
7 anos : Quanto custou o vestido?
7 semanas: Vamos a casa dos teus pais.
7 meses : Esta semana nao, tenho imenso trabalho.
7 anos : E entao, como vao eles?
7 semanas: Ops! Tu bloqueaste o disco duro do meu computador!!
7 meses: Merda, podias ter mais atencao!!
7 anos: Tu nao mexes mais no meu computador!
7 semanas: Aparei a relva! Ficou bem, nao?
7 meses : Azar, acabou-se o combustivel do corta-relvas!!
7 anos : Este fim de semana e' a tua vez!
7 semanas: Tens razao, e' preciso por um pouco de sal!
7 meses : Esta' insosso, n�o?
7 anos : Es igualzinha `a tua mae, um desastre na cozinha!
7 semanas: Mmmm! Esse perfume deixa-me doido!
7 meses : Nao achas um pouco forte esse cheiro?
7 anos : Como fede essa coisa!
7 semanas: Fiz uma reserva num restaurante bem simpatico!
7 meses : A serio, nao tenho muita fome.
7 anos : Nao te preocupes, que eu nao volto muito tarde!
7 semanas: Aluguei o filme que tanto querias ver!
7 meses : De certeza que queres ver isto??
7 anos: E entao? Quero la' saber, vai comecar um jogo de futebol!!
7 semanas : Ah nao, esta sera' uma noite romantica!
7 meses : Aborrece-te se o Paulo vier ca' jantar?
7 anos : Somos 10? Qual e' o problema!?! Sao os meus amigos!
Tás a pedi-las, tás tás!!!
Depois diz que não entesas. Porque não vais tu dobrar meias? Não deve haver movimento é o que é.Tens de equipar a merdaleja com semáforos de controle remoto para parar tudo à tua porta. Põe-te como os da terra com laranja e tudo e vais ver. E podes ter a certeza que não volto cá! Vai plantar raizes quadradas e apanhar brriborletas
Eu quero ser uma murconete, mas nao me deixam...
(Anonymous said...8.51, post anterior : e está visto que o meu espírito socorrista me dispensa apesar de tudo de transcrever as baboseiras aí registadas... Limito-me a fazer a minha BA do dia, este 7º dia da “Era da Humanidade sem JMV nos ecrãs”)
.......
Ai, ai, é domingo e não fui à Missa, devo redimir-me com uma significativa boa acção.
Por isso...
Começo por te dizer nunca nenhum anónimo deste forum encontrou uma identidade tão à sua altura. És um autêntico anónimo "honoris causa"!
O nome que escolheste assenta-te portanto como uma luva: a perfeita designação para assinar o que por aqui pateticamente deixas. Afinal, o único e possível subsídio a que te podes realmente habilitar, porque qualquer outra coisa (maior ou mais marcante) está fora do teu alcance.
Anónimo: é perfeito, de facto.
Por isso, não tentes repetir os outros nicks com que resolves aparecer, porque este é the right name for the right person. Com tudo o que convoca de semelhante a ti: a cobardia, a baixeza, a pequenez, a coscuvilhice patológica, e a profunda falta de tudo.
Até de identidade.
Mas vejo assim, entristecida, que não percebeste ainda bem o que tentei explicar-te. E vou repetir:
- a deficiência mental não em si mesmo uma ignomínia. Não há cura, por certo, mas há saídas. E uma delas seria tentares elevar-te a um estado que te libertasse dessa tua triste perversidade.
Espantado?! Pois é, sabes? A perversidade NADA tem de sofisticado!
Muito pelo contrário: a perversidade é a aproximação mais tangente que existe ao estado selvagem da natureza humana. Nada há de mais básico no homem.
E a única coisa que nos qualifica como seres distintos dos outros animais - a inteligência, - abre-nos precisamente o caminho que nos leva em sentido inverso ao desses atributos primitivos.
Portanto, 1ªa lição, “sumário: “quanto mais inteligentes... quanto menos perversos”!
Pois é: a inteligência abre-nos ao caminho. Mas nem todos o percorrem....
E como dessa inteligência fazem parte tanto as aptidões intelectuais (que te estão vedadas dada a tua condição de mentecapto) quanto as aptidões emocionais, tu terias ao menos ao teu alcance O OUTRO caminho, para que conseguisses libertar-te desse atoleiro atávico e primitivo da depravada ruindade que te consome. E esse era o caminho dos afectos.
-Não entendes? Olha, queres um exemplo? Desta vez , continuaste a destilar a maldade destrutiva e invejosa que te consome, mas até conseguiste um tom mais conciliador! Tomaste as pastilhas, como eu te aconselhei? Boa! Assim é que é! Vês que não custa nada? Mas mesmo assim falta MUITO para que dês o salto. O salto desse pântano de mesquinhez para a outra margem em que estamos todos, e que no fundo, no fundo, bem lá nesse negro e feio fundinho, coitado, tanto gostarias de alcançar
(todos aqui já perceberam!Já não é mais um segredo teu nem meu).
Um salto que te fará ser mais feliz, menos maltratado, menos abjecto, para a margem da normalidade.
A margem das emoções civilizadas,
dos laços e entrelaços de empatia,
das pequenas querelas da discordância
(que mesmo quando são incendiadas e menos delicadas, vê lá tu...revelam na mesmíssima um "afecto zangado" pelos outros ...)
as emoções das “afins desafinidades” que nos unem,
e até as dos amores e desamores que tanto gozas (e o que são os desamores senão também afectos a mudar)
......
Quanto ao que bacorejaste, só tenho a dizer-te três coisas:
- primeiro: no meu burgo não há CERCIS de nível avançado, que são instituições para deficientes profundos (presumo que seja uma dessas que frequentas , quando dizes “a minha faculdade”). Logo, não podes ter andado por aqui, como afirmas.
- segundo, andas a ver televisão a mais, e ainda por cima canais portugueses!
(a única referência que consegues desenterrar é a do polícia, coisa que nenhum estudante se lembraria de evocar, só mesmo um “futrica” ou um “estrangeiro”, como tu - que nunca saíste da tua santa terrinha, coitado, mas assim levas este epíteto de borla à custa do Palito Métrico!)
- terceiro, pelo espalhanço ao comprido que ensaiaste nas 2 anteriores fica apurada a consistência das restantes afirmações, próprias de uma mente de detective ensebado com chafarica de esquina de bairro: Tudo bocas ao lado, coitado, é que não acertaste UMA!)
-Sabes?
É que entre a cobardia arruaceira, a guardo do anonimato praticado com má fé,
como é o teu caso,
e a naturalidade livre e descontraída, sob “anonimato técnico” mas bem intencionado,
como é o meu caso e o de muitos outros,
vai uma ENORME diferença:
-é que eu (e tantos outros) somos saudáveis, mas não somos estúpidos
( e logo, não espetamos propriamente aqui com o BI, expondo-nos puerilmente como afimas...
Sendo certo que se ele nos caisse do bolso para o blog, não ruía garantidamente o Carmo a a Trindade).
Julgarás mesmo que mais alguém anda aqui interessado em descobrir identidades, como tu?!
Poupa-nos.
E já agora, tu que és doente, mas não és esperto (nem sequer chico-esperto), diz-me lá:
- E se te caísse a ti o BI aqui para o blog?!!!
Afundavas-te decerto e morto de vergonha nas réstias de auto estima que manténs.
E portanto:
-Quem é que teria mais a perder?!!!
Olha que és tu, olha que és tu...Pois essa mera réstia faz-te muita falta!
Ah: esqueci-me de dizer:
- És uma autêntica, chapada e dondocas Tia Maria!!!!!!!!
É que entre a Tia Maria do vão de escada aldeão ou suburbano,
que espreita alvoroçada e castigadora lá do estreito postigo da janela, coleccionando ofensas e denúncias para levar ao pároco no dia da confissão semanal...
...e a Tiaaaa Mariaaaa de Cascais que entretém o tédio e a falta de rumo na vida na esplanada do Vela Latina, a coleccionar as últimas anedotas de alcova (para ver se ninguém suspeita da sua última balda escaldante com o marido da melhor amiga)
(e se calhar o marido nem merece...nem o dela nem mesmo o da amiga!)
Não há qualquer diferença!
-Ambas são estúpidas, desleais, perversas e tremendamente bisbilhoteiras!!!!
Nota: Apesar de tudo, que me conste, uma coisa têm melhor do que tu, que és a coscuvilheira-mor deste blog:
- graças a Deus não escrevem versos mal paridos, cuja pseudo veia repentista faz de certeza dar 2 voltas na tumba ao nosso António Aleixo!)
ih! ih! ih! Luisa sem Vaz, ganda blogada! Foi na mouche!
Então a Luísa já não tem Vaz?
angie és mesmo muito aborrecida
e não dizes nada do nada.
Cuidado que isso não é vida,
ainda te apanho no Miguel Bombarda.
Manuel Aleixo das Farturas
E pronto, o Muscon "virou" isto!
noiseformind disse...
Papeldeparede,
Capa de super-homem no armário? Eu tenho uma capa de super-homem? Mas segundo ouvi dizer uma capa de super-homem sem o dito lá dentro não ajuda nada ; ) leva-se com tudo o que se tem de levar na mesma (com a agravante de nos acharem transladados do Carnaval mais próximo)
Claro! Nem eu estava a pensar noutra coisa, a não ser na sua máscara habitual, que nesse post parece ter caído.......lol!
(foi uma pequena provocação, nada sério...)
Lena b
Manolo Heredia disse...
E pronto, o Muscon "virou" isto!
5:30 PM
...naturalmente!, Heredia, fatal com'ó destino!!!:->
manolo herédia (5.30)
"Isto" foi hoje.
Há mais marés que marinheiros, nunca ouviste dizer???
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